16/08/2014 - O ator Robin Williams estava a experimentar os primeiros sintomas da doença de Parkinson antes de cometer suicídio afirmam reportagens da imprensa.
Em comunicado, a viúva de Williams, Susan Schneider, disse que o seu marido estava a lutar com os estágios iniciais da doença de Parkinson, mas não estava pronto para partilhar o diagnóstico com o público.
A doença de Parkinson provoca a perda de células do cérebro, numa parte do cérebro que controla o movimento muscular.
Os sintomas podem incluir tremores, rigidez nos braços e pernas e diminuição do equilíbrio e coordenação.
Os sintomas geralmente aparecem de forma gradual, e com a progressão da doença, pode interferir com as atividades diárias.
Não há cura para a doença de Parkinson, mas há alguns medicamentos que podem proporcionar alívio de sintomas.
A maioria das pessoas com a doença são diagnosticados após os 60 anos, mas cerca de 10 por cento recebe um diagnóstico antes dos 40 anos. Williams tinha 63 anos.
Alguns estudos analisaram se há uma ligação entre a doença de Parkinson e um risco aumentado de suicídio, mas não encontraram uma relação factual.
Um estudo realizado em 2007 na Dinamarca descobriu que a taxa de suicídio entre as pessoas com a doença de Parkinson era semelhante ao da população em geral.
Um estudo de 2001 nos Estados Unidos, que incluiu mais de 144 mil pessoas com a doença de Parkinson descobriu que a taxa de suicídio na população geral era cerca de 10 vezes maior que a taxa de suicídio entre pessoas com doença de Parkinson.
No entanto, um estudo de 2008 encontrou uma taxa mais elevada do que o esperado de suicídio entre pessoas com doença de Parkinson que tinham sofrido um tratamento chamado estimulação cerebral profunda para sua condição.
A estimulação cerebral profunda envolve cirurgia para implantar um dispositivo que envia impulsos elétricos para o cérebro. Neste estudo, o suicídio era mais provável nos participantes que tiveram depressão, ou que eram solteiros.
Ainda assim não se sabe se Williams teria esta doença. Normalmente, o tratamento é usado para as pessoas com doença de Parkinson avançada, e é recomendado apenas se os pacientes não respondem à medicação. Fonte: Ciência Online.
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
domingo, 17 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Apraxia(*) da abertura da pálpebra
A apraxia da abertura palpebral (AEO, do inglês apraxia of eyelid opening) é um distúrbio de movimento da pálpebra relacionada com blefaroespasmo essencial benigno (BEB, do inglês benign essential blepharospasm). Este artigo discute esses transtornos em cinco seções: informações básicas, como eles podem ser diagnosticados, o que fazer com AEO, o tratamento não-cirúrgico e tratamento cirúrgico.
JUSTIFICATIVA O músculo orbicular fecha as pálpebras e o músculo elevador abre-as. AEO e BEB afetam os músculos orbicularis em cada lado do rosto. A definição de BEB é contrações bilaterais involuntárias das orbicularis que estão associadas com a sensibilidade à luz e irritação da superfície do olho, envolvendo freqüentemente os músculos do rosto e pescoço. Uma definição de AEO é a incapacidade de relaxar os músculos orbicularis e iniciar a abertura da pálpebra.
Ambos BEB e AEO são distúrbios involuntários, o que significa que os pacientes não podem controlar esses movimentos. A maioria dos pacientes com AEO também têm BEB. A principal diferença é que os pacientes com BEB orbicular são contrações que fecham as pálpebras, enquanto os pacientes com AEO têm contrações orbicularis que impede-os de iniciar a abertura das pálpebras. Em resumo, os pacientes BEB não podem parar de apertar as pálpebras e os pacientes AEO não podem iniciar a abertura de suas pálpebras, embora eles não pareçam ter espasmos na pálpebra.
