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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Andar de bicicleta melhor do que estimulação elétrica muscular para cognição: estudo

Exercício reforça conexão cérebro-músculo, dizem pesquisadores

22 de agosto de 2024 - O ciclismo foi mais eficaz do que a estimulação elétrica muscular na melhoria da função cognitiva, de acordo com um pequeno estudo. Os resultados têm implicações para doenças neurodegenerativas como o Parkinson, nas quais tanto o movimento quanto a cognição podem ser afetados.

"Nossos resultados sugerem que a relação entre exercício e atividade cerebral é crucial para um tempo de reação mais rápido", disse o co-autor do estudo Joe Costello, PhD, chefe associado de pesquisa e inovação da Escola de Psicologia, Esporte e Ciências da Saúde da Universidade de Portsmouth, em uma notícia da universidade. "Forçar os músculos a se moverem usando uma corrente elétrica tira essa conexão e, como resultado, os participantes não experimentaram um aumento no desempenho cognitivo como durante o ciclismo."

Compreender como o movimento muscular voluntário durante o exercício de intensidade moderada beneficia o cérebro, encurtando o tempo de reação, pode levar a novas abordagens para aqueles que não podem se exercitar devido a limitações físicas. O tempo de reação é uma medida da rapidez com que alguém responde a um estímulo específico, como um som, sugestão visual ou toque, e é frequentemente usado para avaliar a cognição.

O estudo, "Efeitos do exercício voluntário e da estimulação muscular elétrica no tempo de reação na tarefa Go / No-Go", foi publicado no European Journal of Applied Physiology.

A estimulação elétrica muscular faz com que os músculos se contraiam enviando impulsos elétricos que imitam os sinais enviados naturalmente pelo sistema nervoso para fazer o corpo se mover. No entanto, não está claro se a estimulação elétrica muscular pode melhorar a função cognitiva da mesma forma que o exercício regular.

Exercício de intensidade moderada oferece maior benefício

Os pesquisadores pediram a 24 jovens saudáveis que completassem um teste cognitivo chamado tarefa Go / No-Go, que mede a rapidez e a precisão com que alguém responde a certos sinais, antes e depois de três formas diferentes de exercício: estimulação muscular elétrica aplicada aos músculos das pernas, ciclismo de baixa intensidade e ciclismo de intensidade moderada.

O tempo de reação melhorou significativamente após exercícios de intensidade moderada, mas não após estimulação elétrica muscular ou exercícios de baixa intensidade. Isso sugere que o exercício de intensidade moderada foi melhor para melhorar a função cognitiva.

"Nem todo mundo é capaz de colher os benefícios da atividade física – como tempos de reação mais rápidos – por causa de lesões ou deficiências", disse Costello. "Se descobrirmos exatamente o que faz com que o exercício cardiovascular melhore o desempenho cognitivo, podemos replicar isso e eliminar a necessidade de fazer exercícios de intensidade moderada."

Os pesquisadores também analisaram as frequências cardíacas usando uma medida que reflete como o sistema nervoso parassimpático do corpo influencia a rapidez com que o coração bate. O sistema nervoso parassimpático controla ações involuntárias, como respiração, frequência cardíaca e digestão.

"Em geral, a diminuição da atividade do sistema nervoso parassimpático é acompanhada pelo aumento da atividade do sistema nervoso simpático durante o exercício", escreveram os pesquisadores, observando que a compreensão dessa relação pode fornecer informações sobre os benefícios do exercício de intensidade moderada.

O menor tempo de reação durante o exercício de intensidade moderada estava intimamente ligado ao aumento da frequência cardíaca. O sistema nervoso simpático é mais ativo durante exercícios de intensidade moderada, o que poderia explicar por que esse nível de exercício levou a uma melhor função cognitiva.

O sistema nervoso simpático "é mais conhecido por seu papel em responder a situações perigosas ou estressantes, onde é ativado para acelerar a frequência cardíaca e fornecer mais sangue a áreas do corpo para ajudá-lo a sair do perigo", disse o líder do estudo Soichi Ando, PhD, professor associado da Universidade de Eletro-Comunicações no Japão.

