sábado, 6 de fevereiro de 2016

Locais de estimulação no núcleo subtalâmico e melhora clínica na doença de Parkinson: uma nova abordagem para a localização de contato ativo

February 5, 2016 - ABREVIAÇÕES: AC = anterior commissure; ACPCd = ACPC distance; DBS = deep brain stimulation; FWHM = full width at half maximum; HT = height of the thalamus; LEDD = levodopa equivalent daily dose; MP-ACPC = midpoint of the AC–PC line; NIfTI = Neuroimaging Informatics Technology Initiative; PC = posterior commissure; PD = Parkinson's disease; STN = subthalamic nucleus; UPDRS-III = Unified Parkinson's Disease Rating Scale Part III; V3 = width of the third ventricle.

Sumário

OBJETIVO
A estimulação cerebral profunda (DBS), do núcleo subtalâmico (STN) é amplamente utilizada em pacientes com a doença de Parkinson (DP). No entanto, qual a área alvo desta região propiciaram a maior eficácia antiparkinsoniana ainda é uma questão de debate. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma metodologia mais precisa para localizar os eletrodos e os contactos utilizados para a estimulação crônica (contatos ativos) na região subtalâmica, e para determinar a posição em que a estimulação transmite o maior benefício clínico.

MÉTODOS
O grupo de estudo foi composto por 40 pacientes com DP em quem eletrodos bilaterais DBS tinham sido implantados no STN. Com base nos atlas Morel, os autores criaram um ​​atlas adaptável 3D que leva em conta a variabilidade anatômica e divide o STN em territórios funcionais. As localizações dos eletrodos e contatos ativos foram obtidos a partir de uma avaliação volumétrica precisa do artefato usando imagens pré-operatórias e de RM pós-operatórias. contatos ativos foram posicionados no atlas 3D usando coordenadas estereotáxicas e um novo método volumétrico baseado em uma representação elipsóide criado a partir de todos os voxels que pertencem a um conjunto de contatos. O benefício antiparkinsoniano da estimulação foi avaliado pela redução na Unified Parkinson Disease Rating Scale Parte III (UPDRS-III) e marcada a dose diária de levodopa equivalente (Ledd) em 6 meses. A classificação do grupo homogêneo para a posição de contato e a respectiva melhora clínica foi aplicada usando um método de agrupamento hierárquico.

RESULTADOS
A estimulação subtalâmica induziu uma redução significativa de 58,0% ± 16,5% na pontuação da UPDRS-III (p A estimulação subtalâmica induziu uma redução significativa de 58,0% ± 16,5% na pontuação da UPDRS-III (p menor do que 0,001) e 64,9% ± 21,0% no Ledd (p menor do que 0,001). As maiores reduções nos escores totais e contralateral UPDRS-III (64% e 76%, respectivamente) e no Ledd (73%) foram obtidos quando os contatos ativos foram colocados cerca de 12 mm lateral à linha média, sem influência da posição que está sendo observada no anteroposterior e eixos dorsoventrais. Em contraste, os contactos localizados cerca de 10 mm a partir da linha média só reduziram as contagens globais e contralaterais na UPDRS-III em 47% e 41%, respectivamente, e o Ledd por 33%. Utilizando o método de localização de elipsóide, os contatos activos com o maior benefício foram posicionados na porção rostral e mais lateral do STN e na interface entre esta região subtalâmica, a zona incerta, e o fascículo do tálamo. Contatos colocados nas regiões mais mediais na zona do STN motor, com a menor eficácia clínica.

CONCLUSÕES
Os autores relatam uma nova metodologia precisa para avaliar a posição dos eletrodos e contatos usados ​​para estimulação subtalâmica crônica. Utilizando esta abordagem, o maior benefício antiparkinsoniano é conseguido quando os contatos activos estão localizados dentro do rostral e as partes laterais da região mais motora do STN e na interface desta região e áreas adjacentes (zona incerta e fascículo talâmico). Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: The JNS.

Nenhum comentário: