terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Qual é a diferença?


Em ambos desenhos temos estimulação bi-lateral. Em cima temos dois Soletras 7426 simples, embaixo o Kinetra 7428 dual. Ambos possibilitam a regulagem da voltagem (v), definir a situação da polaridade dos quatro eletrodos (catodos e/ou anodos) e largura de pulso (Pw). A diferença fundamental é a possibilidade de haver regulagem da freqüência de modo independente para cada lado, no caso do Soletra. No Kinetra a freqüência escolhida é mantida igual para os dois lados do cérebro. Afora isto, o Soletra tem dimensões físicas menores e também é utilizado individualmente para Tremor essencial ou Tremor parkinsoniano.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

ASSUNTO PARKINSON: DBS E IMPULSIVIDADE

O marcapasso cerebral altera a capacidade do pacientes com Parkinson tomar decisões

Provoca uma impulsividade que os leva a atuar de forma apressada na tomada de decisões devido a alterações da capacidade normal da pessoa refletir quando enfrenta um conflito.

Redação, Madrid (4-11-2007)

O marcapasso cerebral altera a capacidade do paciente com Parkinson de tomar decisões, segundo um estudo da Universidade de Washington em Seattle (Estados Unidos) publicado por Science Express, a edição digital da revista Science.

Esta pesquisa examinou as predições feitas com um modelo computacional de aprendizagem e tomada de decisão. O Parkinson é um transtorno do sistema nervoso central no qual há prejuízo das habilidades motoras e do discurso, além de causar tremores físicos. Uma das formas de tratar essa doença é a implantação cirúrgica de um marca-passo para a estimulação dos núcleos subtalâmicos, localizados em um dos centros cerebrais da aprendizagem e da tomada de decisão, os gânglios basais. O dispositivo possibilita estimulação para diminuir os tremores físicos. Como terapia alternativa se utiliza a droga L-Dopa.

Os pesquisadores, sob a coordenação de Michael J. Frank, com a ajuda de computadores, atribuiram tarefas de tomada de decisão a pacientes tratados com o marca-passo cerebral, ligado e desligado, e a outros que tomavam L-Dopa mantidos sob controle. Aqueles que tinham o marca-passo ativado no cérebro respondiam às questões supostamente difíceis mais rápido que quando tinham que decidir questões simples.

O contrario ocorria quando o dispositivo era desligado e então os pacientes respondiam como os indivíduos sob controle. Quando os mesmos testes eram aplicados aos pacientes com Parkinson que tomavam L-Dopa, estes se mostravam mais lentos ao ter que tomar decisões difíceis, como sucedia com os indivíduos sob controle.

Além disso, os pesquisadores também descobriram que os pacientes que tomavam a medicação tinham problemas de aprendizagem, comparando-se os resultados positivos com os negativos dos testes.

Fonte: AZPRENSA.COM http://www.azprensa.com/noticias_ext.php?idreg=32820&AZPRENSA=a9b6440a448ba96923e2c4fb0b9f346e

Artigo original: Published Online October 25, 2007

Science DOI: 10.1126/science.1146157 http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/1146157

Submitted on June 6, 2007Accepted on October 15, 2007 Hold Your Horses: Impulsivity, Deep Brain Stimulation, and Medication in Parkinsonism

Segure suas rédeas: Impulsividade, Estimulação Cerebral Profunda, e Medicação no Parkinsonismo

Michael J. Frank 1*, Johan Samanta 2, Ahmed A. Moustafa 1, Scott J. Sherman 3

1 Department of Psychology and Program in Neuroscience, University of Arizona, Tucson, AZ 85721, USA.

2 Banner Good Samaritan Medical Center, Phoenix, AZ, USA. ; Department of Neurology, University of Arizona, Tucson, AZ, USA.

3 Department of Neurology, University of Arizona, Tucson, AZ, USA. *
To whom correspondence should be addressed.Michael J. Frank ,

E-mail: mfrank@u.arizona.edu '//-->


A estimulação cerebral profunda (DBS - Deep brain stimulation) do núcleo subtalâmico melhora dramaticamente os sintomas motores da doença de Parkinson, mas provoca efeitos secundários cognitivos, tais como impulsividade.

Demonstramos aqui que a DBS interfere seletivamente na capacidade normal de manter a calma diante de uma decisão conflitiva. Sob os efeitos do DBS, os pacientes realmente tendem a acelerar as condições de conflito. Esta forma de impulsividade não é afetada pela presença ou não da medicação dopaminérgica.

Por outro lado, a medicação parece prejudicar à capacidade dos pacientes de aprender com os resultados negativos da decisão. Estes descobertas implicam na existência de mecanismos independentes conduzindo a impulsividade em pacientes parkinsonianos sob tratamento, e foi prevista por um modelo neurocomputational dos gânglios basais.