As descobertas, disse Ando, sugerem que "a atividade neural central padrão – que acontece durante movimentos forçados e de baixa intensidade – não é suficiente para causar uma reação melhorada". Em vez disso, ele disse, "pode ser - pelo menos em parte - o resultado de uma atividade aprimorada do sistema nervoso simpático, que acontece durante exercícios de intensidade moderada". Fonte: ParkinsonsNews Today.

sexta-feira, 7 de julho de 2023

Exercício aeróbico como estratégia na luta contra o Parkinson

Estudo da UFRN analisou o impacto positivo do exercício aeróbico na qualidade de vida de pessoas com Parkinson em estágios avançados

Exercício aeróbico como estratégia na luta contra o Parkinson

06/07/2023 - A doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva que atinge aproximadamente 1% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Trata-se de uma enfermidade que afeta significativamente a qualidade de vida das pessoas, comprometendo o sistema nervoso central devido à degeneração das células produtoras de dopamina. Mas você sabia que o exercício físico, em particular o exercício aeróbico, pode ter um impacto positivo na qualidade de vida de pessoas acometidas por essa doença, inclusive em estágios avançados?

Um estudo recente conduzido por Gilmara Gomes de Assis, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), destaca exatamente isso. Vamos explorar juntos essas descobertas, que iluminam um caminho promissor para o tratamento do Parkinson.

A Importância do Exercício para o Parkinson

Os resultados obtidos no estudo realizado pela UFRN indicam que a prática regular de exercícios físicos traz melhorias significativas para os pacientes com Parkinson, quando comparado a um grupo de controle com características semelhantes, porém sem a prática de atividades aeróbicas.

Dentre os benefícios observados, estão o aumento na força dos membros superiores, a melhoria na estabilidade postural, agilidade dos movimentos, equilíbrio dinâmico e a recuperação de movimentos voluntários afetados pela doença. A evidência reforça a importância de incluir o exercício físico como parte integrante do plano de tratamento da doença.

Como Foi Conduzida a Pesquisa?

A pesquisa de Gilmara Assis se propôs a avaliar os efeitos da caminhada aquática com dupla-tarefa na função motora de pacientes com doença de Parkinson em estágio avançado. Participaram do estudo 12 pessoas, com idades entre 59 e 73 anos, que realizaram sessões de exercícios durante aproximadamente um mês, três vezes por semana, cada sessão durando 40 minutos.

Exercício aeróbico como estratégia na luta contra o Parkinson

Antes do início das atividades, todos foram submetidos à Escala Unificada de Avaliação para Doenças de Parkinson (UPDRS), uma série de exames que avaliam a severidade da doença. A UPDRS é utilizada para medir aspectos como atividade mental, comportamento, humor, atividades da vida diária, execução motora e complicações no tratamento.

Os Exercícios na Prática

Os pacientes foram divididos em dois grupos, um realizando o exercício aeróbico na piscina e outro funcionando como grupo de controle. As atividades foram divididas em etapas progressivas, que incluíam desde a travessia da largura da piscina próxima à borda, até o avanço para o comprimento da piscina sem ajuda.

Também houve uma fase de interferência cognitivo-motora, onde os participantes realizavam tarefas duplas durante os exercícios aquáticos. Estas tarefas combinavam atividades motoras, como o uso de acessórios, com demandas de atenção mais intensas.

Resultados Promissores para o Parkinson

Os resultados do estudo da UFRN não apenas comprovaram a eficácia do exercício aeróbico com dupla-tarefa no controle dos sintomas da doença de Parkinson, mas também abriram caminho para novas pesquisas sobre o tema. Observou-se um aumento nos fatores tróficos que auxiliam no desenvolvimento e conexão dos neurônios, aliviando os sintomas da doença.

Assim, a pesquisa reforça a importância do exercício físico, especialmente o aeróbico, como uma abordagem terapêutica complementar para pacientes com Parkinson em estágios avançados. A inclusão de exercícios aeróbicos na rotina desses pacientes pode significar uma melhoria significativa em sua qualidade de vida e retardar a progressão da doença, oferecendo esperança para milhões de pessoas em todo o mundo que lutam contra o Parkinson.

