sexta-feira, 26 de março de 2021

Tratado com canabidiol, Eder Jofre luta a favor da ciência aos 85 anos

26/03/2021 - Eder Jofre completa nesta sexta-feira 85 anos. Continua com a coragem e a determinação para enfrentar os adversários da vida, como fez em seus 20 anos de carreira profissional, quando venceu 75 rivais (53 por nocaute) e se consagrou como o maior peso galo da história do boxe. No começo deste ano, passou a tratar a ETC, encefalopatia traumática crônica, doença diagnosticada em 2013 que lhe causa problemas motores e de memória, com canabidiol ou CBD, sob prescrição médica.

O canabidiol é um dos princípios ativos da cannabis sativa, nome científico da maconha. Compõe até 40% dos extratos da planta e pode ser usado como medicamento para diversas doenças, que variam de epilepsia severa a fibromialgia. "Meu pai começou a tomar o canabidiol aproximadamente há 3 meses, uma vez ao dia, dosagem 0,5. Eu tenho notado que ele está se alimentando melhor, está mais concentrado e com equilíbrio melhor", disse ao Estadão Andrea, filha de Eder Jofre, que mora com o pai.

Além de ter uma melhor qualidade de vida, ao estar mais presente com a família, mostrar-se mais calmo, com menos dores e mais concentrado, o ex-campeão mundial dos galos (1960-1965) e dos penas (1973-1974) também colabora com a evolução da ciência no tratamento de outros atletas do boxe e de outras modalidades. O ex-peso pesado Adilson Maguila Rodrigues, que sofre com a mesma doença, também é tratado com canabidiol.

Eder está sendo assistido pelo médico Renato Anghinah e o tratamento é financiado pela empresa HempMeds Brasil, que financia os custos com os derivados de cannabis. Cada frasco custa em média US$ 299 (cerca de R$ 1.685).

RECONHECIMENTO - Em outubro do ano passado, o boxe mostrou que não se esquece de Eder Jofre, ao classificá-lo mais uma vez como o maior peso galo, em levantamento feito pelo site boxingforum24.com nos Estados Unidos. Entre os 24 analistas, 18 colocaram Eder em primeiro lugar, superando lutadores lendários como Kid Williams, Lionel Rose, Terry McGovern, Pete Herman, Panama Al Brown, Fighting Harada, Carlos Zarate, Manuel Ortiz e Ruben Olivares.

Apontado pela revista The Ring, em 1997, como o nono maior pugilista de todos os tempos, Eder vai ganhar mais uma biografia este ano: "Eder Jofre: primeiro campeão mundial de boxe do Brasil" será lançada ainda neste primeiro semestre nos Estados Unidos pelo jornalista e escritor norte-americano Chris Smith.

O livro tem 605 páginas e, segundo o autor, o trabalho "é o resultado de muitos anos de pesquisa, com várias fontes primárias, comunicação direta com a família Jofre, muitas entrevistas e vai incluir muitas fotografias raras". Uma versão em português vai ser lançada possivelmente em outubro.

Por causa do seu 85º aniversário, o Galo de Ouro recebeu várias homenagens de ex-campeões, que mandaram vídeos nas redes sociais. "O Brasil nunca mais terá um boxeador como Eder Jofre", disse Angelo Dundee, técnico de Muhammad Ali, em 2011. Fonte: GZH.

quarta-feira, 24 de março de 2021

Doxiciclina, uma nova esperança para os doentes de Parkinson

 

Risco e mortalidade de pneumonia por aspiração na doença de Parkinson: um estudo de banco de dados nacional