Às vezes BEB está associada a outras doenças, mas AEO quase sempre ocorre em pacientes com outras doenças. De longe, o distúrbio mais comum associado com AEO é BEB. As outras duas associações comuns são a síndrome de Parkinson e paralisia progressiva de Supranuclear.
AEO, por vezes, se desenvolve após o tratamento para uma doença diferente. Alguns pacientes que tiveram a cirurgia cerebral estereotáxica para a síndrome de Parkinson tiveram curada a síndrome de Parkinson, mas desenvolveram apraxia. Da mesma forma, alguns pacientes que tiveram estimulação profunda do cérebro para tratar a síndrome de Parkinson desenvolveram apraxia.
AEO tem sido associada com fármacos, tais como flunarizina, lítio e levodopa. Levodopa, estimulação cerebral profunda e cirurgia cerebral estereotáxica, por vezes, causam blefaroespasmo secundário. AEO é uma doença rara que afeta cerca de 5 por 100.000 pessoas com um 2:1 relação feminino: masculino. A idade média de início é de 55 a 65 anos. Alguns pacientes têm uma história familiar de distúrbios de contração muscular.
Originally published in the Benign Essential Blepharospasm Research Foundation Newsletter, Volume 32,
Number 3, pages 9-10 (2013)
(*) apraxia | s. f. a·pra·xi·a |cs|
(segue..., original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Blepharospasm.org.
JUSTIFICATIVA O músculo orbicular fecha as pálpebras e o músculo elevador abre-as. AEO e BEB afetam os músculos orbicularis em cada lado do rosto. A definição de BEB é contrações bilaterais involuntárias das orbicularis que estão associadas com a sensibilidade à luz e irritação da superfície do olho, envolvendo freqüentemente os músculos do rosto e pescoço. Uma definição de AEO é a incapacidade de relaxar os músculos orbicularis e iniciar a abertura da pálpebra.
Ambos BEB e AEO são distúrbios involuntários, o que significa que os pacientes não podem controlar esses movimentos. A maioria dos pacientes com AEO também têm BEB. A principal diferença é que os pacientes com BEB orbicular são contrações que fecham as pálpebras, enquanto os pacientes com AEO têm contrações orbicularis que impede-os de iniciar a abertura das pálpebras. Em resumo, os pacientes BEB não podem parar de apertar as pálpebras e os pacientes AEO não podem iniciar a abertura de suas pálpebras, embora eles não pareçam ter espasmos na pálpebra.
Às vezes BEB está associada a outras doenças, mas AEO quase sempre ocorre em pacientes com outras doenças. De longe, o distúrbio mais comum associado com AEO é BEB. As outras duas associações comuns são a síndrome de Parkinson e paralisia progressiva de Supranuclear.
AEO, por vezes, se desenvolve após o tratamento para uma doença diferente. Alguns pacientes que tiveram a cirurgia cerebral estereotáxica para a síndrome de Parkinson tiveram curada a síndrome de Parkinson, mas desenvolveram apraxia. Da mesma forma, alguns pacientes que tiveram estimulação profunda do cérebro para tratar a síndrome de Parkinson desenvolveram apraxia.
AEO tem sido associada com fármacos, tais como flunarizina, lítio e levodopa. Levodopa, estimulação cerebral profunda e cirurgia cerebral estereotáxica, por vezes, causam blefaroespasmo secundário. AEO é uma doença rara que afeta cerca de 5 por 100.000 pessoas com um 2:1 relação feminino: masculino. A idade média de início é de 55 a 65 anos. Alguns pacientes têm uma história familiar de distúrbios de contração muscular.
Originally published in the Benign Essential Blepharospasm Research Foundation Newsletter, Volume 32,
Number 3, pages 9-10 (2013)
(*) apraxia | s. f. a·pra·xi·a |cs|
"apraxia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013.
