Imbé, 24 de dezembro do ano da graça de 2020.
Natal! O que dizer neste blog?
Quando não se tem nada a comemorar, ficar quieto é a expressão de ouro.
Mas, p´ra variar, sempre tem um MAS. Fico indignado quanto aos fanatismos, sejam políticos ou religiosos. Inclusive daqueles, incluindo até, talvez alguns ingênuos, que caem no conto dos políticos e/ou religiosos e inclusive crêem em teorias da conspiração.
Cair no conto. Creio que todo mundo sabe o que é.
Existem vários para ilustrar. Mas numa época de intolerância e fanatismo, inclusive na área do politicamente correto, temos que nos cuidar para não sermos patrulhados.
Mas continuando, para ilustrar, tem o golpe do vigário, do bilhete premiado. O do João sem braço: João vai num mictório público e sem vontade de pegar no seu próprio pau (ou pinto como queiram), ou com muita vontade de que alguém o pegasse, finge ser aleijado, não tendo braços. Mas João não é político ou religioso, é um tarado sexual?
Aí começam as discussões. Primeiramente o uso da palavra aleijado. O cara que escreve deve ser muito estúpido!
Tive uma irmã mais nova do que eu, falecida, com a Síndrome de Down. Lembro que as pessoas diziam que era mongolóide. Isso com a maior naturalidade, se tinha tom pejorativo, me desculpe eu sou um estúpido e não notei.
Mas realmente, era o termo que a “medicina caseira” usava, eu mesmo quando era pequeno dizia que tinha uma irmã mongolóide, confesso, mas sem a menor malícia. Hoje tenho ciência de que era incorreto e, PONTO. Aprendi a ser tolerante!
O uso do termo: - O cara tem o MAL DE PARKINSON! Não é por mal, desculpe o trocadilho, mas não vejo sinceramente que o MAL seja pior do que a DOENÇA. Ambos são umas merdas e temos que ter esperanças de melhores dias. Se tenho um desejo, este é: que tenham energia para a luta! Que é árdua.
Mas as voltando ao que desejo neste natal, vejam que intolerâncias provocaram uma confusão entre o politico e o religioso, na figura de seres ambíguos, quimeras meio políticas / meio religiosas, que instigam a intolerância, quando como religiosos, penso que seu papel fosse de apaziguar os ânimos, dar um pouco de calma às pessoas e não o que está acontecendo. Pelo menos é o que a minha formação judaico/cristã me leva a pensar. Ou é o caos. Caos este que interessa a quem? Aos apocalípticos?
Afinal qual é a minha religião? Acho que fui batizado errado!
Me perdoem neste NATAL, assim como vós perdoai aos seus, ou perdoai-vos aos vossos.
DESEJO UM FELIZ NATAL e que perdoai-vos de qualquer coisa, inclusive e principalmente, das intolerâncias. LIVRE DE INTOLERÂNCIAS! OU, PELA TOLERÂNCIA!