28 MARZO, 2021 - Uma injeção lombar em pacientes por distúrbio do comportamento do sono REM (movimento rápido dos olhos) permite determinar se há risco precoce de Parkinson e demência com corpos de Lewy, segundo investigação do Hospital Clínic de Barcelona e da Universidade de Edimburgo.
Conforme relatado pelo Clínic em um comunicado, o estudo publicado na revista The Lancet Neurology
“mostra que a detecção de alfa-sinucleína no líquido
cefalorraquidiano de pessoas com distúrbio de comportamento do sono
REM implica um alto risco de desenvolver doenças de Parkinson. E
demência com Corpos de Lewy”.
Essa proteína, presente
nos neurônios de quem sofre dessas doenças neurodegenerativas, pode
ser detectada por meio de punção lombar, informou a agência
Efe.
Assim, a detecção ou não dessa proteína pode ser
"um promissor biomarcador -um indicador do estado de saúde- nos
estágios iniciais dessas doenças", ao passo que deveria
"permitir o desenho de estudos contra essa proteína para
prevenir essas doenças de aparecerem".
IMPORTANTE
PARA DETECTAR PROTEÍNA
Trata-se de um estudo coordenado pelo
neurologista da Unidade de Distúrbios do Sono da Clínica, Alex
Iranzo, que ressalta em nota que “detectar a presença dessa
proteína precocemente permitiria o diagnóstico de doença de
Parkinson e demência com corpos de Lewy em um estágio bem inicial e
testar drogas contra essa proteína antes que apareçam o tremor, a
rigidez e a demência” que caracterizam essas doenças.
Os
sintomas da demência de Parkinson e de corpos de Lewy são
explicados pelo acúmulo da proteína alfa-sinucleína nos neurônios,
de acordo com o comunicado.
Os resultados da pesquisa são
baseados na coleta de amostras de líquido cefalorraquidiano por
punção lombar de 52 pacientes com distúrbio do sono REM, além de
40 controles.
Ao longo de sete anos, 62 por cento desses
pacientes foram diagnosticados com Parkinson ou demência de corpos
de Lewy e, destes, 97 por cento tiveram a proteína alfa-sinucleína
detectada em seus neurônios desde o início. Original em espanhol,
tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Elpipila.
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