segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

App contra o ronco; marcadores do Parkinson

15 de dezembro de 2024 - Um implante para acabar com o ronco

Doença que provoca pausas na respiração durante o sono e roncos que prejudicam a qualidade do repouso, a apneia obstrutiva em suas manifestações graves é potencialmente fatal. Para contornar o problema, não faltam estudos e dispositivos. Pouco deles efetivos e nenhum capaz de oferecer uma solução geral. A novidade desta vez está no Reino Unido, onde um estudo equipa pacientes com um dispositivo controlado por aplicativo que estimula os nervos da língua para ajudar na respiração durante o sono.

Ao estimular a língua, seria evitado o problema recorrente da apneia obstrutiva do sono, quando as paredes da garganta relaxam e estreitam, produzindo bloqueios que geram engasgos, roncos altos e despertar agitado. Os implantes Genio e Inspire são testados por médicos do University College London Hospitals NHS Foundation Trust (UCLH). Ambos estimulam o nervo hipoglosso, que controla os músculos linguais. Em comparação, o método mais comum são as máquinas de pressão positiva contínua nas vias aéreas (Cpap), como na imagem de destaque, que são desconfortáveis.

Os testados sofrem uma pequena intervenção. Uma incisão de 6 centímetros é feita abaixo do queixo para alcançar os nervos que controlam a língua. O estimulador instalado é controlado por um chip externo preso ao queixo por um adesivo. Durante o dia, o adesivo pode ser removido e o chip, recarregado. Durante os testes, os pacientes podem ajustar o nível de estimulação e monitorar seu sono por um aplicativo de smartphone. Os participantes do teste sofrem de apneia do sono do nível moderado ao muito grave, com índice de massa corporal abaixo de 35.

Marcadores clínicos dos estágios do Parkinson são identificados

Um estudo em 20 países analisou imagens cerebrais de mais de 2,5 mil pessoas acometidas de Parkinson em diferentes fases. As comparações permitiram identificar padrões de neurodegeneração, estabelecendo marcadores clínicos para as cinco fases identificadas da doença. O resultado foi publicado na NPJ Parkinson’s Disease e permitirá melhora nas análises, facilitando futuros tratamentos. A doença segue sem cura, porém a deficiência de dopamina pode ser mitigada. A falta desse neurotransmissor entre os afetados desencadeia todas as alterações cerebrais danosas. Fonte: moneyreport.

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