domingo, 5 de janeiro de 2025

Cientistas descobrem a chave para prevenir a neurodegeneração no Parkinson e distúrbios relacionados

1º de novembro de 2024 - Uma equipe de pesquisadores descobriu um mecanismo inovador na formação de agregados proteicos prejudiciais que levam a doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson. A equipe, liderada pelo professor Norifumi Shioda e pelo professor associado Yasushi Yabuki, identificou pela primeira vez que estruturas únicas de RNA chamadas G-quadruplexes (G4s) desempenham um papel central na promoção da agregação de alfa-sinucleína, uma proteína associada à neurodegeneração. Ao demonstrar que a inibição da montagem de G4 poderia potencialmente prevenir o início de sinucleinopatias, esta descoberta posiciona G4 como um alvo promissor para intervenção precoce nessas doenças.

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Kumamoto descobriu um mecanismo inovador na formação de agregados proteicos prejudiciais que levam a doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson. A equipe, liderada pelo professor Norifumi Shioda e pelo professor associado Yasushi Yabuki, identificou pela primeira vez que estruturas únicas de RNA chamadas G-quadruplexes (G4s) desempenham um papel central na promoção da agregação de α-sinucleína, uma proteína associada à neurodegeneração. Ao demonstrar que a inibição da montagem de G4 poderia potencialmente prevenir o início de sinucleinopatias, esta descoberta posiciona G4 como um alvo promissor para intervenção precoce nessas doenças.

Em um estado saudável, a α-sinucleína normalmente regula a função neuronal. No entanto, em doenças neurodegenerativas, ela se agrega, levando a danos celulares e sintomas motores. Os pesquisadores identificaram que G4s, estruturas de RNA de quatro fitas que se formam em resposta ao estresse celular, funcionam como um "andaime" que facilita a agregação de α-sinucleína. Níveis elevados de cálcio, frequentemente vistos sob estresse, acionam a montagem de G4, que então atrai α-sinucleína, convertendo-a em um estado prejudicial e propenso a agregados.

A equipe foi um passo além, demonstrando uma nova abordagem para prevenir esse processo. Eles administraram ácido 5-aminolevulínico (5-ALA), um composto que bloqueia a formação de G4, para modelar camundongos exibindo sintomas semelhantes aos de Parkinson. Impressionantemente, o tratamento com 5-ALA não apenas preveniu a agregação de α-sinucleína, mas também interrompeu a progressão dos sintomas motores, um sinal promissor para terapias potenciais visando a neurodegeneração em estágio inicial.

Esse avanço pode avançar significativamente os tratamentos voltados para doenças neurodegenerativas ao focar na regulação de G4. Como os G4s também estão implicados em outras doenças, como a doença de Alzheimer, essa descoberta pode ampliar o impacto desses tratamentos além da doença de Parkinson. Essas descobertas foram publicadas no periódico Cell em 18 de outubro de 2024, lançando nova luz sobre estratégias preventivas para combater a neurodegeneração e melhorar a qualidade de vida de populações envelhecidas. Fonte: sciencedaily.

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