27.10.2019 - Tecnologia permite melhorar a cirurgia de estimulação cerebral profunda e reduzir os efeitos negativos, como perda de sensibilidade.
Se em 2002 o neurocirurgião Rui Vaz levou a estimulação cerebral profunda para o Hospital São João, no Porto, para o tratamento cirúrgico de doentes com parkinson, agora, o sonho é evoluir."Em 17 anos, temos 350 doentes operados. A cirurgia não cura a doença, mas permite controlar a parte motora e melhorar a qualidade de vida." Para já, o planeamento da cirurgia é feito com imagens de ressonância em 2D. Mas as imagens 3D podem vir a revolucionar a técnica."Quando planeio a cirurgia, planeio as coordenadas do sítio onde vou situar o elétrodo e a força da estimulação. Com 3D, consigo planeá-lo de modo mais rigoroso. Porque deixo de trabalhar num atlas e passo para um holograma feito a partir do cérebro do doente", explica o diretor do serviço de neurocirurgia do São João. Fonte: Jornal de Notícias.pt.