Porto Alegre, 12 de agosto, 2a feira pós olimpíadas, de 2024.
Rotina de hospital
Fiquei 13 dias hospitalizado para feitura de exames.
Vivia sofrendo quedas e duas delas no rosto e com muito sangramento. Via de regra no banheiro, indo fazer xixi. Como numa espécie de síncope, de repente via tudo preto e me estatelava no chão. Ia acordar segundos depois e envolto em sangue e mijo. Não conseguia reter a urina.
Fiz eletrocardiograma, ecocardiogrma, holter e mapa. Tudo 100%. Quedas atribuídas, por conseguinte à hipotensão ortostática postural. Problema trazido previsivelmente pelo Parkinson.
O médico conclui que deveria tomar remédio para regular a pressão sangüínea (florinefe).
A rotina é estressante, mesmo que se passe o tempo todo deitado. Usava uma pulseira amarela que indicava risco de queda. Daí o impedimento em me levantar para ir ao sanitário, implicando no uso sistemático do papagaio para urinar.
A rotina que a enfermagem adotava de monitorização da pressão arterial, temperatura e nível de oxigenação do sangue sempre me acordava, seja cedo da manhã ou tarde da noite.
A comida de hospital era como previsível, insípida, inodora e quase incolor. Meu desejo após sair era comer um filé com fritas, um bife a pé ou algo do tipo, que acabei satifazendo imediatamente após sair.
Refiz meu arsenal de remédios, estando à base de Amytil (depressão), Memantina (memória), Pramipexol e Prolopa (parkinson) e Florinefe (pressão).
Pelo menos não tive mais quedas com ferimentos leves ou graves.
O problema atual está sendo enfrentar o frio, agora 12 oC ao meio dia.
No mais, pronto para enfrentar ou evitar novas quedas...
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