segunda-feira, 17 de março de 2025

Cientistas da Rússia criaram inibidor da doença de Parkinson e Alzheimer

17 de março de 2025 - Especialistas da Universidade Estadual de Mari, como parte de uma equipe internacional, desenvolveram um composto inovador capaz de combater um processo perigoso de supressão celular conhecido como ferroptose, relata a RIA Novosti

Foto: www.freepik.com

Observa-se que esta descoberta pode ser um avanço no tratamento das doenças de Parkinson e Alzheimer. A peculiaridade da nova substância é que ela efetivamente suprime a ferroptose sem ter um efeito tóxico nas células vivas. Ao contrário dos compostos existentes, ela protege com segurança as mitocôndrias: as estações de energia das células.

O novo composto já foi testado em linhagens celulares no estudo de mitocôndrias isoladas de fígado de rato, mostrando propriedades antioxidantes pronunciadas. Fonte: sb by

domingo, 16 de março de 2025

Mais uma pergunta à IA da Meta: Qual a distancia que estamos da cura do Parkinson?

A cura para a doença de Parkinson ainda é um objetivo distante, mas os avanços médicos nos últimos anos têm trazido novas esperanças para os pacientes. Atualmente, existem várias terapias em desenvolvimento que visam não apenas controlar os sintomas, mas também retardar a progressão da doença ou até mesmo reverter seus efeitos.¹

Algumas das terapias mais promissoras incluem:

- Terapia Genética: visa corrigir as causas genéticas do Parkinson, introduzindo genes saudáveis nas células cerebrais para restaurar a produção de dopamina.

- Terapia com Células-Tronco: busca repor os neurônios perdidos no cérebro de pacientes com Parkinson, utilizando células-tronco para restaurar a função motora.

- Imunoterapia: investiga a possibilidade de modular a resposta imunológica para retardar a progressão da doença.

- Estimulação Cerebral Profunda: uma técnica cirúrgica que implanta eletrodos no cérebro para controlar os sintomas motores.

Embora essas terapias mostrem potencial, ainda é necessário realizar mais pesquisas e testes clínicos para confirmar sua eficácia e segurança. Organizações como a Cure Parkinson's estão trabalhando incansavelmente para financiar pesquisas e encontrar uma cura para a doença.²

Em resumo, embora não estejamos próximos de uma cura definitiva para a doença de Parkinson, os avanços médicos recentes têm trazido novas esperanças para os pacientes, e a continuação das pesquisas pode levar a tratamentos mais eficazes no futuro.

sábado, 15 de março de 2025

A ibogaína

Porto Alegre, 15 de março de 2025.

A ibogaína

Confesso que com surpresa me deparei com este artigo sobre ibogaína, a qual tinha completa ignorância quanto à sua existência e seus efeitos sobre o parkinson. Nunca tinha ouvido nem falar.

Na internet constam alguns sites com artigos sobre a Ibogaína. É o princípio ativo da raiz de uma planta do continente africano chamada iboga, que possui propriedades alucinógenas e, por isso, é normalmente usada em algumas cerimônias religiosas.

Além disso, a ibogaína parece equilibrar os níveis de serotonina e dopamina no sistema nervoso central e, por isso, pode ajudar no tratamento de dependência de drogas como tabaco e cocaína.

No entanto, como ainda não existem estudos científicos que comprovem a segurança e a eficácia dessa planta em humanos, o uso da iboga e da ibogaína é proibido no Brasil.

A idolatria sobre a ibogaína no post precedente “Ibogaína para Parkinson: umtratamento inovador no MindScape Retreat em Cozumel, México”, me cheira a golpe de turismo de saúde, em particular no México, em Cancun. Visa à vítimas do parkinson endinheiradas.

Não identifiquei artigos científicos sérios que respaldem a eficácia deste tratamento no combate ao parkinson. A forma como redigido o artigo postado, ao qual não poderia deixar passar em branco, pela relevância do tema em nosso meio, me leva a suspeitar de tentativa de fraude. Resta-nos aguardar relatos de alguém que tenha se submetido a tal tratamento. Lembro e recomendo o filme, na Netflix, “Os Dois Hemisférios de Lucca". Não desejo frustrar expectativas, mas nosso momento histórico requer cautelas quanto a artigos enganadores, até pareceres em contrário.