23 March 2021 - Resumo

Este estudo de coorte retrospectivo investigou o risco e a taxa de mortalidade devido à pneumonia de aspiração em pacientes com doença de Parkinson (DP) usando um banco de dados nacional. Identificamos 10.159 pacientes com DP recém-diagnosticados entre 2004 e 2006, e quatro controles pareados por idade e sexo para cada paciente com DP do banco de dados do Serviço Nacional de Seguro de Saúde na Coréia. Analisamos o risco relativo de pneumonia por aspiração e mortalidade após a primeira ocorrência de pneumonia por aspiração até 2017. Ao longo do período do estudo, os pacientes com DP apresentaram uma incidência maior de pneumonia por aspiração do que seus controles pareados (3,01 vs. 0,59 eventos por 1.000 pessoas-ano) , e eles estavam em um risco aumentado de pneumonia por aspiração (taxa de risco = 4,21; intervalo de confiança de 95%, 3,87–4,58). Após a primeira ocorrência de pneumonia aspirativa, a taxa de mortalidade dos pacientes com DP foi de 23,9% após um mês, 65,2% após 1 ano e 91,8% após 5 anos, enquanto a dos controles foi de 30,9%, 67,4% e 88,9%, respectivamente . Os pacientes com DP apresentam um risco aumentado de pneumonia por aspiração e aproximadamente dois terços dos pacientes morrem dentro de um ano após apresentarem pneumonia por aspiração. Mais estudos são necessários para prevenir a pneumonia por aspiração e implementar tratamentos adequados para prevenir a morte após a pneumonia por aspiração em pacientes com DP.

Introdução
A pneumonia por aspiração é um grande fardo em pacientes com doença de Parkinson (DP). É responsável por 70% das mortes entre pacientes com DP1, e sua incidência em pacientes com DP aumentou rapidamente2. Numerosos estudos relatam que a DP é um importante fator de risco para pneumonia aspirativa, pois leva à disfagia orofaríngea3,4,5. No entanto, poucos estudos investigaram a incidência ou frequência de pneumonia aspirativa em pacientes com DP2,6. Embora um estudo anterior tenha relatado uma incidência relativamente maior de pneumonia por aspiração entre pacientes com DP2, o risco de pneumonia por aspiração devido à DP não foi investigado. Além disso, como o estudo foi baseado em um banco de dados de alta hospitalar, ele não relatou a incidência de pneumonia por aspiração entre a população em DP na comunidade. Além disso, dados epidemiológicos precisos sobre pneumonia por aspiração em pacientes com DP, incluindo incidência anual a partir do diagnóstico de DP e mortalidade em longo prazo, são escassos.

O governo sul-coreano oferece cobertura universal de seguro por meio de um programa de seguro saúde obrigatório, denominado National Health Insurance Service (NHIS) 7. Como o banco de dados do NHIS contém informações sobre todos os serviços de saúde usados ​​por toda a população coreana (aproximadamente 50 milhões de pessoas), ele pode fornecer dados confiáveis ​​de pacientes com DP e da população em geral. Assim, investigamos o risco relativo e a epidemiologia da pneumonia por aspiração em pacientes com DP usando este banco de dados nacional. (segue…) Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Nature.

Estudantes gaúchas extraem canabidiol da arruda para tratamento de Parkinson

23 março, 2021 - As duas alunas da cidade de Carlos Barbosa participam da final da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. As informações são do Pioneiro / GZH

Entre os 345 projetos finalistas na maior feira pré-universitária de Ciências e Engenharia do país, quatro são de estudantes da Serra Gaúcha. Cinco alunas de Caxias do Sul, sendo quatro do Centro Tecnológico Universidade de Caxias do Sul (CETEC UCS) e uma do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), além de duas da Escola Estadual de Ensino Médio Elisa Tramontina, de Carlos Barbosa, participam da final da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).

Neste ano, o evento científico ocorre de forma on-line, desde o dia 15 de março, e segue até a próxima sexta-feira (26). Os projetos finalistas serão julgados e premiados pela criatividade e rigor científico, em evento a ser transmitido pelo Youtube no próximo sábado (27). Ao todo, o Rio Grande do Sul está com 31 projetos na final da Febrace.

Para Camila Mendonça de Freitas, 19 anos, que está finalizando o curso técnico em Química no IFRS, chegar com destaque na feira é a realização de um desejo. O seu projeto, denominado “Casca de pinhão (Araucaria angustifolia) como agente redutor e estabilizante para obtenção de nanopartículas de prata de maneira ambientalmente sustentável”, contou com a orientação do professor Josimar Vargas.

— Quando eu iniciei com o projeto, em 2017, eu nem imaginava que participaria de uma feira tão grande como a Febrace. Tanto que era um sonho de consumo fazer parte dela como finalista. Você apresentar seu trabalho para o Brasil inteiro e dividir ideias e experiências com avaliadores e participantes é algo que nos motiva a continuar no ramo científico e explorar ainda mais esse mundo — revela Camila.

