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quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Reações adversas e efeitos colaterais do Xadago

010922 - Como todos os medicamentos, este medicamento pode causar efeitos adversos, embora estes não se manifestem em todas as pessoas.

Safinamida está associado com uma meia vida longa (24-26 horas) e, por conseguinte, mesmo depois de uma interrupção abrupta, os seus efeitos sobre o sistema nervoso central (SNC) persistem durante alguns dias. As análises dos dados de eventos adversos não detectaram quaisquer sintomas sugestivos de retirada com a descontinuação precoce, por exemplo, fotofobia, hiperacusia, irritabilidade, ansiedade, insônia, dores de cabeça, tonturas, ou sintomas semelhantes aos da gripe. O tratamento da Doença de Parkinson inclui adição de outra medicação, isso mascara o aparecimento de sintomas de abstinência. Não há análises específicas disponíveis para avaliar rebote pelas razões acima expostas; o número limitado de doentes que foram avaliados após a interrupção não detectou quaisquer efeito rebote.

Os efeitos adversos que se seguem foram notificados em pacientes em fase intermediária a avançada da doença de Parkinson (pacientes que tomam safinamida como adjuvante da levodopa administrada isolada ou com outros medicamentos para a doença de Parkinson):

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): Insônia, dificuldade em efetuar movimentos voluntários (discinesia), sonolência, tonturas, dor de cabeça, agravamento da doença de Parkinson, catarata, queda da pressão arterial ao levantar-se, náuseas e quedas. Apesar de potencialmente melhorar o aparecimento da discinesia, o safinamida pode potencialmente aumentar estes movimentos involuntários consequentes do tratamento da doença de Parkinson. Estes movimentos podem ser sutis ou bastante óbvios e nem sempre são percebidos pelo paciente.

Ela pode aparecer com o uso do safinamida junto com levodopa ou outros medicamentos para o tratamento da doença de Parkinson.

Discinesia foi a reação adversa mais comum reportada com safinamida quando utilizada em combinação com levodopa somente ou em combinação com outros tratamentos para a doença de Parkinson.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção urinária, carcinoma de células basais (um câncer nas células responsáveis por regenerar a pele), anemia, baixa contagem de glóbulos brancos, anomalia dos glóbulos vermelhos, diminuição do apetite, elevado teor de gordura no sangue, aumento do apetite, elevado teor de açúcar no sangue, alucinações (visão de coisas que não existem), hipercolesterolemia (aumento do nível de colesterol no sangue), depressão (sensação de tristeza), sonhos anormais, ansiedade (medo e preocupação), estado de confusão, oscilações de humor, aumento do interesse sexual, pensamento e percepção anormal, agitação, perturbação do sono, parestesia (dormência), distúrbio de equilíbrio, hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade ao toque), contração muscular anormal sustentada, desconforto da cabeça, disartria (dificuldade em falar), desmaios, problemas de memória, visão borrada, ponto cego na visão, visão dupla, aversão à luz, distúrbio da retina (distúrbios da camada sensível à luz por trás do olho), conjuntivite ( inflamação da região branca dos olhos), aumento da pressão dos olhos, sensação de que o ambiente está girando, palpitações (sensação dos batimentos do coração), taquicardia (batimento cardíaco rápido), arritmia (batimento cardíaco irregular), bradicardia sinusal (batimento cardíaco lento), pressão arterial alta, pressão arterial baixa, veias que se tornam dilatadas e tortuosas, tosse, dificuldade de respirar, coriza nasal, prisão de ventre, azia, vômitos, boca seca, diarréia, dor abdominal, gastrite (sensação de queimação no estômago), gases, distensão abdominal (aumento no tamanho da barriga), excesso de saliva, estomatite oral (aftas na boca), doença de refluxo gastroesofágico (incapacidade do estômago de conter o suco gástrico que pode causar queimação), hiperidrose (aumento do suor em regiões do corpo como palma das mãos), coceira generalizada, sensibilidade à luz, vermelhidão da pele, dor lombar, dor nas articulações, cãibras (espasmo muscular), rigidez muscular, dor nas pernas ou braços, fraqueza muscular, sensação de peso, aumento da frequência em urinar à noite, dor ao urinar, nos homens dificuldade em ter ereções, cansaço, sensação de fraqueza, marcha instável, edema periférico (inchaço dos pés ou das mãos), dor, sensação de calor, perda de peso, ganho de peso, testes sanguíneos anormais (aumento da creatina-fosfoquinase), elevado teor de gordura no sangue, aumento de açúcar no sangue, aumento de uréia no sangue, aumento da fosfatase alcalina no sangue, aumento do bicarbonato no sangue, aumento da creatinina no sangue, prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma (aumento do espaço entre as ondas do eletrocardiograma que pode provocar arritmias), teste da função hepática anormal, testes de urina anormais, diminuição da pressão arterial, aumento da pressão arterial, teste ocular anormal, fratura do pé.

Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): broncopneumonia, pioderma (lesões infectadas da pele que incluem mas não se limitam a espinhas e furúnculos), nasofaringite (inflamação do nariz e da garganta), infecção na pele, rinite (reação alérgica no nariz), infecção dentária, infecção viral, pólipos cutâneos (massas não cancerosas da pele normalmente pequenas), nevo melanocítico (pequena massa enegrecida na pele), anomalias dos glóbulos brancos, queratose seborreica (espessamento da pele com aumento da produção de oleosidade no local), papiloma da pele (nódulos macios, da cor da pele ou ligeiramente mais escuros), eosinofilia (aumento da contagem de eosinófilos no sangue), linfopenia (redução da contagem de linfócitos no sangue), diminuição do tempo de protrombina, aumento da temperatura corporal, perda de peso grave e fraqueza, aumento de potássio no sangue, desejos incontroláveis, alterações da consciência, desorientação, percepção errada das imagens, comportamento impulsivo, redução do interesse em sexo, pensamentos dos quais não consegue abstrair, sentir que está sendo perseguido, ejaculação prematura, vontade incontrolável de dormir, medo de situações sociais, pensamentos suicidas, coordenação anormal, distração fácil, perda do paladar, reflexos fracos/lentos, dor que irradia nas pernas, desejo contínuo de mover as pernas, sedação, anomalias oculares (ambliopia – alterações na qualidade da visão – e cromatopsia – percepção errada das cores), diminuição progressiva da visão devido a diabetes, vermelhidão ocular, hemorragia ocular, dor ocular, inchaço da pálpebra, dificuldade de enxergar de perto, ceratite (inflamação na córnea), aumento da produção de lágrimas, cegueira noturna, inchaço do nervo ótico, vista cansada, estrabismo (olhar cruzado que impossibilita olhar com os dois olhos para o mesmo ponto), infarto do miocárdio (ataque cardíaco – lesão do músculo do coração por entupimento das suas artérias), espasmo arterial, estreitamento dos vasos sanguíneos, pressão arterial alta grave, sensação de aperto no peito, dificuldade em falar, dificuldade em engolir/dor ao engolir, espasmo orofaríngeo (contração involuntária da musculura da boca e faringe), úlcera péptica (erosão da parede do estômago por desequilíbrio na acidez), regurgitação, hemorragia no estômago, icterícia (acúmulo de substância que deixa a pele amarelada), queda de cabelo, formação de bolhas, alergia cutânea, condições cutâneas, hematomas, pele descamada, suores noturnos, dor cutânea, descoloração da pele, psoríase (lesão descamativa e avermelhada da pele), dermatite seborreica (lesão irritativa da pele que descama e solta flocos de pele), inflamação das articulações da coluna vertebral devido a distúrbio autoimune, dor nas partes laterais do tronco, inchaço das articulações, dor musculoesquelética, dor muscular, dor no pescoço, osteoartrite (dor nas articulações), cisto na articulação, desejo incontrolável de urinar, aumento da frequência em urinar, eliminação de pus na urina, hesitação urinária, aumento benigno no tamanho da próstata, distúrbio mamário, dor mamária, diminuição do efeito do medicamento, intolerância medicamentosa, sensação de frio, mal estar, febre, secura da pele, dos olhos e boca, testes sanguíneas anormais (diminuição do cálcio no sangue, diminuição do potássio no sangue e diminuição do colesterol no sangue, diminuição do hematócrito e hemoglobina, diminuição da contagem de linfócitos, diminuição da contagem de plaquetas, aumento das lipoproteínas de muito baixa densidade), sopro no coração, testes cardíacos anormais, hematomas/inchaço após uma lesão, bloqueio de um vaso sanguíneo devido a gordura, lesão na cabeça, lesão na boca, lesão esquelética, compulsão por jogo.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 31 de Agosto de 2022. Fonte: Consultaremedios

