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segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

Principais artigos de notícias científicas sobre Parkinson em 2025

16 de dezembro de 2025 - Este artigo destaca nossos oito principais artigos de notícias científicas, que abordam alguns dos estudos mais impactantes sobre Parkinson do ano. Ele discute:

Estudos que ganharam destaque, incluindo a relação entre campos de golfe e o risco de Parkinson.

Estudos que abrangem segurança hospitalar, GLP-1 e inflamação cerebral.

O que esses estudos significam para pessoas que vivem com a doença.

Principais notícias científicas

Embora a doença de Parkinson (DP) seja a condição neurológica de crescimento mais rápido nos EUA e no mundo, ela continua sendo uma área de pesquisa com financiamento insuficiente. No entanto, todos os dias, cientistas se dedicam a desvendar como o Parkinson funciona para que possamos ter novos tratamentos e, em última análise, uma cura. Ao financiar pesquisas durante todo o ano, sabemos que uma descoberta importante na pesquisa sobre Parkinson pode acontecer em qualquer laboratório, por qualquer pesquisador.

Como uma das nossas séries de artigos mais populares no blog, nossos artigos de Notícias Científicas destacam alguns dos estudos mais impactantes sobre Parkinson e o que eles significam para as pessoas que vivem com a doença. Explore nossos principais artigos de Notícias Científicas de 2025 abaixo para saber mais sobre os avanços mais recentes na pesquisa sobre Parkinson.

Acesse a fonte do artigo para expandir as informações.

1. Atualização: Novo estudo constata que medicamentos como o Ozempic são ineficazes para o tratamento de Parkinson

Um estudo publicado no The Lancet descobriu que o medicamento para diabetes exenatida, um agonista do receptor GLP-1, não melhorou os sintomas de Parkinson em comparação com um placebo ao longo de dois anos. Os pesquisadores também não encontraram alterações na atividade da dopamina no cérebro, sugerindo que os medicamentos GLP-1 atuais não são eficazes como tratamentos para Parkinson.

2. Pesticidas em campos de golfe, água potável e risco de Parkinson

Morar perto de campos de golfe pode aumentar o risco de desenvolver Parkinson, de acordo com um novo estudo que utilizou 25 anos de dados médicos do sudeste de Minnesota. Pesquisadores descobriram que pessoas que moravam a menos de 1,6 km de um campo de golfe tinham mais que o dobro da probabilidade de serem diagnosticadas com Parkinson em comparação com aquelas que moravam a 9,6 km ou mais de distância.

Essas descobertas sugerem que pesticidas e herbicidas usados ​​em campos de golfe podem contaminar a água potável e contribuir para o risco de Parkinson. Este estudo destaca como a exposição a fatores ambientais pode influenciar o desenvolvimento da doença. Compreender esses riscos pode ajudar indivíduos e órgãos reguladores a tomarem medidas para reduzir a exposição e proteger a saúde cerebral.

3. Dois Novos Ensaios Clínicos Explorando a Terapia com Células-Tronco para Parkinson

Dois novos estudos sugerem que terapias baseadas em células-tronco podem aumentar a produção de dopamina em pessoas com Parkinson de forma segura. Pesquisadores do Japão, dos EUA e do Canadá transplantaram células produtoras de dopamina em estágio inicial — derivadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) e células-tronco embrionárias humanas (hES) — no cérebro de 19 participantes. Após até dois anos, não foram relatados efeitos colaterais graves ou tumores, e exames cerebrais mostraram aumento da atividade da dopamina. Muitos também apresentaram melhora nos sintomas motores.

Embora esses resultados iniciais não provem que a terapia com células-tronco possa reverter o Parkinson, eles destacam uma nova direção segura e promissora para o desenvolvimento de futuros tratamentos para a doença.

4. Estudo Encontra Possível Ligação entre Parkinson e Saúde Intestinal

Pessoas com doença inflamatória intestinal (DII) têm maior risco de desenvolver Parkinson, mas o motivo ainda não está claro. Um novo estudo comparou o microbioma intestinal de pessoas com Parkinson, DII e indivíduos saudáveis, revelando semelhanças impressionantes entre os dois primeiros grupos. Ambos apresentaram níveis reduzidos de certas bactérias que produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), importantes para a saúde intestinal e cerebral.

