241025 - Embora a causa subjacente do Parkinson seja desconhecida, os cientistas sabem que o Parkinson resulta da perda de células nervosas produtoras de dopamina (neurônios) em uma área do cérebro chamada substância negra. Portanto, pesquisadores estão estudando a substituição dessas células como um possível método de tratamento.
O que é terapia de reposição celular?
A terapia de reposição celular no Parkinson envolve a transformação de células-tronco – células humanas especiais que têm a capacidade de se desenvolver em muitos tipos diferentes de células – em neurônios produtores de dopamina. Esses novos neurônios dopaminérgicos podem então ser transplantados para o cérebro de uma pessoa com Parkinson para substituir os neurônios mortos ou perdidos.
Por que a terapia de reposição celular é um possível tratamento para o Parkinson?
Quando uma pessoa é diagnosticada com Parkinson, ela já perdeu pelo menos 60% dos neurônios produtores de dopamina da área do cérebro mais afetada pelo Parkinson – a substância negra. Localizados no mesencéfalo, os neurônios são essenciais para a função motora normal, pois produzem dopamina – um tipo de neurotransmissor, ou molécula, que os neurônios usam para se comunicar. Sem esses neurônios, os níveis de dopamina são reduzidos e o movimento se torna desafiador, resultando na lentidão e rigidez associadas ao Parkinson.
A ciência por trás do Parkinson
Até que tenhamos desenvolvido métodos que possam retardar ou prevenir a perda desses neurônios no Parkinson, a terapia de reposição celular oferece esperança, introduzindo novas células para substituir a perda de função. Historicamente, essa área de pesquisa se concentrava no transplante de neurônios dopaminérgicos de um embrião doador; no entanto, métodos mais sofisticados foram desenvolvidos desde então, incluindo o cultivo de neurônios produtores de dopamina em laboratório por meio de cultura de células.
É importante entender que, por si só, o transplante de células não é curativo e não interromperá a progressão da doença. É um método experimental de substituição de células nervosas perdidas. No entanto, existem ensaios clínicos promissores em andamento que testam o transplante cirúrgico de células nervosas produtoras de dopamina em pessoas com Parkinson. Um deles, o STEM-PD, divulgou uma atualização sobre seu estudo de fase 1 em andamento em meados de 2024.
Leia mais sobre esta atualização
Nossa reunião de Atualização de Pesquisa em 2023 destacou as atualizações recentes no campo das terapias de reposição celular para Parkinson com o Professor Roger Barker. Assista a esta gravação agora.
Terapias de reposição celular com dopamina para Parkinson – onde estamos agora? pelo Professor Roger Barker (segue...) Fonte: cureparkinsons.