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

O que há de mais recente em medicamentos para Parkinson: adotando uma abordagem personalizada(*)

Monday, October 25, 2021 - Da renomada cantora Linda Ronstadt ao ex-jogador da NBA Brian Grant, as faces da doença de Parkinson (DP) são tão diversas quanto os sintomas. Embora possa haver temas comuns - como movimento lento (bradicinesia) ou rigidez - a experiência de DP de cada pessoa é única, tornando vital a terapia individualizada. Felizmente, a lista de medicamentos e tratamentos que melhoram a qualidade de vida das pessoas que vivem com DP continua crescendo.

Este artigo é baseado em um Relatório de Especialistas da Fundação de Parkinson sobre Doença e Medicação de Parkinson - Novidades, apresentado por Vanessa K. Hinson, MD, PhD, diretora do Programa de Distúrbios do Movimento, Universidade Médica da Carolina do Sul, um Centro de Excelência da Fundação de Parkinson.

A doença de Parkinson pode variar amplamente de uma pessoa para outra. Se ou quando alguém pode experimentar movimentos corporais rápidos, involuntários e incontroláveis, chamados de discinesias, como uma complicação de alguns medicamentos para Parkinson também pode oscilar. Mudanças cognitivas ou multitarefa podem representar desafios para alguns que vivem com DP, enquanto outros podem ter alucinações. O tratamento e os cuidados ideais para DP devem ser baseados em seus sintomas únicos e ajudá-lo a viver da melhor maneira possível.

(Medicamentos tradicionais de DP

Para um guia de medicamentos e Parkinson, leia nosso livro educacional gratuito: Medicamentos. em inglês)

Embora a cura para o Parkinson ainda não tenha sido descoberta, a pesquisa genética progressiva está acelerando a ciência da DP, revelando conhecimentos que podem levar a terapias inovadoras. Atualmente, existem medicamentos e tratamentos cirúrgicos que podem melhorar os desafios motores e não motores da DP.

A principal delas é a terapia com carbidopa / levodopa, a prescrição de DP mais eficaz. A dopamina, mensageiro químico do cérebro, diminui na DP, causando muitos dos sintomas da doença. Carbidopa / levodopa (Sinemet) atua aumentando os níveis de dopamina. Desenvolvido há mais de 50 anos, este tratamento acessível continua a melhorar os sintomas e a qualidade de vida das pessoas que vivem com Parkinson hoje.

Muitos medicamentos estabelecidos para aumentar os efeitos da carbidopa / levodopa também existem, bem como terapias alternativas, incluindo:

Agonistas da dopamina: medicamentos que imitam a ação da dopamina no cérebro.
Inibidores da monoamina oxidase tipo B (MAO-B): inibidores da degradação enzimática que prolongam a ação da dopamina no cérebro.

Amantadina: há muito usada para aliviar o tremor da DP, mais recentemente se descobriu que este medicamento melhora a discinesia que muitas vezes pode começar após anos de tratamento com levodopa.

Tratamentos cirúrgicos: incluindo estimulação cerebral profunda (DBS), podem ser úteis para aqueles que apresentam complicações de medicação ou flutuações motoras.

Embora esses tratamentos padrão possam melhorar a qualidade de vida com o Parkinson, eles também apresentam desafios, como flutuações motoras. Em particular, a levodopa pode facilitar os movimentos e melhorar a função, mas também pode aumentar a discinesia em certas doses com o passar do tempo. Conhecidos como períodos “off”, quando os medicamentos são retardados ou perdem o efeito, os sintomas retornam. Outros efeitos colaterais comuns dos tratamentos tradicionais de DP podem incluir:

Sonolência
Tontura
Prisão de ventre e náusea
Mudanças cognitivas
Náusea
Alucinações
Mudanças de comportamento, incluindo comportamentos compulsivos, como jogos de azar ou fixação sexual

Um médico com distúrbios de movimento pode destacar os benefícios e riscos potenciais, enquanto o ajuda a encontrar o tratamento que funciona melhor para você. O bom gerenciamento dos sintomas motores pode incluir um dos medicamentos tradicionais para DP acima ou uma combinação de terapias. Hoje, vários tratamentos mais recentes podem aprimorar as terapias de DP e tratar uma ampla variedade de sintomas não motores.