Com mais estudos e aprimoramento das técnicas, é possível que vejamos uma evolução ainda mais promissora no tratamento desta condição, contribuindo para a saúde e o bem-estar de um número crescente de pacientes. Fonte: Oportaln10.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Pedala Parkinson: A bicicleta como suporte terapêutico para a Doença de Parkinson

domingo, 30 de abril de 2023 - O mês de abril é dedicado à “conscientização sobre a Doença de Parkinson”. Por isso, aproveitamos este espaço para divulgar a proposta do “Pedala Parkinson”, uma iniciativa para estimular os portadores da doença de Parkinson a usarem a bicicleta como meio de mobilidade. Explicaremos que o hábito de pedalar ajuda na redução dos sintomas da DP e nas condições de saúde em geral destes pacientes.

A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na atualidade, ficando atrás apenas da doença de Alzheimer. É uma doença que aumenta sua prevalência conforme a idade e é um distúrbio que se caracteriza principalmente por sintomas motores progressivos ao longo da doença. Todavia, ocorrem também perturbações cognitivas e emocionais.

Nos últimos anos, tem-se se observado um crescimento mais rápido no número de novos casos. Estudos recentes mostraram que em 2019 tínhamos quase dois milhões de pessoas com DP e que o número de novos casos cresceu em 160% desde 1990. Não sabemos exatamente o que está causando este aumento no número de novos casos, todavia existem alguns candidatos a vilão: a poluição e o sedentarismo são os principais candidatos.

O tratamento e a prevenção da DP é um grande desafio global de saúde, pois a incapacidade decorrente deste distúrbio neurológico é hoje considerada uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Atualmente temos tratamento apenas para controlar os sintomas e não para eliminar ou barrar a doença.

Em alguns casos grave, o paciente com DP fica incapaz de se locomover, uma condição conhecida como rigidez ou paralisia da marcha. Porém, na primeira década do século XXI o neurologista holandês Anker Snijders mostrou que pacientes com Parkinson eram capazes de pedalar uma bicicleta. Embora os pacientes estivessem incapazes de andarem eles conseguiam pedalar corretamente. Enquanto os pacientes tinham uma instabilidade postural (dificuldade de se manter em pé), eles mantinham o equilíbrio perfeito ao pedalar uma bicicleta.

Para os familiares e para os próprios pacientes com DP tudo parece um milagre. Eles descobrirem que embora tivessem muita dificuldade em andar, eles conseguem andar de bicicleta e que durante o ato de pedalar os sintomas motores são reduzidos ou na maioria das vezes desaparecem.

Vários estudos foram realizados e hoje nós recomendamos para todos os pacientes com DP o uso de bicicleta. Para aqueles que não sabem andar de bicicleta ou que vivem em um ambiente em que seja difícil se locomover em uma bicicleta, sugerimos o uso de uma bicicleta estacionária. Porém, como gostamos de dizer para os pacientes: “pedalar é preciso”.

Além da melhora nos sintomas da DP, o pedalar também promove um benefício cardiorrespiratório, melhorando o estado geral do paciente. Adicionalmente, podendo pedalar, o paciente com DP pode usar a bicicleta para se locomover e ter interação social, podendo se deslocar para ir ao trabalho, visitar familiares, ir à igreja etc. A bicicleta liberta o paciente com Parkinson.

Gosto de citar o caso de uma senhora idoso com doença de Parkinson e que passou apresentar uma dificuldade em escrever. Como ela tinha sido professora, a sua incapacidade de escrever um simples bilhete a deixava muito triste. Após dois meses pedalando três vezes por semana em uma bicicleta estacionaria, os tremores reduzirem e sua habilidade na escrita retornou. Lembro que a bicicleta não substitui os medicamentos, mas é um complemento ao tratamento farmacológico que é fundamental. Se você leitor é portador de DP ou familiar, converse com seu médico ou pode entrar em contato com a gente para orientações.

Uma pergunta que sempre me fazem é se o hábito de pedalar pode ser uma estratégia para evitar o a doença de Parkinson. Sempre respondo que ainda não temos uma certeza sobre este efeito preventivo do pedalar em relação a DP. Todavia, quando olhamos a incidência da doença de Parkinson nos 10 países que apresentam o maior número de bicicleta por pessoas, encontramos uma relação linear mostrando que os países em que mais se pedala há uma menor incidência da DP. Estamos certo, “pedalar é preciso”

Nós que defendemos o uso da bicicleta como um meio de mobilidade ativa e com o objetivo de melhorar a saúde humana e do planeta criamos em diversos locais o Pedala Parkinson, que tem se materializado em grupos de pedais ou mesmo em um dia ao ano para estimular os pacientes com DP no uso da bicicleta. Por outro lado, temos tentado convencer os diversos tipos de gestores públicos do quanto é importante garantir uma estrutura cicloviária segura para que todos possam usar a bicicleta, incluindo os pacientes com doença de Parkinson, pois eles se beneficiam do uso da bicicleta como meio de mobilidade.

