2024/12/18 - 'O sonho está em risco de extinção', diz Sidarta Ribeiro.
Obs.: Desde o implante de dbs, em 2006, não me recordo mais de nenhum sonho, se é que sonhei. Penso que o dbs inibe o sonhar.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
2024/12/18 - 'O sonho está em risco de extinção', diz Sidarta Ribeiro.
Obs.: Desde o implante de dbs, em 2006, não me recordo mais de nenhum sonho, se é que sonhei. Penso que o dbs inibe o sonhar.
Estudo britânico sugere ainda possível relação de sonhos ruins na infância com a doença de Parkinson na idade adulta
Pesquisadores analisaram dados de crianças nascidas em 1958
26/03/2023 - Crianças que têm pesadelos regulares estão mais propensas a desenvolver quadros de demência ao envelhecerem. A conclusão é de um estudo conduzido pelo pesquisador Abidemi Otaiku, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, publicado recentemente na revista eClinicalMedicine, do The Lancet.
Segundo o artigo, ter pesadelos frequentes entre os 7 e os 11 anos de idade representou um risco quase duas vezes maior de desenvolver algum comprometimento cognitivo (a principal característica da demência) após os 50 anos.
Além disso, as chances de ter doença de Parkinson foram sete vezes maior neste grupo.
A pesquisa de Otaiku partiu de outro achado dele, de que adultos de meia-idade e idosos que tinham pesadelos frequentes também tinham duas vezes mais chances de desenvolver demência ou Parkinson, em comparação com aqueles que não tinham sonhos ruins.
Ele descobriu que um grande percentual desses adultos e idosos também relataram ter pesadelos frequentes quando eram crianças.
Foi então que o pesquisador recorreu a um estudo britânico de coorte de nascimentos de 1958 que acompanha a vida de todas as crianças nascidas na semana de 3 a 9 de março daquele ano.
Quando as crianças tinham 7 anos (1965) e 11 anos (1969), as mães responderam a uma série de perguntas, incluindo se os filhos haviam tido pesadelos nos três meses anteriores ao questionário.
"Agrupei as 6.991 crianças com base na regularidade com que tiveram pesadelos aos 7 e 11 anos: 'nunca', 'ocasional' ou 'persistente'. Em seguida, usei um software estatístico para determinar se as crianças com pesadelos mais regulares eram mais propensas a desenvolver comprometimento cognitivo ou serem diagnosticadas com Parkinson quando completassem 50 anos (2008)", explicou Abidemi Otaiku em um artigo que escreveu para o site The Conversation.
Os resultados mostraram que, em comparação com crianças que nunca tiveram pesadelos, as que tinham sonhos ruins persistentes apresentaram 76% mais chances de desenvolver algum comprometimento cognitivo após os 50 anos e 640% mais risco de ter Parkinson, padrão que foi semelhante para meninos e meninas.
Ainda segundo o autor, os achados podem ser úteis no sentido de abordagens que busquem reduzir os pesadelos das crianças que se queixam disso.
O motivo pelo qual isso acontece é sugerido por Otaiku.
"A frequência com que temos pesadelos quando crianças é determinada em grande parte por nossa genética. E um gene conhecido por aumentar nosso risco de ter pesadelos regulares (PTPRJ) também está ligado ao aumento do risco de desenvolver a doença de Alzheimer na velhice. Portanto, é possível que pesadelos e doenças cerebrais progressivas sejam causadas por um conjunto compartilhado de genes."
Ele salienta ainda, além da possibilidade genética, que a interrupção do sono causada pelos pesadelos também pode afetar a restauração do cérebro enquanto dormimos.
O pesquisador defende que mais estudos sobre essa relação sejam feitos. Ele também diz que a descoberta não deve ser motivo de preocupação.
"Das cerca de 7.000 crianças incluídas em meu estudo, apenas 268 (4%) tiveram pesadelos persistentes de acordo com suas mães. Entre essas crianças, apenas 17 desenvolveram comprometimento cognitivo ou doença de Parkinson aos 50 anos (6%). Portanto, é provável que a grande maioria das pessoas que têm pesadelos persistentes na infância não desenvolva demência precoce ou Parkinson", escreveu. Fonte: R7.
2021 Aug 9 - Resumo
Introdução: As alterações do conteúdo dos sonhos na
doença de Parkinson (DP) estão associadas à disfunção motora e
cognitiva transversalmente. Embora estudos recentes sugiram que o
conteúdo anormal do sonho no DP também pode predizer o declínio
cognitivo, a relação entre o conteúdo do sonho e o declínio motor
no DP permanece desconhecida.
Objetivo: Investigar se o
conteúdo anormal dos sonhos na DP prediz declínio motor e
cognitivo.
Métodos: Os dados foram obtidos do estudo de
coorte Parkinson's Progression Markers Initiative. Os pacientes foram
avaliados no início do estudo e no acompanhamento de 60 meses, com
escalas clínicas validadas, incluindo o REM Sleep Behavior Disorder
Screening Questionnaire (RBDSQ), Montreal Cognitive Assessment (MoCA)
e a Escala de Classificação Unificada da Doença de Parkinson da
Sociedade de Distúrbios do Movimento Parte III (MDS-UPDRS III). Os
pacientes foram dicotomizados por meio do item 2 do RBDSQ, que indaga
se eles freqüentemente experimentam agressão em seus sonhos.
Análises de regressão foram usadas para avaliar se os sonhos
agressivos frequentes no início do estudo previam mudanças
longitudinais nos escores MDS-UPDRS III e MoCA, bem como progressão
para Hoehn e Yahr estágio 3 (H&Y ≥ 3) e comprometimento
cognitivo.
Resultados: Dos pacientes, 58/224 (25,9%)
relataram sonhos agressivos frequentes no início do estudo. Sonhos
agressivos previram um aumento mais rápido nos escores MDS-UPDRS III
(β = 4,64; P = 0,007) e uma diminuição mais rápida nos escores
MoCA (β = -1,49; P = 0,001). Além disso, eles conferiram um risco
de 6 e 2 vezes de progredir para H&Y ≥ 3 (odds ratio [OR] =
5,82; P = 0,005) e comprometimento cognitivo (OR, 2,35; P = 0,023)
dentro de 60 meses. Essas associações permaneceram robustas ao
ajustar para potenciais fatores de confusão.
Conclusões: Este estudo demonstra pela primeira vez que sonhos agressivos frequentes em DP recém-diagnosticados podem predizer de forma independente o declínio motor e cognitivo precoce. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Pubmed.
February 21, 2021 - Pode ser possível entrar nos sonhos de outras pessoas e interagir com elas para ajudar a lidar com transtorno de pesadelo, trauma, ansiedade e depressão. Leia para saber como você pode fazer isso? (...)
Você pode ter pesadelos frequentes por causa de pressão extrema, um evento estressante da vida ou distúrbios psiquiátricos como transtorno de estresse pós-traumático ou como efeito colateral de certos medicamentos como anfetaminas, antidepressivos, medicamentos para pressão arterial, levodopa e medicamentos para a doença de Parkinson. Mesmo estimulantes como cocaína e cafeína também são conhecidos por causar pesadelos. A maioria dos pacientes que sofrem de PTSD (post-traumatic stress disorder) também relatam ter pesadelos frequentes. (...) Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo.