Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
terça-feira, 13 de setembro de 2022
segunda-feira, 12 de setembro de 2022
Controvérsias sobre estimulação cerebral profunda na doença de Parkinson inicial
17 de setembro de 2021 - Uma das grandes dúvidas sobre o tratamento da doença de Parkinson diz respeito ao momento de realizar a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation). Segundo o Dr. Rubens Gisbert Cury, neurologista do grupo de distúrbios do movimento da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do ambulatório de DBS do Hospital das Clínicas da USP, é prematuro dizer que a estimulação cerebral profunda reduz a progressão da doença de Parkinson. “Há estudos pré-clínicos, mas ainda falta confirmação. Então, não se deve indicar estimulação cerebral profunda na fase precoce da doença”, disse ele, afirmando, entretanto, que há mudanças em relação à indicação de estimulação cerebral profunda na fase moderada da doença de Parkinson. O médico foi um dos palestrantes do painel Controvérsias na doença de Parkinson, realizado on-line no dia 06 de setembro, durante o XXIX Congresso Brasileiro de Neurologia.
Segundo o Dr. Rubens, a Food and Drug Admnistration (FDA) dos Estados Unidos liberou em 2020 um estudo multicêntrico de fase 3 sobre a estimulação cerebral profunda nos estágios iniciais da doença, o que poderá trazer mais esclarecimentos sobre tema. [1] Atualmente, os critérios de indicação para estimulação cerebral profunda em pacientes com doença de Parkinson são: ter recebido o diagnóstico há no mínimo quatro anos, resposta à levodopa de pelo menos 33% e sintomas descompensados.
“A principal indicação é no caso de complicações motoras refratárias (discinesia ou off) com muita flutuação; o segundo perfil mais indicado é em caso de tremor refratário apesar da medicação; e, por fim, para aqueles que têm intolerância medicamentosa e por isso tomam altas doses de dopaminérgicos”, informou. Trabalhos recentes indicam que o tempo médio de Parkinson indicado para cirurgia varia de 10 a 16 anos. [2]
Em geral, a cirurgia vinha sendo indicada na fase moderada para pacientes com complicações motoras avançadas, ou seja, com muita discinesia, muito off e sem alternativas terapêuticas. O Dr. Rubens disse que houve mudanças nesse ponto: a indicação passou a ser feita na fase moderada, mas diante de complicações motoras também moderadas, porque o risco cirúrgico é menor e o pós-operatório é melhor. “Não tem por que esperar até a complicação motora ficar muito grave”, afirmou. Foi constatado que esses grupos apresentam melhora na qualidade de vida. [3]
A hipersensibilização medicamentosa é outro argumento importante. [4] Ao aumentar muito a dose de medicamento em pacientes com complicações motoras há uma hipersensibilização pós-sináptica, de forma que, com a mesma dose de medicamentos, se induz muito mais discinesias e alterações comportamentais não motoras, como impulsividade e desregulação dopaminérgica. Essa hipersensibilização pós-sináptica pode ser parcialmente irreversível. “Depois da cirurgia, mesmo reduzindo os remédios, o paciente pode ter uma dificuldade no manejo medicamentoso, e a DBS entraria justamente para evitar o aumento dos medicamentos”, explicou o Dr. Rubens.
A cirurgia tem efeito por 15 a 17 anos, como foi demonstrado em um artigo recém-publicado no periódico Neurology. [5] “É óbvio que outros sintomas avançam, principalmente a parte cognitiva, mas para os sintomas que a DBS se propõe a tratar, ainda existe um controle em muito longo prazo”, afirmou o neurologista. Fonte: Medscape.
Controvérsias na doença de Parkinson
20 de setembro de 2021 - As controvérsias são sempre muito esperadas nos congressos de neurologia, pois esses eventos discutem pontos crucias da especialidade, em relação aos quais muitas vezes ainda não há consensos definidos. Na sessão sobre doença de Parkinson, realizada no XXIX Congresso Brasileiro de Neurologia, foram debatidos temas polêmicos, importantes e atuais da prática clínica, que serão resumidos aqui.
Na primeira sessão, a Dra. Arlete Hilbig, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, discutiu a etiologia da doença de Parkinson: seria uma doença priônica? Príons são proteínas patológicas, que podem infectar células saudáveis, espalhando uma determinada doença. Seria este o mecanismo fisiopatológico das doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson?
Na doença de Parkinson, a proteína patológica identificada é a alfa-sinucleína, que está atipicamente depositada nos neurônios. Os agregados proteicos de alfa-sinucleína estão em diversas partes do encéfalo, e iniciariam uma propagação caudal-rostral no tronco cerebral, até atingir o mesencéfalo e causar os sintomas motores (tremor, rigidez e bradicinesia).
