domingo, 23 de novembro de 2008

Realizan en Alemania implante cerebral recargable sin otra operación
Berlín, 23 Nov (Notimex).- La Clínica Universitaria de Colonia realizó la primera operación en el mundo en la que a un enfermo de Parkinson le fue implantado un marcapasos cerebral capaz de ser recargado desde el exterior, sin requerir otra operación quirúrgica.

Hasta ahora, los marcapasos cerebrales existentes debían cambiarse en entre dos y cinco años con nuevas intervenciones, en las que no con poca frecuencia tienen lugar graves complicaciones.

Fuentes de la clínica de Colonia estiman que en un 20 por ciento de los casos, la operación acarrea más problemas de los que resuelve.

Sin embargo, el marcapasos colocado por el equipo de expertos de Alteraciones del Movimiento Neurológico de la clínica universitaria, Lars Timmermann, está previsto que dure nueve años.

Después puede recargarse desde el exterior del cuerpo del paciente, lo que supondría un gran avance en el tratamiento de Parkinson.

La intervención dirigida por Timmermann junto con el cirujano Mohammad Maarrouf tiene por objetivo la estimulación profunda del cerebro para corregir fallos de funcionamiento.

El aparato no es colocado en el cerebro sino en el pecho o en la zona del estómago y funciona emitiendo impulsos eléctricos que llegan a la región afectada del cerebro gracias a pequeños canales colocados bajo la piel del enfermo.

El marcapasos de nueva generación es capaz de estimular varias zonas en el cerebro con diferentes intensidades y permite tratar las afecciones con una mayor exactitud, contó Timmermann a medios alemanes.

Ello permite tratar no sólo los temblores provocados por la enfermedad de Parkinson, sino también acceder a una región cerebral donde se producen las alteraciones del comportamiento y del movimiento, explicó el profesor de Colonia.

El paciente de Parkinson, de 49 años, tratado por primera vez en la clínica alemana con este innovador marcapasos sufría fuertes temblores y limitaciones del movimiento tan frecuentes, que no podía vestirse o comer solo, explicó Timmermann.

Durante la intervención, que duró tres horas y media, el paciente se mantuvo despierto en todo momento, tan sólo sujeto a un mecanismo para que no se moviera.

La operación culminó con éxito, pero ahora el paciente debe permanecer varios meses en observación para comprobar el correcto funcionamiento de la estimulación cerebral, que se desarrolla despacio, explica el neurólogo.

De mostrarse la efectividad del proceso, podrían beneficiarse de él alrededor de 25 mil pacientes alemanes y hacerse extensivo un innovador procedimiento.

El país europeo implanta marcapasos cerebrales desde hace sólo unos 15 años y de forma limitada, pero este nuevo dispositivo avanzado podría cambiar muchas cosas, consideró Timmermann.

La enfermedad de Parkinson, una afección neurodegenerativa que se produce por la pérdida de neuronas en la sustancia negra y en otras zonas del cerebro, es un trastorno propio de personas de edad avanzada, pero también aparece en jóvenes provocado lentitud de los movimientos voluntarios o ausencia de movimiento, rigidez muscular y temblores.

El único tratamiento existente para la enfermedad se basa, simplemente, en controlar los síntomas supliendo la alteración de los transmisores cerebrales afectados. Fonte: Sendero del Peje.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

NOTICIA

1. Folha de S.Paulo - Aos 35 anos, com Parkinson e eletrodos - 16/11/2008
... Próximo Texto Índice HISTÓRIA Aos 35 anos, com Parkinson e eletrodos O dentista Francisco Gaspar conta como lida com a doença -descoberta há 5 anos- e o implante, que controla os ... descoberta há 5 anos- e o implante, que controla os sintomas Rafael Andrade /Folha Imagem Francisco Gaspar, que recebeu implante de eletrodos para controlar os tremores do Parkinson ...
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd1611200801.htm

domingo, 16 de novembro de 2008

Aos 35 anos, com Parkinson e eletrodos
16 novembro de 2008 - O dentista Francisco Gaspar conta como lida com a doença -descoberta há 5 anos- e o implante, que controla os sintomas.