Uma cidade em que há condições seguras para o uso da bicicleta será uma cidade com um ambiente mais saudável e com um futuro como menos doentes com Parkinson, por isso, neste mês de abril, “mês dedicado à conscientização sobre a Doença de Parkinson”, estamos divulgando a ideia do Pedala Parkinson. Então, se você é ciclista, busque os grupos de apoio dos pacientes com Parkinson e organize um Pedala Parkinson. Se você é um gestor público, garanta a segurança dos ciclistas com uma estrutura cicloviária ampla e de qualidade. Fonte: Saibamais.

sexta-feira, 31 de março de 2023

Entregando um nocaute para a doença de Parkinson, a Michael J. Fox Foundation assina o pacto Rumble Boxing

Parte dos fundos das aulas Rumble em abril irão para os esforços de pesquisa da Fundação Michael J. Fox. (Sergey Nazarov/iStock/Getty Images Plus)

Mar 22, 2023 - Após o diagnóstico de Parkinson (DP) para o ex-campeão dos pesos pesados Muhammad Ali, você pode ser perdoado por pensar que o boxe, que é conhecido por causar traumatismo craniano grave, é a última coisa que alguém com DP deveria fazer.

Mas a Fundação Michael J. Fox, batizada em homenagem a seu fundador homônimo, que também sofre da doença, está tentando encorajar os pacientes com DP a entrar no ringue para aliviar seus sintomas.

Especificamente, ele quer ajudar os pacientes a aprender uma forma de boxe sem contato, mas que ainda imite muitos dos movimentos e, como tal, ajude a impulsionar o movimento, a coordenação e o exercício geral, todos os quais se acredita ajudar os pacientes com DP a gerenciar melhor sua condição.

Para este fim, Team Fox, a comunidade de arrecadação de fundos da The Michael J. Fox Foundation for Parkinson's Research (MJFF), está entrando no ringue com o grupo de fitness Rumble Boxing, de Nova York.

Rumble pedirá aos membros da comunidade que “luvem” em apoio ao Parkinson, organizando uma Casa Aberta de 10 a 16 de abril, durante o Mês de Conscientização da Doença de Parkinson.

O dinheiro das aulas "apoiará os esforços globais de pesquisa" da Fundação Michael J. Fox, disse a empresa em um comunicado à imprensa.

“Estamos honrados em fazer parceria com a Fundação Michael J. Fox para ajudar a aumentar a conscientização sobre a doença de Parkinson e ajudar as pessoas a encontrar maneiras de lidar com distúrbios do movimento de uma maneira divertida e motivadora”, disse a diretora de marketing da Rumble, Rachelle Dejean, no comunicado.

“A doença de Parkinson afeta pessoas de todas as idades e cada jornada é única. Estamos ansiosos para convidar as pessoas ao redor do mundo para lutarem juntas por uma causa importante.” Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte:Fiercepharma.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Da caminhada nórdica ao boxe: seis esportes para a doença de Parkinson

6 January 2022 - A pesquisa mostra que o exercício regular pode reduzir os sintomas motores, retardar a progressão da doença de Parkinson - e melhorar a qualidade de vida. Mas quais são os melhores esportes para pessoas com essa condição? Reunimos seis atividades que podem ajudar a fazer a diferença

1. Boxe sem combate
Bom equilíbrio, velocidade e coordenação olho-mão são apenas algumas das exigências do boxe não-combatente.

O treino de corpo inteiro normalmente envolve socar sacos de velocidade e sacos pesados ​​para melhorar a coordenação e construir força e músculos. Enquanto isso, exercícios de footwork e agilidade ajudam a melhorar o equilíbrio.