A pergunta chave é: essa propagação seria célula-célula como a propagação priônica? Após cientistas notarem que células saudáveis transplantadas para o mesencéfalo de modelos animais parkinsonianos eram com o tempo “povoadas” pela alfa-sinucleína, surgiram evidências mostrando que realmente há uma certa transmissão celular da patologia. Não se sabe ainda como a propagação ocorre de fato, se há uma certa indução ou secreção da alfa-sinucleína na sinapse, sendo transmitida para a próxima célula.
Uma das perguntas ainda sem resposta é sobre a origem da alfa-sinucleína anormal. Viria através do nervo vago, e, portanto, do intestino? Ou do bulbo olfatório, já que hiposmia é um sintoma inicial em muitos pacientes? Há muitas perguntas sem resposta, e a teoria priônica não é aceita por muitos neurologistas, já que em humanos não se provou essa transmissão célula-célula interindivídos. Ademais, a propagação da doença nem sempre é contínua entre as regiões, observado em estudos anatomopatológicos. Novas evidências são necessárias.
Em seguida, como palestrante eu discuti um assunto que vem sendo muito debatido nas revistas de distúrbios do movimento: devemos indicar precocemente a cirurgia de estimulação cerebral profunda na doença de Parkinson? O tema é controverso, pois atualmente a cirurgia é indicada na fase moderada da doença e para casos bem selecionados. Evidências em animais e mais recentemente em ensaios clínicos sugerem que a estimulação cerebral pode ser neuroprotetora nesses casos; ou seja, reduziria a evolução da doença, sendo, portanto, necessário realizá-la na fase inicial da doença, quando ainda há neurônios a serem “salvos” do processo de neurodegeneração. Ainda faltam evidências para esta prática e, atualmente, a indicação permanece sendo na fase moderada para pacientes devidamente selecionados. Um ensaio clínico de fase 3 sobre estimulação cerebral profunda precoce na doença de Parkinson está em andamento. Aguardaremos ansiosos os resultados em breve.
O Dr. Nasser Allam, da Universidade de Brasília, debateu os efeitos da estimulação cerebral não invasiva na doença de Parkinson. A estimulação não invasiva utiliza bobinas, que são colocadas externamente no crânio do paciente a ser tratado; pequenas ondas eletromagnéticas atingem o cérebro, modulando vias neuronais anormais e restabelecendo o bom funcionamento cerebral. Por ser facilmente aplicado e ter um perfil de tolerância muito bom, o método vem sendo bastante estudado na neuropsiquiatria.
A estimulação cerebral não invasiva vem sendo estudada para melhorar sintomas cognitivos, psiquiátricos (p. ex., depressão) e motores (p. ex., alteração da marcha e lentidão) associados à doença de Parkinson. Há diversas controvérsias sobre o protocolo ideal a ser utilizado, a região cerebral a ser estimulada, o perfil do candidato que irá se beneficiar, o número de sessões e os reais efeitos em longo prazo. Esta terapia ainda é off-label , e muitos estudos estão em andamento, incluindo ensaios clínicos brasileiros. O Dr. Nasser inclusive citou um estudo sobre estimulação medular não invasiva para tratar sintomas de marcha em Parkinson que está sendo desenvolvido na USP.
O Dr. Roberto César Pereira do Prado, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, debateu uma polêmica antiga, porém muito atual: o tremor essencial é um fator de risco de doença de Parkinson? Ou seja, pacientes com tremor essencial, com o passar do tempo, teriam mais chance de desenvolver Parkinson, em especial na idade mais avançada?
Esse assunto é importante, pois o tremor essencial é a principal causa de tremor no mundo, e acomete cerca de 1% das pessoas. Evidências epidemiológicas sugerem que sim, há maior incidência de Parkinson em quem tem tremor essencial; contudo, novos estudos mostraram que talvez isso não seja verdade. O assunto ainda é debatido.
Finalmente, o Dr. João Carlos Papaterra Limongi, também da Universidade de São Paulo, entrou em um assunto que não é consenso em diversos centros de Parkinson ao redor do mundo: como iniciar o tratamento da doença de Parkinson? E mais, há espaço para a politerapia no início da doença? Evidências mostram que os medicamentos são fundamentais para a qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson, embora as medicações não sejam neuroprotetoras, portanto, o tratamento inicial deve visar o controle dos sintomas que impactam funcionalmente o paciente. Nesse contexto, a politerapia pode ser benéfica, pois permite utilizar doses menores e, portanto, com melhor perfil de tolerância. A polêmica é justamente pois a polieterapia poderia levar a maior incidência de complicações em longo prazo, como discinesias e flutuações motoras. O tratamento deve então ser individualizado e levar em conta o perfil motor e não motor dos sintomas, idade, atividade de trabalho e dominância do paciente. Fonte: Medscape.