(segue..., original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Blepharospasm.org.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Os efeitos do DBS sobre os sintomas motores da doença de Parkinson
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Eletrodos no cérebro para tratar Parkinson
terça-feira, 22 de julho de 2014
Volta ao passado para portadores do Mal de Parkinson
21/07/2014 - Passar a ferro uma peça de roupa e assinar o próprio nome são atos corriqueiros muitas vezes riscados da vida de quem sofre do Mal de Parkinson. Mas que podem ser reincorporados à rotina, por um bom período, graças a uma cirurgia. Batizada de Estimulação Cerebral Profunda (ou DBS, da sigla em inglês), a intervenção é capaz de “devolver” parte do controle motor a portadores da doença degenerativa. O resultado: mais autonomia e qualidade de vida.
O procedimento consiste na implantação de um ou dois eletrodos no cérebro. Conectados a uma espécie de marca-passo, emitem impulsos elétricos de alta frequência que reorganizam áreas do órgão ligadas a movimentos do corpo. A operação reduz a rigidez e os tremores nas mãos, braços e pernas, que também se tornam mais ágeis.
Na prática, é como se a doença regredisse e os pacientes recuperassem a condição que tinham tempos atrás. Uma mudança e tanto principalmente para quem manifestou os sintomas cedo, aos 50 ou 60 anos, e estaria fadado a viver por décadas com grandes limitações.
“O Mal de Parkinson é extremamente incapacitante, e o objetivo do DBS é melhorar a vida da pessoa. Muitas voltam a se alimentar sozinhas, fazer a própria higiene, cuidar da casa e escrever de forma legível”, diz o neurocirurgião Marcello Penholate, da Santa Casa de Belo Horizonte, traduzindo o porquê de a tecnologia favorecer a autoestima do doente.
Os “choques” não causam dor. Todo o circuito, inclusive o gerador, é imperceptível, pois fica sob a pele da pessoa. A regulagem do equipamento e da intensidade das descargas elétricas é feita pelo médico, com controle remoto.
RISCOS
Mas o método, oferecido pelo SUS e por convênios, restringe-se a um grupo específico de portadores de Parkinson.
É preciso ter pelo menos quatro anos de diagnóstico. Isso elimina a possibilidade de se operar um paciente que, na verdade, sofre de outra doença degenerativa. A pessoa também não pode estar com demência nem em estágio avançado da doença, pois o risco da intervenção não compensaria o resultado.
“Toda cirurgia oferece risco, inclusive o de morte”, lembra o neurocirurgião. Durante a operação para DBS, a possibilidade de hemorragia é inferior a 1% e a de sofrer um déficit definitivo, como perder a força de um lado do corpo ou passar a engolir e falar com dificuldade, varia de 4% a 5%. Já a chance de uma complicação no geral – rejeição aos componentes, infecção, etc – é de 8%.
- ‘Esperança para quem não tem praticamente nenhuma’
Por mais moderna e eficaz que a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) seja, ela não representa a curado Mal de Parkinson nem um tratamento definitivo contra a doença neurológica progressiva.
Significa que os sintomas voltarão a se manifestar com maior intensidade em alguns anos, talvez mais de uma década. Ainda assim, o paciente terá vivido em condições melhores do que se não tivesse contado com o recurso.
João André da Costa, de 61 anos, tem certeza disso. Em 2008, começou a sentir tremores na mão direita e quatro anos depois foi operado. A cirurgia, conta, acabou com a dificuldade para escrever e se barbear, dentre uma série de atividades do dia a dia. “Valeu muito a pena”, diz o aposentado.
Presidente da Associação de Parkinsonianos de Minas Gerais (Asparmig), Janette Melo Franco relata o caso de um paciente submetido ao método em 2010 que afirma estar no melhor momento da vida desde a notícia da doença, há 12 anos. “Não há salvação para o Parkinson, mas a cirurgia é a esperança para quem não tem praticamente nenhuma”.
Quando a eficácia do tratamento elétrico cai, os médicos tentam compensar a perda aumentando a dose de remédios para o paciente.
CAMINHO
Em Belo Horizonte, a Santa Casa realiza a cirurgia, e o Hospital das Clínicas da UFMG também tem profissionais capacitados para tal.
