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quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Onda de estudos promissores abre avenida para tratamento do Parkinson

Anunciam-se avanços com transplante de células-tronco, edição genética, imunoterapia e métodos menos invasivos para estimulação cerebral, como o ultrassom 

26 de setembro de 2023 - A doença de Parkinson, descrita e batizada em 1817 a partir do nome do neurologista que a definiu, James Parkinson (1755-1824), ganhou recentemente muita visibilidade. A atenção ao distúrbio — antes conhecido como “paralisia agitante” — brotou da condição do ator Mi­chael J. Fox, o astro da adorável franquia De Volta Para o Futuro, que vive com o problema desde os 29 anos — ele tem agora 62 anos. Fox, sem medo de se exibir publicamente com os tremores, força muscular reduzida e tronco ligeiramente curvado, ajuda a reduzir tabus. Mostrou-se por inteiro na série Still: Ainda Sou Michael J. Fox, na Apple TV+, e avisou: “Não se morre de Parkinson — a gente morre com o Parkinson”.

A postura corajosa do ator ilumina o atual momento das investigações em torno do Parkinson, a segunda doença neurodegenerativa mais comum do mundo, depois do Alzheimer, mas que nunca teve tratamentos eficazes aprovados, em eterno desafio. Hoje, porém, pode-se dizer que, dada as dificuldades de antes, o Parkinson está de volta para o futuro.

Neste ano, uma ampla gama de estudos promissores tem despontado nas principais publicações científicas do mundo. Anunciam-se avanços com tratamento apoiado no transplante de células-tronco, na edição genética, na imunoterapia e em métodos menos invasivos para estimulação cerebral, como o ultrassom. É um dos mais interessantes movimentos da medicina hoje — e ele merece ser visto de perto.

Em uma parte profunda do cérebro, sabe-se que a doença se espraia e ganha as células nervosas produtoras de dopamina, conhecida como hormônio da felicidade, e que também atua na coordenação dos movimentos. Com a morte desses neurônios, os tremores alternados com quadros de rigidez se instalam. Embora o mecanismo seja conhecido, o nó sempre foi alcançar o controle. Uma das apostas anunciadas em 2023 foi a realização do primeiro de oito transplantes de neurônios atrelados ao uso de células-tron­co por pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia. Os ensaios estão sendo conduzidos em pessoas com estágio moderado e diagnosticadas há, ao menos, dez anos. A proposta da técnica é de que as células transplantadas amadureçam e se tornem neurônios saudáveis e capazes de produzir o neurotransmissor.

Também na linha das células-tronco, a empresa BlueRock Therapeutics vai apresentar na próxima semana, durante o congresso da Sociedade Internacional de Parkinson e Distúrbios do Movimento (MDS, na sigla em inglês), o detalhamento de um ensaio de fase 1 com doze pacientes que já apontou tolerabilidade e segurança ao longo de um ano da terapia experimental. “Nosso objetivo é restaurar a funcionalidade e até reverter a doença, que é assustadora e devastadora”, afirma Seth Ettenberg, presidente da companhia americana.

As esperanças brotam

Um recente estudo publicado no periódico Neuron identificou o intestino como ponto de partida da condição. O achado é vital, por representar atalho para futuros tratamentos. “Temos muitos alvos, a grande promessa é encontrar a terapia modificadora da doença, capaz de tornar mais lenta e parar ou reverter o curso”, diz Rafael Bernhart Carra, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo. Na linha dos métodos menos invasivos, um estudo com 94 pacientes com a doença, tratados com ultrassom focalizado no cérebro, mostrou redução dos sintomas em 70% dos casos e dois terços sustentaram os resultados por um ano. Em caminho semelhante, já se testou também a estimulação cerebral não invasiva — e ela melhorou a marcha dos pacientes. No Brasil, há abordagens sobre o diagnóstico na tentativa de usar o recurso do plasma de sangue, proposta da Unicamp e da Federal de São Carlos (UFSCar). São caminhos para tentar devolver aos pacientes o precioso controle do próprio corpo. E lá na frente, quando for realmente possível controlar o Parkinson, lembraremos com delicadeza da avenida aberta por Michael J. Fox. Fonte: CCB.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Quando haverá uma cura para o Parkinson?

O Parkinson é a doença neurológica que mais cresce no mundo. E atualmente não há cura.