Primeiro no mundo: a entrega direta ao cérebro de terapia na doença de Parkinson usando ultrassom focalizado é segura
September 12, 2022 - Uma equipe de pesquisadores do Sunnybrook Health Sciences Center e da University Health Network (UHN) é a primeira no mundo a demonstrar que a tecnologia de ultra-som focado pode ser usada com segurança para fornecer uma terapia para regiões específicas do cérebro em pacientes com doença de Parkinson (DP).
O estudo de ponta foi publicado na revista Movement Disorders.
“Nossas descobertas iniciais são um primeiro passo empolgante e crítico na entrega de terapias diretas ao cérebro menos invasivas para áreas-chave do cérebro importantes no desenvolvimento e progressão da doença de Parkinson”, diz o Dr. Nir Lipsman, co-diretor do estudo. investigador e diretor do Harquail Center for Neuromodulation de Sunnybrook. “As estratégias atuais de tratamento para Parkinson incluem medicamentos e neurocirurgia mais invasiva. O ultrassom focado é uma abordagem menos invasiva e direcionada que pode mudar a maneira como os distúrbios cerebrais são tratados no futuro”.
A tecnologia de ultrassom focado guiado por ressonância magnética de baixa intensidade usa ondas de ultrassom para romper a barreira hematoencefálica, uma camada de células que protege o cérebro de toxinas, mas também pode impedir que medicamentos potencialmente úteis cheguem aonde precisam ir. A abertura na barreira, que se fecha horas após o procedimento, permite que a terapia passe e alcance a região alvo do cérebro com precisão milimétrica.
Normalmente, os tratamentos são incapazes de atravessar a barreira hematoencefálica porque os compostos são muito grandes. Em alguns casos, a cirurgia cerebral aberta é necessária para ajudar a controlar os sintomas da DP.
Atualmente, não há cura para o Parkinson, que é um distúrbio cerebral comum e progressivo que causa dificuldades de movimento e vários sintomas incapacitantes que afetam drasticamente a qualidade de vida do paciente. Os sintomas variam e podem progredir em uma taxa diferente para cada indivíduo.
Os pesquisadores do estudo investigaram a entrega de uma enzima, glucocerebrosidase, ao putâmen, que é uma estrutura chave no cérebro relacionada ao movimento. A glicocerebrosidase pode ajudar a prevenir o acúmulo da proteína alfa-sinucleína, um indicador chave de DP que leva a células cerebrais não saudáveis e neurodegeneração. No Parkinson, a enzima pode estar defeituosa e resultar em sintomas de DP. A terapia de reposição enzimática pode ser uma abordagem para reduzir ou prevenir a neurodegeneração na DP.
O estudo de Fase I incluiu quatro pacientes diagnosticados com doença de Parkinson em estágio inicial com idade média de 54 anos. Os participantes receberam três doses da terapêutica e aplicação de ultrassom focalizado a cada duas semanas no lado do cérebro mais afetado pela doença. Eles foram acompanhados por três e seis meses.
“O estudo de Fase I ofereceu uma sugestão de melhora potencial nos sintomas após o tratamento, mas isso requer mais estudos. Quaisquer efeitos colaterais, como movimentos involuntários, foram apenas temporários e nenhum foi grave”, diz a Dra. Lorraine Kalia, co-investigadora principal e neurologista e cientista sênior do Krembil Brain Institute, parte da UHN. “Ainda é muito cedo na pesquisa, mas com nossos primeiros resultados de estudo no mundo, estamos fazendo um progresso muito necessário no desenvolvimento de tratamentos inovadores para pessoas com doença de Parkinson”.
Os pesquisadores de Sunnybrook e UHN lançaram um ensaio clínico de Fase I/II continuando a investigação da equipe.
“O próximo estudo irá explorar ainda mais o ultrassom focado guiado por ressonância magnética de baixa intensidade e direcionar a terapia de reposição enzimática para ambos os lados do cérebro. O objetivo final é melhorar a entrega de terapias ao cérebro com a esperança de melhorar os sintomas ou retardar a progressão da doença de Parkinson”, diz o Dr. Suneil Kalia, co-investigador principal e neurocirurgião e cientista da UHN.
“Existem dados robustos em estudos pré-clínicos e clínicos demonstrando que a reposição de glicocerebrosidase é uma terapia promissora de modificação da doença na doença de Parkinson. O próximo passo é entender melhor os efeitos biológicos do tratamento com mais pesquisas”, diz o Dr. Ying Meng, primeiro autor do estudo e residente de neurocirurgia em Sunnybrook.