Embora a maioria das evidências até agora sobre os benefícios do boxe para o Parkinson sejam anedóticas, alguns pequenos estudos encontraram resultados encorajadores. Em um estudo de 2011, publicado na revista ‘Physical Therapy’, os pesquisadores examinaram como seis pessoas com a doença responderam a sessões regulares de boxe ao longo de 12 semanas. Os resultados foram promissores, com os participantes mostrando melhorias de curto e longo prazo no equilíbrio, marcha e qualidade de vida.

2. Dançar
Um estudo recente de três anos realizado por pesquisadores no Canadá - um dos muitos a endossar os benefícios da dança - descobriu que a participação em aulas de dança semanais pode retardar a progressão da doença de Parkinson.

Seja tango, sapateado, balé ou salão de baile, pisar na pista de dança pode reduzir os sintomas motores e não motores da doença.

Demonstrou-se que a dança ajuda na flexibilidade, coordenação, postura e equilíbrio, bem como na confiança e no humor. Escolher a dança certa pode ajudar a direcionar sintomas específicos. Por exemplo, o tango pode melhorar a habilidade de se mover para frente e para trás em velocidades variadas - enquanto a dança irlandesa, que exige que os dançarinos mudem de direção com frequência, pode melhorar o congelamento da marcha.

3. Caminhada nórdica
A caminhada nórdica é comumente descrita como esqui cross-country sem esquis ou neve. É uma técnica de preparação física na qual bastões de marcha são usados ​​para ajudá-lo a se mover para a frente, trabalhando a parte superior do corpo e também as pernas.

As varas criam um balanço nos braços, dando aos usuários uma passada flexível e alongada. Eles também tiram o peso dos quadris, joelhos e tornozelos, tornando-o um esporte ideal para quem sente dores nas articulações.

Uma vez que os passos básicos tenham sido aprendidos, o esporte pode melhorar o equilíbrio e a coordenação, corrigir a postura e reduzir os problemas de marcha. Estudos também mostraram que a caminhada nórdica pode melhorar a qualidade de vida.

4. Yoga
Yoga é uma forma milenar de exercício que combina posturas corporais específicas com técnicas de respiração para ajudar na força, flexibilidade e relaxamento.

Para pessoas com Parkinson, a ioga pode ajudar a reduzir a rigidez e lentidão dos movimentos e também melhorar o equilíbrio, a flexibilidade e a força muscular. Muitas pessoas relatam o efeito calmante da ioga, que pode ajudar a diminuir o estresse e beneficiar o sono no Parkinson.

Em um pequeno estudo piloto sobre os efeitos terapêuticos da ioga em pessoas com Parkinson, os pesquisadores descobriram que participar de sessões de ioga duas vezes por semana durante 12 semanas pode resultar em mais energia e redução visível do tremor.

5. Ciclismo
Uma nova pesquisa descobriu que o ciclismo pode ser tão eficaz no tratamento da doença de Parkinson quanto um medicamento.

O estudo, publicado no 'The Lancet Neurology', descobriu que pessoas com Parkinson em estágio inicial que completaram 30-45 minutos de sessões de ciclismo indoor, três dias por semana durante seis meses, viram uma melhora nos sintomas - semelhante ao que poderia ser alcançado com medicação.

Desde manter o coração e os pulmões saudáveis, a reduzir o colesterol e a pressão arterial, a estimular o sistema imunológico e o humor, o ciclismo tem uma longa lista de benefícios para a saúde conhecidos. O movimento repetitivo de empurrar os pedais pode ajudar a diminuir os tremores e a rigidez, ao mesmo tempo que aumenta a resistência, a força e a coordenação.

6. Tênis de mesa
Descobriu-se que jogar tênis de mesa alivia os sintomas motores do Parkinson. O esporte, também conhecido como pingue-pongue, pode manter os jogadores mentalmente alertas, melhorar o tempo de reação e aumentar a força e agilidade.

Usar uma raquete envolve um movimento giratório repetitivo que também pode ajudar aqueles que lutam contra a rigidez. Alguns também podem descobrir que o tênis de mesa pode reduzir os tremores.

Em um estudo conduzido por pesquisadores no Japão, 12 pessoas com Parkinson foram recrutadas para jogar uma sessão de tênis de mesa de cinco horas, uma vez por semana, durante seis meses. Os resultados mostraram melhora na postura, rigidez e lentidão dos movimentos, expressão facial, fala, caligrafia - bem como na realização de atividades cotidianas como sair da cama e se vestir. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Parkinson Life.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Atividade física ligada à mortalidade mais baixa na doença de Parkinson

November 04, 2021 - A atividade física em pacientes com doença de Parkinson (DP) está associada ao aumento da longevidade, sugere uma nova pesquisa.

