25/07/2020 - Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP desenvolveram uma nova técnica para tratamento de pacientes com Parkinson. O novo protocolo, que combina laser e pressão negativa, permitiu trazer de volta mais qualidade de vida aos Parkinsonianos, amenizando as dores musculares e o desconforto causado pelos tremores provocados pela doença neurológica.
Um dos pesquisadores envolvidos no projeto é o pós-graduando Antônio Aquino, orientando do professor Vanderlei Bagnato, do IFSC. A aplicação é feita por meio do Vacum Laser, um aparelho desenvolvido há três anos pelo Grupo de Óptica, do IFSC, e que até então era utilizado, principalmente, para procedimentos estéticos.
Mais recentemente, o Vacum Laser foi testado experimentalmente pelos pesquisadores para reabilitação física, explica Aquino ao Jornal da USP. O aparelho combina em uma única plataforma o vácuo (sucção) por ventosas que provocam pressão negativa no local em que está sendo aplicado e o laser de forma concomitante centralizado na ventosa.
A doença de Parkinson é degenerativa e progressiva, e atualmente não existe cura. Os cuidados médicos têm sido na linha paliativa dos sintomas que surgem no decorrer do tempo: tremores involuntários, lentidão dos movimentos, passos arrastados, rigidez e atrofia muscular. No dia a dia, aos poucos, as pessoas vão deixando de ter autonomia. Sentem muitas dores e deixam de realizar movimentos básicos como caminhar e levantar de uma cadeira, além de dificuldades em falar e ingerir alimentos.
Segundo o pesquisador, que é também coordenador da Unidade de Terapia Fotodinâmica do IFSC, não se trata da cura para a doença, mas um tratamento complementar que trouxe conforto e bem-estar aos pacientes.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores acompanharam três grupos de Parkinsonianos. O primeiro recebeu aplicações somente de laser; o segundo, aplicações de pressão negativa com ventosa; e o terceiro, as duas terapias associadas. Os pacientes do terceiro grupo obtiveram melhores resultados em seu estado de saúde.
As pessoas que foram tratadas com as aplicações combinando as duas terapias (laser e pressão negativa) tiveram redução acentuada das dores provocadas pele rigidez muscular e diminuição dos tremores involuntários.
"Após algumas sessões feitas por um profissional de fisioterapia, muitos deles resgataram a autonomia e voltaram a realizar atividades cotidianas e a se alimentar sem dificuldade", relata o pesquisador ao Jornal da USP.
Em setembro, os pesquisadores começarão a fazer novas fases de testes com um número maior de pessoas, mas o protocolo já está liberado para uso.
O "laser é capaz de promover tanto a analgesia quanto ação anti-inflamatória, beneficiando o paciente que já está sob ação da pressão negativa, o que proporciona relaxamento por meio da sucção do músculo, de modo a realizar uma massagem sem que seja necessário pressionar a musculatura que já está em contínuo estresse", explica o pesquisador ao Jornal da USP.
Aquino lembra que o tratamento deve ser associativo, ou seja, o paciente deve continuar com o acompanhamento convencional com o neurologista, a especialidade médica indicada para fazer o diagnóstico, e traçar uma conduta de tratamento para a doença.
O novo protocolo de tratamento foi desenvolvido por pesquisadores do IFSC em parceria com o Centro Universitário Central Paulista (Unicep) e a Univesidade Martin Luther-Halle (Alemanha). Artigo sobre o tema saiu publicado na revista Journal of Alzheimers Disease & Parkinsonism Can the Associated Use of Negative Pressure and Laser Therapy Be A New and Efficient Treatment for Parkinson's Pain? A Comparative Study. Fonte: Uol.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
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domingo, 26 de julho de 2020
terça-feira, 9 de junho de 2020
Nova terapia devolve qualidade de vida a pacientes com doença de Parkinson (matéria de cunho publicitário)
8 de junho de 2020 - A doença de Parkinson, caracterizada por tremores, lentidão dos movimentos, rigidez e atrofia muscular, provoca igualmente dores intensas e uma grande dificuldade para a realização de movimentos, inclusive os mais básicos.
Caminhada, ingestão de alimentos, ou mesmo escovar os dentes, são alguns exemplos. Essa doença, degenerativa e progressiva no sistema neurológico, ainda não tem cura, afetando um vasto número de indivíduos, independente da idade ou sexo.
Nos últimos anos, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos iniciaram um projeto de pesquisa que teve como objetivo implementar uma nova possibilidade de tratamento não invasivo e não farmacológico para amenizar as chamadas dores musculares do paciente Parkinsoniano, inclusive aliviando grandemente os desconfortos causados pelos tremores. Este estudo, que reuniu parcerias com clínicas privadas, resultou em protocolos que demonstraram excelentes resultados, combinando pressão negativa e laserterapia.
Recentemente (mais precisamente em abril do corrente ano), foi publicado um conjunto de resultados deste trabalho na prestigiada revista Journal of Alzheimers Disease & Parkinsonism, mostrando o grande ganho no uso das terapias combinadas. Os resultados obtidos com diversos pacientes apontam que o uso do laser terapêutico e pressão negativa possibilita a redução acentuada da dor e a melhora da qualidade de vida dos pacientes Parkinsonianos. Redução acentuada das dores musculares e da rigidez muscular, levam, inclusive a uma redução dos tremores, permitindo ao paciente retornar às suas atividades anteriormente limitadas.
O estudo utilizou um equipamento – já comercial e devidamente aprovado pela ANVISA – desenvolvido no Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), produzido através de uma parceria em desenvolvimento tecnológico com a empresa MMOPTICS. Este equipamento, mediante o uso do novo protocolo, pode devolver ao paciente uma nova expectativa na sua qualidade de vida. Atualmente, a terapia está disponível nas clínicas parceiras MultFisio Brasil e LongeVida, sendo que o equipamento está disponível apenas para profissionais de saúde.
“Não curamos a doença, mas criamos condições adequadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, disse um dos pesquisadores envolvidos no trabalho.
Para conferir o trabalho publicado na revista Journal of Alzheimers Disease & Parkinsonism, clique AQUI. Fonte: Ifsc.
Caminhada, ingestão de alimentos, ou mesmo escovar os dentes, são alguns exemplos. Essa doença, degenerativa e progressiva no sistema neurológico, ainda não tem cura, afetando um vasto número de indivíduos, independente da idade ou sexo.
Nos últimos anos, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos iniciaram um projeto de pesquisa que teve como objetivo implementar uma nova possibilidade de tratamento não invasivo e não farmacológico para amenizar as chamadas dores musculares do paciente Parkinsoniano, inclusive aliviando grandemente os desconfortos causados pelos tremores. Este estudo, que reuniu parcerias com clínicas privadas, resultou em protocolos que demonstraram excelentes resultados, combinando pressão negativa e laserterapia.
Recentemente (mais precisamente em abril do corrente ano), foi publicado um conjunto de resultados deste trabalho na prestigiada revista Journal of Alzheimers Disease & Parkinsonism, mostrando o grande ganho no uso das terapias combinadas. Os resultados obtidos com diversos pacientes apontam que o uso do laser terapêutico e pressão negativa possibilita a redução acentuada da dor e a melhora da qualidade de vida dos pacientes Parkinsonianos. Redução acentuada das dores musculares e da rigidez muscular, levam, inclusive a uma redução dos tremores, permitindo ao paciente retornar às suas atividades anteriormente limitadas.
O estudo utilizou um equipamento – já comercial e devidamente aprovado pela ANVISA – desenvolvido no Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), produzido através de uma parceria em desenvolvimento tecnológico com a empresa MMOPTICS. Este equipamento, mediante o uso do novo protocolo, pode devolver ao paciente uma nova expectativa na sua qualidade de vida. Atualmente, a terapia está disponível nas clínicas parceiras MultFisio Brasil e LongeVida, sendo que o equipamento está disponível apenas para profissionais de saúde.
“Não curamos a doença, mas criamos condições adequadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, disse um dos pesquisadores envolvidos no trabalho.
Para conferir o trabalho publicado na revista Journal of Alzheimers Disease & Parkinsonism, clique AQUI. Fonte: Ifsc.
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