Alvo (esférico, tridimensional)
Na cirurgia dbs há os alvos cirúrgicos ou terapêuticos no cérebro. São mais comuns o Núcleo Subtalâmico (estatisticamente o mais corriqueiro), o Globo Pálido, o Tálamo, etc, sempre um deles e, agora com o neuroestimulador de 4 eletrodos, podem ser 2, ou seja, se bi-lateral, 4 alvos no cérebro para implantar o eletrodo. Cada eletrodo tem 4 cátodos (-) ou ânodos (+), conforme a polarização adotada. Os núcleos alvo, massas meio disformes, tem o tamanho máximo de uma ervilha. Ora, acertar no alvo é relativo. Tem o azul (na periferia) e o vermelho (na “mosca”) na contagem, além do que
o alvo é esférico, tridimensional. Quanto mais na “mosca”, melhor, proporcionalmente, será o resultado final da dbs. Em que pese o alvo ser invariavelmente acertado, nem sempre é na mosca. O melhor ou pior acerto dependerá de tecnologia. Aí que empacamos, pois no momento de instalar o eletrodo, as imagens (tomografia, ressonância magnética e rx) e o mapa já estão feitos e nada é visto a olho nu. Isto sem considerar que com o aumento da idade do paciente os núcleos parece que vão se afastando em relação a um eixo central. (Papo de um leigo curioso)
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