Como estará o Hugo? Devem perguntar meus poucos e parcos amigos, dentre eles vocês do blog e do fb, maneira de contatá-los em pandemia de covid19 da qual me safei. Respondo: Tirante a doença de Parkinson, e a hipotensão ortostática (nome chic para quando se levanta rápido e se vê tudo preto), dela decorrente (depois diziam que parkinson não prejudicava o coração - uma piada) somada à efeito colateral de remédio para HPB (próstata), estou refletindo muito sobre a velhice.
Quando teu corpo dá pane mecânica (joelho) e pane biológica (parkinson), tá decretado: a velhice chegou.
Resta gerenciá-la. Saber os momentos de atravessar a rua, de caminhar, de sair da rotina.
Hoje dei uma caminhada, aqui em Imbé beach, da 133 até 129, indo contra o vento, voltando a favor.
Queria dar um print nos pensamentos e depois fazer um filme do quê se passa.
Anteontem passei por um tartaruga morta de uns 50 cm de diâmetro, por um maçarico com uma perna quebrada, e eu, comandando a perna esquerda a se mover.
Eu estou indo, como os animais estão indo, aproveitar enquanto dá, comemorar a independência funcional e mental, porque o gato subiu no telhado.
Gostaria de ser otimista no futuro, mas o sou no presente. Pois as coisas estarão piores, diz a cartilha.
Viva o presente!
Presente de Deus, acredite ou não! Enjoy...
Quando eu for, que seja de Sudpar.
P.S.: escrevendo pela 1a vez no "celulóide".
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