Descoberta publicada na revista “Neurology Genetics”
24 novembro 2021 | Investigadores da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos da América, identificaram um defeito vascular comum em doentes com doença de Parkinson moderadamente grave.
A investigação sugeriu que a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro contra toxinas e permite a passagem de nutrientes para o mesmo, não funciona corretamente em alguns doentes com doença de Parkinson.
Os investigadores explicaram que esta proíbe as toxinas de saírem do cérebro e inibe a entrada de nutrientes como a glicose, no entanto, uma barreira disfuncional permite que células e moléculas inflamatórias do corpo entrem e danifiquem o cérebro.
Os investigadores sequenciaram o genoma inteiro do líquido cefalorraquidiano de 75 doentes com Parkinson, antes e depois do tratamento com um medicamento para a leucemia, o nilotinibe, ou um placebo.
A investigação mostrou que o nilotinibe inativou uma proteína chamada DDR1 que estava a destruir o funcionamento da barreira do cérebro. Quando a DDR1 foi inibida, o transporte normal das moléculas foi retomado e a inflamação diminuiu ao ponto de a dopamina, o neurotransmissor esgotado pela doença, ser novamente produzida.
Os investigadores concluíram que esta descoberta forneceu um novo potencial alvo para o tratamento da doença de Parkinson. Fonte: Alert.
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