O encaminhamento é feito a partir do Serviço de Distúrbios de Movimentos do HC/UFMG e do Ambulatório de Neurologia do Centro de Especialidades Médicas, após consulta agendada pela Central de Marcação do SUS.
No entanto, vale lembrar que a indicação para DBS é extremamente criteriosa, mesmo para quem se enquadra nos critérios iniciais – diagnóstico preciso e fase não aguda da doença.
Uma equipe formada por médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas avalia o candidato, a capacidade dele de enfrentar o estresse cirúrgico – já que parte da intervenção acontece com o paciente acordado, sob efeito de anestesia local – e até a resposta individual a outros tratamentos.
“É que algumas pessoas se beneficiam mais com os medicamentos”, explica Marcello Penholate, cuja equipe operou, desde 2011, 36 pessoas – nove pelo SUS. A triagem pode levar até seis meses, e o custo estimado do procedimento é de R$ 200 mil. Fonte: Hoje em Dia.
O procedimento consiste na implantação de um ou dois eletrodos no cérebro. Conectados a uma espécie de marca-passo, emitem impulsos elétricos de alta frequência que reorganizam áreas do órgão ligadas a movimentos do corpo. A operação reduz a rigidez e os tremores nas mãos, braços e pernas, que também se tornam mais ágeis.
Na prática, é como se a doença regredisse e os pacientes recuperassem a condição que tinham tempos atrás. Uma mudança e tanto principalmente para quem manifestou os sintomas cedo, aos 50 ou 60 anos, e estaria fadado a viver por décadas com grandes limitações.
“O Mal de Parkinson é extremamente incapacitante, e o objetivo do DBS é melhorar a vida da pessoa. Muitas voltam a se alimentar sozinhas, fazer a própria higiene, cuidar da casa e escrever de forma legível”, diz o neurocirurgião Marcello Penholate, da Santa Casa de Belo Horizonte, traduzindo o porquê de a tecnologia favorecer a autoestima do doente.
Os “choques” não causam dor. Todo o circuito, inclusive o gerador, é imperceptível, pois fica sob a pele da pessoa. A regulagem do equipamento e da intensidade das descargas elétricas é feita pelo médico, com controle remoto.
RISCOS
Mas o método, oferecido pelo SUS e por convênios, restringe-se a um grupo específico de portadores de Parkinson.
É preciso ter pelo menos quatro anos de diagnóstico. Isso elimina a possibilidade de se operar um paciente que, na verdade, sofre de outra doença degenerativa. A pessoa também não pode estar com demência nem em estágio avançado da doença, pois o risco da intervenção não compensaria o resultado.
“Toda cirurgia oferece risco, inclusive o de morte”, lembra o neurocirurgião. Durante a operação para DBS, a possibilidade de hemorragia é inferior a 1% e a de sofrer um déficit definitivo, como perder a força de um lado do corpo ou passar a engolir e falar com dificuldade, varia de 4% a 5%. Já a chance de uma complicação no geral – rejeição aos componentes, infecção, etc – é de 8%.
- ‘Esperança para quem não tem praticamente nenhuma’
Por mais moderna e eficaz que a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) seja, ela não representa a curado Mal de Parkinson nem um tratamento definitivo contra a doença neurológica progressiva.
Significa que os sintomas voltarão a se manifestar com maior intensidade em alguns anos, talvez mais de uma década. Ainda assim, o paciente terá vivido em condições melhores do que se não tivesse contado com o recurso.
João André da Costa, de 61 anos, tem certeza disso. Em 2008, começou a sentir tremores na mão direita e quatro anos depois foi operado. A cirurgia, conta, acabou com a dificuldade para escrever e se barbear, dentre uma série de atividades do dia a dia. “Valeu muito a pena”, diz o aposentado.