A pesquisa da estudante procurou se utilizar de um resíduo muito comum na Serra, a casca de pinhão, de forma sustentável e barata para combater a proliferação de bactérias.

— Utilizamos algo que seria descartado, no lugar de outras substâncias químicas mais agressivas e que prejudicam o meio ambiente. Afinal, os resíduos vegetais realizam a mesma função que essas substâncias e são mais viáveis economicamente. Como estamos bem adiantados já, conseguimos comprovar que a casca do pinhão produz as nanopartículas, o que é superpositivo para nós e facilita a nossa aplicação — explica.

O CETEC UCS chegou à Febrace com dois projetos finalistas. As alunas Jennifer Pereira Moreira e Nicole Peyrot da Silva, ambas com 17 anos, desenvolveram um trabalho motivadas por um problema que está se tornando cada vez mais comum: a resistência que as bactérias vêm adquirindo frente aos antibióticos já existentes.

A pesquisa, elaborada dentro do Laboratório de Enzimas e Biomassas da Universidade de Caxias do Sul (UCS), recebeu o nome de “Avaliação da atividade antimicrobiana do óleo essencial de gengibre frente a cepas de Staphylococcus aureus resistentes à amoxicilina”. Credenciado na Febrace após destaque na 8ª Mostra Científica e Tecnológica da escola, o projeto tem orientação dos professores Dáfiner Pergher e Willian Daniel Hahn Schneider.

— Ele foi um estudo avaliativo da ação do óleo essencial de gengibre frente a essa bactéria, que é uma das que mais causam infecções hospitalares. Nele, a gente concluiu que a bactéria demonstrou uma sensibilidade bem significativa quando em contato com esse óleo, comprovando assim que o uso de medicamentos naturais pode ser uma opção para complementar a ação dos antibióticos ou, futuramente, até para a substituição deles — conta Nicole, também mencionando a colaboração dos coordenadores do laboratório, Aldo José Pinheiro Dillon e Marli Camassola, além da técnica do laboratório Roseli Claudete Fontana.

O outro projeto do CETEC UCS é o “Indicador de Líquidos para Pessoas com Deficiência Visual”. Além da orientação das professoras Andréia Michelon Gobbi e Glenda Lisa Stimamiglio, as estudantes Júlia Manfro dos Santos e Luiza Ramos Simionato, ambas com 17 anos, tiveram colaboração dos professores, técnicos e usuários do Instituto da Audiovisão de Caxias do Sul (Inav) para a realização de testes.

— A ação de colocar líquidos em recipientes que, para nós que enxergamos, é feita automaticamente, para essas pessoas é um desafio. A partir desse problema, pensamos em criar um instrumento que fosse prático e de baixo custo, que os ajudasse nessa atividade, proporcionando maior autonomia e independência. Decidimos criar um protótipo que funciona por meio da flutuação, indicando o nível do líquido — enaltece Luiza.

Para a confecção dos protótipos, foi utilizada a impressora 3D do Laboratório de Metrologia e Prototipagem Rápida da UCS. Segundo Luiza, com a finalização e a definição do formato ideal, a ideia é de produzir o indicador em larga escala, com o objetivo de auxiliar o maior número possível de pessoas com deficiência visual.

— Estamos muito felizes em participar dessa feira tão importante no Brasil. Quando fizemos a primeira apresentação do projeto, ouvimos as pesquisas dos participantes de vários estados, tivemos a avaliação da banca de professores e pudemos sentir realmente a grandiosidade desse evento — expressa a estudante.

Não é só Caxias do Sul que está com finalistas na maior feira científica do Brasil. A cidade de Carlos Barbosa também ganhou destaque com o trabalho de estudantes da EEEM Elisa Tramontina. Brenda Victoria Facchini Bonatto, 17, e Sabrina Machado Zaro, 18, desenvolveram o “Estudo da viabilidade da extração de canabinoides da Ruta graveolens para possível controle dos tremores do Parkinson”.

— Todos que têm um familiar com Parkinson sabem a dor que é. Os tratamentos para a doença têm muitos problemas, mas o canabidiol é uma alternativa comprovada, melhor que muitos remédios. Ele só é extraído da Cannabis sativa, que é proibida, e importar(*) esse remédio é muito caro e burocrático. Depois de encontrar leves indícios de que a arruda possui esse canabidiol, produzimos um extrato dela na esperança de ele poder ser usado como alternativa para o tratamento do Parkinson — esclarece Brenda.