Pergunta à IA da Meta: O uso de ibogaína traz algum benefício na doença de Parkinson?

A ibogaína é uma substância alcaloide encontrada na planta Tabernanthe iboga, nativa da África Central. Ela tem sido estudada por suas propriedades medicinais, incluindo seu potencial no tratamento de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.

Algumas pesquisas sugerem que a ibogaína pode ter benefícios no tratamento da doença de Parkinson, incluindo:

Possíveis benefícios

1. Melhora da motricidade: A ibogaína pode ajudar a melhorar a motricidade e a coordenação motora em pacientes com doença de Parkinson.

2. Redução dos sintomas: A ibogaína pode reduzir os sintomas da doença de Parkinson, como tremores, rigidez e bradicinesia (movimentos lentos).

3. Neuroproteção: A ibogaína pode ter propriedades neuroprotetoras, ajudando a proteger as células cerebrais danificadas pela doença de Parkinson.

4. Redução da dependência de medicamentos: A ibogaína pode ajudar a reduzir a dependência de medicamentos antiparkinsonianos, como a levodopa.

Limitações e riscos

1. Falta de estudos clínicos: Embora haja algumas pesquisas promissoras, ainda há falta de estudos clínicos rigorosos para confirmar a eficácia e segurança da ibogaína no tratamento da doença de Parkinson.

2. Efeitos colaterais: A ibogaína pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça e alterações no ritmo cardíaco.

3. Interacções medicamentosas: A ibogaína pode interagir com outros medicamentos, incluindo antiparkinsonianos, e causar efeitos adversos.

sexta-feira, 14 de março de 2025

Ibogaína para Parkinson: um tratamento inovador no MindScape Retreat em Cozumel, México

Uma abordagem revolucionária para a neurodegeneração

MIAMI, 14 de março de 2025 /PRNewswire/ -- A doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico crônico e progressivo que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ele interrompe a função motora, as habilidades cognitivas e o bem-estar emocional, deixando os indivíduos lutando com tremores, rigidez e declínio da qualidade de vida. Os tratamentos tradicionais, como a Levodopa, oferecem apenas alívio temporário dos sintomas, ao mesmo tempo em que não conseguem interromper a neurodegeneração ou reparar os neurônios produtores de dopamina.

No MindScape Retreat, um centro de tratamento de ibogaína licenciado localizado na serena ilha de Cozumel, no México, oferecemos uma alternativa inovadora - a terapia com ibogaína para a doença de Parkinson. Esta neuroterapêutica baseada em plantas mostrou resultados promissores na restauração da função da dopamina, promovendo a neurogênese e melhorando a saúde neurológica geral.

Por que os pacientes de Parkinson estão se voltando para a terapia com ibogaína

A doença de Parkinson decorre principalmente da perda de neurônios produtores de dopamina na substância negra, o que leva a:

Tremores, rigidez e perda de controle motor

Comprometimento cognitivo, perda de memória e névoa cerebral

Depressão, ansiedade e distúrbios do sono

Declínio progressivo da independência e mobilidade

Embora os medicamentos ajudem a controlar os sintomas, eles não abordam a causa raiz da doença. A ibogaína oferece uma abordagem diferente - que se concentra em reparar e proteger os neurônios, em vez de apenas mascarar os sintomas.

Como a ibogaína funciona para restaurar a função neurológica

  1. Estimulando a neurogênese e reparando neurônios dopaminérgicos A ibogaína aumenta o fator neurotrófico derivado da glia (GDNF), uma proteína crítica que: Protege e regenera neurônios produtores de dopamina Incentiva o crescimento de novos neurônios e conexões sinápticas Retarda ou até mesmo reverte a neurodegeneração Isso é uma virada de jogo para pacientes de Parkinson, pois nenhum tratamento convencional promove o reparo neuronal da maneira que a ibogaína faz.