Terapias de Parkinson mais recentes
A carbidopa / levodopa de liberação prolongada (RYTARY®) está em cena há mais de cinco anos, mas as pessoas ainda não sabem de seus benefícios. A cápsula pode oferecer melhora dos sintomas de longa duração para pessoas que apresentam flutuações motoras frequentes.

Conforme a DP avança, os tempos de “off” podem aumentar. Além disso, algumas pessoas que vivem com DP podem apresentar gastroparesia (esvaziamento estomacal mais lento). Isso pode tornar os medicamentos orais menos eficazes. A terapia com suspensão enteral de carbidopa / levodopa (CLES ou DUOPA ™) pode diminuir as flutuações motoras ao administrar continuamente o medicamento ao intestino delgado. Este tratamento também pode diminuir a discinesia. Um estudo de pesquisa clínica atual está explorando como aplicar um tratamento semelhante sob a pele usando uma microagulha.

Suplementos de Levodopa
Os tratamentos que complementam a levodopa podem ajudar a minimizar as flutuações motoras. Esses incluem:

Safinamida (XADAGO®), um comprimido uma vez ao dia. Semelhante à rasagilina, este inibidor da MAO-B pode reduzir os tempos de “desligamento” sem discinesia.

O opicapone (ONGENTYS®) é um inibidor da COMT (catecol-o-metil transferase), como o entacapone. Também tomado uma vez ao dia, aumenta os benefícios da levodopa e reduz os tempos de “desligamento”.

A istradefilina (NOURIANZ ™) bloqueia os receptores A2 de adenosina adjacentes à dopamina para melhorar os sintomas de DP. Embora a safinamida, a opicapona e a istradefilina possam reduzir os tempos de “off”, todos eles podem potencialmente aumentar a discinesia.

Outro suplemento uma vez ao dia, uma fórmula de amantadina de liberação prolongada (GOCOVRI® ER) tomada na hora de dormir, pode reduzir as flutuações motoras e discinesia, mas pode possivelmente piorar as alucinações em quem as experimenta. A amantadina genérica também pode diminuir os tempos de “off”.

Medicamentos sob demanda
Dois novos medicamentos complementares de levodopa são projetados para diminuir rapidamente os tempos intermitentes e repentinos de "off":

O pó para inalação de levodopa (INBRIJA ™) pode ser administrado via inalador conforme necessário, até cinco vezes ao dia. Pode melhorar as flutuações do motor em 10 minutos e durar até 60 minutos. Para alguns, o pó pode causar tosse.

A apomorfina sublingual (KYNMOBI®) se dissolve sob a língua para aliviar episódios de “off” para pessoas com DP em 15 minutos, durando até 90 minutos. Os efeitos colaterais podem incluir náusea, portanto, o tratamento pode exigir terapia antináusea. Deve ser usado pela primeira vez no consultório médico, pois pode induzir brevemente a pressão arterial baixa em algumas pessoas.

Lidando com Discinesias
Embora incomum no início da doença de Parkinson, cerca de 90% das pessoas que viveram com DP por 10 ou mais anos terão discinesia. Ajustar os medicamentos pode ajudar. Às vezes, medicamentos adicionais são necessários.

Uma opção é a fórmula GOCOVRI® ER de amantadina mencionada anteriormente, aprovada pela FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) para tratar a discinesia. No entanto, pode potencialmente aumentar a constipação, afetar a cognição e piorar as alucinações.

Doença de Parkinson, psicose
A psicose de DP, caracterizada por confusão, delírios e alucinações, pode ser desencadeada por medicamentos, dosagens ou pelo próprio Parkinson. As alterações cognitivas também podem ser um sinal de demência. Esses sintomas devem ser discutidos com seu médico.

Ajustes de medicação podem ajudar com psicose em DP, assim como clozapina (Leponex) e quetiapina (Seroquel). Um tratamento mais recente, a pimavanserina (NUPLAZID®) foi aprovado pelo FDA especificamente para psicose em DP em 2016.

