quinta-feira, 8 de julho de 2021

Paciente de 68 anos enfrentou cirurgia de Parkinson pela primeira vez no SUS baiano

7 de julho de 2021 - A primeira neurocirurgia para o tratamento do Parkinson na Bahia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi realizada na última segunda feira (6), no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador.

O primeiro paciente a se submeter à neurocirurgia de Parkinson na Bahia tinha 68 e 20 anos. Segundo ou governo, ou procedimento, que está em fase piloto, não é indicado para todas as pessoas afetadas pela doença de Parkinson, apenas para alguns casos específicos.

O procedimento foi realizado pelo neurocirurgião Leonardo Avellar, com a presença dos neurocirurgiões Paulo Niemeyer Filho e Paulo Luiz Cruz, do Instituto do Cérebro do Rio de Janeiro.

A cirurgia tem o objetivo de controlar os sintomas da doença, possibilitando melhorar a qualidade de vida do paciente. Tereza Paim, Subsecretária de Saúde do Estado, afirmou que os hospitais de referência devem ser cada vez mais especializados para realizar a rede de atenção à saúde.

“É uma cirurgia altamente especializada que vejo como uma rede de saúde. Claro, ainda vamos avançar muito, mas o Hospital Roberto Santos é da própria rede do Governo do Estado, e grandes avanços têm que acontecer a todo momento para que o paciente tenha acesso e pagamento pela sua patologia ”, divulgou Tereza. Paim.

“Então, é muito importante para nós avançarmos em tecnologia e que seja uma neurocirurgia com avanços tecnológicos e que contribuam para a qualidade de vida do paciente”. Fonte: Agencia Sertao.

Distanciamento social afeta qualidade de vida de pessoas com doença de Parkinson

Maria Elisa Pimentel Piemonte comenta o impacto do estresse da pandemia e da interrupção de serviços de tratamento para as pessoas com Parkinson durante o distanciamento social

07/07/2021 - Um estudo realizado desde abril do ano passado mostra os impactos da pandemia em pessoas com a doença de Parkinson. A professora Maria Elisa Pimentel Piemonte, do Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, comenta os dados da pesquisa em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição. “A doença de Parkinson é complexa porque envolve alterações motoras e não motoras que, somadas, interferem na independência da pessoa na realização de atividades diárias, além de ser incurável e progressiva”, contextualiza a professora. Com isso, a pessoa acometida com a doença e seus familiares percebem a perda na qualidade de vida à medida que a doença se agrava.

“Nosso interesse na pesquisa foi investigar qual o impacto do estresse da pandemia e da interrupção de serviços de tratamento para as pessoas com a doença de Parkinson durante o distanciamento social”, explica Maria Elisa. Ela também esclarece que o estudo se iniciou no final de abril do ano passado e que as pessoas entrevistadas já relatavam estar dentro do isolamento social ao longo de sete semanas. “A gente considerou o quanto o distanciamento social poderia afetar as alterações motoras e não motoras da doença, a qualidade de vida, e demos um foco específico na saúde mental dessas pessoas”, ressalta. A partir disso, o estudo apontou que as pessoas acometidas com Parkinson relataram agravamento e alterações nos domínios considerados. “Essa piora em cada domínio é resultado de fatores combinados, ou seja, o distanciamento social tem um impacto multidimensional”, explica a professora.

Em comparação a outros países, de acordo com Maria Elisa, o Brasil ainda engatinha na telemedicina e muitos profissionais são resistentes a esse método de tratamento. “Outros países conseguiram se organizar para amparar essas pessoas a distância muito mais rápido do que aconteceu no Brasil”, revela. Na esfera nacional, o estudo esteve presente em 14 centros espalhados pelas cinco regiões do Brasil. “O estudo também apontou que o índice de vulnerabilidade da região tem um impacto mais importante que o individual”, destaca. Para Maria Elisa, é preciso analisar a complexidade dessas condições da doença de forma mais cuidadosa, rever as regiões com maior vulnerabilidade social que têm impacto sobre a doença e aprender com a situação para outros eventos que afetem a saúde da população.

Jornal da USP no Ar 

Jornal da USP no Ar é uma parceria da Rádio USP com a Escola Politécnica, a Faculdade de Medicina e o Instituto de Estudos Avançados. No ar, pela Rede USP de Rádio, de segunda a sexta-feira: 1ª edição das 7h30 às 9h, com apresentação de Roxane Ré, e demais edições às 10h45, 14h, 15h e às 16h45. Em Ribeirão Preto, a edição regional vai ao ar das 12 às 12h30, com apresentação de Mel Vieira e Ferraz Junior. Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo do Jornal da USP no celular. 