  2. Melhorando a função cognitiva e a plasticidade cerebral O declínio cognitivo é uma grande preocupação para aqueles com Parkinson. A ibogaína estimula o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que: Aumenta a memória, o foco e a clareza mental Suporta a plasticidade cerebral, ajudando o cérebro a se adaptar e se curar Reduz a névoa cerebral e os comprometimentos cognitivos associados ao Parkinson

3. Restaurando o equilíbrio da dopamina e melhorando a função motora

Os sintomas de Parkinson são principalmente devidos à depleção de dopamina. A ibogaína restaura naturalmente a função da dopamina:

Modulando os transportadores de dopamina (DAT), aumentando a captação de dopamina

Aumentando a sensibilidade do receptor de dopamina, melhorando o controle motor

Redução de tremores, rigidez muscular e problemas de equilíbrio

Isso ajuda os pacientes de Parkinson a recuperar o movimento, a energia e a clareza mental sem depender apenas de produtos farmacêuticos.

4. Reduzindo a neuroinflamação e prevenindo mais danos

A neuroinflamação desempenha um papel importante na progressão do Parkinson. A ibogaína tem fortes efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores, incluindo:

Redução de citocinas pró-inflamatórias que contribuem para danos às células cerebrais

Modulação dos receptores NMDA, prevenindo a excitotoxicidade (que piora a neurodegeneração)

Melhorando a função mitocondrial, ajudando os neurônios a se manterem saudáveis e resilientes

Ao acalmar a neuroinflamação e o estresse oxidativo, a ibogaína pode proteger contra a progressão da doença e melhorar a função cerebral a longo prazo.

Retiro MindScape: um centro líder de tratamento de ibogaína para Parkinson

Localizado a 60 milhas de Cancún, na tranquila ilha de Cozumel, no México, o MindScape Retreat oferece um programa de tratamento com ibogaína de classe mundial, projetado especificamente para a cura neurológica.

Por que escolher o MindScape Retreat?

1. Tratamento Licenciado e Supervisionado por Médicos

Avaliações abrangentes pré-tratamento (eletrocardiogramas, exames de sangue, avaliações neurológicas)

Supervisão médica 24 horas por dia, 7 dias por semana, por neurologistas e profissionais médicos experientes

Colaboração com instituições de pesquisa para o avanço das neuroterapias baseadas em ibogaína

2. Uma abordagem holística e multiterapêutica

No MindScape Retreat, aprimoramos a terapia com ibogaína integrando outras terapias neuroprotetoras de ponta:

Terapia 5-MeO-DMT – Facilita a cura emocional, o equilíbrio da serotonina e a integração pós-ibogaína

Infusões de NAD + - Suporta a função mitocondrial, estabilidade de neurotransmissores e reparo celular

Yoga e meditação – Reduz o estresse, melhora o controle motor e apoia a recuperação neurológica

3. Suporte pós-tratamento para recuperação a longo prazo

Planos de neuroreabilitação para manter melhorias na função motora e cognição

Apoio emocional e psicológico para garantir o bem-estar a longo prazo

Recomendações personalizadas de estilo de vida para manter a saúde neurológica

Evidência científica: por que a ibogaína é um divisor de águas para a doença de Parkinson

Estudos estão começando a confirmar o que muitos pacientes com ibogaína já experimentaram:

Neuroregeneration & Dopamine Repair – Research shows that Ibogaine stimulates GDNF, protecting dopaminergic neurons from further loss (Michael J. Fox Foundation, 2021).

Motor & Cognitive Improvements – Patients treated with Ibogaine report better movement control, reduced tremors, and improved cognitive function (Neuroscience News, 2023).

Anti-Inflammatory & Neuroprotective Effects – Research highlights Ibogaine's ability to reduce neuroinflammation, making it a promising long-term treatment for Parkinson's (Frontiers in Neurology, 2023).

While ongoing clinical trials continue to explore Ibogaine's full potential, real-world results at MindScape Retreat have been remarkable, with patients reporting significant improvements in mobility, cognition, and emotional health.