Um dos principais impulsionadores da pesquisa de Sunnybrook em ultrassom focalizado é o investimento filantrópico. Este estudo é financiado pela Focused Ultrasound Foundation, The Harquail Family e INSIGHTEC. A pesquisa da UHN é apoiada pela Fundação Krembil e pela Fundação UHN.
Saiba mais sobre a elegibilidade para estudos de ultrassom focados para a doença de Parkinson
Ir para mais informações sobre o Ultrassom Focado. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Sunnybrook
Pesquisa revela causa da marcha 'congelante' no Parkinson
MONDAY, Sept. 12, 2022 (HealthDay News) - Os pesquisadores
acham que descobriram por que a doença de Parkinson faz com que os
membros de uma pessoa fiquem tão rígidos que às vezes eles podem
se sentir congelados no lugar.
Usando uma cadeira robótica
equipada com sensores, uma equipe de pesquisa vinculou a ativação
dos músculos das pernas em pacientes de Parkinson com uma região do
cérebro chamada núcleo subtalâmico.
Essa área do cérebro
em formato oval está envolvida na regulação do movimento, e os
dados da cadeira mostram que ela controla o início, o fim e o
tamanho dos movimentos das pernas de uma pessoa, de acordo com uma
pesquisa publicada em 7 de setembro na Science Translational
Medicine.
"Nossos resultados ajudaram a descobrir
mudanças claras na atividade cerebral relacionadas aos movimentos
das pernas", disse o pesquisador sênior Eduardo Martin Moraud,
pesquisador principal júnior da Universidade de Lausanne, na
Suíça.
“Podemos confirmar que as mesmas modulações estão
subjacentes à codificação dos estados de caminhada – por
exemplo, mudanças entre ficar em pé, caminhar, girar, evitar
obstáculos ou subir escadas – e déficits de caminhada, como o
congelamento da marcha”, disse Moraud.
A doença de
Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta
principalmente as funções motoras do corpo.
Os pacientes de
Parkinson têm problemas para regular o tamanho e a velocidade de
seus movimentos, de acordo com a Fundação de Parkinson. Eles lutam
para iniciar ou parar movimentos, vincular diferentes movimentos para
realizar uma tarefa como ficar de pé ou terminar um movimento antes
de começar o próximo.
O núcleo subtalâmico faz parte dos
gânglios da base, uma rede de estruturas cerebrais conhecidas por
controlar vários aspectos do sistema motor do corpo, disse o Dr.
James Liao, neurologista da Cleveland Clinic que revisou os
resultados.
"Este estudo é o primeiro a demonstrar de
forma convincente que os gânglios da base controlam o vigor dos
movimentos das pernas", disse Liao. "O significado é que
isso liga a disfunção dos gânglios da base ao déficit de marcha
arrastada da doença de Parkinson".
Para pesquisar o
efeito de Parkinson na caminhada, os pesquisadores construíram uma
cadeira robótica na qual uma pessoa poderia estender voluntariamente
a perna a partir do joelho ou a cadeira poderia fazer isso por
ela.
Os pesquisadores recrutaram 18 pacientes de Parkinson com
graves flutuações motoras e problemas com a marcha e o equilíbrio.
Cada paciente foi implantado com eletrodos que poderiam rastrear
sinais elétricos de seu núcleo subtalâmico e também fornecer
estimulação cerebral profunda para essa região do
cérebro.
Impulsos provenientes do núcleo subtalâmico foram
rastreados enquanto os pacientes usavam a cadeira e, posteriormente,
quando se levantavam e caminhavam.
"O fato de todos esses
aspectos da caminhada estarem codificados nessa região do cérebro
nos faz acreditar que ela contribui para a função e disfunção da
caminhada, tornando-a uma região interessante para terapias e/ou
para prever problemas antes que eles surjam", disse Moraud.
“Podemos aproveitar esse entendimento para projetar algoritmos de
decodificação em tempo real que possam prever esses aspectos de
caminhada em tempo real, usando apenas sinais cerebrais”.
De
fato, os pesquisadores criaram vários algoritmos de computador que
distinguiam os sinais cerebrais de um passo regular daqueles que
ocorrem em pacientes com marcha prejudicada. A equipe também
conseguiu identificar episódios de congelamento em pacientes
enquanto realizavam testes curtos de caminhada.
"Os
autores demonstraram que os períodos de congelamento da marcha podem
ser previstos a partir da atividade neural registrada", disse
Liao. "Previsões precisas permitirão que algoritmos sejam
desenvolvidos para alterar os padrões [de estimulação cerebral
profunda] em resposta a períodos de congelamento, encurtamento ou
até mesmo eliminação completa de episódios de congelamento da
marcha".
