Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
terça-feira, 30 de novembro de 2021
Uma nova pesquisa destaca a causa potencial do Parkinson
30112021 - Um defeito na barreira hematoencefálica pode desempenhar um papel na doença de Parkinson, de acordo com a descoberta de uma pesquisa inovadora.
Pesquisadores do Georgetown University Medical Center dizem que sua descoberta, detalhada em um estudo publicado no início deste mês na Neurology Genetics, sugere que as paredes dos vasos sanguíneos, chamadas de barreira hematoencefálica, não funcionam corretamente em alguns pacientes com Parkinson.
Quando está funcionando corretamente, a barreira hematoencefálica atua como um filtro, mantendo as toxinas do lado de fora, enquanto permite que os nutrientes cheguem ao cérebro. Quando a barreira falha, entretanto, as toxinas ficam presas no cérebro, impedindo a entrada de glicose e outros nutrientes. Uma barreira disfuncional também permite que células inflamatórias e moléculas do corpo entrem no cérebro e causem danos.
"Ainda há muito trabalho a ser feito, mas apenas saber que o sistema vascular cerebral de um paciente está desempenhando um papel significativo na progressão da doença é uma descoberta muito promissora", disse o autor do estudo, Charbel Moussa, em um comunicado da universidade.
De acordo com o comunicado à imprensa, a pesquisa pode levar a novos tratamentos para a doença de Parkinson e pode ajudar a explicar as descobertas anteriores de que o medicamento nilotinibe, um medicamento para leucemia, estava relacionado a uma redução nos problemas de movimento e um aumento na qualidade de vida em pacientes com Parkinson.
"Até onde sabemos, este é o primeiro estudo a mostrar que a barreira hematoencefálica do corpo oferece potencialmente um alvo para o tratamento da doença de Parkinson", disse Moussa.
A nova descoberta vem de um ensaio clínico que apresentou uma análise abrangente do genoma de 75 pacientes com doença de Parkinson grave. Os resultados foram comparados antes e depois de receber tratamento off-label com nilotinibe ou placebo.
"O nilotinibe não apenas ativa o sistema de eliminação de lixo do cérebro para eliminar as proteínas tóxicas ruins, mas também parece reparar a barreira hematoencefálica para permitir que este lixo tóxico deixe o cérebro e os nutrientes entrem", disse Moussa.
“Acredita-se que a doença de Parkinson geralmente envolve déficits mitocondriais ou de energia que podem ser causados por toxinas ambientais ou pelo acúmulo de proteínas tóxicas. Nunca foi identificada como uma doença vascular”, acrescentou. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: AJC. Veja também aqui: MONDAY, Nov. 29, 2021 - New Insights Into What Might Drive Parkinson's Disease.
O impacto da doença de Parkinson no controle postural em idosos e como o sexo pode mediar esses resultados: uma revisão sistemática
2021 Oct 29 - Resumo
Introdução: A doença de Parkinson é mais prevalente em idosos, com 65 anos ou mais, e leva a uma alteração do controle motor associada à instabilidade postural. Evidências atuais mostram que o controle postural diminui com o processo de envelhecimento. Além disso, o controle postural é mais alterado em homens idosos saudáveis do que em mulheres. Até hoje, poucos estudos avaliaram o impacto combinado da doença de Parkinson e sexo no controle postural. Esta revisão permitiu avaliar o impacto da doença de Parkinson e do sexo nas medidas de controle postural em idosos. (segue...)
Conclusão: Idosos com doença de Parkinson apresentam maior instabilidade postural. O sexo parece não influenciar o controle postural de idosos com Parkinson, embora mais estudos sejam necessários.Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: PubMed.
Parkinson pode ter origem em toxinas que se alojam nos intestinos
30 Novembro 2021 - Cientistas da Universidade de Coimbra estão à procura das causas para a doença de Parkinson. Os investigadores chegaram à conclusão que este problema neurodegenerativo pode ter origem no intestino. E só anos mais tarde chega ao cérebro.
O diagnóstico clínico da doença de Parkinson só ocorre quando surgem os primeiros sintomas motores nos doentes, como tremores, rigidez muscular e movimentos lentos.
Mas, o estudo divulgado hoje pela Universidade de Coimbra, mostra que muitos doentes com Parkinson apresentam sintomas intestinais vários anos antes, o que pode revelar uma relação direta.
