JULIO 24, 2021 - O estabelecimento e a reabertura de novas fábricas de cimento e calcário em Yucatán causariam o aparecimento de doenças neurodegenerativas, como o Parkinson, depressão, autismo e ansiedade, a poluição ambiental que gerariam.
Até o momento, são quatro grandes
cimenteiras instaladas na entidade, e uma série de cimenteiras,
tanto em operação quanto abandonadas, que, diariamente, geram
milhões de micropartículas, que são dispersas pelo vento.
Em
meio a esse panorama, está prevista a instalação em Yucatán de
duas novas cimenteiras, que apresentam problemas jurídicos, como o
grupo Amori, Sociedad Anónima de Capital Variable, empresa de
parentes de Billy Álvarez, que fraudou a cimenteira. A Cruz Azul,
assim como a empresa Comercio para el Desarrollo Mexicano (CDM) del
Sureste, de Ricardo Alessio Robles Cerda, vinculada aos Panama
Papers.
Estudo científico recente demonstra a relação
entre a contaminação por micropartículas e doenças
neurodegenerativas, além dos efeitos no sistema
respiratório.
Especialistas mexicanos alertam que as
micropartículas emitidas pelas fábricas de cal e cimento causam
danos ao aparelho respiratório das pessoas e, a médio prazo, a
situação se complica por se tornarem problemas crônicos.
Estudos
indicam que a poluição ambiental é um fator determinante para
doenças neurodegenerativas, anomalia que aumentou com as fábricas
de cal e cimento.
A especialista do Centro de Pesquisas e
Estudos Avançados (Cinvestav), María de los Ángeles Andrade Oliva,
afirmou que a má qualidade do ar causa uma alteração na produção
de dopamina, hormônio liberado pelo hipotálamo que influencia
diretamente o comportamento, a atividade motora e a motivação
etc.
Ele comentou que a exposição constante a material
particulado em suspensão no ar tem implicações sociais e
econômicas importantes, talvez uma das mais relevantes seja ser a
principal causa ambiental de mortes prematuras.
Inclusive,
tem sido associada a um risco aumentado de desenvolver doenças
neurológicas que envolvem o controle do humor e do comportamento
motor, como Parkinson, depressão, autismo e ansiedade, onde a
transmissão da dopamina é afetada.
Menciono que a
transmissão dopaminérgica pode ser diretamente afetada por
partículas finas (PF) com tamanho aerodinâmico menor ou igual a 2,5
mícrons e partículas ultrafinas (PUF) menores ou iguais a 0,1
mícron.
A má qualidade do ar deve-se ao constante
crescimento da população nas áreas urbanas e à concentração das
atividades econômicas e produtivas, que emitem elevados níveis de
gases poluentes na atmosfera, que ultrapassaram as concentrações
máximas diárias em mais de cinco vezes. Recomendado (25 microgramas
por metro quadrado) por organismos internacionais, como a Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Andrade Oliva expressou que a
exposição a esses poluentes presentes no ar causa estresse
oxidativo e respostas inflamatórias em nível periférico,
especificamente nos sistemas respiratório e cardiovascular, bem como
em nível central, além da alteração da transmissão da dopamina,
que está relacionada com o desenvolvimento de doenças
neurodegenerativas.
Desse modo, apóia a reclamação dos
moradores de Progreso e Umán, que há anos se queixam das
consequências que sofrem ao morar próximo a este tipo de
construtoras, problema que se complicará ainda mais com o interesse
de duas iniciativas privadas de instalar-se na região
Original em espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Yucatan ahora.
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