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segunda-feira, 5 de julho de 2021

Molécula humana natural identificada que bloqueia as formas tóxicas da proteína relacionada ao Parkinson

Representação esquemática do peptídeo humano LL37 ligando-se aos oligômeros tóxicos da α-sinucleína, bloqueando sua propagação e prevenindo sua neurotoxicidade. Crédito: Irantzu Pallarès, IBB-UAB

JULY 5, 2021 - Pesquisadores da UAB e da UniZar identificaram um peptídeo humano encontrado no cérebro que bloqueia os agregados de α-sinucleína envolvidos na doença de Parkinson e previne sua neurotoxicidade. O estudo, publicado na Nature Communications, sugere que este pode ser um dos mecanismos naturais do organismo para combater a agregação. A descoberta pode ajudar a desenvolver novas estratégias terapêuticas e de diagnóstico para a doença de Parkinson e outras patologias de sinucleína.

A morte de neurônios especializados na síntese de dopamina, um dos principais neurotransmissores do cérebro, deteriora as capacidades motoras e cognitivas das pessoas com doença de Parkinson. A perda desses neurônios está relacionada à agregação da alfa-sinucleína. Estudos recentes mostram que os oligômeros, os agregados iniciais dessa proteína, são as formas mais patogênicas da α-sinucleína e são responsáveis ​​pela disseminação da doença no cérebro.

Portanto, uma das abordagens mais promissoras no combate a esse distúrbio consiste em neutralizar esses oligômeros e, assim, retardar a progressão patológica. No entanto, o fato de esses agregados não apresentarem uma estrutura definida e serem transitórios por natureza torna extremamente difícil identificar moléculas que se liguem com força suficiente para explorar qualquer aplicação clínica.

Uma colaboração científica entre pesquisadores do Instituto de Biotecnologia e Biomedicina (IBB) da Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) e do Instituto de Biocomputación y Física de Sistemas Complejos (BIFI) da Universidad de Zaragoza (UniZar) pode agora identificar um peptídeo endógeno humano que se liga forte e especificamente aos oligômeros de α-sinucleína, evitando assim sua agregação e bloqueando sua neurotoxicidade, dois processos intimamente relacionados ao declínio neurodegenerativo da doença de Parkinson. A identificação e o estudo do peptídeo, denominado LL-37, foi publicado recentemente na Nature Communications.

“LL-37 interage com os oligômeros tóxicos de alfa-sinucleína de maneira seletiva e com uma força superior a de qualquer peptídeo anteriormente descrito, equivalente à força exibida pelos anticorpos. Inibe a agregação em concentrações muito baixas e protege as células neuronais de serem danificadas”, destacam os pesquisadores.

Eles acrescentam que “o LL-37 é encontrado naturalmente no organismo humano, tanto no cérebro quanto no intestino, órgãos nos quais a agregação de α-sinucleína ocorre na doença de Parkinson. Isso significa que a atividade do LL-37 pode responder a um mecanismo desenvolvido pelo próprio corpo como um meio de lutar naturalmente contra esta doença. "

Estimulados por essa ideia, os pesquisadores agora querem estudar como sua expressão pode ser regulada e se essa estratégia pode se tornar uma terapia segura com potencial de influenciar o curso da doença. “Existe a possibilidade de que uma terapia para o Parkinson já esteja em nosso interior e ela só precise ser ativada corretamente”, afirma Salvador Ventura, pesquisador do IBB e coordenador do estudo.

A identificação do LL-37 foi realizada no âmbito de uma pesquisa que analisa a estrutura e as características de oligômeros patogênicos com o objetivo de neutralizá-los de maneira específica. As análises realizadas demonstram que peptídeos helicoidais com um lado hidrofóbico e outro com carga positiva são ideais para esse tipo de atividade. Os testes permitiram aos pesquisadores identificar três moléculas com atividade antiagregante: além da molécula humana, foram identificados um segundo peptídeo presente na bactéria e uma terceira molécula artificialmente produzida.

Além de representar uma possível rota terapêutica para a doença de Parkinson e outras patologias de sinucleína, as moléculas identificadas no estudo são ferramentas promissoras para o seu diagnóstico, uma vez que discriminam entre espécies de α-sinucleína funcionais e tóxicas.