Nuno Empadinhas investigador do Centro Neurociências e Biologia Molecular da Universidade de Coimbra.
Os cientistas sublinham que os resultados do estudo "não representam uma cura, mas reforçam a possibilidade de haver casos de Parkinson que surgem primeiro no intestino".
A alimentação que se faz tem influência no surgimento da doença e o marisco é um desses alimentos. Fonte: RTP. (com vídeo)
sábado, 27 de novembro de 2021
A maconha causa um impacto positivo em Massachusetts
November 27, 2021 - A cannabis tem sido alvo de muita agitação nos últimos anos, à medida que mais e mais estados a legalizam para diferentes usos. É usada medicinalmente há décadas para ajudar com problemas crônicos, como dores nos nervos, e pode substituir outras drogas como relaxante muscular.
Recentemente, seus benefícios através do uso
recreativo também ganharam respeito, e a maconha continua a ser
estudada por suas qualidades úteis. Embora Massachusetts tenha sido
o primeiro estado a restringir seu uso no início do século 20, mais
recentemente se tornou um líder na descriminalização do uso de
cannabis. Foi um dos primeiros estados onde o uso recreativo de
maconha por adultos tornou-se totalmente legal. Procurando erva em
Massachusetts? Verifique weedmaps para encontrar um dispensário
perto de você.
Onde conseguir maconha recreativa em
Massachusetts
O uso recreativo da erva também é comum há
décadas, ainda mais em algumas culturas. Embora o uso de maconha
possa tratar sintomas de doenças graves, também é muito útil para
casos que não são considerados clinicamente urgentes. Foi
demonstrado que a erva ajuda com ansiedade, depressão e PTSD
(Post-traumatic stress disorder), entre muitas outras condições.
Freqüentemente, o uso de maconha nesses casos é um tratamento muito
eficaz por si só.
A maconha é usada recreativamente para
tratar uma grande variedade de problemas. Fora das condições
médicas mais clássicas, também pode ajudar na perda de peso,
regular o diabetes e conter o alcoolismo. Também pode reduzir os
efeitos colaterais de muitas condições fora de outro tratamento e
pode ser uma opção para ajudar a focar no TDAH / ADD (Attention
deficit hyperactivity disorder.) Além disso, a cannabis é
considerada uma opção de tratamento mais segura do que Ritalin e
Adderall.
Como o uso recreativo é legal em Massachusetts,
isso significa que você não precisa de receita médica para usar
maconha para aliviar problemas que possa estar tendo, desde o
tratamento de PTSD até o controle da dor ou perda de peso.
Embora
algumas pessoas abusem da maconha como droga, seus benefícios como
tratamento medicinal natural para uma grande variedade de problemas
superam em muito os pequenos efeitos negativos que pode ter. Os mapas
de ervas de Massachusetts mostram o quão procurado é, e estudos em
estados com esse tipo de legalização mostram a mudança positiva
que o uso “recreativo” de erva pode trazer.
Usos da
maconha medicinal
A maconha medicinal tem sido uma opção de
tratamento em muitas circunstâncias por vários anos. É comumente
usado para aliviar a dor e é bastante eficaz no controle da dor
crônica de doenças como fibromialgia, cistite e endometriose.
Também é usado como relaxante muscular e pode diminuir os tremores
comuns em doenças como a doença de Parkinson. Pode até reduzir as
convulsões e tem sido eficaz no tratamento até de crianças com
epilepsia. Estudos também ligaram a cannabis à luta contra o
câncer, que se mostrou promissora no tratamento do autismo, a
retardou o desenvolvimento da doença de Alzheimer e ajudou a tratar
doenças inflamatórias intestinais. A maconha pode tratar problemas
em quase qualquer parte do corpo - até mesmo nos olhos, como mostra
a maneira como ela reduz a pressão nos olhos e pode aliviar a dor do
glaucoma.
A legalização e o uso da maconha são mais
frequentemente fiscalizados no nível estadual. Alguns estados, como
Massachusetts, foram líderes na legalização do uso de maconha para
fins medicinais (e, posteriormente, recreativos) e na
descriminalização de seu uso. Infelizmente, muitos estados ficaram
para trás e alguns ainda não avançaram nessa questão, o que
significa que a rota da maconha medicinal para tratamento não é uma
opção para algumas pessoas. (segue…) Original em inglês,
tradução Google, revisão Hugo. Fonte: NerdsMagazine.