Em uma nova análise, "a atividade física e a mortalidade por todas as causas tiveram uma associação dose-resposta em indivíduos com DP; embora a causalidade reversa possa existir, modificações para aumentar e manter a atividade física podem ser benéficas para reduzir a mortalidade na DP", os investigadores, dirigido por Seo Yeon Yoon, MD, PhD, Departamento de Medicina Física e Reabilitação, Hospital Guro da Universidade da Coreia, Seul, Coreia do Sul, escreva.

O estudo foi publicado online em 1º de novembro na JAMA Neurology.

Grande Estudo
Pesquisas anteriores mostraram os efeitos benéficos do exercício nas funções motoras e cognitivas, bem como sintomas não motores, como humor e sono na DP.

No entanto, esses estudos foram pequenos, com acompanhamento relativamente curto e poucos examinaram a associação entre atividade física e mortalidade nesta população de pacientes.

No novo estudo, os pesquisadores usaram dados do Serviço Nacional de Seguro Saúde, um sistema de pagamento único que oferece cobertura médica universal para a maioria dos cidadãos sul-coreanos.

Eles coletaram dados sobre atividade física na última semana por meio de questionários autorrelatados. Eles investigaram três intensidades de atividades - vigorosa (corrida e ciclismo rápido por mais de 20 minutos), moderada (caminhada rápida e tênis em duplas por mais de 30 minutos) e leve (caminhada para o trabalho ou lazer por mais de 30 minutos) .

Foram considerados fisicamente ativos aqueles que relataram atividade vigorosa três ou mais vezes por semana ou atividade moderada ou leve cinco ou mais vezes por semana. Caso contrário, eles foram considerados fisicamente inativos.

Para quantificar a quantidade total de atividade física, os pesquisadores calcularam o equivalente metabólico da tarefa (MET) em minutos por semana somando a frequência, intensidade e duração da atividade. Eles categorizaram o valor total em quartis.

O desfecho primário do estudo foi a mortalidade por todas as causas por intensidade, quantidade total e manutenção da atividade física antes e após o diagnóstico de DP.

O estudo incluiu 10.699 indivíduos com DP de início recente que compareceram a exames de saúde 2 anos antes e depois de receberem o diagnóstico de DP. Destes, 46% eram homens e a média de idade foi de 69,2 anos.

Ao longo de 8 anos de acompanhamento, a taxa de mortalidade geral foi de 17%. A atividade física total mediana foi 270 MET-minutos por semana para aqueles que morreram em comparação com 450 MET-minutos para aqueles que não morreram.

Taxas de mortalidade mais baixas
Os resultados mostraram que todos os níveis de atividade foram associados a uma redução significativa da mortalidade. Depois de ajustar para variáveis ​​de confusão, incluindo dados demográficos, comorbidades e índice de massa corporal, as razões de risco (HRs) foram: 0,80 (IC de 95%, 0,69 - 0,93) para atividade vigorosa, 0,66 (IC de 95%, 0,55 - 0,78) para moderada atividade e 0,81 (95% CI, 0,73 - 0,90) para atividade leve. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Medscape.

domingo, 9 de maio de 2021

Implicações da fisioterapia para os medicamentos de Parkinson

090521 - Physical Therapy Implications for Parkinson's Drugs 

 

A natureza altamente debilitante da doença de Parkinson torna imperativo que o fisioterapeuta (TP) entenda os efeitos dos diferentes medicamentos usados ​​no tratamento da doença de Parkinson e suas interações dentro do corpo. Consulte Manejo Farmacológico do Parkinson. In Physical Therapy Implications for Parkinson's Drugs.

domingo, 18 de abril de 2021

Como a doença de Parkinson afeta o equilíbrio?

180421- Doença de Parkinson, também conhecida como "paralisia dos tremores", é uma deficiência neuromuscular que costuma levar a problemas relacionados a quedas devido à perda progressiva do controle muscular que causa tremores nos membros e na cabeça , rigidez, lentidão e equilíbrio prejudicado, tornando gradualmente mais difícil andar, subir escadas, realizar tarefas simples ou até mesmo falar.