Presidente da Associação de Parkinsonianos de Minas Gerais (Asparmig), Janette Melo Franco relata o caso de um paciente submetido ao método em 2010 que afirma estar no melhor momento da vida desde a notícia da doença, há 12 anos. “Não há salvação para o Parkinson, mas a cirurgia é a esperança para quem não tem praticamente nenhuma”.
Quando a eficácia do tratamento elétrico cai, os médicos tentam compensar a perda aumentando a dose de remédios para o paciente.
CAMINHO
Em Belo Horizonte, a Santa Casa realiza a cirurgia, e o Hospital das Clínicas da UFMG também tem profissionais capacitados para tal.
O encaminhamento é feito a partir do Serviço de Distúrbios de Movimentos do HC/UFMG e do Ambulatório de Neurologia do Centro de Especialidades Médicas, após consulta agendada pela Central de Marcação do SUS.
No entanto, vale lembrar que a indicação para DBS é extremamente criteriosa, mesmo para quem se enquadra nos critérios iniciais – diagnóstico preciso e fase não aguda da doença.
Uma equipe formada por médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas avalia o candidato, a capacidade dele de enfrentar o estresse cirúrgico – já que parte da intervenção acontece com o paciente acordado, sob efeito de anestesia local – e até a resposta individual a outros tratamentos.
“É que algumas pessoas se beneficiam mais com os medicamentos”, explica Marcello Penholate, cuja equipe operou, desde 2011, 36 pessoas – nove pelo SUS. A triagem pode levar até seis meses, e o custo estimado do procedimento é de R$ 200 mil. Fonte: Hoje em Dia.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Em Stanford médicos tratam pacientes com doença de Parkinson usando tecnologia que muda a vida
Tuesday, July 8, 2014 STANFORD, Califórnia – Na Universidade de Stanford Medical Center uma inovação impressionante está apenas começando.
A paciente com doença de Parkinson Martha Gardner, 56 anos, de San Jose saiu caminhando confiante pelas portas da frente do hospital.
"(É) revolucionário, eu quero dizer, isso fez uma diferença enorme na minha vida, eu estou andando bem e não cai", disse ela.
Um estimulador eletrônico implantado em seu peito ligado a seu cérebro controla os tremores. Ela disse que lutou por anos.
Mas a estimulação cerebral profunda é apenas a primeira parte da “revolução”.
Em um laboratório do terceiro piso da Movement Disorders Clinic, o paciente de Parkinson David Haygood, demonstra o desligamento do estimulador. “Você notou seus tremores voltando um pouco no queixo?” perguntou a neurocientista Dr. Helen Bronte-Stewart, enquanto apontava para uma ligeira contração de sua mandíbula.
“Não”, respondeu Haygood. De repente, a mão direita de Haygood começou a tremer incontrolavelmente, derramando a água de um pequeno copo.
Haygood, 66, é um dos seis voluntários em um ensaio clínico no qual o próximo passo é um tipo avançado de estimulador cerebral. “Eu já desliguei algumas vezes, sempre neste laboratório”, disse Haygood, que acredita que seus tremores são causados pela exposição ao agente laranja, quando ele atuou como fotógrafo de guerra no Vietnã.
O novo estimulador apelidado de “brain radio” é desenvolvido pela Medtronic e testado pela equipe de Bronte-Stewart.
“Nós podemos, pela primeira vez registrar a atividade neural do cérebro diretamente no estimulador cerebral profundo implantado no peito de alguém”, disse ela.
Bronte-Stewart diz que tornou-se interessada em neurologia como uma bailarina em sua Escócia natal, fascinada pela coordenação mãos-olhos-pés de bailarinos e coreógrafos.
Curiosamente, a dança é um elemento chave no tratamento da doença de Parkinson em que ela agora se especializa em Stanford. “Eu tenho o circuito completo”, disse ela.
Apesar de décadas de pesquisas, os médicos têm apenas esboçado ideias de como o cérebro funciona, mas agora usando o dispositivo da Medtronic estão pela primeira vez abrindo uma janela para o cérebro humano.