Moraud disse que essas descobertas podem ajudar
a informar tecnologias futuras destinadas a melhorar a mobilidade dos
pacientes de Parkinson.
"Há grandes esperanças de que a
próxima geração de terapias de estimulação cerebral profunda,
que operarão em circuito fechado - o que significa que fornecerão
estimulação elétrica de maneira inteligente e precisa, com base no
feedback do que cada paciente precisa - possa ajudar melhor aliviar
os déficits de marcha e equilíbrio", disse Moraud.
"No
entanto, os protocolos de circuito fechado dependem de sinais que
podem ajudar a controlar a entrega de estimulação em tempo real.
Nossos resultados abrem essas possibilidades", acrescentou.
Dr.
Michael Okun, conselheiro médico nacional da Fundação Parkinson,
concordou.
“Compreender as redes cerebrais que sustentam a
caminhada na doença de Parkinson será importante para o
desenvolvimento futuro da terapêutica”, disse Okun. “A
questão-chave para esta equipe de pesquisa é se as informações
coletadas são suficientes para conduzir um sistema neuroprotético
para melhorar a capacidade de caminhar de Parkinson”. Original em
inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Healthday.
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Este hábito alimentar pode reduzir drasticamente o risco de doença de Parkinson fatal
Um novo estudo lança luz sobre a conexão entre hábitos alimentares e taxas de mortalidade na doença de Parkinson.
September 8, 2022 | Este hábito alimentar pode reduzir drasticamente o risco de doença de Parkinson fatal
Um
novo estudo lança luz sobre a conexão entre hábitos alimentares e
taxas de mortalidade na doença de Parkinson.
A doença de
Parkinson (DP) pode ser um problema decorrente da saúde e da função
do seu cérebro, de acordo com o Instituto Nacional do
Envelhecimento. No entanto, um novo estudo publicado recentemente
pela JAMA Network Open também revela uma conexão entre hábitos
alimentares e taxas de mortalidade para pessoas com DP.
Em um
estudo intitulado "Associação de dieta e atividade física com
mortalidade por todas as causas entre adultos com doença de
Parkinson", os pesquisadores analisaram 1.251 participantes que
foram previamente diagnosticados com doença de Parkinson e
envolvidos no Estudo de Acompanhamento de Profissionais de Saúde,
que abrangeu de 1986 a 2012, e o Estudo de Saúde dos Enfermeiros de
1984 a 2012. Dos participantes relatados, 52,1% eram homens que foram
diagnosticados com doença de Parkinson com idade média de 73,4
anos.
Ao analisar o Índice Nacional de Mortes, os
pesquisadores do estudo descobriram que 942 participantes no total
morreram ao longo dos 32 a 34 anos após a pesquisa inicial. A
atividade física e a dieta de todos os participantes também foram
analisadas em relação ao Índice de Alimentação Saudável
Alternativa (AHEI).
"[O AHEI] analisa como certas combinações
de escolhas alimentares podem potencialmente levar ao desenvolvimento
de condições como câncer, doença renal crônica, doença
cardiovascular ou diabetes", disse Laura Purdy, MD, MBA, ao Eat
This, Not Este! “Existe um sistema de pontuação baseado nos tipos
e quantidades de certos alimentos, e então a pontuação é
correlacionada com a probabilidade ou chance improvável de
desenvolver doenças crônicas”.
dieta mediterrânea
O
estudo descobriu que aqueles que estavam obtendo as pontuações mais
altas e comendo dietas mais saudáveis antes de serem
diagnosticados com doença de Parkinson tinham um risco de
mortalidade 31% menor. Aqueles que começaram a comer uma dieta mais
saudável após serem diagnosticados tiveram um risco de mortalidade
43% menor. Esses percentuais foram ainda maiores para os
participantes que incluíam atividade física em sua rotina
regular.
"Descobrimos que a dieta e os níveis de
atividade física antes do início clínico da doença de Parkinson
estavam associados ao risco de mortalidade posterior, o que significa
que os hábitos de vida podem ter um efeito de longo prazo na saúde
humana", disse o pesquisador Xinyuan Zhang, Ph.D. pós-doutorado
no Brigham and Women's Hospital e Harvard Medical School, teria dito
ao Medscape Medical News. Zhang acrescentou mais tarde que, quando se
trata de fazer mudanças positivas em sua dieta, "nunca é tarde
demais para começar".