Uma nova esperança para pacientes com Parkinson

Durante décadas, a doença de Parkinson foi considerada incurável, com tratamentos apenas controlando os sintomas, em vez de reparar os danos. A terapia com ibogaína representa uma nova fronteira na neurorregeneração, oferecendo esperança real para retardar a progressão da doença e restaurar a função.

No MindScape Retreat em Cozumel, México, estamos comprometidos em fornecer tratamento seguro, eficaz e apoiado por pesquisas com ibogaína que está ajudando os pacientes de Parkinson a recuperar a mobilidade, a clareza mental e uma melhor qualidade de vida.

Contato com a mídia

Dr. Calderon, Retiro MindScape - Centro de Tratamento de Ibogaína, 1 786-761-7729, info@mindscaperetreat.com, https://www.mindscaperetreat.com/ibogaine-treatment-clinic. Fonte: prweb.

Meu estimulador cerebral profundo trabalha horas extras para manter os sintomas sob controle

Meu neurologista recomendou ajustes para lidar com contratempos recentes

Nota: Esta coluna descreve as próprias experiências do autor com estimulação cerebral profunda. Nem todos terão a mesma resposta ao tratamento. Consulte o seu médico antes de iniciar ou interromper uma terapia.

14 de março de 2025 - Quando fui diagnosticado com doença de Parkinson em 2015, as coisas não estavam tão ruins. Tive um leve tremor e algumas dores, mas no geral, consegui lidar.

Com o passar do tempo, porém, meu tremor tornou-se bastante agressivo, especialmente na hora de dormir. Às vezes eu ficava deitado na cama tentando pensar em uma solução, mas a melhor ideia que tive foi amputar meus braços. Eu estava desesperado.

Felizmente, eu era candidato à estimulação cerebral profunda (DBS) e, em 2021, fiz a cirurgia, que resolveu meus problemas de tremor. Não estou exagerando quando digo que o DBS me devolveu minha vida. Parkinson, no entanto, estava determinado a progredir. É como se meu corpo percebesse que não tinha mais permissão para tremer, então tentou outras coisas - como reagir à minha medicação com discinesia, mudar minha voz para soar grave e me fazer andar super devagar ou perder o equilíbrio.

Em dezembro passado, tive minhas configurações de DBS ajustadas. Isso ajudou a equilibrar um pouco minha voz e padrão de fala, e eu ainda podia me mover e estava relativamente livre de tremores. Mas durante os últimos dois meses, eu me senti desacelerando, movendo-me mais desajeitadamente e às vezes andando para trás - você sabe, todos aqueles truques de festa que estão na sacola de guloseimas de Parkinson. Eles eram meus, todos meus!

Recalibração situacional

Voltei ao meu neurologista na semana passada e expliquei que, embora eu tenha diminuído a velocidade, meu Parkinson acelerou. Ela tinha uma solução para mim: ajustar duas configurações no meu estimulador cerebral profundo. Um me deixaria me mover com mais facilidade, enquanto o outro tornaria mais fácil para mim falar com fluidez e não lutar tanto para pronunciar minhas palavras. (Eu tenho que escolher uma configuração ou outra, dependendo da situação.)

Eu imediatamente fantasiei sobre como eu seria capaz de ter conversas melhores. Eu seria mais engraçado e soaria mais inteligente. Além disso, com a nova configuração de movimento, eu tinha certeza de que seria capaz de me mover mais rapidamente e ter um melhor equilíbrio. Eu provavelmente seria capaz de correr mais rápido também, bem a tempo de começar a treinar para a corrida de rua deste ano. Essa mudança seria ótima!

Para realizar essa recalibração, primeiro ela precisa desligar o dispositivo. Isso não acontecia desde a última vez que fiz uma mamografia. Mesmo assim, ele foi desligado por apenas cerca de cinco segundos. Desta vez, teria que ficar desligado por alguns minutos.

