Neste vídeo exibido em 5 Mai 2020 no Globoplay, é entrevistada a infectologista Fabiane Sztajnbok, sob o título “Portadores de Doença de Parkinson não são grupo de risco, a menos que não sejam idosos”
Duas observações.
1a. O título a princípio, de acordo com a entrevistada, seria corrigido para: Portadores de Doença de Parkinson não são grupo de risco, a menos que sejam idosos. Não obstante há conclusão errada, pois desconsidera o parkinson como comorbidade agravante e colocando como fator determinante a idade.
2a. De acordo com Movement Disorders, artigo aceito para publicação sugere que pessoas com doença de Parkinson (DP) com maior duração da doença (média de 12,7 anos) podem ser mais suscetíveis à infecção pelo vírus SARS-CoV2 (COVID-19). Indivíduos com maior tempo de DP que são infectados também podem ter uma taxa de mortalidade mais alta (40% em uma série de 10 casos). Indivíduos em terapias avançadas, como infusões de levodopa (inexistente no Brasil) ou estimulação cerebral profunda, pareciam estar em risco particularmente alto.
Ou seja, ter parkinson, independente da idade, distintamente da posição da entrevistada, de acordo com a duração da doença é fator para que sejamos incluídos no grupo de risco e mais, indivíduos em estimulação cerebral profunda parecem estar em risco particularmente alto.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
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