A constatação final das estudantes foi de que o extrato produzido por elas possui a substância. Brenda acredita que a missão foi cumprida ao atingir três objetivos: encontrar uma planta de fácil acesso que tivesse o canabidiol, formular o extrato e comprovar que o produto final possui a substância. A estudante ressalta que o extrato não possui nenhum efeito alucinógeno e é o primeiro passo em direção a um tratamento viável para as pessoas que sofrem com o Parkinson.

A professora Sandra Seleri, orientadora do projeto de Brenda e Sabrina, revela que, em sua sexta participação na Febrace, a primeira de forma virtual, está orgulhosa da pesquisa que foi destaque também em outras mostras e feiras científicas, como a Mostraseg, que garantiu o primeiro lugar da categoria geral. O projeto possui como coorientadora a professora Marina Paim Gonçalves. Fonte: Smokebuddies.

Estimulação não invasiva por ultrassom no tratamento de Alzheimer e Parkinson

Mar 24, 2021 - Os principais participantes da indústria de estimulação por ultrassom não invasiva pressionam por desenvolvimentos para aumentar o sucesso da administração de medicamentos através da barreira hematoencefálica.

Fact.MR Rockville MD: O relatório em andamento da empresa de pesquisa de mercado Fact.MR sobre o mercado de estimulação por ultrassom não invasivo estimou perspectivas de crescimento positivo em um futuro próximo. A retomada dos procedimentos médicos eletivos à medida que a gravidade da pandemia do coronavírus diminuir em 2021, apoiará a recuperação da demanda no setor. Além disso, o relaxamento das restrições de bloqueio nas atividades de pesquisa para distúrbios neurológicos criará oportunidades de desenvolvimento de produtos para dispositivos de estimulação de ultrassom não invasivos nos próximos anos.

De acordo com a Neurological Society of India, 2,3% da população mundial sofre de distúrbios neurológicos, que até recentemente eram em grande parte tratados com medicamentos e procedimentos cirúrgicos. No entanto, os crescentes investimentos em soluções não invasivas aumentaram o escopo de adoção de alternativas de estimulação por ultrassom. Os tratamentos de estimulação por ultrassom tiveram sucesso com as doenças de Parkinson e Alzheimer, com base na indicação e na área alvo do cérebro dentro do sistema nervoso periférico ou central.

A terapia de ultrassom focalizado é uma tecnologia terapêutica não invasiva relativamente nova, que fornece ablação altamente precisa do tecido do tálamo. O procedimento é amplamente voltado para o tratamento do tremor essencial, um distúrbio de movimento neurológico comum. Embora a maioria dos tratamentos atuais seja realizada em um lado do cérebro, a pesquisa sobre tratamentos bilaterais em estágios também deve encontrar tração entre os profissionais de saúde em um futuro próximo.

“O aumento da incidência de distúrbios neurológicos e uma vasta população geriátrica global em risco de distúrbios cerebrais são os principais fatores que sustentam o mercado de estimulação por ultrassom não invasivo. Os investimentos em pesquisa clínica e aprovações regulatórias mais rápidas para novas técnicas de tratamento para distúrbios neurológicos devem alimentar a indústria de estimulação por ultrassom não invasiva em um futuro próximo”, comenta um analista do Fact.MR.

Principais conclusões do mercado de estimulação por ultrassom não invasivo da Fact.MR

Espera-se que os tratamentos essenciais para tremores mantenham a liderança, devido ao desenvolvimento significativo em tecnologias de ultrassom focalizado.
Espera-se que os dispositivos de ultrassom portáteis exibam um crescimento mais rápido devido ao manuseio mais fácil e melhorias na precisão operacional nos últimos anos.
Os hospitais provavelmente apresentarão taxas mais altas de adoção, devido às capacidades superiores de acesso ao capital.
Níveis mais altos de conscientização e acesso a uma infraestrutura de saúde sofisticada mantêm os Estados Unidos na liderança no fornecimento de serviços de estimulação por ultrassom não invasivos.
A China vai gerar oportunidades lucrativas para os participantes do mercado, impulsionados por uma vasta população e investimentos do governo na reforma da saúde.
A adoção na região MEA deverá ser relativamente lenta devido ao acesso a menos opções de tratamento.
Mercado de estimulação por ultrassom não invasivo – direções proeminentes