“Até agora não havia moléculas capazes de identificar seletivamente e eficientemente agregados tóxicos de α-sinucleína; os peptídeos que apresentamos nessas questões são únicos e, portanto, têm grande potencial como ferramentas diagnósticas e prognósticas”, afirma o co-coordenador do estudo Nunilo Cremades, pesquisador do BIFI-UniZar.

No estudo, mais de 25.000 peptídeos humanos foram analisados ​​computacionalmente, e métodos de espectroscopia de molécula única, bem como engenharia de proteínas, foram aplicados, além de culturas de células in vitro usando oligômeros tóxicos.

Referência: “andaimes peptídicos α-helicoidais para atingir espécies tóxicas de α-sinucleína com afinidade nanomolar” por Jaime Santos, Pablo Gracia, Susanna Navarro, Samuel Peña-Díaz, Jordi Pujols, Nunilo Cremades, Irantzu Pallarès e Salvador Ventura, 18 de junho de 2021, Nature Communications. DOI: 10.1038 / s41467-021-24039-2. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Sitechdaily.


quinta-feira, 1 de julho de 2021

Solriamfetol para sonolência diurna excessiva na doença de Parkinson: ensaio de fase 2 de prova de conceito

2021 Jun 30 - Solriamfetol for Excessive Daytime Sleepiness in Parkinson's Disease: Phase 2 Proof-of-Concept Trial

Governo anuncia novos medicamentos na rede pública para tratar Parkinson

1º de julho de 2021 - Sete anos após a última atualização ou tratamento de pacientes com doença de Parkinson na rede pública do país, ou o Ministério da Saúde aprova um novo protocolo clínico que inclui mais de dois tipos de medicamentos: Rasagilina (1mg) e clozapina (25mg e 100mg). Criado em 2002, o Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas do Parkinson define como deve ser um tratamento multidisciplinar e apresenta diversos sintomas e sintomas da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas ocorrem com uma doença no país, e a inclusão de medicamentos visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes, minimizando os agravos causados ​​pela doença. Antecipando-se à Rasagilina que será colocada à disposição da população no final de fevereiro do próximo ano. Em relação à clozapina, esse remédio tem sido utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nos casos de transtorno bipolar e esquizofrenia, e também será distribuído para ou no controle de sintomas psicóticos de pessoas como o Parkinson.
Ou seja, o custo estimado dos dois medicamentos é de R $ 17,91 milhões, e a indicação terapêutica foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), a pedido da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.

Sete medicamentos disponíveis no SUS: Pramipexol; Amantadina; Bromocriptina; Entacapone; Selegiline; Tolcapone e Triexifenidil. Mais três são distribuídos por meio do Programa Farmácia Popular, com desconto de 90%: Levodopa + Carbidopa, Biperideno e Levodopa.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença de Parkinson atinge 1% da população mundial com mais de 65 anos. É uma doença neurodegenerativa que afeta as condições motoras do organismo, causando tremores, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão na resposta) e alterações posturais. Além disso, durante o seu progresso, podem surgir sintomas psicóticos, como comprometimento da memória, depressão, distúrbios do som e distúrbios do sistema nervoso autônomo.

O Ministério da Saúde informou que o tratamento está disponível no SUS, onde os pacientes poderão contar como os procedimentos de implantação de eletrodo e implantação de gerador de pulsos, que estimulam funções cerebrais. São 27 estabelecimentos habilitados em neurocirurgia estereotáxica funcional 105/008 (método minimamente invasivo de cirurgia cerebral), dois dos quais dois como unidade de alta complexidade em neurologia / neurocirurgia e 25 como centro de referência em alta complexidade em neurologia / neurocirurgia. Fonte: Jornal do Comércio – RS.

Infelizmente ainda estamos restritos ao Levodopa (década de ´60) e dbs (década de ´80). Há muito pouco avanço em terapias que ataquem o parkinson verdadeiramente, melhorando a qualidade de vida. As únicas e recentes "novidades" são o canabidiol e a maconha, que tem algum poder de agir sobre a doença, e ainda assim de modo restrito e limitado e não alteram os rumos da progressão., talvez lentificando; talvez fazendo-nos esquecer o drama.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Interdição Cautelar


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Clima frio e Parkinson

January 31, 2019 - O Parkinson pode aumentar sua sensibilidade a temperaturas frias, e o inverno pode dificultar o aquecimento. Algumas dicas para se manter aquecido e seguro no meio de um inverno frio:

