28 de agosto de 2024 –
Resumo
A barreira
hematoencefálica (BHE) apresenta um desafio significativo no
tratamento da doença de Alzheimer, pois restringe a entrega de
medicamentos terapêuticos ao tecido cerebral. A quebra reversível
da BHE usando ultrassom focalizado de baixa intensidade guiado por
ressonância magnética (RM) pode beneficiar pacientes com doença de
Alzheimer e outras doenças neurológicas, como tumores cerebrais,
esclerose lateral amiotrófica e doença de Parkinson. Este estudo
sistemático e meta-análise teve como objetivo avaliar o aducanumabe
e a ultrassonografia da abertura da BHE em pacientes com Alzheimer.
De acordo com o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and
Meta-Analyses (PRISMA), o estudo foi conduzido por meio de busca em
seis repositórios digitais por literatura acadêmica relevante, com
foco em artigos em inglês publicados entre 2015 e 2024; os dados
foram extraídos por meio de planilha Excel e analisados por meio do
software Revman 5.4.1. Os resultados do estudo indicam que os grupos
que receberam tratamento com ultrassom e aducanumabe se beneficiaram
dele; no entanto, no geral, o efeito não foi estatisticamente
significativo (P = 0,29) em IC 95% 0,86 (0,75, 1,00). Em relação
aos efeitos colaterais, os resultados indicam que o tratamento teve
menos efeitos colaterais em comparação com o grupo controle; no
entanto, a diferença não foi estatisticamente significativa (p =
0,94) no IC 95% 0,93 (0,70, 1,22). O estudo encontrou um efeito
positivo do ultrassom e do aducanumabe nos grupos de tratamento, mas
não foi estatisticamente significativo. O grupo controle teve menos
efeitos colaterais do que o grupo de tratamento. Portanto, estudos
futuros devem se concentrar na quantidade ou combinação do
medicamento que produz resultados mais eficazes.(segue...) Fonte:
Cureus.