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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Robô faz primeira cirurgia de estimulação cerebral profunda em criança

A pequena Karliegh Fry, de 8 anos, foi diagnosticada com um distúrbio neurológica que causa contrações musculares involuntários

13/06/2024 - Uma garotinha norte-americana fez história após se tornar a primeira paciente pediátrica a ser submetida a uma estimulação cerebral profunda realizada por um robô, informou a emissora ABC News. A pequena Karliegh Fry, de 8 anos, foi diagnosticada com um distúrbio neurológico de movimento que causa contrações musculares involuntárias.

Devido à sua condição, a menina ficou paralisada e incapaz de andar, comer ou se sentar sozinha. Durante seu tratamento, a pequena foi submetida a vários medicamentos, que até melhoraram seu quadro, mas ela ainda tinha movimentos involuntários. Diante desse cenário, uma equipe do hospital infantil de Oklahoma (EUA) e do centro médico Bethany Children's começaram a buscar alternativas que pudessem melhorar a qualidade de vida da paciente e decidiram que ela seria uma boa candidata para uma cirurgia de estimulação cerebral robótica (sigla em inglês DBS). "Isso marcou a estreia global de um robô em nossas salas de cirurgias para realizar DBS em uma criança, estabelecendo um precedente não apenas em Oklahoma, mas também nos Estados Unidos e no mundo inteiro", destacou o médico Andrew Jea, neuropediatra do hospital infantil de Oklahoma.

Karliegh Fry, de 8 anos, passou por uma cirurgia de estimulação cerebral — Foto: Reprodução ABC News/OU Health/Bethany Children’s Health Center

A estimulação cerebral profunda é um procedimento no qual o cirurgião implanta um ou mais fios pequenos, conhecidos como eletrodos, no cérebro. Esses eletrodos são conectados a um pequeno dispositivo, chamado neuroestimulador implantado na parte superior do tórax. Esse tipo de procedimento é usado para o tratamento de condições neurológicas, incluindo a doença de Parkinson, epilepsia e síndrome de Touretter. Segundo a Johns Hopkins Medicine, essas condições ocorrem devido a sinais elétricos desorganizados em partes do cérebro que controlam o movimento.

A DBS funciona interrompendo os sinais irregulares que causam os tremores ou outros movimentos involuntários. Embora não cure as doenças, ela pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Para o OU Health, ao usar um robô para realizar esse tipo de operação, é possível ter mais precisão e segurança na cirurgia. Logo após o procedimento, Karleigh já pôde ver os resultados do tratamento, ela já conseguia baixar e relaxar os braços, movimentos que não fazia antes.

A estimulação cerebral profunda é um procedimento de implantação eletrodos — Foto: OU Health/Bethany Children’s Health Center

Além disso, a pequena está conseguindo ter mais controle sobre seus movimentos e sua fala também está melhorando, divulgou o hospital. "Seus braços costumavam travar a ponto de colocarmos meias em suas mãos porque ela arranhava o pescoço", relatou Trisha. "Definitivamente, houve melhorias, até mesmo desde o momento em que ligaram o dispositivo. Ela está até usando mais a voz, e conseguimos entender algumas de suas palavras. Acredito que ela terá um futuro excelente com certeza", a mãe destacou. Fonte: Revistacrescer.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Eles operam, pela primeira vez, o parkinson com um robô

Cirurgiões do centro médico de Teknon implantam com tecnologia robótica eletrodos no cérebro de afetados pela doença que lhes permitirá controlar seus movimentos e reduzir a medicação

A equipe de cirurgiões do centro médico de Teknon durante a intervenção - EFE
14/03/2018 - O uso de choques elétricos no cérebro usando eletrodos para melhorar Parkinson não é novo. Realizar esta cirurgia através de um robô, sim. Pela primeira vez na Espanha, uma equipe de cirurgiões do centro médico de Teknon em Barcelona operou o cérebro de um paciente de 67 anos afetado pela doença usando tecnologia robótica. Durante a intervenção, realizada na terça-feira, a mulher, vizinha de Barcelona, ​​foi implantada com eletrodos que lhe permitirão controlar seus movimentos, reduzindo sua medicação.

A doença de Parkinson é um tipo de transtorno do movimento que ocorre quando as células nervosas (neurônios) não produzem o suficiente de um químico importante no cérebro conhecido como dopamina. A doença provoca a perda do automatismo dos movimentos, algo que, por um lado, diminui e pode até levar a uma eventual paralisia, mas também impede o controle e gera tremores.