Ao mesmo tempo, mais pesquisas
podem ser necessárias, como os pesquisadores da UCLA Beate R. Ritz,
MD, Ph.D., e Kimberly C. Paul, Ph.D., notaram em um editorial
suplementar publicado pela Jama Network Open, " Recomendando
Dieta Saudável e Exercícios para Pacientes com Doença de Parkinson
- Não há razão para se segurar." De acordo com a análise da
pesquisa de Zhang, ainda não está claro se as mudanças de estilo
de vida relacionadas à saúde “são benéficas na redução da
progressão específica da DP para incapacidade e mortalidade ou
simplesmente atuam como um melhor controle para comorbidades comuns,
como hipertensão, diabetes e hipercolesterolemia, em idosos em
geral."
"O princípio fundamental do Índice de
Alimentação Saudável Alternativa é que uma ampla variedade é
importante", aconselha o Dr. Purdy em relação a hábitos
alimentares saudáveis específicos a serem considerados. “É
importante incluir alimentos de diversas fontes, como vegetais,
frutas, grãos integrais, nozes, legumes, peixes e gorduras com
moderação. que também foi mostrado para diminuir o risco de doença
cardiovascular." Original em inglês, tradução Google, revisão
Hugo. Fonte: Eatthis.
Estudantes do ensino médio inventam andador automático para pacientes com Parkinson
Kaavya Karthikeyan e Akanksha Tibrewala, duas estudantes do condado de Fairfax, pretendem tratar os sintomas de Parkinson com um produto único que criaram nos últimos dois anos. (WJLA)
Wednesday, September 7th 2022 - CONDADO
DE FAIRFAX, Virgínia (WJLA) - Duas estudantes do ensino médio da
Virgínia pretendem tratar os sintomas de Parkinson com um produto
único que elas criaram nos últimos dois anos.
Kaavya Karthikeyan e Akanksha Tibrewala são
melhores amigas de infância, vizinhas e colegas de classe na
Chantilly High School, no condado de Fairfax.
“Nós nos
conhecemos na pré-escola e ela se mudou para o bairro alguns anos
depois, então nos tornamos melhores amigas depois disso”, disse
Kaavya.
Ambas querem estudar engenharia biomédica e estão de
olho na Georgia Tech como uma possibilidade de entrarem juntas na
faculdade.
"Espero que sim..." as duas riram.
Mas,
talvez a maior paixão que elas compartilhem seja cuidar de idosos e
especialmente aqueles com doença de Parkinson.
“Isso
despertou com minha bisavó, ela estava paralisada de um lado do
corpo, então era extremamente difícil para ela fazer tarefas
simples como caminhar”, disse Akanksha.
“Uma das principais
coisas em que estávamos focando era que é fácil de usar e eles
entendem como usá-lo”, disse Kaavya.
Elas passaram os dois
últimos projetando o andador automático e testando-o em pacientes
em instalações locais.
"Uma vez que tivemos essa ideia,
ficamos realmente surpresas ao ver que não havia nada no mercado
como isso", Kaavya. "Perguntamos a vários pacientes com
Parkinson e recebemos um bom feedback deles."
Agora, elas
esperam obter uma patente e colocá-lo no mercado.
“Isso
realmente nos motivou a continuar este projeto, elas disseram que
isso é algo que pode realmente ajudar os pacientes de Parkinson e
pessoas com problemas de mobilidade em geral”, explicou Akanksha.
Patente por obter." Original em inglês, tradução Google,
revisão Hugo. Fonte: Nbc24.
Princípios de codificação da marcha no núcleo subtalâmico de pessoas com doença de Parkinson
2022 Sep 7 - Resumo
A interrupção da dinâmica do núcleo subtalâmico na doença de Parkinson leva a deficiências durante a caminhada. Aqui, nosso objetivo foi descobrir os princípios pelos quais o núcleo subtalâmico codifica a marcha funcional e disfuncional em pessoas com doença de Parkinson. Concebemos uma plataforma neurorobótica embutindo uma cadeira dinamométrica isocinética que nos permitiu desconstruir os principais componentes da caminhada sob condições bem controladas. Exploramos essa plataforma em 18 pacientes com doença de Parkinson para demonstrar que o núcleo subtalâmico codifica o início, término e amplitude da ativação muscular da perna. Descobrimos que os mesmos princípios fundamentais determinam a codificação das sinergias dos músculos das pernas durante a caminhada e em pé. Traduzimos esse entendimento em uma estrutura de aprendizado de máquina que decodificou a ativação muscular, os estados de caminhada, o vigor locomotor e o congelamento da marcha. Esses resultados expõem princípios-chave através dos quais a dinâmica do núcleo subtalâmico codifica a caminhada, abrindo a possibilidade de operar sistemas neuroprotéticos com esses sinais para melhorar a caminhada em pessoas com doença de Parkinson. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Pubmed.
terça-feira, 6 de setembro de 2022
O papel do microbioma nasal na doença de Parkinson
Sep 5 2022 - Bilhões de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e archaea, estão presentes no nariz humano, que coletivamente formam o microbioma nasal.
