Vou tomar a
liberdade de me manifestar sobre o dbs, após experienciar quatro trocas de
marcapasso (3 descartáveis e 1 recarregável) e uma relocação de
eletrodo.
Entendo que o fato crucial para
o marcapasso cerebral funcionar bem é o acerto dos eletrodos no
alvo. Os alvos com mais "popularidade" podem ser o núcleo subtalâmico, conhecido com STN (abaixo) ou o
Globo Pálido interno, o Gpi. Os alvos são núcleos responsáveis
pelo nosso movimento e tem o tamanho de uma ervilha, que tem que ser
atravessada longitudinalmente, de pólo à pólo, pelo eletrodo. Eles
estão imersos em meio à massa cinzenta cerebral.
Para bem
localizá-los, são precedidos exames de imagem (ressonância
magnética, raios-x e tomografia) que são fundidos
computadorizadamente numa imagem tridimensional do cérebro, sempre
tendo uma referência estática, fixa, para o mapeamento, o chamado
“halo”, semelhante a uma auréola de material especial que é
atarraxada ao crânio do paciente.
De posse desta
imagem tridimensional são traçados os eixos coordenados x,y,z de
onde se localizam os núcleos que se pretende atingir. Navegando por
essas coordenadas e localizado o alvo são introduzidos os eletrodos.
Os problemas no acerto do alvo atribuiria a deficiência de pessoal habilitado e proficiente na tarefa, afora obsoleteísmos dos equipamentos hospitalares em geral.
Não é necessário dizer da dependência para o sucesso no implante, de uma experiente equipe cirúrgica. Muito diálogo com o neurocirurgião, p´ra sentir firmeza ou não, é o conselho que posso dar. No mais é rezar...
E se não houver acerto, conforme a posição em que ficou(caram) o(s) eletrodo(s), ainda pode haver possibilidade de uma programação interleaving, embora gaste mais bateria.
E se não houver acerto, conforme a posição em que ficou(caram) o(s) eletrodo(s), ainda pode haver possibilidade de uma programação interleaving, embora gaste mais bateria.
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