Você já viu aquele cara nas redes sociais que teve DBS? Ele mostra à câmera que seu controle remoto está ligado e depois o desliga. Em segundos, você pode ver seu tremor se transformar em uma coisa selvagem e incontrolável. Eu só assisti uma vez, o que foi o suficiente para mim.

Foi o que aconteceu comigo quando fui "desligado". Primeiro eu pude sentir o tremor crescendo em minhas pernas. Então ele subiu pelo meu corpo, fazendo com que meus braços se agitassem e minha cabeça balançasse e balançasse na velocidade da luz. O médico segurou minhas mãos e pediu desculpas repetidamente (afinal, somos canadenses) enquanto a enfermeira entrava no novo ambiente. Demorou cerca de três minutos para fazer. Certamente parecia muito mais longo, e eu me perguntei se era assim que eu seria sem DBS.

Desde então, tive a chance de experimentar as duas novas configurações. Para atividades cotidianas, escolho a configuração de movimento. Estou muito diferente de antes do ajuste? Na verdade, não. Provavelmente não vou ganhar nenhuma corrida num futuro próximo.

Quando mudei para a configuração de voz em uma tarde tranquila de domingo, senti como se tivesse soltado minha língua. Falar parecia mais solto e era muito mais fácil pronunciar minhas palavras. OK, talvez eu não seja mais engraçado do que era antes, mas é muito mais fácil ter uma conversa com esse cenário. Sim, meu tremor fica mais forte, mas isso é algo que podemos controlar.

Continuo otimista e profundamente grato pela estimulação cerebral profunda, especialmente agora que sei o quanto está trabalhando para controlar meu tremor. Fonte: parkinsonsnewstoday.

Qual o significado do Colar de Girassol?

abr 14, 2023 - O colar de girassol é um instrumento de identificação para pessoas com deficiências não visíveis.

Pode ser usado por pessoas autistas, com transtornos neurológicos, com deficiência física não aparente, com deficiências ocultas, com síndromes/doenças rara, com doenças crônica com mobilidade reduzida, pessoas ostomizadas e pessoas em tratamento oncológico.

Pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter obstruída sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.

Confira informações em:

Instagram: @inclusaoem_acao

Youtube: Inclusão em Ação

www.inclusaoemacao.com.br

Fonte: diariopcd.

Lei do cordão tulipa vermelha é sancionada e garante mais inclusão às pessoas com Parkinson

13 MAR 2025 - A lei nº 5.328 de 11 de março de 2025, publicada no Diário Oficial, desta quinta-feira (13), é de autoria da vereadora Liandra da Saúde (PSDB). A lei institui o uso do Cordão Tulipa Vermelha como forma de identificação e sinalização das necessidades especiais das pessoas com doença de Parkinson.

O cordão tem como objetivo, identificar as pessoas com Parkinson em espaços públicos e privados, garantindo atendimento preferencial e evitando constrangimentos causados por sintomas como tremores, lentidão dos movimentos e dificuldades na fala.

“Com a sanção da lei, estabelecimentos públicos e privados deverão reconhecer o cordão como um identificador válido e oferecer atendimento prioritário e suporte adequado às pessoas que o utilizam”, diz Liandra.

A aprovação do projeto representa uma vitória na promoção da inclusão e na garantia de direitos para aqueles que convivem com a doença.

“Pessoas com Parkinson enfrentam dificuldades diárias, desde filas longas até abordagens indevidas devido a sintomas que podem ser confundidos com outros fatores”, destacou a parlamentar.

Com a sanção da lei, estabelecimentos públicos e privados deverão reconhecer o cordão como um identificador válido e oferecer atendimento prioritário e suporte adequado às pessoas que o utilizam. Fonte: camaradourados.

Identificada proteína diretamente ligada à doença de Parkinson

14 Março 2025 - Uma equipa de cientistas resolveu um mistério relacionado com a doença de Parkinson ao identificar uma proteína que poderá ser a chave para ajudar a desenvolver novos medicamentos para tratar a doença neurodegenerativa

A PINK1 é uma proteína diretamente ligada à doença de Parkinson, a doença neurodegenerativa que mais cresce no mundo e a mais comum depois da doença de Alzheimer.