Não saia de casa se puder evitar.
Certifique-se de que sua despensa e armário de remédios estejam estocados. Se você precisar de comida, medicamento ou outros itens essenciais, veja se uma farmácia ou serviço online, membro da família ou amigo pode fornecer. Se você trabalha, considere fazer os preparativos para fazê-lo em casa.
Se você precisar sair, tome precauções.
Saia durante o dia, quando é relativamente mais quente e movimentado (mais pessoas por perto para ajudar em caso de emergência). Use camadas e cubra toda a pele exposta, até mesmo o nariz e a boca. (Respirar ar frio pode ser desagradável.) Evite superfícies geladas que podem aumentar o risco de quedas, use sapatos ou botas com sola de borracha antiderrapante e tenha cuidado extra nessas condições se usar um andador ou bengala. (Dispositivos de preensão podem adicionar tração ao fundo de dispositivos de caminhada, mas o gelo ainda é escorregadio!)

Tenha cuidado ao chegar ao seu destino.
Ao dirigir no inverno, certifique-se de ter suprimentos de emergência: um cobertor, luvas extras, lanches, água, etc. Se possível, você pode usar uma opção de transporte como Uber, Lyft ou um serviço gratuito ou de baixo custo em sua comunidade. Dessa forma, você não precisa caminhar uma longa distância até o ônibus, estação de metrô ou o seu destino.
Mantenha-se aquecido enquanto estiver dentro.
Depois de ficar resfriado, pode ser difícil se aquecer. Vista-se em camadas, use cobertores ou aquecedores (siga as dicas de segurança e nunca deixe os aquecedores sem vigilância), coloque o termostato em um nível confortável e coma alimentos quentes (sopas e chá, por exemplo).
Mantenha sua rotina de exercícios.
Mover-se menos pode causar rigidez muscular e dor. Mesmo que você não possa ir à academia ou sair para sua caminhada diária, você ainda pode malhar. Veja vídeos online, DVDs ou apostilas de exercícios de seu médico ou fisioterapeuta. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Michael J Fox.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A formulação em gel de medicamentos neuroativos para a doença de Parkinson administrados por via intranasal pode ser um método de administração mais eficaz

May 24, 2021 - De acordo com o estudo, trabalhos futuros nesta área precisariam se concentrar na medição e otimização do sistema a fim de obter benefício terapêutico e, ao mesmo tempo, minimizar a toxicidade.

A administração nasal de drogas neuroativas para a doença de Parkinson (DP) em uma formulação de gel envolveu os nervos trigêmeo e olfatório e aumentou as concentrações sanguíneas e cerebrais. Essas descobertas foram publicadas na Advanced Science.

Estudos in vitro e in vivo foram realizados usando modelos de células humanas, camundongos e ratos. Todos os ensaios foram realizados no King’s College London.

A formulação de gel compreendia derivado de glutamina amida (3,5 mg) e benzaldeído (1,15 mg) misturado com 3,5 mg de l-3,4-dihidroxifenilalanina (l-DOPA) e 1 mL de água.

Com a ressonância magnética nuclear de prótons, 92% do l-DOPA era visível na formulação do gel.

Durante os ensaios in vitro, o gel foi exposto a um sobrenadante com pH de 7. Os investigadores do estudo observaram a rápida liberação de l-DOPA e que o ingrediente ativo não interagiu com as nanofibras de gel do tipo sólido, mas era móvel dentro do tipo líquido componentes.

A formulação de gel foi exposta a células epiteliais nasais humanas. l-DOPA (4,8´10–3 M) foi incubado em géis de 1%, 2%, 5% e 10% (v / v) por 24 e 48 horas. Nenhum evento de toxicidade foi observado, exceto para a concentração mais alta no tempo de exposição mais longo.

Os camundongos foram expostos ao gel de l-DOPA e uma solução simples de l-DOPA. A formulação de gel foi mais eficaz (0,49% ± 0,32% ID) em comparação com uma formulação de solução simples (0,16% ± 0,08% ID) em 10 minutos (0,01 <P <0,05).

Aos 10 minutos, 27,55% ± 3,73% DI de l-DOPA permaneceu na cavidade nasal e aos 20 minutos, 15,70% ± 4,7% DI.

No fígado, l-DOPA estava em uma concentração mais baixa em 20 minutos entre os camundongos que receberam a formulação de gel em comparação com a solução simples (0,01 <P <0,05). l-DOPA estava em concentrações mais altas no cérebro (0,49% ± 0,32% vs 0,12% ± 0,01% ID) e no sangue (0,79% ± 0,11% vs 0,37% ± 0,24% ID; P <0,01) com a formulação de gel.

