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domingo, 2 de janeiro de 2022

A invasão dos vizigodos

Imbé, domingo, 2 de janeiro de 2022.

Hoje comecei o ano, “enfretano” (nova flexão do gerúndio) uma fila de vizigodos pra comprar pão às 8 h da manhã. Deveria ter uns 10, sem exagero, na minha frente, sem contar a fila no caixa.

Vizigodos pululam por aqui. Eu, na condição de morador, sou um simples "godo"

Tem uns vizinhos, que alugaram uma casa próxima, que espero saiam logo. A partir de uma certa hora, música eletrônica, a mil. E como.

No pátio tem uma enorme pilha de latas de cerveja, tipo assim, para explicitamente ostentar, - nós podemos... Tem uns 4 a 5 bons carros estacionados no pátio, um deles é um Mercedes (para os mais íntimos, que não é o meu caso, “uma” Mercedes). É inveja, é. Eu jamais teria grana, e mesmo que tivesse, não compraria um Mercedes.

A bem da verdade não os invejo. 

Ontem, dia 1.o, às 7:30 da manhã, aos sair para passear com os cães, “a” Mercedes estava estacionada na rua em frente à casa, com as 4 portas escancaradas, que teve inclusive o caminhão do lixo ao passar (e eles passaram no dia 1.o!), teve que fechar as portas do lado do motorista, e pasmem, tinha dois marmanjos brancos, gordos e lustrosos dormindo lá dentro, suponho, vizigodos.

Aí em me pergunto: De que adianta ter dinheiro e levar esta vida de dormir dentro do carro?

Bom, - tu não tem nada a ver com isso, diriam vocês. - não te diz respeito.

Realmente, tirante o som alto perturbador, não me diz respeito!

Afora isto penso:

- Que falta faz um ministério da educação e cultura, hein?…