sábado, 15 de março de 2025

A ibogaína

Porto Alegre, 15 de março de 2025.

A ibogaína

Confesso que com surpresa me deparei com este artigo sobre ibogaína, a qual tinha completa ignorância quanto à sua existência e seus efeitos sobre o parkinson. Nunca tinha ouvido nem falar.

Na internet constam alguns sites com artigos sobre a Ibogaína. É o princípio ativo da raiz de uma planta do continente africano chamada iboga, que possui propriedades alucinógenas e, por isso, é normalmente usada em algumas cerimônias religiosas.

Além disso, a ibogaína parece equilibrar os níveis de serotonina e dopamina no sistema nervoso central e, por isso, pode ajudar no tratamento de dependência de drogas como tabaco e cocaína.

No entanto, como ainda não existem estudos científicos que comprovem a segurança e a eficácia dessa planta em humanos, o uso da iboga e da ibogaína é proibido no Brasil.

A idolatria sobre a ibogaína no post precedente “Ibogaína para Parkinson: umtratamento inovador no MindScape Retreat em Cozumel, México”, me cheira a golpe de turismo de saúde, em particular no México, em Cancun. Visa à vítimas do parkinson endinheiradas.

Não identifiquei artigos científicos sérios que respaldem a eficácia deste tratamento no combate ao parkinson. A forma como redigido o artigo postado, ao qual não poderia deixar passar em branco, pela relevância do tema em nosso meio, me leva a suspeitar de tentativa de fraude. Resta-nos aguardar relatos de alguém que tenha se submetido a tal tratamento. Lembro e recomendo o filme, na Netflix, “Os Dois Hemisférios de Lucca". Não desejo frustrar expectativas, mas nosso momento histórico requer cautelas quanto a artigos enganadores, até pareceres em contrário.

Pergunta à IA da Meta: O uso de ibogaína traz algum benefício na doença de Parkinson?

A ibogaína é uma substância alcaloide encontrada na planta Tabernanthe iboga, nativa da África Central. Ela tem sido estudada por suas propriedades medicinais, incluindo seu potencial no tratamento de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.

Algumas pesquisas sugerem que a ibogaína pode ter benefícios no tratamento da doença de Parkinson, incluindo:

Possíveis benefícios

1. Melhora da motricidade: A ibogaína pode ajudar a melhorar a motricidade e a coordenação motora em pacientes com doença de Parkinson.

2. Redução dos sintomas: A ibogaína pode reduzir os sintomas da doença de Parkinson, como tremores, rigidez e bradicinesia (movimentos lentos).

3. Neuroproteção: A ibogaína pode ter propriedades neuroprotetoras, ajudando a proteger as células cerebrais danificadas pela doença de Parkinson.

4. Redução da dependência de medicamentos: A ibogaína pode ajudar a reduzir a dependência de medicamentos antiparkinsonianos, como a levodopa.

Limitações e riscos

1. Falta de estudos clínicos: Embora haja algumas pesquisas promissoras, ainda há falta de estudos clínicos rigorosos para confirmar a eficácia e segurança da ibogaína no tratamento da doença de Parkinson.

2. Efeitos colaterais: A ibogaína pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e alterações no ritmo cardíaco.

3. Interacções medicamentosas: A ibogaína pode interagir com outros medicamentos, incluindo antiparkinsonianos, e causar efeitos adversos.

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