Nunca ninguém tinha visto o aspeto desta proteína humana, a forma como se liga à superfície das mitocôndrias danificadas ou como é ativada, mas agora uma equipa de investigadores australianos do Centro de Investigação da Doença de Parkinson do Walter and Eliza Hall Institute (WEHI) conseguiu fazê-lo.

O trabalho, descrito na quinta-feira na revista Science, poderá ajudar a encontrar novos tratamentos para a doença, que atualmente não tem cura nem medicamentos para travar a sua progressão.

A doença de Parkinson, cujo diagnóstico demora muitas vezes anos ou décadas, está associada a tremores, mas tem cerca de 40 outros sintomas, incluindo perturbações cognitivas, problemas de fala e de visão e de regulação da temperatura corporal.

A prevalência global é de 0,3% da população, embora seja uma doença relacionada com a idade e afecte cerca de 2% das pessoas com mais de 65 anos.

As mitocôndrias produzem a energia necessária às células de todos os seres vivos, pelo que as células podem conter centenas ou milhares de mitocôndrias.

O gene PARK6 codifica a proteína PINK1, que ajuda à sobrevivência das células, detetando as mitocôndrias danificadas e marcando-as para serem removidas.

Numa pessoa saudável, quando as mitocôndrias são danificadas, a PINK1 junta-se às membranas mitocondriais e sinaliza, através de uma pequena proteína chamada ubiquitina, que as mitocôndrias danificadas devem ser removidas.

O sinal de ubiquitina do PINK1 é exclusivo das mitocôndrias danificadas e, quando o PINK1 sofre mutação nos doentes, as mitocôndrias danificadas acumulam-se nas células.

Embora o PINK1 tenha sido associado à doença de Parkinson, e especialmente ao início da doença, como ninguém tinha sido capaz de o visualizar até agora, não se compreendia como se liga às mitocôndrias e é ativado.

Mas a equipa do professor David Komander do WEHI conseguiu: "Este é um marco importante para a investigação da doença de Parkinson. É espantoso ver finalmente a PINK1 e perceber como se liga às mitocôndrias.

A autora principal do estudo, Sylvie Callegari, explica que o PINK1 atua em quatro etapas distintas, as duas primeiras das quais nunca tinham sido vistas antes.

O PINK1 deteta primeiro os danos nas mitocôndrias, depois liga-se às mitocôndrias danificadas e, uma vez ligado, marca a ubiquitina, que se liga a uma proteína chamada Parkin para que as mitocôndrias danificadas possam ser recicladas.

"É a primeira vez que vemos a PINK1 humana acoplar-se à superfície das mitocôndrias danificadas e descobrimos um conjunto notável de proteínas que atuam como locais de acoplamento. Também vimos, pela primeira vez, como as mutações presentes nas pessoas com doença de Parkinson afetam a PINK1 humana", afirma Callegari.

A equipa espera utilizar estes conhecimentos para encontrar um medicamento que abrande ou pare a doença de Parkinson em pessoas com uma mutação PINK1. Fonte: RTP.

quarta-feira, 12 de março de 2025

Primeiro paciente administrado no ensaio clínico de Parkinson do VENT-02 da Ventus

Estudo de fase 2a testando terapia oral em adultos com doença leve a moderada

11 de março de 2025 - Um ensaio clínico de Fase 2a testando o VENT-02 da Ventus Therapeutics - um novo medicamento oral que penetra no cérebro - em adultos com doença de Parkinson leve a moderada dosou seu primeiro paciente.

O estudo (NCT06822517), que deve inscrever cerca de 30 pessoas com Parkinson, está avaliando a segurança, tolerabilidade, efeitos no corpo e eficácia preliminar do tratamento. Os participantes ainda estão sendo recrutados em um único local em Memphis, Tennessee.

Os dados de primeira linha são esperados até o final do ano ou no início de 2026, de acordo com o desenvolvedor.

