April 6, 2023 - Swallowing difficulties pose great risks for Duopa-treated patients.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
quinta-feira, 6 de abril de 2023
terça-feira, 4 de abril de 2023
Instado a falar do parkinson na semana internacional
040423 - Os sintomas do parkinson para mim se traduzem num envelhecimento precoce. Já não tenho mais alongamento que me permita calçar os sapatos confortavelmente, me impede de falar, de abrir os olhos e de caminhar tranquilamente. Vestir uma calça sem ter que me apoiar em algo já é uma miragem. Enfm, é como se envelhecêssemos numa taxa acelerada. E muito apreciaria não ser acometido de demência.
A cura está cada vez mais próxima por óbvio. Proximidade esta bem longínqua. Só não se tem os caminhos, se através do eixo intestino-cérebro, a biota intestinal, por anticorpos monoclonais, ou ainda pela alfa sinucleína. A composição de todos estes caminhos, será o mais provável, e pelo visto, não será nesta encarnação. Entrementes as big farms faturam a nossas custas com medicamentos que só controlam por um certo tempo os sintomas motores. Em resumo: estamos mal arranjados... E nem a tão propalada e sábia IA (inteligência artificial) é capaz de nos dar uma resposta satisfatória à pergunta: QUANDO HAVERÁ A CURA DO PARKINSON?
segunda-feira, 3 de abril de 2023
A combinação de formulações de Clenbuterol e Nadolol mostra impactos cognitivos positivos para a doença de Parkinson
Melhorias estatisticamente significativas em várias medidas de teste quantitativo de memória episódica, atenção e viés emocional depressivo foram observadas em pacientes tratados com clenbuterol e nadolol.
Apr 2, 2023 - Apresentado na conferência Alzheimer's
Disease and Parkinson's Disease (AD/PD'23), realizada de 28 de março
a 1º de abril de 2023, novas descobertas mostraram que uma
combinação de CST-103, também conhecido como clenbuterol, e
CST-107, conhecido como nadolol, melhorou o desempenho em testes de
cognição e foi bem tolerado entre pacientes com DP com distúrbio
comportamental do sono REM (RBD).
A CuraSen, fabricante do
medicamento para ambos os candidatos, também apresentou dados
positivos para o CST-2032, outro agonista beta-2 adrenérgico
(ß2-AR), em voluntários saudáveis e pacientes com comprometimento
cognitivo leve (MCI). A empresa já iniciou um estudo exploratório
de fase 2a com CST-2032/CST-107 e planeja iniciar um estudo de fase 2
com clenbuterol/nadolol ainda este ano.
O estudo de prova de
conceito de fase 2 inscreveu 25 pacientes com DP e RBD cegos para
CST-103 oral ou placebo por 2 semanas, com cognição avaliada por
várias medidas, incluindo a bateria automatizada de testes
neuropsicológicos de Cambridge (CANTAB). Locus coeruleus (LC)
integridade, uma fonte primária de prosencéfalo noradrenalina e um
dos primeiros sinais de patologia em doenças neurodegenerativas, foi
quantificada usando neuromelanina-MRI. CST-107, um antagonista ß2
com absorção insignificante pelo sistema nervoso central, foi
coadministrado com CST-103 para inibir os efeitos periféricos
conhecidos dos agonistas ß2-AR.
Os resultados mostraram que
na ressonância magnética de neuromelanina, realizada em 18 dos 25
indivíduos, a mediana da integridade do CL observada em pacientes
com DP e RBD estava abaixo daquelas de controles saudáveis pareados
por idade medidos anteriormente. Após 1, 7 ou 14 dias de dosagem com
CST-103/CST-107, vários domínios cognitivos testemunharam melhora,
principalmente, aumentos estatisticamente significativos em relação
ao placebo foram observados no número de palavras lembradas
imediatamente (1,12 palavras; P = 0,003 ) e 45 minutos (1,72
palavras; P = 0,003) após a apresentação de uma lista de palavras
de 18 itens.
"Pela primeira vez, conseguimos mostrar
melhores resultados na cognição e humor com agonismo adrenérgico
em pacientes com doença neurodegenerativa, restaurando com segurança
um estímulo ao cérebro que foi perdido no início do processo
patológico", Anthony Ford, PhD, diretor executivo, CuraSen
Therapeutics, disse em um comunicado. “Com seu forte perfil de
segurança e tamanhos de efeito impressionantes em domínios-chave,
esperamos testar este tratamento combinado de ação rápida em um
estudo de longo prazo em pacientes com Parkinson ainda este ano”.
O
Clenbuterol é um medicamento estabelecido que tem sido usado em
pneumologia há anos, enquanto o CST-2032 foi descoberto e
desenvolvido no CuraSen, com propriedades que fornecem a capacidade
de diferenciar e reduzir o risco dos 2 produtos em populações
distintas de pacientes neurodegenerativos e medidas de resultados. O
outro estudo, um ensaio de fase 1, incluiu 79 voluntários saudáveis
e pacientes com MCI para avaliar a segurança, farmacocinética e
efeitos de CST-2032/nadolol na cognição e perfusão cerebral.
