Mostrando postagens com marcador anticorpo anti-Lag3. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador anticorpo anti-Lag3. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Medicamento pode conter possível cura do Parkinson, relatam cientistas

Cientistas descobriram que a deleção da proteína Lag3 pode retardar a progressão da doença de Parkinson

25 de dezembro de 2025 - Incurável e progressiva, a doença de Parkinson muitas vezes não é diagnosticada antes de estágios avançados. Nessa fase, seus sintomas incluem rigidez, perda de equilíbrio, dificuldades na fala, tremores e problemas de saúde mental, por exemplo. Mas, agora, cientistas podem ter encontrado uma forma de deter a progressão, que acumula os sintomas com o tempo.

Conexão entre microbiota intestinal e Parkinson pode abrir caminho para novos tratamentos

Exercícios domiciliares melhoram a mobilidade de pessoas com doença de Parkinson

Brasileiro com Parkinson estrela vídeo da Apple sobre Action Mode

De acordo com médicos e pesquisadores, a causa do Parkinson é a perda de neurônios produtores de dopamina no cérebro, relacionados à região substância negra, que controla o motor fino. A doença se espalha devido aos corpos de Lewy: aglomerados de proteína anormais, compostos de alfa-sinucleína malformada, que se acumulam nos neurônios e deslocam outros componentes celulares, causando a progressão.

Pesquisas anteriores revelaram que duas proteínas, Lag3 e Aplp1, atuam juntas para ajudar os aglomerados tóxicos de alfa-sinucleína a se espalharem pelas células cerebrais. Mas agora, os cientistas descobriram que a deleção da Lag3 pode retardar o processo.

A cura para o Parkinson?

Um outro estudo realizou testes da Aplp1 com camundongos geneticamente modificados que não possuíam uma ou ambas as proteínas. Os pesquisadores utilizaram um medicamento aprovado pelo FDA para o tratamento do câncer, nivolumabe/relatlimabe, contendo anticorpo anti-Lag3.

Os testes iniciais com ratos geneticamente modificados sem as proteínas Lag3 e Aplp1 que receberam a medicação demonstraram uma redução de 90% na disseminação das células nocivas de alfa-sinucleína. Já nos ratos normais, a medicação impediu a interação entre as proteínas, bloqueando quase completamente os aglomerados de alfa-sinucleína.

Assim, descobriram que podem influenciar a forma como as proteínas interagem entre si, podendo levar a um tratamento preventivo. Envolvendo um medicamento reutilizável, isso poderia levar à cura do Alzheimer, de acordo com outro estudo.

Antes de testes em humanos, entretanto ainda serão necessários muitos outros ensaios clínicos e evidências. Mesmo assim, a notícia pode abrir caminhos para um tratamento adequado para o Parkinson, senão uma cura definitiva. Fonte: gizbr