Resultados promissores em termos de administração de medicamentos além da barreira hematoencefálica são um fator importante que impulsiona a demanda por opções de tratamento por ultrassom.
Os crescentes esforços de pesquisa para ampliar as aplicações de estimulação de ultrassom em tratamentos de baço e fígado resultaram em oportunidades para inovações no campo.
Aprovações regulatórias mais rápidas associadas a opções de tratamento associadas a doenças neurológicas provavelmente impulsionarão a atividade no mercado.
Mercado de estimulação por ultrassom não invasivo - Principais restrições

A falta de conscientização e o tabu associado aos distúrbios neurológicos, especialmente nos países em desenvolvimento, é um fator-chave que impede o crescimento do mercado.
Opções de tratamento inadequadas, reembolso insuficiente e falta de profissionais qualificados prejudicam as possibilidades de crescimento.
Descubra mais sobre o mercado de estimulação por ultrassom não invasivo com tabelas de dados de figuras e índice analítico. Você também pode encontrar segmentação de mercado detalhada em https://www.factmr.com/report/3345/non-invasive-ultrasound-stimulation-market

Cenário competitivo

Jogadores líderes no mercado de estimulação por ultrassom não invasivo incluem, mas não estão limitados a Sonic Concepts Inc., BrainSonix Corporation e Sonacare Medical. Os principais participantes da indústria investem em pesquisa e desenvolvimento e esforços de lançamento de produtos para ampliar o escopo de aplicações de suas ofertas de produtos.

Por exemplo, em março de 2021, a General Electric Research anunciou uma colaboração com os Institutos Feinstein para pesquisa na aplicação de estimulação de ultrassom não invasiva no tecido hepático para minimizar a inflamação crônica, o que pode ajudar na redução da obesidade em pacientes.


Em agosto de 2020, a Nova Health anunciou sua intenção de ser o primeiro provedor de cuidados de saúde na região de Carolina a fornecer uma técnica de tratamento de cirurgia cerebral não invasiva, incluindo dispositivos de ultrassom orientado por RM para o tratamento da doença de Parkinson e tremores essenciais.

Mais informações sobre o mercado de estimulação por ultrassom não invasivo

Em seu último relatório, o Fact.MR oferece uma análise imparcial do mercado global de estimulação por ultrassom não invasivo. Para entender o potencial do mercado global, seu crescimento e escopo, o mercado é segmentado com base na modalidade de aplicação (doença de Alzheimer, epilepsia, tumores cerebrais, doença de Parkinson, acidente vascular cerebral e outros) (portátil e de bancada) e usuário final (hospitais, centros cirúrgicos ambulatoriais, centros de diagnóstico e clínicas especializadas) em seis regiões (América do Norte, América Latina, Europa, China, Ásia-Pacífico, exceto China, e Oriente Médio e África).

Solicite mais informações sobre Metodologia de Relatório

https://www.factmr.com/connectus/sample?flag=RM&rep_id=3345

Explore a cobertura do Fact.MR no domínio da saúde

Mercado de sistemas de teste vestibular: Um estudo recente da Fact.MR sobre o mercado de sistemas de teste vestibular oferece uma previsão de 10 anos para 2018 a 2028. O estudo analisa as principais tendências que atualmente determinam o crescimento do mercado. Este relatório cobre a dinâmica vital, incluindo motivadores, restrições e oportunidades para os principais participantes do mercado, juntamente com as principais partes interessadas e participantes emergentes. (segue…) Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: BioSpace.

terça-feira, 23 de março de 2021

O gene da doença de Parkinson pode comprometer a forma como novos neurônios são criados ao longo de nossas vidas

Neurônios dopaminérgicos antigos (verdes) e recém-criados (laranja) no cérebro do peixe-zebra. Crédito: Universidade de Sheffield 

230321 - The Parkinson’s disease gene can compromise how new neurons are created throughout our lives.