Os ratos modelo hemiparkinsonianos que receberam uma dose intranasal de 0,35 mg / kg - 1 de l-DOPA exibiram uma colocação eficaz do membro anterior aos 30 minutos.

Descobriu-se que o l-DOPA está distribuído por todo o cérebro, com concentrações mais altas nos nervos trigêmeos. A droga foi transportada diretamente para o cérebro através dos nervos trigêmeo e olfatório, originando-se no cérebro e na ponte do tronco cerebral.

Ainda não está claro até que ponto esses achados podem ser traduzidos para pacientes com DP.

Esses dados indicam que uma formulação em gel de drogas neuroativas distribuídas pela cavidade nasal pode ser um método de distribuição superior para pacientes com DP. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Psychiatry advisor.


Comer esta comida saudável pode aumentar o risco de Parkinson, afirma o estudo

UM GRANDE ESTUDO DE HARVARD DÁ A DICA DE QUE VOCÊ PODE DESEJAR RECONSIDERAR ESTES ALIMENTOS TÃO CHAMADOS DE "SAUDÁVEIS".

28, 2021 - Se você for como a maioria das pessoas que tenta se manter saudável, há uma boa chance de ter feito algumas mudanças em sua dieta. Afinal, estar consciente do que você põe em seu corpo pode ser uma das melhores maneiras de evitar doenças cardíacas, diabetes ou outros problemas graves de saúde. Mas uma pesquisa da Universidade de Harvard mostrou que um tipo de alimento comercializado como sendo bom para a saúde pode na verdade aumentar o risco de doença de Parkinson (DP). Continue lendo para ver quais itens você pode querer cortar.

Tomar três ou mais porções diárias de laticínios com baixo teor de gordura pode aumentar o risco de Parkinson.

Os fãs devotos de iogurte congelado podem querer se preparar para algumas más notícias. Um grande estudo conduzido em 2017 pelo T.H. da Universidade de Harvard A Escola de Saúde Pública de Chan analisou um conjunto de dados com informações sobre saúde e dieta de mais de 48.000 homens e 80.000 mulheres em mais de 25 anos. Ao longo do estudo, 1.036 participantes foram diagnosticados com doença de Parkinson.

Os pesquisadores então analisaram os tipos de laticínios que cada participante consumia, como iogurte, leite e manteiga, e se os itens eram gordurosos, com baixo teor de gordura ou sem gordura. Os resultados, publicados na revista Neurology, mostraram que, embora não houvesse conexão entre laticínios integrais e o desenvolvimento da doença de Parkinson, aqueles que tomavam três ou mais porções por dia de laticínios com baixo teor de gordura, como iogurte congelado ou leite desnatado , tinham 34 por cento mais probabilidade de desenvolver a doença em comparação com aqueles que tomavam menos de uma porção por dia.

Mesmo o consumo modesto de laticínios com baixo teor de gordura pode aumentar os riscos de Parkinson.

Embora as descobertas possam apontar para o consumo excessivo de laticínios com baixo teor de gordura como um potencial precursor para o aumento do risco de Parkinson, um mergulho mais profundo nos dados provou o contrário. Mesmo as pessoas que consumiam apenas uma porção de laticínios com baixo teor de gordura por dia ainda tinham 39 por cento mais probabilidade de desenvolver o distúrbio neurológico em comparação com aqueles que consumiam menos de uma porção por semana.

"Nosso estudo é a maior análise de laticínios e Parkinson até hoje", disse a autora do estudo Katherine C. Hughes, ScD, em um comunicado. "Os resultados fornecem evidências de um aumento modesto do risco de Parkinson com maior consumo de laticínios com baixo teor de gordura. Esses laticínios, que são amplamente consumidos, podem ser um fator de risco modificável para a doença."

Hughes também observou que um estudo de 2002 publicado na revista Annals of Neurology relacionou o consumo de produtos lácteos com um modesto aumento do risco de Parkinson em homens, mas não encontrou a mesma correlação entre as mulheres.

Ainda assim, os pesquisadores disseram ser improvável que os laticínios com baixo teor de gordura realmente causassem a doença de Parkinson.

Os pesquisadores concluíram dizendo que era improvável que comer regularmente laticínios com baixo teor de gordura realmente causasse a doença de Parkinson, apontando que apenas 60 das 5.830 pessoas que consumiram três porções diárias - ou menos de um por cento - desenvolveram a doença. Em vez disso, eles sugerem que a correlação que o estudo descobriu entre os dois merece mais pesquisas.

