sexta-feira, 21 de março de 2008

Neurônios equilibrados
20/03/2008 - Como a neuroestimulação está mudando a vida de pacientes com epilepsia, depressão e outros transtornos neurológicos ou psiquiátricos.

Cerca de 20% dos pacientes com problemas neurológicos como a epilepsia e distúrbios psiquiátricos como a depressão são resistentes aos medicamentos. Por mais combinações que os médicos tentem, nada funciona. Até recentemente, não havia o que oferecer a essas pessoas. Nos últimos meses, surgiu uma esperança: a neuroestimulação cerebral. Os primeiros estudos sobre o método começaram nos anos 90. Novas pesquisas revelam que ele é eficaz e dão sinais de que será cada vez mais usado. Alguns hospitais e clínicas começam a oferecê-lo no Brasil.

A neuroestimulação pode ser feita de duas formas. Com um aparelho que libera ondas magnéticas (estimulação magnética transcraniana) e é colocado próximo da cabeça. Ou com eletrodos implantados no cérebro (estimulação elétrica). “Hoje, sabemos que é possível restabelecer funções cerebrais e encontrar saídas para pacientes que não tinham mais nenhuma qualidade de vida”, diz o neurologista brasileiro Felipe Fregni, professor da Universidade Harvard. “A neuroestimulação é o futuro do tratamento na neuropsiquiatria. E ele já está começando.” (...)

O novo método regula o funcionamento do local, e as convulsões características da doença costumam desaparecer. Se a bateria que envia a corrente elétrica é desligada, o paciente volta a sofrer com a doença. A estimulação elétrica também vem sendo usada em outras situações: para abrandar os movimentos involuntários do mal de Parkinson, aliviar sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo e combater dores crônicas, enxaqueca e dependência química. Estão em andamento testes em mal de Alzheimer e compulsões alimentares.

No Brasil, a técnica vem sendo usada há três anos. O neurocirurgião Cláudio Fernandes Corrêa, do Centro de Dor do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, tratou seis casos de dores crônicas, dependência química, movimentos involuntários e mal de Parkinson. “Os resultados foram surpreendentes. Eram pacientes completamente incapacitados”, afirma. Eles conseguiram retomar rotinas e recuperar a capacidade de executar tarefas simples do cotidiano, como cuidar da casa. (segue...) Fonte: Revista Época.

terça-feira, 11 de março de 2008

Una torre se alza contra el mal de Parkinson
martes 11 de marzo del 2008 - El novedoso método permite colocar un electrodo en el cerebro del paciente sin que éste sea inmovilizado

Cuando se habla de torres, difícilmente se piensa que en las salas de cirugía de Miami se utiliza una para instalar con precisión, en las profundidades del cerebro, un diminuto electrodo que prácticamente le devuelve el sentido de vivir a quienes sufren del mal de Parkinson.

Conocido como Frameless Activa Deep Brain Stimulation (método Activa sin marco para la estimulación profunda del cerebro), permite realizar esta operación sin tener que inmovilizar al paciente.

Hasta la llegada del Frameless Activa, había que inmovilizar al paciente para implantar los electrodos. 'El anterior sistema para posibilitar la estimulación profunda del cerebro (DBS) resultaba muy incómodo para el paciente, al cual había que atornillar en la cabeza un marco que lo inmovilizaba. Por medio de ese marco llamado `estereotáctico' se podía saber el lugar exacto donde era necesario implantar los electrodos. Pero si el paciente tenía que moverse por alguna razón, en caso que le diera náusea o por cualquier otro motivo, había que retirar el marco y el procedimiento completo podía echarse a perder, o suspenderse'', explica el doctor Pablo Acebal, neurocirujano puertorriqueño afiliado al Kendall Regional Medical Center, el único hospital en el Sur de la Florida donde se practica esta técnica.

El nuevo método es más confortable para el paciente. (segue..., em espanhol) Fonte: El Nuevo Herald.

sábado, 1 de março de 2008

Concorrência à Medtronic.


A decisão - Muitos me perguntam como decidi abrir a cabeça e implantar os eletrodos. Confesso que foi uma decisão difícil. Mas como estava muito mal e havia a possibilidade do DBS, entendi que era a única chance que tinha no momento. Não podia deixá-la passar. Mais ou menos como a piada abaixo.

Houve uma enchente e o sujeito acabou ficando em cima do telhado de sua casa. E a água subindo. Veio um rapaz em um bote e ofereceu-lhe ajuda para sair dali.
- Não, obrigado - respondeu o sujeito.
- Aqui fico pois Deus irá me ajudar.
O rapaz foi embora. E a água subindo. Veio um bombeiro em um barco e ofereceu-lhe ajuda.
- Não, obrigado - tornou a responder.
- Aqui fico pois Deus há de me ajudar.
Depois de muito tentar dialogar com o sujeito, o bombeiro partiu. E a água subindo.Veio um helicóptero. O sujeito não quis a ajuda para sair dali, entoando a mesma ladainha de todas as outras vezes.
A água subiu e o cidadão morreu afogado.
Chegando ao céu foi direto ao encontro do Criador e o encontrando começou a berrar:
- Caramba, meu Deus. Sempre fui um bom homem, nunca devi nada a ninguém, segui todos os seus mandamentos e o Senhor me deixa morrer afogado. Deus o olhou com aquele olhar bondoso de quem quer lascar um raio na cabeça do infeliz e disse:
- Meu filho, mandei um bote, um barco e um helicóptero. Se você não se salvou foi porque não o quis.

Poderia não dar certo, mas tentei e usei o que Deus me dava (no primeiro e único bote)..., deu certo, e estou melhor. Mas se Deus vier a me dar nova chance (células tronco, terapia genética, ...), pois o DBS é reversível, -'tô nessa! Acho que devemos ser pró ativos! Consulte seu médico!

Não tenho a intenção de incentivar ninguém, mas quem tiver a possibilidade, que pense seriamente nisto...