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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

UNA EXPERIENCIA ÚNICA EN FUERTEVENTURA CON ACTIVIDADES TERAPÉUTICAS Y DE BIENESTAR PARA USTED Y SU FAMILIA

Matéria publicada apenas com fins de humor negro, pois para um brasileiro como eu, parkinsoniano, aposentado pelo INSS, com sintomas motores cada vez mais pronunciados, 67 anos, não resta muito a fazer, muito menos ir, e ter dinheiro para ir, a uma ilha paradisíaca espanhola (nas Canárias?) Destino de alguns parkinsonianos espanhóis endinheirados, que obviamente não é nosso caso.

Curta uma imaginária mordomia e as paisagens, e diga-se, não melhores que Ilhabela e São Sebastião.

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Strong is LifeParkinson No Limits dá-lhe as boas-vindas a uma experiência única: VOCÊ será o coração e a alma da própria experiência. Você e as pessoas que te acompanham nessas férias!

A associação e a sua equipa de profissionais especializados na doença de Parkinson, coordenados pelo neurologista e psicomotor, irão acompanhá-lo numa viagem verdadeiramente holística para descobrir a ilha de Fuerteventura e redescobrir-se a si próprio. A ilha, com a sua natureza intocada, juntamente com a equipa da associação, irão acompanhá-lo numa viagem dentro da viagem: atividades holísticas tradicionais e complementares de bem-estar e terapêuticas, realizadas em sinergia com a natureza, irão ajudá-lo a ampliar o seu potencial de saúde , aumentar a harmonia familiar e encontrar novas energias.

As atividades que oferecemos são recursos complementares que complementam e aprimoram a reabilitação convencional e a terapia medicamentosa.

O enfoque das atividades propostas é transdisciplinar e holístico, pelo que atua na pessoa na sua integridade psicofísica e no seu contexto familiar, relacional e social. O seu objetivo geral é, sobretudo, melhorar a qualidade de vida da pessoa, processando e integrando as suas experiências, e quebrando padrões disfuncionais para promover a obtenção de um equilíbrio físico e interior gerador de bem-estar.

Uma jornada dentro de uma jornada para se redescobrir e surfar em sua própria onda de mudança.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Tapa na cara

Imbé, 30 de dezembro do ano da graça de 2020, penúltimo dia do ano.

Tapa na cara

Me chamou a atenção este anúncio/propaganda: Você é um jovem Parkinsoniano? Fuerte esla vida. Parkinson no limit:

Combata o Parkinson com a família e com Surf, passeios de barco ao lado de golfinhos, tartarugas, baleias, dança, pintura na água e muitas outras atividades fantásticas em Fuerteventura - Ilhas Canárias.

UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA EM FUERTEVENTURA COM ATIVIDADES PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA

Strong is Life O No Limits de Parkinson dá-lhe as boas-vindas a uma experiência única: VOCÊ será o coração e a alma da própria experiência. Você e as pessoas que te acompanham nessas férias!

A associação e os seus colaboradores irão acompanhá-lo numa viagem holística em contacto consigo mesmo, aumentando o seu potencial de saúde, em harmonia com a sua família e repleta de emoções! As atividades que propomos constituem um conjunto de recursos complementares que integram a reabilitação convencional e a terapia farmacológica.

O foco das atividades propostas é transdisciplinar e holístico e, portanto, atua na pessoa como um todo psicofísico. Seu objetivo geral é principalmente melhorar a qualidade de vida da própria pessoa, elaborando e integrando suas experiências, e quebrando padrões disfuncionais para alcançar um equilíbrio físico e interno que gere bem-estar.

Ante a dura realidade que ora nos cerca, chega a ser um certo acinte, um escárnio, tal propaganda, que é inegavelmente maravilhosa. Vide a interrupção de vários estudos em vista do foco na covid. Ora, certamente tem como público alvo o jovem parkinsoniano europeu que tem ainda algum gás sobressalente (dopamina) e também grana. E é correr um baita risco, em plena pandemia se deslocar até as Ilhas Canárias para usufruir disto.

Até dá vontade e me lembro daquele seriado a Ilha da Fantasia, com o Montalbán e o anão Tatoo. Seria realmente uma fantasia passar uns dias na ilha da fantasia, sem parkinson. A realidade, no entanto é dura para nós, não há dinheiro, por mais que se tenha, que compre uma cura, e o avanço é inexorável.

Entendo que o melhor lugar para um parkinsoniano ficar seja no “conforto” de seu lar, onde está habituado e facilmente isolável. Não se arrisque, afinal somos grupo de altíssimo risco para a covid. 

Deixar de acreditar na ilha da fantasia, é ter os pés no chão, não é desistir, mas ter esperança, isso sim, de dias melhores. Com fé em Deus, que é maior que tudo!

FELIZ ANO NOVO!