Oscilações subtalâmicas de alta frequência induzidas eletroceuticamente e a atividade do composto evocado podem explicar o mecanismo de estimulação terapêutica na doença de Parkinson

23 March 2021 - Oscilações subtalâmicas de alta frequência induzidas eletroceuticamente e a atividade do composto evocado podem explicar o mecanismo de estimulação terapêutica na doença de Parkinson

a Gráficos representativos de TFM e PSD de estimulação externa e interna de um paciente de amostra mostra que o HFO foi induzido apenas dentro do STN. As linhas vermelhas verticais nos TFMs são os artefatos de transição associados à ativação e desativação do estimulador. Os grandes artefatos causados ​​por harmônicos da frequência de estimulação são interpolados. A escala de cores dos TFMs é igual aos limites do eixo y de seus respectivos gráficos PSD. b A forma de onda de resposta evocada no final da estimulação de 22 s foi observada apenas em STN. As linhas grossas ilustram a forma de onda média para todos os assuntos. O primeiro 1 ms após o pulso de estimulação é apagado devido à grande amplitude do artefato. c A comparação da mudança de potência do HFO entre os estímulos de saída e entrada do STN mostra uma diferença significativa (n = 10). d Da mesma forma, a diferença entre a amplitude do ECA de estímulos para fora e para dentro do STN foi significativa (n = 10). e A grande média do TFM de todos os 16 hemisférios com estimulação de 130 Hz in-STN mostra um aumento acentuado na faixa de HFO, semelhante ao sujeito representativo. Os artefatos de transição no TFM são mascarados com caixas azuis. f Os gráficos de PSD da média geral para os períodos de linha de base, estimulação e recuperação de todos os 16 hemisférios com estimulação de alta frequência em STN. Houve uma supressão significativa no beta e aumento significativo nas faixas de HFO (n = 16). g No STN, a amplitude do ECA e a potência do HFO induzida se correlacionaram (n = 16). Em cada caixa nos boxplots, a marca central indica a mediana e as bordas inferior e superior da caixa indicam o 25º e 75º percentis, respectivamente. Os bigodes se estendem até os pontos de dados mais extremos não considerados outliers, e os outliers são plotados individualmente usando o símbolo “+”. Os pontos de dados individuais também são plotados como círculos vermelhos. ** denota significância <0,01, *** denota significância <0,001.

Resumo

Apesar de ter notável utilidade no tratamento de distúrbios do movimento, a falta de compreensão dos mecanismos subjacentes da estimulação cerebral profunda de alta frequência (DBS) é o principal desafio na escolha de parâmetros de estimulação personalizados. Aqui, investigamos as modulações nos potenciais de campo locais induzidas pela estimulação elétrica do núcleo subtalâmico (STN) em frequências terapêuticas e não terapêuticas em pacientes com doença de Parkinson submetidos à cirurgia DBS. Descobrimos que a estimulação terapêutica de alta frequência (130-180 Hz) induz oscilações de alta frequência (~ 300 Hz, HFO - high-frequency oscillations ) semelhantes às observadas com tratamento farmacológico. Junto com os HFOs, também observamos a atividade do composto evocado (ECA - evoked compound activity ) após cada pulso de estimulação. Enquanto o ECA foi observado em estimulação terapêutica e não terapêutica (20 Hz), os HFOs foram induzidos apenas com frequências terapêuticas, e o ECA associado foi significativamente mais ressonante. O grau relativo de aumento na potência do HFO foi relacionado à interação do pulso de estimulação com a fase de ECA. Propomos que STN-DBS de alta frequência sintoniza as oscilações neurais para seu estado saudável / tratado, semelhante ao tratamento farmacológico, e a frequência de estimulação para maximizar essas oscilações pode ser inferida da fase das formas de onda ECA de indivíduos individuais. Os HFOs induzidos podem, portanto, ser utilizados como um marcador de recalibração bem-sucedida do circuito disfuncional que gera sintomas de DP. (segue…) Matéria bem extensa que recomendo, se de interesse consultar na fonte original. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Nature.

segunda-feira, 22 de março de 2021

O óleo CBD é bom para você? Benefícios, efeitos colaterais e dosagem

220321 - O New York Times relata que em 2025 o crescimento da indústria de CBD deve atingir impressionantes US $ 16 bilhões nos Estados Unidos. Agora, o extrato da planta está sendo adicionado a sprays de hálito, palitos de dente e até cheeseburgers. De acordo com uma pesquisa com 5.000 pessoas citada pelo NYT, mais de 60 por cento dos usuários de CBD o tomam por ansiedade. Este estudo foi conduzido por uma empresa de pesquisa de mercado de cannabis chamada Brightfield Group. Insônia, dor crônica e depressão seguem para trás, à medida que mais relatórios descrevem como o óleo CBD ajuda a aliviar esses problemas de saúde.

