May 28, 2013 - Desde a década em que o FDA liberou o primeiro dispositivo de estimulação cerebral profunda para tratar os sintomas da doença de Parkinson (Activa da Medtronic), tornava-se estabelecida uma opção segura e eficaz ao longo do tempo de funcionamento. Mas Geoff Thrope, o fundador e diretor-gerente de empreendimento e comercialização da empresa NDI Medical LLC, disse que a tecnologia não mudou muito desde que foi lançada.
Agora, como outras empresas avançam também com aparelhos de estimulação profunda do cérebro nos EUA e as trazem para o mercado, de outros países (leia-se: St. Jude Medical e Boston Scientific), há uma oportunidade de mercado para uma tecnologia que possa tornar os dispositivos mais atuais, diferentes e melhores.
A NDI foi desmembrada numa nova empresa com novo portfólio, a Deep Brain Innovations, para fazer exatamente isso. O CEO da NDI, Thrope, disse que veio a trabalhar com Warren Grill, um professor de engenharia biomédica na Universidade de Duke, que nos últimos anos, passou a identificar as necessidades de médicos que não estavam sendo atendidas pela tecnologia DBS existente. Thrope disse que viu duas grandes oportunidades: tornar os dispositivos mais eficientes, de modo que as baterias durem mais tempo, e melhorem a sua performance.
Os dispositivos DBS compreendem eletrodos, ligações e um gerador de impulsos que são implantados nos pacientes. Eles aplicam impulsos elétricos em áreas específicas do cérebro para bloquear os sinais nervosos elétricos que geram sintomas da DP, como tremor, rigidez, desaceleram o movimento e problemas para caminhar. Os clínicos programam uma "dose" terapêutica, selecionando a amplitude de estimulação a ser gerada, a duração do impulso e a frequência da estimulação.
Grill - também diretor científico da empresa - desenvolveu uma quarta dimensão, permitindo aos médicos controlarem o que ele chama o padrão temporal de estimulação, ou o padrão de tempo entre os pulsos. Usando modelos de computador e métodos de engenharia, ele projetou padrões de estímulo, como o código Morse, que mantém a eficácia do dispositivo e ao mesmo tempo torna-o mais eficiente. A Deep Brain Innovations, então, pensa que pode usar essa técnica para melhorar a longevidade de dispositivos implantados de DBS e reduzir os riscos e os custos de reposição relacionados.
Ao longo dos últimos anos, a equipe fez uma série de estudos clínicos com “os cabeças líderes” na Duke University, Universidade de Emory e
Wake Forest Baptist Medical Center, e têm demonstrado a eficácia da técnica, disse Thrope. Agora, Deep Brain Innovations está procurando um parceiro comercial com o qual ela possa executar um ensaio clínico final, completar o processo de regulamentação e trazer o aparelho para o mercado nos próximos 24 meses.
"Agora, o que você pode fazer é modificar o padrão (do dispositivo) através de software, quer seja com a tecnologia já existente no mercado ou de uma empresa que está trazendo um novo produto ao meio", disse Thrope. "Deveremos ser capazes de acelerar o processo de entrega desta nova terapia específica para o mercado de uma maneira muito mais eficiente do que se você estivesse chegando com uma terapia totalmente nova."
Formada em 2012, a Deep Brain Innovations é a mais recente subsidiária da NDI, que investe e desenvolve tecnologias de neuroestimulação em grandes mercados, onde há pelo menos um produto validado, mas que ainda precisa regulamentar. O mercado global de dispositivos de neuroestimulação é esperado que cresça rapidamente, atingindo 6,8 bilhões dólares em três anos.
A NDI também abriga a SPR Therapeutics, que comercializa um dispositivo para dor no ombro em pacientes pós-AVC, e a Checkpoint Surgical, um dispositivo para ajudar os médicos a localizar os núcleos nervosos durante as operações. O último produto em que Thrope e Grill trabalharam em conjunto, um sistema de estimulação da bexiga chamado MedStim, foi adquirido pela Medtronic por US $ 42 milhões em 2008. (original em inglês, com links, tradução Hugo) Fonte: Med City News.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
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quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Estimulação cerebral profunda em doentes de Parkinson
Aos 10 anos, a combinação de medicação e STN-DBS foi associada com significativas melhorias da pontuação motora, tremor de repouso e de ação, bradiscinesia (movimento lento) e rigidez. Comparados com os valores basais, as reduções de sintomas foram também observadas nos escores de medicados e não medicados, a discinesia (dificuldade em controlar o movimento) e pontuações de flutuação motora com dose diária equivalente de levodopa. No entanto, os sinais axiais (tais como marcha, postura e equilíbrio) mostraram declínios mais acentuados na estimulação e resposta à medicação.
"Nossas descobertas apoiam ainda mais a resposta de longo prazo para estimulação do STN em pacientes com DP avançada, mostrando uma melhoria motora prolongada até 10 anos", disseram os autores citados. (em inglês) Fonte: Ivanhoe.
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