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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Método menos invasivo de estimulação cerebral ajuda pacientes com Doença de Parkinson

ScienceDaily (Oct. 16, 2012) - A estimulação elétrica através de eletrodos extradurais - colocado debaixo do crânio, não implantados no cérebro - é uma abordagem segura, com benefícios significativos para pacientes com doença de Parkinson, informa a edição de outubro de Neurocirurgia, jornal oficial do Congresso de Cirurgiões Neurológicos.

A técnica, denominada estimulação motora extradural do córtex (sigla em inglês EMCS), pode proporcionar uma alternativa menos invasiva para estimulação elétrica cerebral profunda (DBS) para alguns pacientes com doenças de desordem do movimento como Parkinson.

O estudo foi conduzido pelo Dr. Beatrice Cioni da Universidade Católica, em Roma. Estudo mostra segurança e eficácia da estimulação cerebral extradural. Os pesquisadores avaliaram EMCS em nove pacientes com doença de Parkinson. Durante a última década, o DBS usando eletrodos implantados em áreas específicas no cérebro tornou-se um tratamento aceito para a doença de Parkinson. Na técnica de EMCS, um procedimento cirúrgico relativamente simples é realizado para colocar a haste de quatro elétrodos num local "extradural" - na parte superior da membrana resistente (dura) que reveste o cérebro. 

Os eletrodos foram colocados sobre uma área do cérebro chamada córtex motor, que regula os movimentos musculares voluntários. O estudo foi desenhado para demonstrar a segurança da abordagem EMCS, e para proporcionar informação preliminar sobre a sua eficácia no alívio dos vários tipos de anomalias de movimento na doença de Parkinson.

O procedimento de colocação do eletrodo e estimulação elétrica subseqüente estavam a salvo, sem complicações cirúrgicas ou outros eventos adversos. Em particular, os pacientes não apresentavam alterações na função intelectual ou comportamento e sem convulsões ou outros sinais de epilepsia.

A estimulação extradural levou a melhorias pequenas, mas significativas e duradouras no controle do movimento voluntário. Após um ano, os sintomas motores melhoraram por uma média de 13 por cento sobre uma classificação de escala padrão da doença de Parkinson, enquanto que o paciente estava sem medicamentos. (segue..., em inglês) Fonte: Science Daily.
Esta matéria, em 18/10, foi publicada em português na Revista Veja.
Editado com LibreOffice Writer