O papel da disbiose intestinal na doença de Parkinson
Insights mecanísticos e opções terapêuticas
Saturday, November 27, 2021 - Resumo e
Introdução
Resumo
A doença de Parkinson é uma doença
neurodegenerativa comum em que os sintomas gastrointestinais podem
aparecer antes dos sintomas motores. A microbiota intestinal de
pacientes com doença de Parkinson mostra mudanças únicas, que
podem ser usadas como biomarcadores precoces da doença. Alterações
na composição da microbiota intestinal podem estar relacionadas à
causa ou efeito de sintomas motores ou não motores, mas os
mecanismos patogênicos específicos não são claros.
Foi
sugerido que a microbiota intestinal e seus metabólitos estão
envolvidos na patogênese da doença de Parkinson, regulando a
neuroinflamação, a função de barreira e a atividade dos
neurotransmissores. Há comunicação bidirecional entre o sistema
nervoso entérico e o SNC, e o eixo microbiota-intestino-cérebro
pode fornecer uma via para a transmissão de
α-sinucleína.
Destacamos as recentes descobertas sobre
alterações na microbiota intestinal na doença de Parkinson e
enfocamos os atuais insights mecanicistas sobre o eixo
microbiota-intestino-cérebro na fisiopatologia da doença. Além
disso, discutimos as interações entre a produção e transmissão
de α-sinucleína e inflamação e neuroinflamação intestinal. Além
disso, chamamos a atenção para a modificação da dieta, o uso de
probióticos e prebióticos e o transplante de microbiota fecal como
potenciais abordagens terapêuticas que podem levar a um novo
paradigma de tratamento para a doença de Parkinson.
Introdução
A
doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa comum
amplamente caracterizada pela perda de neurônios dopaminérgicos com
acúmulo anormal de α-sinucleína na substância negra e estriado.
Os principais sintomas motores da doença de Parkinson são tremor,
rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. [1,2] Além disso,
sintomas não motores que variam de anormalidades sensoriais,
alterações comportamentais, distúrbios do sono, disfunção
gastrointestinal e nervosa autônoma [3–5] pode preceder os
sintomas motores clássicos. [6] Os sintomas não motores desempenham
um papel dominante nas manifestações clínicas da doença de
Parkinson e influenciam seriamente a qualidade de vida do paciente.
[7,8] Mais de 80% dos pacientes com doença de Parkinson apresentam
uma variedade de sintomas gastrointestinais graves, como constipação,
náuseas e vômitos. [9] A patogênese da doença de Parkinson é
complexa e conhecida por estar relacionada à neuroinflamação,
estresse oxidativo e disfunção mitocondrial. [10–13]
Nos
últimos anos, o papel da microbiota intestinal em doenças
neurológicas tem atraído considerável interesse. A microbiota
intestinal envia sinais ao SNC e ao sistema nervoso entérico por
meio de diferentes vias por meio de metabólitos, hormônios, sistema
imunológico e nervos aferentes. [14,15] O sistema nervoso entérico
se comunica com o SNC por meio do eixo microbiota-intestino-cérebro
e um O mecanismo foi proposto para sugerir que a função do micróbio
intestinal participa da ocorrência e progressão da doença. Além
disso, a microbiota intestinal fornece um meio prospectivo de
tratamento da doença de Parkinson, e pesquisas sobre a dieta
mediterrânea, probióticos e transplante microbiano fecal mostram
grande potencial de aplicação. Nesta revisão, iremos: (i) resumir
estudos recentes sobre a relação entre a microbiota intestinal e a
doença de Parkinson; (ii) discutir os possíveis mecanismos pelos
quais o eixo microbiota-intestino-cérebro afeta a patogênese da
doença de Parkinson; e (iii) destacar as estratégias potenciais
para a implementação de terapia microbiana para tratar a doença de
Parkinson. (segue…) Original em inglês, tradução Google, revisão
Hugo. Fonte: Medscape.
quinta-feira, 25 de novembro de 2021
Ativistas fazem ato em defesa da Cannabis medicinal na Câmara dos Deputados
O evento também serviu para lembrar o Dia Nacional da Cannabis Medicinal, marcado para o dia 27
25/11/2021 - Ativistas e associações foram ao Salão Verde da Câmara dos Deputados, ontem, para defender os benefícios do uso da Cannabis medicinal no combate a doenças como epilepsia, ansiedade, Parkinson e esquizofrenia. O grupo contou com apoio de deputados federais e distritais.