A Very Well Health explicou como o óleo CBD é adicionado a outros produtos. Por exemplo, o óleo de CBD contém CBD infundido com um óleo veicular inerte, como óleo de semente de cânhamo ou óleo de coco. Chamado de tintura, o óleo do frasco é vendido em várias concentrações. Existem também gomas de CBD, cápsulas de CBD e sprays de CBD sob a língua.

Este artigo analisa os benefícios do CBD, os possíveis efeitos colaterais do CBD com base em pesquisas clínicas de altas doses e as dosagens de CBD, incluindo a pesquisa sobre quais dosagens são eficazes e seguras.

O que é óleo CBD?

Um artigo da Midland Health explicou o que é o CBD e como ele é processado. Derivado da planta cannabis, o CBD ou Canabidiol é um canabinóide que ocorre naturalmente. Esta molécula é uma das listas de canabinóides descobertos em plantas de cânhamo. Mas, ao contrário da planta de cannabis completa, o CBD não contém THC ou Tetrahidrocanabinol, sua molécula irmã infame, que é responsável pela sensação de "euforia" ou "chapado" que a droga recreativa produz. Extraído dos botões e flores da planta do cânhamo, o CBD está sendo transformado em óleo. Até agora, o óleo CBD tornou-se cada vez mais popular no tratamento e até na prevenção de uma grande variedade de problemas de saúde em estados onde os produtos CBD com menos de 0,3% de THC foram legalizados.

Infelizmente, devido à demanda por produtos derivados do cânhamo e seu rápido crescimento em popularidade, dezenas de marcas inescrupulosas estão surgindo, oferecendo produtos de baixa qualidade que não são respaldados pela ciência, contêm doses ilegais de THC ou alguns casos não carregam CBD em tudo. Assim, se você quiser experimentar o óleo CBD para si mesmo, seja para uma lesão específica, doença ou outras queixas, é crucial procurar óleo de alta qualidade com canabinoides específicos para evitar resultados ruins. É por isso que o óleo NHM 10% CBD acumulou uma lista de óleos 10% CBD de alta qualidade que garante que o usuário receba os benefícios potenciais do produto à base de CBD.

Benefícios do óleo CBD

O Medical News Today explicou que, ao contrário do THC, o CBD tem uma afinidade comparativamente baixa para se ligar prontamente aos receptores canabinóides no cérebro. Esses receptores são elementos-chave do sistema endocanabinóide humano, que desempenha um papel significativo no sistema nervoso central. Os endocanabinóides são moléculas sinalizadoras que ajudam a regular várias funções, como memória, dor, imunidade, humor e estresse. No entanto, o CBD interage com outros receptores, incluindo os receptores opióides que regulam a glicina e os receptores da dor envolvidos no controle do hormônio da "sensação de bem-estar", a serotonina - o que pode explicar seu evidentemente amplo espectro de usos. Os proponentes afirmam que o óleo CBD pode tratar uma ampla gama de problemas de saúde, incluindo:

Epilepsia
Diabetes
Dor e Inflamação
Aliviando a depressão
Reduzindo a ansiedade
Saúde do Coração e Pressão Arterial
Gerenciar Dependência e Tratamento
Trate doenças inflamatórias da pele (acne, dermatite atópica, psoríase, câncer de pele, coceira na pele)
Oferecer neuroproteção (doença de Parkinson, esquizofrenia, esclerose lateral amiotrófica ou ALS, doença de Huntington, doença de Alzheimer e esclerose múltipla ou EM)
Alívio dos efeitos colaterais da quimioterapia
Mesmo após a crescente popularidade do uso de CBD, o óleo de CBD permanece muito pouco pesquisado. Como tal, algumas dessas descobertas são mais bem apoiadas por pesquisas do que outras.