Pressão sanguínea baixa
Até metade das pessoas que vivem com DP apresentam tonturas, desmaios e outros sintomas devido à hipotensão ortostática neurogênica - uma queda significativa da pressão arterial ao se levantar.

Ajustes de medicação podem ajudar. Medicamentos como droxidopa (NORTHERA®) também podem ser benéficos. Droxidopa trata a tontura, mas não deve ser tomada nas cinco horas antes de deitar. Dor de cabeça, tontura, náusea e fadiga estão entre os efeitos colaterais.

Babando
A diminuição da deglutição no DP pode causar sialorreia ou salivação. As terapias injetáveis ​​aprovadas pelo FDA podem reduzir o fluxo de saliva. As toxinas botulínicas XEOMIN® (incobotulinumtoxinA) e MYOBLOC® (rimabotulinumtoxinB) podem fornecer entre três a quatro meses de alívio.

PD predominante de tremor
A estimulação cerebral profunda pode melhorar tremores e flutuações motoras quando as flutuações motoras não são suficientemente controladas com medicação. Requer cirurgia cerebral.

O ultrassom focalizado é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que também pode melhorar os tremores. Uma alternativa ao DBS, ele usa ondas sonoras de alta energia para encerrar uma pequena área do cérebro relacionada a tremores. Os efeitos costumam ser imediatos. Foi aprovado pelo FDA em 2018 para o tratamento de Parkinson dominado por tremores.

À medida que as pesquisas continuam melhorando os cuidados com as pessoas com DP, os exercícios, uma dieta nutritiva e um sono restaurador continuam sendo essenciais para o controle dos sintomas e para uma vida melhor. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinson´s Foundation.

(*) Muitos medicamentos somente estão disponíveis nos EUA.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

XADAGO: um relato (por Koka Keiber).


240821 - Quem me acompanha nas redes sabe da minha luta contra o Parkinson Precoce.

Há sete meses fiz a cirurgia de DBS (estou na fase de neuromodulação) e tive um excelente resultado sobre os tremores, no entanto, como já expliquei muitas vezes, a doença de Parkinson é muita complexa.

Tremores controlados, comecei a sofrer com a rigidez e as dores causadas por ela.
Entrei em contato com meu médico e expliquei que não estava conseguindo reduzir o uso da levodopa e que a rigidez estava me incomodando muito.

Ele me prescreveu Xadago 50 mg. Este medicamento já era vendido nos EUA e na Europa. Há alguns anos tentei importá-lo, mas, as taxas tornaram inviável a importação.

No mês de junho foi liberado pela Anvisa para comercialização no Brasil.

Tomei a primeira dose na sexta-feira dia 20 de agosto e os resultados foram imediatos. A euforia foi tanta que exagerei nos alongamentos e tive uma distensão.
Não senti nenhum efeito colateral até agora e consegui reduzir consideravelmente o uso de levodopa.

Tenho feito acompanhamento da pressão arterial e não houve alteração.

O Xadago substituiu o Neupro que custa o dobro e foi de difícil adaptação.

Duas considerações importantes: não se automedique (consulte seu médico) e não se empolgue demais com os resultados (ele tem um componente antidepressivo).

Agora vou ter que ficar de molho para recuperar a distensão na coxa, mas, estou muito satisfeita e quis dividir com meus amigos parkinsonianos e cuidadores.

A luta contra a doença de Parkinson é cotidiana.

Exercícios físicos (fisioterapia), cuidados com alimentação, psicoterapia, terapia ocupacional (no meu caso encontrei o crochê e o macramê), acompanhamento fonoaudiológico e medicamentos modernos são grandes aliados.

Importante : o Xadago (mesilato de safinamida) é indicado para o tratamento da Doença de Parkinson em pacientes adultos. Funciona como um adjuvante ao tratamento de pacientes em fase inicial da doença que não estão tomando levodopa, para isto ele é associado a outro medicamento usado para a doença de Parkinson que pertence a uma classe chamada "agonistas da dopamina". Em pacientes em estágio intermediário a avançado da doença, que apresentam súbitas oscilações entre um período de boa função motora (período “ON”) e um período com dificuldades de movimentação (período “OFF”), é tomado em conjunto com uma dose estável do medicamento levodopa, que é utilizado isoladamente ou em associação com outros medicamentos para a doença de Parkinson.