No
estudo, doses orais únicas ou múltiplas de CST-2032 ou placebo
foram administradas em coortes de adultos saudáveis com idades entre
18 e 50 anos (n = 67), 55 e 75 anos (n = 8) ou aqueles com MCI (n =
4). Ao todo, a terapia foi considerada segura e bem tolerada, com
eventos adversos relatados de natureza leve a moderada e
transitórios. Aumentos na frequência cardíaca e EAs comuns típicos
para agonistas ß2 foram relatados e inibidos quando CST-107 foi
adicionado.
Achados adicionais mostraram que o CST-2032, não
o CST-107, distribuiu-se eficientemente no SNC com base nas
concentrações do líquido cefalorraquidiano, consistente com
tendências de aumento da perfusão cerebral regional e benefício
cognitivo em participantes saudáveis mais velhos. Especificamente, a
perfusão cerebral regional foi aumentada em 31% no hipocampo de
pacientes com MCI, e adultos mais velhos saudáveis viram 8,8 menos
erros ajustados em Aprendizagem Associada Pareada e 24,25 ms mais
rápido no tempo médio de resposta no Índice de Tempo de Reação
após 3 mg CST-2032. Original em inglês, tradução Google, revisão
Hugo. Fonte: Neurologylive.
sábado, 1 de abril de 2023
As lipoproteínas do líquido cefalorraquidiano inibem a agregação de α-sinucleína ao interagir com espécies oligoméricas em ensaios de amplificação de sementes
Depressão pode aumentar risco de Parkinson
Pessoas que já foram hospitalizadas com quadro depressivo apresentaram maior risco de desenvolver a doença em pesquisa sueca.
(iStock / Getty Images)
30/05/2015 - Conhecida por sua complexidade, o Parkinson tem causas variadas, que vão de problemas circulatórios cerebrais a intoxicações. Mas a depressão também pode estar ligada ao desenvolvimento da doença. Em novo estudo publicado no site Neruology, pesquisadores suecos apontam que pessoas depressivas correm mais risco de ter Parkinson no futuro.
Para a pesquisa, 150 mil indivíduos diagnosticados com depressão entre 1987 e 2012 foram comparados a pessoas que nunca tiveram a doença. Ao longo de 26 anos, foi constatado que 1.1% dos indivíduos com histórico depressivo desenvolveram Parkinson, enquanto os demais representaram 0,4%. Após um ano de análise dos dos dados, os pesquisadores apontaram uma chance três vezes menor em pessoas que nunca tiveram depressão.
Além disso, aqueles que já haviam sido hospitalizados uma vez pelo quadro depressivo, apresentaram 3,5 vezes mais risco de ter os sintomas da doença. Já os que tiveram mais de cinco passagens por centros médicos mostraram um risco 40% maior. No entanto, não é possível afirmar que a depressão seja causadora da doença.
O Parkinson é um complexo de sintomas, caracterizados por uma síndrome derivada da deficiência do sistema dopaminérgico nigroestriatal, conjunto de células responsáveis pelos movimentos. Dentre os sintomas estão tremor, rigidez, bradicinesia e alteração do equilíbrio. Fonte: Idest.
A minha dúvida: Ovo ou Galinha?
"A minha mãe morreu com Parkinson, mas lúcida. Foi difícil"
Fátima Campos Ferreira esteve à conversa com Daniel Oliveira.
01/04/23 - O'Alta Definição' recebeu Fátima Campos Ferreira depois do lançamento do livro 'O Infinito está nos Olhos do Outro', da jornalista. A entrevista foi para o ar este sábado, dia 1 de abril, com várias recordações e a dor do luto.
"Faço este livro com a vontade de fazer o luto da minha mãe. A minha mãe morreu com Parkinson no último estádio, mas lúcida. E isso foi uma coisa muito difícil de assistir. É qualquer coisa de muito assustador. E eu tive, talvez por isso, muita dificuldade em fazer o luto. Ela já morreu em 2017 e está muito viva dentro de mim", partilhou Fátima Campos Ferreira em conversa com Daniel Oliveira.
"Isto é uma ferida que tenho dentro de mim, é muito difícil, eu sofro com isso porque não estou ainda habilitada a ler com um sorriso só", acrescentou. "Tenho marcas profundas e penso que tem a ver com essa doença da minha mãe, tendo eu feito tudo o que pude. Mas reconheço que o grande objetivo do livro é fazer o luto", desabafou, frisando que a mãe continua a fazer-lhe muita falta.
Fátima Campos Ferreira falou, sobretudo, sobre os falecidos pais, que morreram com 15 dias de diferença. "O meu pai já estava muito mal, mas não suportou a partida dela", lembrou.
Ao recordar a morte do pai, dias depois de ver partir a mãe, a jornalista conta que o progenitor lhe disse "vai-te embora", como quem diz "não fiques aqui até ao fim". "Ele sabia o que estava a acontecer, só mais tarde é que eu percebi", partilhou.
De recordar que Fátima Campos Ferreira viu partiu recentemente o marido, Manuel Rocha, ex-diretor de Informação da RTP, no passado mês de fevereiro. Fonte: Noticiasaominuto.