Ao ter como alvo o NLRP3, uma proteína envolvida na inflamação cerebral, "o mecanismo de ação exclusivo do VENT-02 tem o potencial de não apenas fornecer alívio dos sintomas aos pacientes, mas também retardar a progressão da doença", disse Xavier Valencia, MD, chefe de desenvolvimento clínico da Ventus, em um comunicado de imprensa da empresa.

"Nosso estudo de Fase 2a incorpora tecnologias digitais de saúde para medir o efeito do VENT-02 nos sintomas e um conjunto abrangente de biomarcadores que mapeiam a inflamação para a atividade da doença", disse Valencia. "Prevemos que ... as descobertas deste estudo demonstrarão o potencial do VENT-02 para ser o primeiro medicamento sintomático e modificador da doença para o Parkinson.

A proteína NLRP3 faz parte de um complexo molecular chamado inflamassoma, que regula o sistema imunológico e funciona como um sensor para sinais de perigo e agentes causadores de doenças. Ele faz isso desencadeando uma resposta inflamatória intensa.

No entanto, em certas condições, o NLRP3 pode se tornar excessivamente ativo e contribuir para a inflamação do cérebro. Isso foi observado em condições neurológicas como Parkinson, doença de Alzheimer e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

De acordo com Marcelo Bigal, MD, PhD, presidente e CEO da Ventus, "o NLRP3 está emergindo como um dos alvos mais importantes da neurologia". Bigal observou que "é um componente-chave do sistema imunológico inato e desempenha um papel fundamental na neuroinflamação".

O VENT-02 é uma molécula disponível por via oral projetada para entrar no sistema nervoso central, ou SNC - que compreende o cérebro e a medula espinhal - e bloquear potente e seletivamente o NLRP3. Espera-se que isso reduza a inflamação cerebral e alivie os sintomas, bem como retarde a progressão da doença, de acordo com a empresa.

Nosso estudo foi projetado para demonstrar o potencial do VENT-02 para mudar o paradigma de tratamento da doença de Parkinson como o melhor NLRP3 [supressor de proteína] penetrante no cérebro.

Em um estudo anterior de Fase 1 que testou doses ascendentes únicas e múltiplas de VENT-02 em adultos saudáveis, o tratamento foi bem tolerado, sem relatos de eventos adversos graves ou toxicidade limitante da dose.

Os eventos adversos relacionados ao tratamento foram leves ou moderados em gravidade, de acordo com a empresa. Os efeitos colaterais moderadamente graves incluíram dor de cabeça e náusea, que só foram relatados em doses superiores à dose terapêutica pretendida.

Além disso, o tratamento com VENT-02 demonstrou atingir o SNC, com níveis significativos da medicação sendo detectados por 24 horas. O tratamento também mostrou um envolvimento eficaz do alvo e reduziu os níveis de moléculas inflamatórias no sangue.

Os dados sobre o movimento do VENT-02 para dentro, através e para fora do corpo apoiaram uma possível dosagem uma vez ao dia, de acordo com a Ventus.

No ensaio clínico de Fase 2a em andamento, adultos com Parkinson leve a moderado estão sendo aleatoriamente designados para receber cápsulas orais de VENT-02 ou placebo, duas vezes ao dia por 28 dias, seguidos por sete dias de acompanhamento. O estudo está inscrevendo pacientes com idades entre 45 e 90 anos.

O principal objetivo do estudo é avaliar a segurança e tolerabilidade do VENT-02. Os objetivos secundários incluem alterações nos biomarcadores de inflamação, incluindo NLRP3, e neurodegeneração no sangue e no líquido cefalorraquidiano, que é o líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal.

Como metas exploratórias de eficácia, os pesquisadores analisarão as mudanças na função motora e nas avaliações da qualidade de vida por meio de tecnologias digitais de saúde personalizadas para o Parkinson.

"Nosso estudo foi projetado para demonstrar o potencial do VENT-02 para mudar o paradigma do tratamento da doença de Parkinson como o melhor NLRP3 [supressor] penetrante no cérebro da categoria", disse Bigal. Fonte: parkinsonsnewstoday.