23 janeiro 2017 · Quem já não se deparou na sua família, ou na vizinhança ou ainda no trabalho, ou em reportagens sobre pessoas que começam a apresentar sintomas da Doença de Parkinson? Doença degenerativa do Sistema Nervoso Central que atinge a população da terceira idade e que traz sérias limitações em termos de qualidade de vida a quem a apresenta. De início costumam aparecer sintomas como lentificação das atividades motoras automáticas mas principalmente um tremor de repouso. Sintomas que se manifestam normalmente de um só lado do corpo mas que com passar dos anos se torna inevitavelmente bilateral. Ser visto por um neurologista especializado em movimentos involuntários é essencial.
Em todos os grandes centros existem Neurologistas atualizados e dedicados aos movimentos involuntários. Mas há ainda mais do que isso. Um time capaz de atender, esclarecer, amadurecer bem com quem porta estes sintomas as novas possibilidades de melhorar a qualidade de vida do paciente com a doença de Parkinson. Para isto buscar não somente um neurologista, mas um neurocirurgião funcional, um fisiatra, um psicólogo (doença de Parkinson traz muitas dificuldades cognitivas), um fisioterapeuta, uma fonoaudióloga. Então um time capaz de cuidar e zelar pelos anos que o paciente tem pela frente com qualidade de vida é fundamental. Hoje se discute inclusive qual a melhor estratégia de medicamentos para combater a progressão da doença, e também qual o melhor momento para indicar a colocação do famoso DBS, ou Neuroestimulador e Neuromodulador.
Hoje em dia novas tecnologias tem proporcionado ao neurocirurgião funcional e ao paciente fazer inúmeras combinações que ao longo do dia podem ir se alternando, fazendo com o paciente, o medicamento tomado, e o programa desenhado especificamente para o mesmo possa ser aplicado, mudando como um controle remoto de um sistema eletrônico comum, e o resultado é a mais perfeita noção de controle motor que já se tenha pensado. A esta inovação chamamos de neuromodulação no sentido exato da palavra. Então hoje temos um time que cuida do paciente, um esquema de Drogas antiParkinsonianas adequadas e apropriadas para cada tempo e finalmente um Neuroestimulador que permite possibilidades impensadas anos atrás, mas hoje realidade. Quem se beneficia de tudo isto? O paciente, aquele pelo qual todo o nosso esforço deve ter como objetivo maior… Isto é fazer diferença em uma doença degenerativa, é trazer qualidade de vida a quem sem nenhuma destas ferramentas aplicadas em conjunto perde o gosto pela vida. Não permita que isso aconteça a nenhum dos citados acima, leve esta informação aos confins do país. Fonte: Blog Canção Nova.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
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