Não há necessidade de acordar o paciente
A neurologista Anna Pujol, da equipe de neurocirurgião Bartolomé Oliver, que coordenou a intervenção, destaca as vantagens de usar um robô nesta cirurgia. "Ele oferece duas vantagens importantes: por um lado, sua alta precisão e, por outro lado, como resultado da primeira, que há muitas chances de bater o primeiro e colocar bem os eletrodos", explica Pujol ao ABC. Lembre-se, neste sentido, que com a cirurgia manual o paciente de anestesia é despertado para verificar a implantação correta dos terminais de onde as descargas elétricas ocorrerão e com o robô, se necessário, "não é necessário". Com o uso do robô, o tempo de operação também é encurtado. "É cortado por até uma hora", diz o neurologista.

O procedimento para intervir é praticamente o mesmo que com a cirurgia manual. Depois de visualizar o cérebro do paciente através de uma tomografia computadorizada (Tomografia axial computorizada), que é completada com uma ressonância magnética para obter uma imagem única, o robô localiza as coordenadas exatas onde os eletrodos devem ser colocados, um de cada lado do cérebro , com uma margem de erro inferior a 0,3 milímetros, uma melhoria em relação ao milímetro de erro que ocorre em uma operação manual.

Reajustes por um mês
Uma vez que interveio, o paciente é admitido alguns dias e dura um período de um mês, os médicos realizam controles pontuais para adaptar a intensidade das descargas de eletrodo, que estão conectadas a uma bateria implantada sob a clavícula.

"Graças aos eletrodos implantados, os pacientes podem recuperar progressivamente movimentos automáticos, como caminhar, e também controlar tremores, o principal sintoma da doença", diz Pujol, que espera que "no futuro, todas as cirurgias do crânio sejam realizadas" com o robô». O especialista lembra, no entanto, que a intervenção não cura a doença, mas melhora o dia a dia desses pacientes.

"Com este tipo de intervenção, manual ou com um robô, a doença não é curada, mas os quatro principais sintomas da doença são melhorados: a lentidão, rigidez, falta de reflexos posturais e tremores", diz o neurologista do Teknon.

A atividade dos eletrodos também permitirá reduzir a medicação, uma vez que, ao longo do tempo, deixa de produzir efeito e evita flutuações no estado do paciente, que às vezes passam rapidamente de uma situação normal à incapacidade de fazer movimentos simples

Duração de até cinco anos
Quanto aos candidatos para esta intervenção, Pujol lembra que são os mesmos que para a cirurgia manual, "pessoas a quem a duração do efeito da medicação foi cortada e que, quando estão “on”, eles têm um excesso de movimentos involuntários”.

Os eletrodos (n.t.: bateria) implantados nesta intervenção são recarregáveis ​​de forma semelhante a um telefone celular, o que permite prolongar sua vida útil até 10 ou 15 anos, em comparação com os 3 ou 5 anos permitidos pelos mais velhos, relata Efe.

Este robô, que tem um custo de cerca de 500 mil euros, é atualmente apenas utilizado no centro médico de Teknon e no Hospital Sant Joan de Déu, também em Barcelona, ​​e é usado em intervenções cerebrais relacionadas à epilepsia ou Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), entre outras doenças. Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: ABC. Veja também aqui: Operan con un robot a una enferma de párkinson por primera vez en España.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Robô desenvolvido na China ajuda com a cirurgia de Parkinson transformadora


22 de agosto de 2016 - Um robô desenvolvido na China ajuda neurocirurgiões em Pequim com uma operação que tem melhorado muito o movimento de pacientes que sofrem de doença de Parkinson.

A cirurgia assistida por Remebot e financiado por uma divisão de assistência médica da Fundação China Assistência Social foi realizada em um paciente em seu final dos anos 60 na quinta-feira.

Tais avanços tecnológicos são cada vez mais comuns na China e o governo incentiva a inovação e o espírito empresarial, que é visto como um novo motor de crescimento econômico. As empresas chinesas têm vindo a desenvolver robôs médicos desde a década de 1990, tornando o país um líder neste campo.

Dê uma olhada em como a operação foi realizada e os seus efeitos. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: News Vídeo.

Este robô certamente deve minimizar os não raros erros no posicionamento de eletrodos de dbs, o calcanhar de aquiles da cirurgia.