Há dez anos, o dentista Francisco Gaspar, 35, entrou em contato pela primeira vez com o mal de Parkinson: uma tia desenvolvia a doença. Ainda assim, quando, cinco anos depois, ele começou a sentir rigidez muscular do lado esquerdo do corpo, não imaginou que também fosse alvo do problema. Afinal, tinha apenas 30 anos.

A degeneração foi tão rápida que, em abril deste ano, Francisco quase não conseguia sair da cama. Tomava remédio a cada duas horas, para controlar os tremores e conseguir se alimentar e ir ao banheiro. Foi nesse estágio que ele decidiu superar o medo e fazer uma cirurgia de estimulação cerebral profunda. Instalaram um eletrodo em seu cérebro, conectado a uma bateria no coração. Em seu depoimento, Gaspar conta como é a luta contra a doença nesta nova fase.

"No início, parecia um acidente vascular cerebral: eu sentia uma rigidez no braço e na perna esquerdos. Não doía nada. Só ficava duro. Comecei a andar arrastando a perna, como alguém que teve AVC.

Fiz exames e não deu nada. Um neurologista me deu o diagnóstico de cervicobraquialgia -pinçamento de um nervo na coluna, na região cervical, mas minha fisioterapeuta começou a desconfiar que eu tinha Parkinson. Ela dizia que era, o neurologista, que não, e eu ia piorando. Passei um ano com o diagnóstico errado.

Decidi procurar outro médico, que me disse na hora que era Parkinson. Comecei a tomar medicamentos e melhorei. No ano passado, me recomendou a cirurgia de estimulação cerebral profunda. Eu me arrependo de não ter feito a operação naquela época, porque, como eu estava no início da doença, o prognóstico era bem melhor. Mas tive medo. Isso de mexer com o cérebro assusta as pessoas. E tenho mais medo ainda por ser da área da saúde.

De janeiro para cá, eu piorei cada vez mais. Trabalhei até abril. Controlava os movimentos com a medicação. Tomava o remédio de duas em duas horas: tomava, fazia efeito, trabalhava, aí parava, tomava de novo, esperava fazer efeito. Fui até o meu limite, até não agüentar mais. Larguei o consultório. Larguei tudo.

E havia os efeitos colaterais do remédio, principalmente os movimentos involuntários. Sabe boneco de posto? Eu parecia um desses -andando torto, tremendo. Parecia um drogado. O rim vai para o beleléu -eu tinha de tomar muita água. E tive uma úlcera gástrica -fui parar na UTI, vomitando sangue por causa da medicação. Ou você morre da doença ou dos efeitos colaterais dos remédios.

Depois de abril, eu não conseguia mais andar. Tomava o remédio a cada duas horas, para poder ir ao banheiro, comer alguma coisa e voltar para a cama. Eu me sentia em uma prisão domiciliar. E dormir era uma tortura psicológica. Não tinha uma posição na qual eu pudesse ficar, de costas, de bruços, de lado, tudo incomodava. E a doença faz você trocar a noite pelo dia.

Fiz a cirurgia em agosto. Primeiramente, é feita uma tomografia específica para esses casos. Depois, eles fazem um furinho pequeno na cabeça e inserem o eletrodo no cérebro. Isso dura cerca de uma hora, e o paciente precisa ficar acordado, para o médico fazer testes e ver se atingiu a região correta. Eu parei de tremer na hora. Aí me apagaram, para colocar no peito um gerador, como um marca-passo, conectado ao eletrodo por uma fiação que passa pelo pescoço. Fiz numa sexta e, no domingo, fui para casa.

Dez dias depois, ligaram o eletrodo. Na hora, senti algo parecido com um choque, uma dormência do lado esquerdo do corpo. O resultado é na hora. É um milagre da tecnologia.

O que mais me deu satisfação foi o fim do tremor das mãos. O tremor é a pior coisa que tem. O resto a gente vai levando aos poucos. Eu não conseguia mais comer com garfo e faca. Agora, consigo. Voltei a andar, a dirigir, estou dormindo bem. Você volta a ter uma qualidade de vida melhor.

A recuperação dura cerca de seis meses, vou ao médico para ajustes. De umas semanas para cá, voltei a tremer demais e, com aparelho, o médico aumentou o raio de ação do eletrodo. Mas estou bem melhor. Faço hidroterapia e estou com a medicação controlada. O objetivo é diminuir o uso do remédio o máximo que puder.

