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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

As 10 principais histórias sobre Parkinson de 2024

31 de dezembro de 2024 - Em 2024, o Parkinson’s News Today manteve os leitores informados com atualizações sobre as últimas pesquisas, tratamentos e ensaios clínicos para a doença de Parkinson.

Aqui estão as 10 histórias mais lidas em 2024, cada uma com um breve resumo. Estamos ansiosos para continuar apoiando a comunidade de Parkinson e compartilhar histórias informativas com nossos leitores em 2025.

Nº 10 – A demência pode ocorrer mais tarde após o diagnóstico de Parkinson

A demência, que pode roubar a memória e a capacidade dos pacientes de controlar as emoções, às vezes pode ocorrer como um sintoma não motor do Parkinson. No entanto, um estudo descobriu que a maioria dos pacientes não desenvolve demência nos primeiros 10 anos do diagnóstico de Parkinson. Isso desafia a crença comum de que a demência é frequente e ocorre no início do curso da doença. A maioria dos pacientes no estudo desenvolveu demência dentro de 15 a 25 anos após o diagnóstico de Parkinson, com homens mais velhos e aqueles com menos educação formal apresentando isso mais cedo.

Nº 9 – Pesticidas e herbicidas usados na agricultura associados a maior risco de Parkinson

Um estudo financiado pela Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research descobriu que pessoas expostas a altos níveis de herbicidas e pesticidas agrícolas nos EUA têm até 36% mais probabilidade de desenvolver Parkinson. Com evidências crescentes de que fatores ambientais podem aumentar o risco de desenvolver a doença, os pesquisadores dizem que é hora de tomar medidas para prevenir o Parkinson reduzindo a exposição a produtos químicos nocivos.

Nº 8 – Sapatos inteligentes da Magnes disponíveis nos mercados dos EUA e da UE

Pouco depois de serem liberados para o mercado dos EUA, os sapatos inteligentes NUSHU da Magnes receberam a aprovação da marcação CE no verão passado para entrar no mercado da União Europeia. Os sapatos inteligentes usam sensores para captar o padrão de caminhada do paciente e a háptica para fornecer feedback sobre como o Parkinson está mudando a maneira como uma pessoa anda. Isso pode ajudar o paciente a confirmar passos, recuperar o equilíbrio e manter o ritmo, tornando a NUSHU útil na clínica ou em casa.

Nº 7 – Prescrever exercícios como medicamento pode ajudar a controlar o Parkinson

A prática regular de exercícios físicos pode ajudar as pessoas com Parkinson a permanecerem ativas, manter o equilíbrio e aliviar os sintomas motores. Mas há evidências crescentes de seus benefícios mais amplos na prevenção da doença ou no retardo de sua progressão. Como tal, pesquisadores na Dinamarca e na Suécia sugerem prescrever programas personalizados de exercícios físicos no início do curso da doença, juntamente com tratamentos médicos padrão, para melhorar a forma como o Parkinson é controlado.

Nº 6 – O aprendizado de máquina usa a progressão do Parkinson para identificar subtipos

Nem todo mundo vivencia o Parkinson da mesma forma, o que pode dificultar seu diagnóstico ou a escolha do tratamento. Pesquisadores da Universidade Cornell em Nova York usaram aprendizado de máquina, um tipo de inteligência artificial, para identificar três subtipos de Parkinson reconhecendo padrões de como os sintomas progridem em pacientes recém-diagnosticados. Cada subtipo também parece ter marcadores genéticos exclusivos, o que pode oferecer alvos para diagnóstico precoce e tratamento mais personalizado.

Nº 5 – Buntanetap pode interromper o declínio cognitivo no Parkinson inicial

Um ensaio clínico de Fase 3 descobriu que o buntanetap, um tratamento oral experimental desenvolvido pela Annovis Bio, interrompeu o declínio cognitivo no Parkinson inicial e melhorou a cognição em pessoas com demência leve. Também melhorou a função motora em pacientes diagnosticados mais de três anos antes do tratamento e em pessoas com dificuldade de equilíbrio e caminhada. O buntanetap tem como alvo proteínas que formam aglomerados tóxicos em doenças neurodegenerativas.

Nº 4 – Hormônios da tireoide podem estar ligados ao declínio cognitivo

A glândula tireoide controla como o corpo usa energia. Um estudo na China descobriu que baixos níveis de hormônios da tireoide podem estar ligados a problemas de pensamento e memória em pessoas com doença de Parkinson. Pacientes com problemas de memória tinham níveis muito mais baixos de um hormônio da tireoide chamado FT3 na corrente sanguínea, uma descoberta que sugere que o FT3 pode ser usado como um marcador para médicos monitorarem o declínio cognitivo no Parkinson.

Nº 3 – Alterações no microbioma intestinal podem influenciar a progressão dos sintomas

Pessoas com Parkinson têm alterações substanciais em suas bactérias intestinais em comparação com indivíduos saudáveis, com algumas dessas alterações conectadas a uma progressão mais rápida dos sintomas motores. Isso se soma à crescente evidência de que o microbioma intestinal — as bactérias e outros micróbios no intestino — pode influenciar como o Parkinson progride por meio do eixo intestino-cérebro, abrindo possibilidades para o tratamento da doença.

Nº 2 – Dificuldade em ver e entender o espaço prevê deficiências cognitivas Um estudo de quatro anos descobriu que dificuldades iniciais com processamento visual e raciocínio espacial frequentemente previam problemas cognitivos futuros. Os resultados também revelaram que a função cognitiva em pessoas com Parkinson permaneceu estável ou piorou ao longo do tempo. Em pacientes com declínio cognitivo, o aumento das ondas cerebrais lentas — um padrão de atividade cerebral ligado ao sono — no início do estudo também previu piora nas habilidades cognitivas após dois e quatro anos.

Nº 1 – Levodopa tomada na hora de dormir pode melhorar o sono

Problemas de sono afetam muitas pessoas com Parkinson, causando despertares noturnos frequentes. Um pequeno estudo descobriu que tomar levodopa, o esteio do tratamento de Parkinson, antes de dormir ajudou a reduzir a frequência com que os pacientes acordavam e quanto tempo ficavam acordados à noite. Os pesquisadores usaram um dispositivo de actigrafia, que monitora os padrões de sono-vigília, para medir essas mudanças, pois os pacientes nem sempre notavam as melhorias. Usar ferramentas objetivas como a actigrafia pode ajudar a avaliar com precisão a qualidade do sono, especialmente nos estágios iniciais e intermediários do Parkinson. Fonte: Parkinsonsnewstoday.