Vários estudos têm indicado que o microbioma nasal é
um fator importante para a saúde pessoal e global. De fato,
evidências consideráveis foram relatadas sobre as ligações
entre o microbioma intestinal e a doença de Parkinson (DP). Alguns
estudos também indicaram que os sinais da microbiota nasal chegam ao
cérebro através do sistema olfativo e afetam a função do sistema
nervoso.
Composição do
microbioma nasal
Dentre os diferentes microrganismos presentes no
nariz, as bactérias são consideradas o principal componente. Embora
104 cepas diferentes de bactérias estejam presentes no nariz, apenas
duas a dez espécies representam 90% do microbioma nasal de um
indivíduo. A maioria das cepas bacterianas é simbiótica; no
entanto, também estão presentes alguns patobiontes oportunistas que
podem causar várias doenças.
A colonização de micróbios
simbióticos foi detectada desde o nascimento e continua a se
desenvolver durante o primeiro ano de vida. Firmicutes e
Proteobacteria estão abundantemente presentes em crianças, enquanto
Actinobacteria estão super-representados em adultos.
Patógenos
bacterianos, como Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e
Streptococcus pneumoniae, também são ocasionalmente detectados na
microbiota nasal. Essas bactérias têm o potencial de causar
infecções do trato respiratório superior.
A composição
bacteriana associada ao microbioma nasal de um indivíduo é
influenciada por fatores geográficos, proximidade com animais,
clima, composição da água potável, qualidade do ar, dieta e
prevalência de doenças infecciosas. Além disso, a idade e a
imunidade do hospedeiro também são fatores determinantes
importantes que influenciam a composição da microbiota nasal.
O
papel do microbioma nasal no olfato
Vários estudos indicaram que
a microbiota nasal limita a colonização patogênica e modula as
respostas imunes do hospedeiro associadas a infecções do trato
respiratório e gravidade da doença. No entanto, um número limitado
de estudos relacionados ao papel do microbioma nasal no desempenho
olfativo tem sido realizado.
Experimentos in vivo usando um
modelo de camundongo revelaram que o microbioma nasal tem um papel
vital na função do epitélio nasal como respostas odoríferas. Uma
resposta odorífera mais forte e rápida foi registrada por meio de
eletroolfactograma em camundongos livres de germes.
A
patologia, resposta do hospedeiro e efeitos do SARS-CoV-2 no
microbioma respiratório e intestinal
Adoçantes artificiais podem
aumentar a glicose no sangue - microbioma intestinal parece
explicar
A amplitude e a velocidade das respostas evocadas pelo
odor foram diferentes com base na natureza do odor em camundongos
livres de microbiota nasal. Portanto, alterações no microbioma
nasal podem afetar significativamente a saúde de um indivíduo
devido à influência do olfato tanto na nutrição quanto na saúde
geral.
Os odorantes são detectados pelos neurônios
sensoriais olfativos (OSNs) em mamíferos. Os OSNs estão presentes
no epitélio olfativo da cavidade nasal posterior.
Para
determinar se a microbiota nasal afeta o olfato humano, indivíduos
de 18 a 46 anos em um estudo anterior foram classificados em três
grupos: olfato bom, normal e ruim. Este estudo revelou que embora uma
população microbiana nasal semelhante estivesse presente em todos
os grupos, a presença de bactérias produtoras de ácido butírico
no microbioma nasal causou alterações nas funções
olfativas.
Microbiota nasal e doenças neurodegenerativas
Os
OSNs são extremamente vulneráveis a fatores externos,
incluindo toxinas como herbicidas e pesticidas, bem como outros
microrganismos como coronavírus e Staphylococcus. Esses fatores
podem levar a danos mitocondriais, danos axônicos induzidos por
inflamação e estresse oxidativo. Essas alterações podem modificar
os OSNs e, consequentemente, causar disfunção do bulbo
olfatório.
Déficits olfativos podem ocorrer devido à
colonização bacteriana nasal diferencial. Os déficits olfativos
estão intimamente associados à neuroinflamação, inflamação e
doenças neurodegenerativas, como Zika, doença de coronavírus 2019
(COVID-19), DP e doença de Alzheimer.
A DP é uma doença
neurodegenerativa que se caracteriza pela perda de neurônios
dopaminérgicos na substância negra.