Efeitos colaterais do óleo CBD

Como os estudos clínicos são limitados, não foram encontrados efeitos colaterais graves conclusivos. Portanto, os ensaios clínicos conduzidos para Epidiolex - o CBD-medicamento aprovado pelo FDA para epilepsia infantil - foram usados ​​como base para identificar os efeitos colaterais do medicamento e foi considerado no artigo Foria Wellness como tendo o 'mais abrangente resultados. ”De acordo com o estudo, jovens entre 2 e 18 anos foram aconselhados a tomar altas doses de CBD diariamente durante 14 semanas. As doses diárias eram equivalentes a 1.360 mg para um adulto com um peso de 150 libras, que é mais do que o que é realmente encontrado no frasco inteiro do óleo de CBD. Os efeitos colaterais comuns experimentados pelos participantes incluem:

Cansaço
Mudanças no apetite
Problemas gastrointestinais
Enzimas alteradas do fígado
Boca seca
Náusea
Diarréia
Sonolência
Fadiga
Mudanças de peso

Para a maioria dos pacientes, esses sintomas ocorreram durante as primeiras semanas, enquanto eles estavam dobrando a dosagem. Após a estabilização da dosagem, os efeitos colaterais normalmente cederam e a redução da dose tornou-se um método eficaz para diminuir os sintomas indesejáveis.

Portanto, se você estiver experimentando algum desses sintomas em seu produto atual de CBD, pode testá-lo diminuindo a dose, esperando o término de uma semana ou experimentando um tipo de produto totalmente diferente. Mas se você estiver testando com altas doses de CBD, é aconselhável ler mais sobre o que os especialistas aprenderam com os ensaios do Epidiolex.

Qual dosagem de CBD você deve tomar?

De acordo com o Daily CBD, a dose normal de CBD é de 20-40 mg por dose. Enquanto alguns usuários tomam até 1 mg, outros aumentam para 100 mg. Dependendo da força da marca que você está usando, a dosagem pode variar de algumas gotas a vários mililitros de óleo. Também pode envolver desde gomas por dose ou 1-5 cápsulas.

A verdade é que a dose ideal de CBD varia para cada pessoa. É comum que dois indivíduos com peso idêntico reajam de maneiras muito diferentes à mesma dose de CBD. Uma pessoa pode descobrir que a dose ideal para ela é 30 mg de CBD, enquanto a outra afirma ter respondido melhor com apenas 10 mg.

A dosagem ideal de CBD para cada pessoa depende de uma variedade de fatores, incluindo:

Seu peso e tamanho
A gravidade da condição a ser tratada
Sua tolerância ao CBD
Química do corpo individual
A potência do óleo CBD, gomas, cápsulas ou outros produtos CBD sendo usados
O melhor método para saber a dose certa para o seu corpo é começar com uma dosagem muito baixa (por exemplo, 2 mg). Até descobrir o que funciona melhor para você, você pode aumentar em 2 a 5 mg por dose.

Até mesmo pesquisas afirmam que as dosagens variam e não há consenso sobre quanto um indivíduo deve usar em determinadas situações. Algumas dosagens que foram usadas em estudos clínicos para várias condições incluem:

Ansiedade: 300 a 600 mg
Doença intestinal: 10 mg por dia
Dor relacionada ao câncer: 50 a 600 mg por dia
Doença de Parkinson: 75 a 300 mg por dia
Sono insatisfatório: 25 mg por dia
Psicose: 600 mg por dia

Então, o óleo CBD é bom para você? Depende. A maioria das pessoas usa óleo de CBD e outros produtos derivados de cânhamo ou à base de CBD por vários motivos, incluindo controle da ansiedade, redução da dor e controle de convulsões. Embora algumas pesquisas relatem poucos efeitos colaterais com o uso de CBD, sua eficácia para diferentes condições médicas ainda requer mais estudos e o FDA ainda não tomou medidas para regulamentar a produção baseada em CBD.

No entanto, com mais e mais pesquisas e ensaios clínicos em andamento e um número crescente de descobertas bem-sucedidas chegando ao público, é possível que o óleo CBD se torne uma parte mais amplamente aceita da saúde e esteja mais prontamente disponível. Mas antes de cogitar a idéia de adicionar o CBD ao seu regime de saúde, você deve consultar seu médico para garantir se o CBD é seguro e mais eficaz para você usar do que outros medicamentos convencionais. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Celebmix.

A fadiga se correlaciona com distúrbios do sono na doença de Parkinson

 220321 - Fatigue correlates with sleep disturbances in Parkinson disease.