quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Os 3 hábitos naturais comprovados pela ciência para melhorar a saúde intestinal e prevenir doenças digestivas

16 de dezembro de 2025 - Os neurologistas Ray Dorsey e Michael Okun alertaram, em entrevista ao The Telegraph, que ações simples como dieta, qualidade do ar interno e rotina de sono podem influenciar o desenvolvimento de riscos neurológicos.

As evidências científicas sobre a doença de Parkinson estão em um momento crucial, de acordo com dois dos especialistas mais renomados na área, os médicos americanos Ray Dorsey e Michael Okun.

Dorsey e Okun afirmam que o aumento global de casos está relacionado a compostos presentes em alimentos e produtos domésticos. Ambos alertaram, em entrevista ao The Telegraph, sobre a "pandemia de Parkinson", impulsionada por fatores ambientais presentes em produtos do dia a dia. A prevalência de casos está aumentando a uma taxa sem precedentes: o Estudo Global da Carga de Doenças estimou que, em 2021, havia 11,8 milhões de pessoas com esse distúrbio neurológico, quase o dobro do número de seis anos antes.

O aumento nos diagnósticos entre jovens agrava a situação. Os médicos relataram atender mais pacientes entre 30 e 40 anos. Pesquisas recentes destacaram que substâncias químicas presentes nos alimentos, na água e no ar, às quais as pessoas são expostas desde a infância, são fatores contribuintes importantes.

Os 3 hábitos naturais comprovados pela ciência para melhorar a saúde intestinal e prevenir doenças digestivas

Dorsey afirmou: “A doença de Parkinson não é uma consequência natural do envelhecimento. É antinatural. Não é inevitável; é evitável.” Ambos os médicos disseram ao veículo de comunicação britânico que as principais causas são externas ao corpo e estão ligadas a poluentes ambientais, especialmente pesticidas e solventes industriais.

Uma nova perspectiva sobre os fatores de risco

Em seu livro, "The Parkinson's Plan: A New Path to Prevention and Treatment" (O Plano de Parkinson: Um Novo Caminho para a Prevenção e o Tratamento), Dorsey e Okun argumentam que o aumento global de casos está relacionado a compostos presentes em alimentos e produtos domésticos.

Eles sugerem que, se a doença de Parkinson tem origem em substâncias químicas ambientais, então é uma doença evitável e propõem um guia de ações individuais para reduzir o risco:

1. Lave bem as frutas e verduras

Os especialistas desaconselharam limitar a higiene apenas à água corrente. Dorsey afirmou: "Eu lavo minhas frutas com água e sabão porque alguns dos pesticidas associados à doença de Parkinson se dissolvem na gordura."

Sugere-se lavar os produtos por mais de 30 segundos e considerar soluções com vinagre ou sal. Alerta-se que mesmo produtos orgânicos podem conter resíduos nocivos, especialmente quando provenientes de países com regulamentações menos rigorosas.

2. Adote uma dieta mediterrânea

O livro Parkinson's 25 destaca que uma dieta mediterrânea, rica em frutas e verduras e pobre em produtos de origem animal, pode estar associada a um menor risco de desenvolver a doença.

A redução no consumo de carne de animais expostos a pesticidas e o aumento da ingestão de antioxidantes explicam parcialmente esse efeito. Também se aconselha a escolha de vinhos orgânicos, visto que níveis significativos de contaminação foram detectados em variedades convencionais na França.

3. Incorpore exercícios físicos regulares e intensos

Okun apontou que o exercício atua como um escudo neuronal: “O exercício libera fatores de crescimento no cérebro que protegem os neurônios.”

Ele recomendou atividade intensa três vezes por semana e uma meta de 7.000 a 7.500 passos diários como diretriz. A consistência na atividade física promove a proteção dos neurônios produtores de dopamina.

4. Priorize um sono reparador à noite.

Use purificadores de ar. Usar purificadores de ar e verificar os rótulos dos produtos domésticos ajuda a minimizar a exposição a compostos tóxicos ligados à doença de Parkinson. Dorsey enfatizou que o ar interno pode conter partículas e gases associados ao Parkinson. Ele afirmou que “os purificadores de ar podem remover algumas das partículas e gases que foram associados à doença”. Ele recomendou avaliar a qualidade do ar em residências, escolas e locais de trabalho.

7. Filtre sua água.

Os autores citaram o caso de uma base militar dos EUA onde a exposição a produtos químicos na água potável aumentou o risco de doença de Parkinson em 70%. Filtrar a água reduz a presença de pesticidas e outros compostos perigosos. Okun considera essa medida uma das mais acessíveis e valiosas.

8. Tome precauções extras ao jardinhar.

De acordo com especialistas, a exposição prolongada a herbicidas e inseticidas aumenta significativamente o risco de desenvolver a doença.

O uso de herbicidas e pesticidas domésticos representa um risco significativo. Segundo o Plano Parkinson, aqueles expostos a herbicidas por 160 dias tiveram 70% mais chances de desenvolver a doença, e a exposição a inseticidas aumentou o risco em 50%. Recomenda-se o uso de luvas e máscaras, e produtos que contenham glifosato devem ser evitados.

9. Verifique os rótulos dos produtos domésticos. Piretróides como a permetrina, encontrados em coleiras antipulgas, sprays e roupas, foram associados, em estudos, à perda de células nervosas produtoras de dopamina. Dorsey alertou contra o uso desses compostos e sugeriu manter as crianças afastadas durante a aplicação.

As evidências destacam que, embora a genética desempenhe um papel, os poluentes ambientais e as escolhas cotidianas têm uma influência decisiva no desenvolvimento e na prevenção da doença de Parkinson. Fonte: infobae.

Um comentário:

Hugo Engel Gutterres disse...

Sei que agora é tarde demais para saber disso tudo, não que eu não soubesse, desde sempre, que maus hábitos prejudicam nossa saúde, presente e futura, como também prejudicaria à saúde uma pessoa normal, sem parkinson. A dieta mediterrânea que todos sabem ser uma grande pedida culinária, evitar gorduras, embora não poderia haver a desnecessidade de respirar o ar que eu respiro. Eu respiro, eu vivo. Combater mosquitos, só com mosquiteiro, pois no meu tempo de criança, usávamos a bomba de “flit” com a maior sem cerimônia, inundando o ambiente com aquele veneno (ddt, Detefon, etc...). E nós respirando. E como manter o Chico (meu cachorro) sem coleira anti-pulgas? Meu antigo e falecido cachorro, o Peppo, morreu de eutanásia em 2023, tinha sintomas de parkinson como tremor. Será que foi a coleira anti-pulgas ou a convivência comigo que gerou estes, os males ao que ele se submeteu? Enfim, porque eu tenho parkinson, parece que destino tava inscrito no inferno. E viva-se com um barulho destes! Só posso desejar um FELIZ NATAL!