190820 - GRAND RAPIDS, MI - Um estudo de pesquisadores do Instituto Van Andel sugere um novo caminho para o tratamento da doença de Parkinson.
O estudo, publicado esta semana na revista Nature Neuroscience, diz que o cérebro pode ser protegido de danos causados pela doença de Parkinson desligando um "regulador mestre" molecular.
“Um dos maiores desafios no tratamento do Parkinson, além da falta de terapias que impeçam a progressão da doença, é que a doença já atingiu partes significativas do cérebro no momento em que é diagnosticada”, disse Viviane Labrie, professora associada no VAI e autor sênior do estudo.
“Se pudermos encontrar uma maneira de proteger as células cerebrais críticas dos danos relacionados ao Parkinson desde o início, poderemos atrasar ou mesmo prevenir o início dos sintomas”.
O “regulador mestre” mencionado no estudo está conectado ao TET2, uma enzima que afeta a atividade do gene, de acordo com um comunicado à imprensa do VAI.
O estudo descobriu que o TET2 era hiperativo nos cérebros de pessoas com doença de Parkinson e que a desativação da enzima "suprimia a atividade do gene pró-inflamatório, a ativação das células imunológicas do cérebro e a eventual morte de neurônios desencadeada pela inflamação".
“O Parkinson é uma doença complexa com uma série de fatores desencadeantes”, disse Labrie.
“A redução temporária da atividade de TET2 pode ser uma forma de interferir com vários contribuintes para a doença, especialmente eventos inflamatórios, e proteger o cérebro da perda de células produtoras de dopamina. É necessário mais trabalho antes que uma intervenção baseada em TET2 possa ser desenvolvida, mas é uma via nova e promissora que já estamos explorando.” Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Mlive. Veja mais sobre esta enzima AQUI.
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