3-Out-2022 - A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo comum, classicamente caracterizado não só por sintomas de comprometimento motor como apresenta importantes comprometimentos não motores como, por exemplo, alteração na modulação autonômica cardíaca. Existem evidências para a atividade atenuada de ambas as alças autonômicas (ramos simpático e parassimpático) em situações de repouso e exercício físico em pacientes com DP. No entanto, até o momento, são desconhecidas as possíveis diferenças entre pacientes com DP, sujeitos idosos e sujeitos jovens (todos do sexo masculino) na rápida reativação vagal cardíaca imediatamente após a interrupção do exercício isométrico de preensão manual (EIPM) e início da isquemia pós exercício (IPE). Neste estudo, foi testada a hipótese de que, em comparação com sujeitos idosos e jovens, os pacientes com DP apresentam uma recuperação mais lenta da frequência cardíaca (FC) imediatamente após a interrupção do EIPM e início da IPE devido a uma reativação vagal cardíaca atenuada. Participaram do estudo, 11 pacientes com DP (66 ± 2 anos; Hoehn e Yahr score: 2 ± 1 a.u.; tempo desde o diagnóstico: 7 ± 1 anos), 9 sujeitos idosos pareados por idade (66 ± 3 anos) e 10 sujeitos jovens (21 ± 1 anos). Os indivíduos realizaram 90 segundos de EIPM a 40% da contração voluntária máxima (CVM), seguido de 3 minutos de IPE. A FC batimento-a-batimento e a Pressão Arterial (PA) (fotoplestimografia) foram medidas continuamente durante o experimento. Os dados da recuperação da FC foram calculados considerando a diferença absoluta da FC no final do EIPM e nos primeiros 30 segundos da IPE. A FC aumentou significativamente no final do EIPM em todos os grupos pacientes com DP, sujeitos idosos e sujeitos jovens (Δ11 ± 5 vs. Δ10 ± 7 vs. Δ30 ± 15 beats.min−1; P < 0.001; respectivamente). Porém, foi observado maior aumento em sujeitos jovens comparado a pacientes com DP e sujeitos idosos. Em resumo, pacientes com DP e sujeitos idosos pareados por idade apresentaram reativação vagal atenuada quando comparados aos sujeitos jovens, indicando recuperação mais lenta da FC após o EIPM (Δ-10±5 vs. Δ-14±6 vs. Δ-26±8 batimentos.min−1 aos 30s; P<0,001; para pacientes com DP, controles pareados por idade e indivíduos jovens, respectivamente) e, a queda média da PA foi semelhante entre os grupos na cessação do exercício (Δ-16±10 vs. Δ-17±12 vs. Δ-13±10 mmHg. para pacientes com DP, controles pareados por idade e indivíduos jovens, respectivamente). Ao contrário da nossa hipótese, pacientes com DP não possui a recuperação mais lenta da FC imediatamente após o término do EIPM e início da IPE comparado com sujeitos idosos pareados por idade, sugerindo que a reativação vagal não foi mais afetada pela presença de DP. Fonte: UNB.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
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