“Eu acho que haverá desenvolvimentos que nós realmente não conhecemos agora que virão de algumas das coisas que nós descobrimos ao fazemos esta pesquisa”, disse Bronte-Stewart.
Haygood começou uma avaliação padrão com os olhos fechados, com as palmas para cima e recitando os meses para tras. “Dezembro, novembro, outubro, setembro”, disse ele e suas mãos começaram a tremer.
Os sinais cerebrais de Haygood são enviados sem fio para um computador revelam sinais neurológicos erráticos, semelhante a um eletrocardiograma de um coração doente.
Esses sinais são analisados para descobrir quais exatamente as áreas do núcleo subtalâmico em seu cérebro estão super-excitadas.
Os dispositivos subseqüentes terão algoritmos internos para analisar esses sinais cerebrais e enviar pulsos corretivos para as regiões, bem como o funcionamento de um desfibrilador cardíaco implantado.
Bronte-Stewart ressalta a analogia com sinais elétricos incorretos em doenças do coração.
Ela reconhece que os corações são mais semelhantes entre as pessoas do que são seus cérebros, mas que os cérebros individuais podem revelar a progressão de distúrbios de movimento, acompanhando a diferença entre os hemisférios.
Ela disse que a pesquisa agora está onde eletrofisiologia cardíaca esteve a 40 ou 50 anos atrás. "Quanto tempo antes de entender os algoritmos (do cérebro)? Eu esperaria alguns anos.", ela disse.
A estimulação cerebral profunda já tem se mostrado eficaz no tratamento de distúrbios tremor, epilepsia, comportamento obsessivo-compulsivo e depressão.
Os médicos acreditam que outros problemas cerebrais, incluindo doenças mentais, vão revelar as suas falhas de ignição neurais únicos e serão tratados com um fio na cabeça. (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: ktvu news.
quinta-feira, 26 de junho de 2014
A estimulação cerebral profunda melhora tanto os sintomas motores como os não motores na doença de Parkinson
June 25, 2014 - A estimulação cerebral profunda (DBS) tornou-se um tratamento não-farmacológico bem reconhecido que melhora os sintomas motores de pacientes com doença precoce e avançada de Parkinson. Evidências agora indicam que o DBS, de acordo com uma avaliação, pode diminuir o número e gravidade dos sintomas não motores de pacientes com a doença de Parkinson (DP). (segue..., original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Sciece Daily.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Terapia Médica e Estimulação Cerebral Profunda Subtalâmica na Doença de Parkinson avançada: um resultado diferente a longo prazo?
May 21, 2014
Sumário
Objetivos: Poucos estudos clínicos relataram a eficácia a curto prazo comparativa da estimulação profunda do cérebro no núcleo subtalâmico (DBS – STN) versus a terapia médica na doença avançada de Parkinson (DP). No entanto, a eficácia comparativa, a segurança e o potencial efeito modificador da doença destes tratamentos não foram investigados durante um longo período de acompanhamento.
Métodos: Neste estudo, foi organizado um " grupo posterior de controle’' para comparar com terapias médicas e cirúrgicas ao longo de um período de longo prazo. Avaliamos um grupo de pacientes com DP adequados para STN-DBS, mas tratados sucessivamente com terapias médicas por razões não relacionadas com a DP, e um grupo de pacientes consecutivos semelhantes STN-DBS. Dessa forma, obteve-se dois grupos comparáveis no início do estudo, que foram reavaliados após um seguimento médio de 6 anos (variação 4-11).
RESULTADOS: Os pacientes tratados com STN-DBS mostraram uma eficácia clínica superior de longa duração em flutuações motoras, com uma redução significativa na porcentagem média de vigília do dia gasto em '‘off’' e na duração e incapacidade por discinesia. Além disso, os pacientes operados mostraram um melhor resultado nas atividades de condição da vida diária por “Medicação-OFF”. Por outro lado, observou-se uma progressão similar na pontuação motora e alterações cognitivas / comportamentais entre os dois grupos, além de fluência verbal fonêmica, que pioraram significativamente em pacientes STN-DBS.