A jornalista Thais Saraiva, co-fundadora da InformaCann, grupo participante da mobilização, acredita que o diálogo constitui a melhor ferramenta para combater o preconceito sobre o tema. É o caminho, segundo ela, para que a maconha medicinal tenha a matéria-prima produzida no Brasil.
"A gente quis fazer esse ato para que as pessoas se familiarizem com o tema da Cannabis; para que saibam quantas propriedades benéficas ela possui tanto na medicina quanto na indústria", afirmou. "Se usar as palavras certas, conversando com calma, trazendo os dados científicos, as pesquisas científicas como as da USP, que é a maior produtora de pesquisas acadêmicas sobre o tema no mundo, a gente consegue avançar", acrescentou.
Também co-fundadora da InformaCann, Manuela Borges observou que o Brasil poderia faturar tanto em exportação, quanto alavancar a economia local com a produção legal da Cannabis. "O Brasil pode importar a preço de ouro, mas não pode produzir a matéria-prima para o medicamento. Mesmo assim, o cultivo legal por associações de pacientes já é realidade com o aval da justiça", esclareceu.
Borges ainda comparou. "Enquanto o acesso ao medicamento é caro e burocrático, o tráfico mantém seu negócio milionário livre de impostos. O parlamento precisa entender que a regulação da Cannabis gera emprego, tributos para o país e o mais importante: liberdade de escolha e acesso mais igualitário ao tratamento", explicou.
Desinformação
O deputado distrital Leandro Grass (Rede) acompanhou a comitiva. Ele definiu a cannabis medicinal como um instrumento importante para a saúde pública e a qualidade de vida das pessoas. "Temos que gerar informação contra a ignorância, gerar conhecimento. Temos a missão de popularizar esse debate, de tentar dizer às pessoas que muitas vezes se confundem sobre uso recreativo com o medicinal sobre questão de regulamentação e legalização de drogas com acesso a medicamentos", esclareceu.
"Quando falamos sobre um maior acesso da maconha medicinal, estamos travando uma batalha pela vida e pela saúde das pessoas. Acredito que não haja questão ideológica ou política neste tema", ponderou.
Os deputados federais Bacelar (Podemos/BA), Alex Manente (Cidadania/AP), Túlio Gadelha (PDT/AP), Joenia Wapichana (Rede/RR) e a senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP) também apoiaram a causa.
Atualmente, no Brasil, a obtenção de medicamentos com base em canabidiol e outras substâncias provenientes da maconha ocorre de duas formas: pela importação, ou pela compra em farmácias autorizadas pela Anvisa. Em ambos casos, o custo é elevado. Fonte: Correio Braziliense.
Defeitos vasculares associados à progressão da doença de Parkinson
Descoberta publicada na revista “Neurology Genetics”
24 novembro 2021 | Investigadores da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos da América, identificaram um defeito vascular comum em doentes com doença de Parkinson moderadamente grave.
A investigação sugeriu que a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro contra toxinas e permite a passagem de nutrientes para o mesmo, não funciona corretamente em alguns doentes com doença de Parkinson.
Os investigadores explicaram que esta proíbe as toxinas de saírem do cérebro e inibe a entrada de nutrientes como a glicose, no entanto, uma barreira disfuncional permite que células e moléculas inflamatórias do corpo entrem e danifiquem o cérebro.
Os investigadores sequenciaram o genoma inteiro do líquido cefalorraquidiano de 75 doentes com Parkinson, antes e depois do tratamento com um medicamento para a leucemia, o nilotinibe, ou um placebo.
A investigação mostrou que o nilotinibe inativou uma proteína chamada DDR1 que estava a destruir o funcionamento da barreira do cérebro. Quando a DDR1 foi inibida, o transporte normal das moléculas foi retomado e a inflamação diminuiu ao ponto de a dopamina, o neurotransmissor esgotado pela doença, ser novamente produzida.
Os investigadores concluíram que esta descoberta forneceu um novo potencial alvo para o tratamento da doença de Parkinson. Fonte: Alert.