Fonte: Science http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/1146157
DEPOIMENTO DE MARIE-CLAUDE



Recorro ao meu dossiê para poder finalmente informar sobre minha experiência com a Doença de Parkinson, pois sei que ele me ajudará a lembrar os detalhes.

Após inúmeras consultas e diagnósticos, em setembro de 1991, um neurologista me examinou e sem nada revelar-me (síndrome extra-piramidal foi o que ele colocou na carta endereçada ao meu médico particular), mandou-me para casa com uma receita, sem falar em Doença de Parkinson.

Ocorreu-me então a imagem do senhor idoso que passava regularmente em frente do meu local de trabalho e que era obrigado pela doença a socorrer-se de uma bengala para poder subir as escadas. De minha parte, cheia de vida aos 47 anos incompletos, encontrava-me de um golpe tomada de grande cansaço que bloqueava minhas atividades, coisa que eu não podia aceitar. Cheguei a pensar em desaparecer, mas as soluções que surgiam pareciam-me demasiado complicadas para levar a cabo, e com o tempo me fui conformando com a situação.
Após muita peregrinação, inicialmente assistida por dois neurologistas - minha doença começara do lado esquerdo, e sofria sobretudo de contrações - tive duas fraturas por fadiga no pé esquerdo, com um ano de intervalo uma da outra, que passaram desapercebidas nos exames e para minha sorte foram descobertas por um radiologista competente.
Como as diversas consultas ao cirurgião e a outros especialistas (neurologistas e reumatologistas de Bordéus) nada resultou de positivo, meu médico me encaminhou para um hospital de Toulouse, onde realizei uma bateria de exames que fundamentaram a proposta da equipe médica de realizar a intervenção (neuroestimulação), coisa que implicava necessariamente em preparação psicológica e exames complementares para decidir se eu estava apta a constar da lista de espera.
Corria o ano de 2004 e a decisão veio na última semana de maio. Finalmente, entrara na lista e, na ocasião, encontrava-me verdadeiramente motivada, porque não era mais possível viver daquela maneira. É necessário dizer que nesta doença, não é só o paciente quem sofre, pois são atingidos igualmente o cônjuge, os familiares e todos que o cercam.

Após um adiamento devido a problemas ocorridos com os equipamentos em Setembro de 2005, a operação foi realizada em de 2006, em duas vezes etapas, janeiro e junho, dentro da sistemática então empregada. Eu estava bem preparada, havia-me informado o mais possível e contei com a ajuda de um psiquiatra, de um fonoaudiólogo e de meu fisioterapeuta, que me ensinaram a forma correta de respirar, de relaxar e como enfrentar situações desconfortáveis com confiança. No mais, procedi como você entrando em contato com as pessoas que fizeram a mesma operação, entre as quais encontrei gente que me incentivou falando-me sobretudo dos benefícios que iria auferir. Espero que este depoimento inicial seja de alguma valia e me disponho a aprofundar essas questões a partir de perguntas que me sejam encaminhadas. Desejo-lhe um bom domingo e o abraço.

Marie-Claude

FONTE:
Parkliste] Re: [neurostimulation) copie information à Claire Griot
De: parkliste-bounces@mailman.coles.org.uk em nome de mcc (marie-claude.carillo@orange.fr)
Enviada: segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 9:55:36
Para:
M.M.A.GOUDREAU (mgoudreau@videotron.ca); La liste des parkinsoniens francophones (parkliste@mailman.coles.org.uk)

Tradução: Marcilio Dias dos Santos, (marciliosegundo@hotmail.com) com ajuda do Babel Fisch da Altavista.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Una encuesta clínica demuestra que uno de cada cinco pacientes con Enfermedad de Parkinson es considerado candidato para la Estimulación Cerebral Profunda
Jueves, 10 de enero de 2008 - Madrid (España). Los resultados de una nueva encuesta clínica observacional demuestran que, aproximadamente uno de cada cinco pacientes con síntomas de la enfermedad de Parkinson podrían beneficiarse de la Estimulación Cerebral Profunda (ECP), y deberían ser considerados para este tratamiento. La encuesta clínica se ha llevado a cabo en cuatro países europeos y Canadá, con el apoyo de una nueva herramienta de selección de pacientes, STIMULUS, que ayuda a los neurólogos a identificar a los pacientes que podrían beneficiarse de la Estimulación Cerebral Profunda. Los resultados fueron presentados en el XVII Congreso Mundial de Enfermedad de Parkinson y trastornos relacionados (WCPD).

“La Estimulación Cerebral Profunda ha probado ser una solución efectiva para determinados pacientes con enfermedad de Parkinson, aquellos que no alcanzan un control aceptable de sus síntomas motores únicamente con la medicación” manifiesta el Dr. Adolfo Mínguez, neurólogo del Hospital Virgen de las Nieves de Granada, centro participante en la encuesta.