"As diferenças no risco absoluto são modestas, uma vez que o risco geral de desenvolver DP é baixo. Acho que os médicos devem manter isso em mente ao aconselhar seus pacientes", disse Hughes ao MedPage Today. "E para os pacientes que já têm DP, infelizmente, nossos resultados não falam se os laticínios podem ou não estar associados à progressão da doença", acrescentou ela.

Outros estudos recentes mostraram que certas vitaminas podem diminuir o risco de desenvolver Parkinson.

Outra pesquisa recente mostra que a dieta pode afetar o risco de Parkinson, mas, em alguns casos, é para melhor. Um estudo publicado em janeiro na revista Neurology acompanhou a saúde de 41.058 homens e mulheres com idades entre 18 e 94 por uma média de 17,6 anos. Nenhum dos participantes foi previamente diagnosticado com doença de Parkinson. Os sujeitos do estudo foram divididos em três grupos de consumo de vitaminas, separando-os pela ingestão mais alta, ingestão moderada e ingestão mais baixa.

Os dados resultantes levaram os pesquisadores a concluir que a vitamina C e a vitamina E podem reduzir o risco de doença de Parkinson, com membros da coorte de maior consumo de ambas as vitaminas sendo 32% menos propensos a desenvolver a doença. "Nosso grande estudo descobriu que a vitamina C e a vitamina E estavam ligadas a um risco menor de doença de Parkinson, e descobrimos que a associação pode ser ainda mais forte quando a ingestão de vitamina C e E é alta", co-autor do estudo Essi Hantikainen, PhD, disse em um comunicado. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Best life on line. Veja mais sobre lacticínios AQUI.

Parkinson pode ser uma doença autoimune que começa no intestino

280621 - A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa do sistema nervoso central que é causada pela diminuição intensa de dopamina, uma substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre nossas células nervosas. A dopamina auxilia na realização dos movimentos voluntários do nosso corpo, para que a gente não precise pensar nos movimentos musculares, por exemplo. A medida que ela diminui, a pessoa perde o seu controle motor, ficando com tremores, rigidez e dificuldades nos movimentos. Muitos estudos são realizados buscando a cura ou uma pausa da doença, e evidências publicadas em dois estudos recentes apontam que o Parkinson pode ser uma doença autoimune que começa dentro das nossas barrigas, e não no cérebro.

O primeiro trabalho foi realizado a partir de registros de pacientes que já foram submetidos à vagotomia troncular, cirurgia em que o nervo vago é retirado por completo. O nervo vago liga o trato digestivo ao cérebro e é responsável pelo controle de vários processos, como a frequência cardíaca e a digestão. Através do acompanhamento de pacientes ao longo de 5 anos, os pesquisadores observaram e concluíram que pessoas que tiveram o nervo vago retirado por completo, estavam 40% menos propensas a desenvolver a Doença de Parkinson. Além deste resultado, testes realizados recentemente em camundongos, demonstraram que a presença de certas bactérias intestinais aponta uma maior probabilidade de desenvolver a doença de Parkinson. Após análises e muitos estudos, os pesquisadores levantaram a hipótese de que a Doença de Parkinson surge no intestino e está associada a um erro genético durante o dobramento das proteínas intestinais, que acabam indo para o cérebro.

De acordo com estudos recentes, a Doença de Parkinson surge no intestino e está associada a um erro genético durante o dobramento das proteínas intestinais, que acabam indo para o cérebro.

No segundo estudo, pesquisadores relataram que as células T – células de extrema importância em nosso sistema imunológico –, atacam a alfa-sinucleína, uma proteína do cérebro. Isto quer dizer que o sistema imunológico de quem sofre da doença de Parkinson, identifica a proteína como um invasor estranho, e a ataca para defender o organismo. Este tipo de mecanismo é o mesmo encontrado em doenças autoimunes bem conhecidas na ciência, como lúpus e diabetes mellitus tipo 1. Embora muitos cientistas já suspeitassem que o Parkinson poderia estar envolvido com o sistema imunológico, esta é a primeira vez que isto é evidenciado em pesquisas e experimentos.

Mais pesquisas serão necessárias para que as descobertas destes novos estudos sejam completamente entendidas, e quem sabe até relacionadas. O Parkinson é uma condição complexa e somente quando os pesquisadores souberem exatamente como ele surge, será possível bloquear a fonte para controlar e pausar a doença. Fonte: ArtriteReumatoide.