Essas descobertas sugerem que a perda de bactérias produtoras de AGCC pode ligar a DII ao Parkinson, interrompendo a comunicação entre o intestino e o cérebro, conhecida como eixo intestino-cérebro. Isso pode tornar algumas pessoas com DII (Doença Inflamatória Intestinal) mais suscetíveis a desenvolver Parkinson mais tarde na vida.

5. Estudo mostra que múltiplos problemas de sono são comuns no início do Parkinson

Problemas de sono são comuns mesmo nos estágios iniciais do Parkinson. Entre 162 pessoas recentemente diagnosticadas com DP (Doença de Parkinson), 71% apresentaram pelo menos um distúrbio do sono e quase metade apresentou mais de um. Os problemas mais frequentes incluíram insônia (41%), distúrbio comportamental do sono REM e sonolência diurna excessiva (25% cada), bem como síndrome das pernas inquietas (16%).

Os pesquisadores descobriram que esses problemas de sono estavam mais fortemente ligados a alterações físicas causadas pela DP do que a fatores emocionais como ansiedade ou depressão. As descobertas sugerem que os distúrbios do sono podem aparecer precocemente na doença e ter um grande impacto na qualidade de vida.

6. Inflamação cerebral associada ao risco de demência em pacientes com Parkinson

A doença de Parkinson pode levar à demência, afetando quase metade das pessoas em até 10 anos após o diagnóstico. Um novo estudo explorou alterações cerebrais precoces para desvendar o risco de demência.

7. Medicamento essencial para Parkinson às vezes perde o efeito mais rapidamente em mulheres

A levodopa é um tratamento fundamental para os sintomas motores da doença de Parkinson, mas sua eficácia pode diminuir com o tempo, um fenômeno conhecido como "efeito de desgaste". Um estudo descobriu que quase 65% das mulheres apresentaram flutuações nos sintomas entre as doses, em comparação com cerca de 53% dos homens. As mulheres também apresentaram maior probabilidade de desenvolver discinesia (movimentos involuntários causados ​​pela levodopa).

O estudo concluiu que o sexo feminino foi o fator preditivo mais forte para os efeitos do efeito de desgaste e discinesia. Essas descobertas destacam que homens e mulheres podem responder de forma diferente à levodopa, sugerindo a necessidade de planos de tratamento mais personalizados e que levem em consideração o gênero para pessoas com Parkinson.

8. Estudo mostra que manter-se ativo no hospital beneficia pessoas com Parkinson

Este guia está repleto de ferramentas e informações úteis para ajudá-lo a se preparar e a lidar com uma internação hospitalar.

Pessoas com Parkinson têm maior probabilidade de serem hospitalizadas, enfrentarem complicações e terem internações mais longas do que aquelas sem a doença. Um novo estudo mostra que manter-se ativo durante a internação hospitalar — movimentando-se com segurança dentro e fora da cama pelo menos três vezes ao dia — pode melhorar significativamente os resultados para pacientes com Parkinson.

O estudo constatou que pacientes hospitalizados com Parkinson que se mantiveram ativos tiveram internações mais curtas, maior probabilidade de receberem alta para casa em vez de para uma instituição de cuidados e menor probabilidade de óbito entre 30 e 90 dias após a alta. Esses resultados destacam a importância de programas de mobilidade para pacientes internados e corroboram as recomendações da Fundação Parkinson para a prática regular de movimentos durante a hospitalização, visando melhorar a recuperação.

9. Estudo relaciona poluição do ar ao risco de demência com corpos de Lewy

Um estudo com 56,5 milhões de americanos descobriu que viver em áreas com maior poluição do ar pode aumentar o risco de desenvolver demência com corpos de Lewy (DCL) — uma descoberta com implicações significativas para a comunidade de pessoas com doença de Parkinson (DP), já que aproximadamente 70% das pessoas com Parkinson eventualmente desenvolvem DCL. Os pesquisadores relacionaram a exposição prolongada a partículas finas (PM2,5) — minúsculas partículas provenientes de escapamentos de veículos, emissões industriais e fumaça de incêndios florestais — a taxas mais altas de hospitalizações por DCL.

As descobertas sugerem que a poluição do ar pode desencadear alterações cerebrais prejudiciais semelhantes às observadas em humanos com DCL, destacando a necessidade de ar mais limpo e proteções ambientais mais rigorosas para promover a saúde cerebral. Fonte: Parkinson org.