18112020 - Mas estamos próximos de grandes avanços. Ao financiar a pesquisa certa sobre os tratamentos mais promissores, podemos chegar mais perto de uma cura.

Quão perto estamos de uma cura para o Parkinson?

Estamos pressionando para entregar um novo tratamento para o mal de Parkinson até o final de 2024. E estamos determinados a desenvolver uma cura no menor tempo possível.

Graças a 50 anos de pesquisa sobre o Parkinson, entendemos mais sobre a doença do que nunca. Fizemos descobertas vitais que revolucionaram nossa compreensão do Parkinson e do cérebro.

Agora é a hora de manter o ritmo. Juntos, podemos encontrar uma cura.

O Parkinson pode significar que você não possa trabalhar. Não consiga andar. Não poder sentir paladar. Não poder falar.

A pesquisa pode levar a novos tratamentos para retardar, interromper ou reverter os sintomas.

Podemos encontrar uma cura. Mas não podemos fazer isso sem você.

O que sabemos até agora

Descobrimos pistas sobre as causas e o envolvimento genético no Parkinson.

Estamos descobrindo a cadeia de eventos que leva ao dano e à perda de células cerebrais.

Estamos trabalhando para desenvolver novos tratamentos e terapias.

Estamos explorando o reaproveitamento de drogas para ajudar a controlar alguns dos sintomas mais angustiantes, como alucinações e quedas.

E sabemos que, embora as pessoas com Parkinson compartilhem os sintomas, a experiência da doença e a resposta de cada pessoa ao tratamento são diferentes.

Agora, a ciência está pronta para desenvolvermos os novos tratamentos e a cura de que as pessoas com Parkinson precisam tão desesperadamente.

A pesquisa leva tempo. Mas lançamos o Parkinson's Virtual Biotech para acelerar os tratamentos potenciais mais promissores. Quanto mais podemos investir, mais cedo chegaremos lá.

Como será uma cura para o Parkinson?

Como o Parkinson varia muito de pessoa para pessoa, pode não haver uma única "cura".

Em vez disso, podemos precisar de uma variedade de terapias diferentes para atender às necessidades do indivíduo e sua forma específica de doença.

Essa mistura pode incluir tratamentos, terapias e estratégias que podem:

desacelerar ou parar a progressão da doença

substituir ou reparar células cerebrais perdidas ou danificadas

controlar e gerenciar sintomas específicos

diagnosticar o Parkinson o mais cedo possível.

E isso pode envolver tratamentos médicos, como medicamentos e abordagens cirúrgicas, bem como mudanças no estilo de vida, por exemplo, dieta e exercícios.

Que novos tratamentos estão sendo desenvolvidos?

Graças ao progresso que já fizemos, novos tratamentos estão sendo testados em ensaios clínicos que têm o potencial de desacelerar, interromper ou até mesmo reverter o Parkinson.

Esses incluem:

terapias com células-tronco, que visam usar células vivas saudáveis ​​para substituir ou reparar os danos no cérebro de pessoas com Parkinson

terapias genéticas, que usam o poder da genética para reprogramar células e mudar seu comportamento para ajudá-las a permanecer saudáveis ​​e funcionar melhor por mais tempo

fatores de crescimento (como o GDNF), que são moléculas de ocorrência natural que apoiam o crescimento, o desenvolvimento e a sobrevivência das células cerebrais.

E estamos desenvolvendo tratamentos que visam melhorar a vida com a doença, incluindo novos medicamentos que podem reduzir a discinesia.

Como estamos acelerando a busca por uma cura

Acreditamos que novos e melhores tratamentos são possíveis em anos, não em décadas, e temos uma estratégia clara para fazer isso acontecer. Isso inclui:

apoiando as melhores e mais brilhantes mentes para desbloquear descobertas científicas que levarão a novos tratamentos e uma cura

acelerando o desenvolvimento e teste de novos tratamentos através de nosso Virtual Biotech

colaborar internacionalmente para tornar os ensaios clínicos mais rápidos, baratos e com maior probabilidade de sucesso no caminho crítico para o Parkinson

rastrear drogas para outras condições que têm potencial inexplorado para o Parkinson.

Sabemos que quanto mais podemos investir, mais rápido seremos capazes de entregar. Portanto, estamos trabalhando muito para levantar os fundos de que precisamos para impulsionar as coisas com mais rapidez. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinsons org uk.