O presente estudo
discute como o microbioma nasal afeta a incidência e o prognóstico
da DP. A disfunção olfatória tem sido observada na fase inicial da
progressão do PG. Assim, assumiu-se que o microbioma nasal afeta a
incidência e o prognóstico da DP. A disfunção olfatória tem sido
observada na fase inicial da progressão do PG. Assim, assumiu-se que
o microbioma nasal pode influenciar o acúmulo neuronal de OSNs mal
dobrados.
Na maioria dos pacientes com DP, a alfa-sinucleína
mal dobrada (aSyn) é um componente vital dos corpos de Lewy que é
considerado um marcador de DP. A disbiose nasal crônica induzida por
inflamação local pode aumentar significativamente o dano
neurodegenerativo das OSNs, o que leva a um acúmulo de aSyn mal
dobrado.
Essa condição patológica pode progredir para o
bulbo olfatório e impactar significativamente as expressões
cognitivas, motoras e psiquiátricas em pacientes com DP. O aSyn mal
dobrado geralmente aparece no tecido do bulbo olfatório e nas
amostras de neuroepitélio de pacientes com DP.
Em um estudo
recente nos EUA, swabs de narinas coletados de endoscopias mostraram
que a disbiose nasal está fortemente associada à DP. Aqui, um
microbioma nasal distinto foi encontrado em pacientes com DP em
comparação com indivíduos saudáveis.
O microbioma nasal de
pacientes com DP é caracterizado por uma concentração aumentada de
bactérias pertencentes ao filo Proteobacteria. No entanto, muitos
estudos contradizem o achado deste estudo e relatam que não foi
observada diferença significativa no microbioma nasal entre
pacientes com DP e controles.
Conclusões
A disbiose nasal
leva à agregação aSyn, que tem sido associada a processos
neurodegenerativos. No futuro, mais pesquisas são necessárias para
melhor elucidar o papel do eixo microbioma-nariz-cérebro no
desenvolvimento e progressão da DP. Original em inglês, tradução
Google, revisão Hugo. Fonte: Nnews-medical.
sexta-feira, 2 de setembro de 2022
Lei que autoriza medicamentos pelo SUS à base de canabidiol começa a valer em MT
Pacientes com câncer, glaucoma, autismo e outras enfermidades poderão iniciar tratamento
Sexta-feira, 02 de setembro de 2022 - Já está em vigor em Mato Grosso, a partir desta sexta-feira (2), a lei que obriga o governo do Estado a fornecer medicamentos à base de canabidiol pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à famílias de baixa renda. Conhecido como CBD, é um medicamento que contém uma substância com o mesmo nome presente na planta cannabis
Inicialmente, o projeto de lei de autoria dos deputados estaduais Wilson Santos (PSD), Dr. João (MDB) e Lúdio Cabral (PT) recebeu veto integral do governador Mauro Mendes (União Brasil). Posteriormente, o veto foi derrubado pelo plenário e, por isso a lei agora foi sancionada pelo Executivo com vigência a partir da publicação oficial.
De acordo com o texto da lei, o Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fornecer medicamentos à base da substância ativa canabidiol aos pacientes que apresentam condições médicas debilitantes.
Foram fixadas como condições médicas debilitantes aos pacientes com as seguintes enfermidades:
Câncer
Glaucoma
Estado positivo para o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV)
Síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA)
Doença de Parkinson
Hepatite C
Transtorno de espectro de autismo (TEA)
Esclerose lateral amiotrófica
Doença de Croh
Agitação da doença de Alzheimer
Cachexia
Distrofia muscular
Fibromialgia severa
Aracnoidite
Síndrome pós-concussão
Doenças e lesões da medula espinhal, cistos de Tarlov, hidromielia, siringomielia, artrite reumatóide, displasia fibrosa, traumatismo cranioencefálico
Também estão incluídas esclerose múltipla, síndrome Anrold-Chiari, ataxia espinocerebelar, síndrome de Tourette, mioclonia, distonia simpático-reflexa, síndrome dolorosa complexa regional, neurofibromatose, polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica, síndrome de Sjogren, lúpus, cistite interticial, miastenia grave, hidrocefalia, síndrome da unha-patela, dor límbica residual, convulsões (incluindo as características da epilepsia) ou os sintomas associados a essas enfermidades e seu tratamento.
De acordo com a proposta, há a possibilidade de outras enfermidades serem atestadas por médico devidamente habilitado.
Todos os medicamentos deverão ser prescritos por médico devidamente habilitado nos termos das normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Os procedimentos administrativos para acesso aos medicamentos serão definidos pela Secretaria de Estado de Saúde no prazo máximo de 180 dias.
A Anvisa liberou o uso oral do canabidiol através Resolução RE nº 4.067 e que os medicamentos já são comercializados no país. O PL 030/2022 garante segurança jurídica para médicos e fornecedores. Fonte: Agitosmutum.