A maioria dos indivíduos que desenvolve a doença de Parkinson tem 60 anos de idade ou mais, mas pode ocorrer doença de Parkinson de início precoce.

DESAFIOS DE EQUILÍBRIO NA DOENÇA DE PARKINSON

A doença de Parkinson pode causar a perda dos reflexos necessários para manter uma postura ereta, fazendo com que algumas pessoas com Parkinson se sintam instáveis ​​enquanto ficam de pé. Esta instabilidade também conhecida como perda de equilíbrio, por sua vez, pode aumentar o risco de queda.

O impacto de Parkinson no cérebro pode causar atrasos no tempo de reação de uma pessoa, velocidade de movimentos e "reflexos de correção" posturais. (se seu corpo se desviar da base de suporte, pode demorar muito para "endireitar" a si mesmo.) Tudo isso aumenta o risco de queda. Equilíbrio é um estado. Quando você pode controlar o centro de massa do seu corpo sobre a base de suporte, você permanece ereto e estável.

A INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA NOS DESAFIOS DO EQUILÍBRIO EM PARKINSON

'Embora o equilíbrio seja um dos mecanismos mais vulneráveis, é também um dos mais retreináveis. Com a fisioterapia, você pode melhorar sua estabilidade postural e até mesmo recuperar alguns de seus reflexos automáticos de equilíbrio.

Começar a fisioterapia cedo pode ajudar a desacelerar a progressão e a gravidade dos sintomas de Parkinson.

Aqui está uma lista de exercícios para retreinar os desafios de equilíbrio na doença de Parkinson:

abdução do quadril e sentar para ficar de pé (agachar)

O fortalecimento dos músculos centrais, das pernas e do quadril são os principais componentes para obter um melhor equilíbrio. Para pessoas com doença de Parkinson, esses exercícios são extremamente benéficos para ajudar a minimizar as quedas.

Coloque-se ao lado de uma mesa ou balcão e coloque um suporte sobre ele.

Levante lentamente a perna para o lado 3. Execute 8-12 repetições para 3 séries. Sente-se para ficar de pé (agachamento):

1. Coloque uma cadeira contra a parede

2. Fique de pé com os pés afastados na largura dos ombros (cerca de 6 polegadas +/- 15 cm)

3. Abaixe-se para uma posição sentada. Certifique-se de manter o peso distribuído uniformemente entre cada perna. Retorne lentamente à posição de pé.

Execute 8-12 repetições para 3 séries.

Consulte um médico ou fisioterapeuta antes de se exercitar por conta própria. Faça pausas quando necessário e beba muita água!

Equilíbrio estático em pé

É um dos melhores exercícios de equilíbrio para a doença de Parkinson. Segure por trinta segundos. Mantenha o corpo ereto. Mantenha a posição por trinta segundos.

Posição tandem

Fique de pé com um pé à frente do oposto, de forma que o calcanhar e o dedo do pé fiquem alinhados, mantenha o corpo ereto e o equilíbrio. Olhe para a frente. Segure por trinta segundos. Repita com o pé oposto à frente. Passe para um exercício dinâmico.

Parede inclinada

Fique com as costas contra a parede com os pés afastados. Afaste o corpo da parede usando a força das pernas, até que esteja ereto. Lentamente, mova os quadris para trás até tocar a parede mais uma vez do que mova a parte superior do corpo para tocar a parede. Os dedos dos pés devem mover-se ligeiramente ao longo de um movimento. Repita dez vezes.

Se você estiver tendo dificuldades para controlar seus sintomas ou se conhece alguém que está, por favor, entre em contato conosco e teremos o maior prazer em ajudá-lo. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Physiocentersofafrica.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Uso de cannabis entre jovens e adultos pode estar associado a aumento na prática de exercícios e esportes

Qualquer luz lançada sobre a relação entre o uso de cannabis e exercícios pode ser reveladora, já que os estudos frequentemente exploram se o uso de substâncias são determinantes da saúde (Foto: Ketut Subiyanto/Pexels)

15/03/2021 - Uso de cannabis entre jovens e adultos pode estar associado a aumento na prática de exercícios e esportes.