Según palabras del Dr. Valldeoriola, neurólogo del Hospital Clínico de Barcelona, que participó en el diseño de esta herramienta, “la complejidad de la Enfermedad de Parkinson hace que la selección de los candidatos apropiados para la Estimulación Cerebral Profunda sea un verdadero reto para los neurólogos. Una buena selección de pacientes es fundamental para obtener las mayores ventajas de esta técnica”.

Hay cerca de un millón de pacientes con enfermedad de Parkinson en Europa, y unos 100.000 en España según datos del Ministerio de Sanidad y Consumo. Sin embargo, un gran número de estos pacientes que podrían beneficiarse de la Estimulación Cerebral Profunda nunca son referidos, y al menos un 63% de ellos no son elegidos para llevar a cabo el procedimiento. Actualmente, los pacientes reciben el tratamiento de Estimulación Cerebral Profunda como media 14 años después de que les sea diagnosticada la Enfermedad de Parkinson. En este estadio de la enfermedad, la severidad de los síntomas supone ya una significativa barrera para relacionarse socialmente y para desarrollar actividades profesionales. Los datos presentados hoy demuestran que esta herramienta de selección de pacientes puede ayudar al neurólogo a identificar los pacientes que deben ser referidos para evaluación Estimulación Cerebral Profunda, antes de que la progresión de la enfermedad limite los beneficios de esta terapia.

Con esta definición más precisa del paciente candidato, y enviándolo a los centros especializados en esta terapia, cerca de 100.000 pacientes con Enfermedad de Parkinson en Europa podrían ser considerados para el tratamiento con Estimulación Cerebral Profunda, lo que podría ayudarles a mantener sus síntomas bajo control y mejorar significativamente su calidad de vida.

Resultados de la encuesta clínica STIMULUS

La encuesta ha sido llevada a cabo por 106 neurólogos de Bélgica, Alemania, Italia, ESPAÑA y Canadá, que han valorado 1.530 pacientes con la ayuda de la herramienta de valoración STIMULUS. Ésta es una herramienta de ayuda a la toma de decisiones, con un formato de web electrónica desarrollada por un panel independiente de 12 expertos en trastornos de movimiento (incluido el Dr. Valldeoriola en España) quienes identificaron los cinco criterios absolutos que un paciente con Enfermedad de Parkinson debe cumplir, y además, siete variables clínicas relativas que determinan si un paciente debería ser referido para el tratamiento con Estimulación Cerebral Profunda. La herramienta ha sido creada para usarse en Europa y capacita al neurólogo para que, de una forma rápida y exacta determine si un paciente con Enfermedad de Parkinson debería ser considerado para Estimulación Cerebral Profunda.

Los resultados de la encuesta encontraron que el 70% de los pacientes examinados cumplía los cinco criterios absolutos, y casi dos terceras partes de estos se confirmaban como candidatos a Estimulación Cerebral Profunda. Las razones prevalentes para no ser considerado candidato a la Estimulación Cerebral Profunda fueron; insuficiente severidad de los síntomas motores, contraindicaciones mentales, y condiciones médicas que desaconsejaban la cirugía.

Beneficios de la Estimulación Cerebral Profunda en la Enfermedad de Parkinson

Los beneficios de Estimulación Cerebral Profunda han sido demostrados en estudios clínicos para pacientes con Enfermedad de Parkinson. Los resultados de una estudio clínico randomizado demuestran que la Estimulación Cerebral Profunda combinada con medicación mejora significativamente la calidad de vida comparado con sólo el tratamiento medico farmacológico convencional. Además, la Estimulación Cerebral Profunda ha demostrado que mejora los síntomas motores substancialmente y mantiene la funcionalidad general al menos durante cinco años en pacientes con Enfermedad de Parkinson. Una revisión reciente de los artículos publicados demuestra que Estimulación Cerebral Profunda es el tratamiento más eficaz para mejorar la calidad de vida de los pacientes con Enfermedad de Parkinson.

“La Estimulación Cerebral Profunda es el tratamiento que ha demostrado una mejora sustancial tanto en los síntomas motores como en la calidad de vida de los pacientes con Enfermedad de Parkinson” afirma el Dr. Valldeoriola. Para el presidente de la Federación Española de Parkinson, FEP, Carles Guinovart, “devolver a la gente la capacidad de recuperar el control de su cuerpo y realizar tareas, aumentando su independencia, no sólo mejora su bienestar físico sino su salud emocional, tanto para el paciente como para los cuidadores y familiares”. Fonte: Medicina y Salud.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008





HAPPY HOUR DOS DBS


Aproveitando a visita de Marília e Hugo (primeira DBS deste blog) a Floripa, fizemos ontem um happy hour para comemorar o sucesso da DBS de José Macedo (Ester). A conversa, como não podia deixar de ser, girou em torno da implantação do dispositivo da Medtronic e das experiências dos portadores e respectivas cuidadoras.