Ainda não posso ficar sozinho. Voltei a morar com meus pais. Semana passada, eu tremia como vara verde. Nessas horas, minha mãe precisa me dar banho, me vestir, me levar ao médico. Quando a medicação faz um efeito legal, eu vou ao mercado, ao banco, dou uma caminhada pelo condomínio.

Também leio muito. Tento manter a mente ocupada, pensamentos positivos e fé em Deus. Além disso, fui a uma psicóloga, que me ajudou a lidar com isso tudo. No início, eu estava muito revoltado, deprimido. Tinha 30 anos e Parkinson. Depois de passar pela fase crítica da doença, com a cirurgia, comecei a querer conversar com outros doentes e a ver que não estou sozinho. Tem gente mais jovem do que eu, pior que eu. Conheci um cara com 20 anos, outro com 22.

Depois que eu aceitei a doença, resolvi ver o lado "bom': em fila de supermercado, de banco, eu não entro mais. Tiro proveito dessas "vantagens".

O meu prognóstico é favorável, de uma vida normal. Normal mesmo eu acredito que não vai ser nunca. Mas espero voltar a trabalhar como dentista. Agora existe a esperança das células-tronco. Meu médico disse que os estudos estão bem adiantados. Quando aparecer um tratamento, eu quero ser um dos primeiros a fazer." Fonte: Folha de São Paulo.
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

franciscogaspar disse...
EU FIZ A CIRURGIA DE PARKINSON NO DIA 8 DE AGOSTO DE 2008. AINDA ESTOU AJUSTANDO O NEURO TRANSMISSOR. MAS A MELHORA É IMEDIATA, MESMA NA MESA DE CIRURGIA,ONDE O ELETRODO É LIGADO PARA SER TESTADO. O TREMOR PARA IMEDIATAMENTE.RECOMENDO A CIRURGIA PARA TODOS OS PACIENTES. QUANDO MAIS CEDO FIZER A CIRURGIA, MELHOR O PROGNÓSTICO.EU JÁ NÃO ANDAVA MAIS E TOMAVA PROLOPA DE 2 EM 2 HORAS. JÁ CHEGUEI A DESMAIAR E PARAR NO HOSPITAL COM ÚLCERA GÁSTRICA. AGORA EU TOMO SOMENTE O STALEVO DE 4 EM 4 HORAS E ESTOU ANDANDO E VOLTANDO A MINHA VIDA NORMAL. SÓ ME ARREPENDO DE NÃO TER FEITO A CIRURGIA HÁ UM ANO, ONDE OS SINTOMAS DA DP ERAM MENOS INTENSOS. FIZ A CIRURGIA NO RIO DE JANEIRO.MAIS UMA VEZ RECOMENDO A CIRURGIA A TODOS!!!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fones de ouvido podem interferir nos marca-passos
Imã pode provocar alguma interferência no ritmo indicado pelo marca-passo ao coração.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008 - WASHINGTON - Os fones de ouvido dos iPods ou MP3 podem causar interferências em dispositivos como marca-passos, segundo um estudo da American Heart Association's publicado neste domingo, 9, que recomenda aos pacientes serem cuidadosos e mantê-los afastados do tórax.

O motivo é o ímã que existe dentro dos fones, já que pode provocar alguma interferência no ritmo indicado pelo marca-passo ao coração, ou inclusive chegar a desligar este tipo de dispositivo momentaneamente.

Os pesquisadores fizeram testes com 60 pacientes em quem foi colocado fones de ouvido do iPod próximo a seu marca-passo.

A interferência só aconteceu em 14% dos casos e, segundo o estudo, não houve nenhum problema nos pacientes em quem foi colocado os fones a três centímetros do coração.

O estudo conclui que os pacientes com marca-passo ou desfibrilador implantado podem desfrutar de seus iPods e outros reprodutores de música como o MP3, igual a qualquer pessoa, mas recomendam que sejam cautelosos na hora de guardar os auriculares e evitar, por exemplo, colocá-los no bolso da camisa. Fonte: Estadão.
Aqui tratam de marca-passo cardíaco, mas o meu, cerebral, já foi desligado acidentalmente pelo colchão Kenko Patto (ao deitar de bruços) e por alto falante de tv (ao fazer conexões com DVD player e aproximar demais o peito). Também tenho recomendação de não usar celular no bolso da camisa.