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sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Fotofobia do roqueiro Ozzy Osbourne teve origem no Parkinson

31-07-2025 - Segundo o oftalmologista, Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier, de Campinas (São Paulo) a fotofobia ou aversão aguda à luz que fazia Ozzy Osbourne usar óculos escuros o tempo todo, foi causada pelo parkinsonismo e certamente pelo olho seco decorrente do tratamento da doença. Este anúncio do médico brasileiro sobre a privação crônica de luz pelo vocalista e Pai do Heavy Metal, renovou atenção sobre o Parkinson. No caso do músico foi uma alteração genética.

Veja o que diz o Médico brasileiro sobre o assunto.

A privação crônica de luz pelo vocalista Ozzy Osbourne, pai do Heavy Metal, renovou a atenção sobre o Parkinson quando tornou o diagnóstico público, mas seu caso estava longe de ser típico. Foi decorrente de uma alteração gênica conforme relato dele mesmo em 2020. Segundo o oftalmologista, Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier, a fotofobia ou aversão aguda à luz que fazia Osbourne usar óculos escuros o tempo todo, foi causada pelo parkinsonismo e certamente pelo olho seco decorrente do tratamento da doença.

Queiroz Neto explica que o bloqueio contante da luz afetou o relógio biológico do cantor. Isso porque, todas as nossas funções biológicas, da temperatura corporal, à pressão arterial, níveis hormonais, entre outras são comandadas pela luminosidade dia/noite no período de 24 horas. Por isso, no caso de Osborne a fotofobia foi além do desconforto em locais iluminados, atingiu a saúde do cantor.

Risco e gatilhos da fotofobia

Oftalmologista ressalta que a fotofobia é mais frequente entre albinos, pessoas loiras e sobretudo nas que têm olhos claros porque a íris, parte colorida o olho, tem menos melanina. Por isso uma quantidade maior de luz chega à retina e sensibiliza as células fotorreceptoras, embora o desconforto não ocorra com todos. Em alguns casos a fotofobia é idiopática, ou seja, uma sensibilidade maior à luz, de causa desconhecida. Em outros, o oftalmologista afirma que pode ser causada por:

·Olho seco, uma evaporação da camada aquosa do filme lacrimal ou diminuição da camada lipídica que mantém a lágrima suspensa no olho.

·Astigmatismo, alteração no formato da córnea que normalmente é esférica se torna ovalada;

·Ceratocone, enfraquecimento das fibras de colágeno da córnea que toma o formato de um cone;

·Enxaqueca, que pode estar associada a alterações na visão, na circulação, no sistema digestivo ou indicar doenças neurológicas .

·Cicatrizes na córnea e doenças inflamatórias oculares às vezes relacionadas com reumatismo;

·Doenças inflamatórias como conjuntivite, toxoplasmose, herpes e outras;

·Doenças infecciosas como toxoplasmose, herpes e outras;

·Doenças psicológicas, psiquiátricas e neurológicas, entre elas o Parkinson.

Medicamentos fotossensibilizantes

Queiroz Neto afirma que diversos tipos de medicamentos têm como efeito colateral a fotofobia que desaparece quando a doença não é crônica e o tratamento é interrompido. São eles: anticolinérgicos utilizados no tratamento de Parkinson, anti-histamínicos, alguns antidepressivos, cloroquina, hidroxicloroquina, corticoides, alguns antibióticos como a tetraciclina e anti-hipertensivos.

Tratamento

O tratamento depende da análise do oftalmologista e varia de acordo com a causa do desconforto. Nos casos idiopáticos Queiroz Neto afirma que a única forma de reduzir o desconforto é usar óculos escuros com proteção ultravioleta, de preferência fechado na lateral. Em muitos pacientes a fotofobia desaparece espontaneamente, mas a recomendação é consultar um oftalmologista para prevenir complicações. Fonte: noticiario.

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Ozzy Osbourne recorre a tratamento com células-tronco

14 junho, 2024 - As células-tronco são bastante usadas no tratamento de lesões, especialmente articulares, devido à sua capacidade única de se diferenciar em diversos tipos celulares, acelerando, por exemplo, a cicatrização de feridas. Elas são usadas na medicina regenerativa para tratar lesões, regenerar tecidos danificados e substituir células doentes, mas recentemente o cantor Ozzy Osbourne, de 75 anos, gerou polêmica ao contar que usa terapias com células-tronco para tratar diversas condições de saúde que enfrenta, como um tumor na coluna, problemas no quadril e Parkinson, contra o qual luta desde 2020.

“Acabei de voltar do médico depois de ter algumas células-tronco inseridas em mim. Eu não me sinto tão bem, mas não sei como estaria se eu não tivesse começado o tratamento. Essa coisa que faço é tipo uma célula-tronco super f***, sabe? Eles aplicaram três frascos em mim esta manhã”, contou o músico no seu programa de rádio “Ozzy Speaks”.

Segundo o site Rock Brigade, a terapia com o uso de células-tronco é liberada pela Food and Drug Administration (FDA) dos EUA apenas para tratamentos de câncer no sangue e sistema imunológico, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

No entanto, de acordo com o neuro-ortopedista especialistas em células-tronco e autor do estudo “Inovação biomédica na cidade: estratégias para impulsionar a pesquisa em células-tronco na regeneração cerebral”, publicado na Revista Políticas Públicas e Cidades, Luiz Felipe Carvalho, o seu uso em tratamentos para doenças neurodegenerativas ainda precisa de mais estudos.

“Já existem testes clínicos para a aplicação dessa tecnologia para o tratamento de doenças neurodegenerativas como a Doença de Parkinson e a Doença de Alzheimer. Além disso, essa ferramenta também vem sendo testada para o tratamento de danos cerebrais causados por condições como Acidente Vascular Cerebral (AVC), traumatismo craniano, e, até mesmo, para reverter os efeitos colaterais da quimioterapia. Embora essa tecnologia apresente grande potencial, ela ainda se encontra na fase de desenvolvimento, sendo necessária a realização de um maior número de testes para que seus mecanismos possam ser esclarecidos e para que a sua segurança e eficácia possa ser comprovada”, afirma Luiz Felipe. Fonte: Kiss fm.