Conclusões: Para o nosso conhecimento, esta é a primeira comparação a longo prazo entre os tratamentos médicos e cirúrgicos; uma eficácia superior da STN-DBS foi observada na deficiência motora, enquanto não foram observadas diferenças significativas na progressão de sintomas motores e, além de fluência verbal fonêmica e de alterações neuropsicológicas. (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry.
Sumário
Objetivos: Poucos estudos clínicos relataram a eficácia a curto prazo comparativa da estimulação profunda do cérebro no núcleo subtalâmico (DBS – STN) versus a terapia médica na doença avançada de Parkinson (DP). No entanto, a eficácia comparativa, a segurança e o potencial efeito modificador da doença destes tratamentos não foram investigados durante um longo período de acompanhamento.
Métodos: Neste estudo, foi organizado um " grupo posterior de controle’' para comparar com terapias médicas e cirúrgicas ao longo de um período de longo prazo. Avaliamos um grupo de pacientes com DP adequados para STN-DBS, mas tratados sucessivamente com terapias médicas por razões não relacionadas com a DP, e um grupo de pacientes consecutivos semelhantes STN-DBS. Dessa forma, obteve-se dois grupos comparáveis no início do estudo, que foram reavaliados após um seguimento médio de 6 anos (variação 4-11).
RESULTADOS: Os pacientes tratados com STN-DBS mostraram uma eficácia clínica superior de longa duração em flutuações motoras, com uma redução significativa na porcentagem média de vigília do dia gasto em '‘off’' e na duração e incapacidade por discinesia. Além disso, os pacientes operados mostraram um melhor resultado nas atividades de condição da vida diária por “Medicação-OFF”. Por outro lado, observou-se uma progressão similar na pontuação motora e alterações cognitivas / comportamentais entre os dois grupos, além de fluência verbal fonêmica, que pioraram significativamente em pacientes STN-DBS.
Conclusões: Para o nosso conhecimento, esta é a primeira comparação a longo prazo entre os tratamentos médicos e cirúrgicos; uma eficácia superior da STN-DBS foi observada na deficiência motora, enquanto não foram observadas diferenças significativas na progressão de sintomas motores e, além de fluência verbal fonêmica e de alterações neuropsicológicas. (original em inglês, tradução Google, revisão Hugo) Fonte: Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
EOL / End of life, ou o Fim da vida
Assim é apresentado no display do “data logger” o fim da vida útil da bateria do marcapasso cerebral.
Significa o retorno dos sintomas do parkinson devido à baixa carga da bateria, que emite pulsos de potência insuficiente para controlar a doença.
Imagine a situação para quem tem 15 anos de diagnóstico, como eu.
Por isso vou ter que reduzir as atividades até que seja feita a troca, ou seja, abrir o peito, tirar o velho Activa PC, plugar um novo Activa RC (espero que seja recarregável, se a Unimed não complicar) e costurar.
Mas sem mistérios. Já tive 2 Kinetras e um Activa PC. Agora vou para o quarto aparelho. Teria sido mais econômico para mim e para a Unimed se esta tivesse autorizado o recarregável da última vez.
[ ]'s a todos.
Significa o retorno dos sintomas do parkinson devido à baixa carga da bateria, que emite pulsos de potência insuficiente para controlar a doença.
Imagine a situação para quem tem 15 anos de diagnóstico, como eu.
Por isso vou ter que reduzir as atividades até que seja feita a troca, ou seja, abrir o peito, tirar o velho Activa PC, plugar um novo Activa RC (espero que seja recarregável, se a Unimed não complicar) e costurar.
Mas sem mistérios. Já tive 2 Kinetras e um Activa PC. Agora vou para o quarto aparelho. Teria sido mais econômico para mim e para a Unimed se esta tivesse autorizado o recarregável da última vez.
[ ]'s a todos.
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