Imbé, 11 de julho de 2024 (5a feira)
O que não falam da levodopa? Agora distribuída gratuitamente pela Farmácia Popular, iniciativa do governo.
Louvável a ação, particularmente pelo fato de que 99% das pessoas com parkinson fazem uso, quase que obrigatório de levodopa+benserazida (popularmente chamado de Prolopa) ou levodopa+ benserazida (Sinemet) e outras marcas comerciais que entram e saem do mercado. E as pessoas fazem uso para ficarem ON, senão já viu! Ficar imprestável?
Eu, particularmente, à revelia de meus médicos, que dizem que deveria tomar uma dose mínima, não tomo. Isto se deve à minha intolerância aos efeitos do OFF da levodopa, uma depressão profunda que me leva a ideações suicidas, como bem relatava a bula antiga do Prolopa. Na bula atual foi removida tal informação, na minha opinião criminosamente. Aliás, deveria ser mantida a redação anterior, como um alerta! Particularmente àqueles jovens que estão, e cada vez mais, ingressando no time dos parkinsonianos.
Por enquanto, apesar das dificuldades crescentes, como a relatada hipotensão ortostática postural, prefiro a vida. Considero ainda o fato de que a levodopa provoca redução na pressão cardíaca e traz problemas de flutuações e discinesias. Além disso a levodopa me deixa fraco das pernas, a ponto de não conseguir caminhar. Não tomo levodopa desde que fiz o implante de dbs, isto em 2006. Faço uso de maconha (Cannabis) fumada. Bem melhor do que ideações suicidas.
Ass.: Abobado da enchente.
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