Pesquisa recente comprova que implante de eletrodos liberta o cérebro de um bloqueio elétrico devastador
17/04/15 - Uma nova pesquisa, publicada recentemente pela revista científica Nature Neuroscience, pode ser um grande passo no tratamento de pessoas com Mal de Parkinson.
Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo comprova que a terapia de Estimulação Cerebral Profunda (DBS, na sigla em inglês) liberta o cérebro de um bloqueio elétrico devastador.
A pesquisa sugere, ainda, a adaptação do DBS para o tratamento de perturbações cerebrais, como a depressão e o transtorno obsessivo-compulsivo.
O Parkinson é uma doença que prejudica uma parte do gânglio basal. Neste caso, o tratamento consiste em inserir eletrodos nessa região do cérebro.
O estudo explica que o cérebro contém, normalmente, ondas elétricas em frequências diferentes. Essas ondas são chamadas de ritmo beta e mantêm as diferentes regiões cerebrais sincronizadas. Se o ritmo beta fica muito forte, pode haver uma espécie de bloqueio neural.
Sensores implantados no córtex motor permitiram aos pesquisadores "escutar" os sinais de neurônios em diferentes partes do cérebro. Com isso, os cientistas descobriram que, nas pessoas com Parkinson, essas regiões foram mais fortemente sincronizadas do que em pessoas sem a doença. Segundo eles, isso pode ajudar a explicar os problemas que as pessoas afetadas pela doença têm com o movimento. Fonte: CMAIS.
Um comentário:
Queria conversar com alguém que já fez a cirurgia. Pois vou faze-la também. Te adicionei no Google plus e no Facebook. por favor me aceita!!!
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