Melhorar os problemas de equilíbrio e prevenir quedas na doença de Parkinson
November 15, 2021 - Conforme as pessoas envelhecem, o risco de queda aumenta. No entanto, as pessoas com doença de Parkinson apresentam o dobro do risco de cair em comparação com seus pares, com cerca de 60 por cento das pessoas com doença de Parkinson caindo todos os anos. Existem diferentes sintomas motores e não motores da doença de Parkinson que contribuem para uma perda de equilíbrio e um aumento do risco de queda.
Como um membro do MyParkinsonsTeam escreveu: “Eu caí pelo menos uma dúzia de vezes e, felizmente, não quebrei nada”. “Um bom dia é aquele sem quedas”, disse outro membro.
Conforme a doença de
Parkinson progride, também aumenta a possibilidade - e o medo - de
cair. No entanto, nem todas as pessoas com Parkinson sofrerão
quedas. Embora os indivíduos com Parkinson corram um risco maior de
cair, existem muitos métodos para prevenir esses acidentes e seus
ferimentos resultantes.
Como Parkinson causa problemas de
equilíbrio e quedas
Existem várias razões pelas quais as
pessoas com doença de Parkinson são mais propensas a problemas de
equilíbrio e quedas em comparação com seus pares.
Sintomas
motores
Sintomas motores específicos da doença de Parkinson
podem contribuir para a perda de equilíbrio e risco de queda de uma
pessoa. Alguns desses sintomas incluem:
Rigidez axial
(rigidez e perda de flexibilidade no pescoço e tronco)
Congelamento
(incapacidade repentina e temporária de se mover)
Bradicinesia
(tempo de reação retardado e movimentos lentos)
Mudanças na
postura (como inclinar-se) ou instabilidade postural
Mudanças
no centro de gravidade
Comprometimento dos reflexos que ajudam
no equilíbrio
Mudanças na visão, como visão embaçada ou
dupla
Problemas de equilíbrio e sintomas motores que levam a
dificuldades de equilíbrio ao levantar, caminhar e virar são as
principais fontes de quedas na doença de Parkinson. A progressão da
doença de Parkinson e seus sintomas variam de pessoa para pessoa,
portanto, as pessoas podem experimentar diferentes níveis de perda
de equilíbrio.
Os membros do MyParkinsonsTeam geralmente
discutem as alterações com equilíbrio. Um membro escreveu: “Meu
maior desafio tem sido o equilíbrio geral”. Outro disse: “Eu
perco o equilíbrio com muita facilidade”.
Sintomas não
motores
Alguns sintomas não motores da doença de Parkinson
também apresentam fatores de risco para perda de equilíbrio e
queda. Esses sintomas incluem:
Pressão arterial baixa ou
hipotensão, que pode causar tontura e tontura ao levantar-se e
caminhar
Constipação, que pode causar quedas no
banheiro
Fadiga
Estresse
Declínios na função
executiva e cognição, o que pode levar à incapacidade de organizar
informações e distração ao levantar ou caminhar
Um membro do
MyParkinsonsTeam comentou: “Estou tonto. Às vezes dura algumas
horas, às vezes dura dias. ” Outro escreveu: “Acontece quando
estou sentado ou deitado - quando me levanto para ficar de pé, as
tonturas acontecem. Eu tenho que ficar parado e segurar algo por
alguns minutos antes que eles vão embora.”
Medicamentos
e outras causas
Problemas de equilíbrio no Parkinson podem
ocorrer devido a medicamentos ou dosagens de medicamentos. Alguns
efeitos colaterais dos medicamentos para Parkinson podem afetar a
pressão arterial, tontura e equilíbrio. Doses mais altas de Duopa
(levodopa / carbidopa), por exemplo, foram associadas a quedas
aumentadas. Os medicamentos usados para tratar outras doenças,
como a pressão arterial, também podem causar tonturas e problemas
de equilíbrio.
“Estou tonto com os remédios. Alguém
mais tem problemas com carbidopa / levodopa? ” perguntou um membro
do MyParkinsonsTeam.
Pessoas com doença de Parkinson
também podem perder o equilíbrio e cair se houver itens como móveis
fora do lugar ou se sua casa não tiver sido adaptada para atender às
suas necessidades de mobilidade. As pessoas se acostumam com a
disposição dos utensílios domésticos e se sentem confortáveis
movendo-se nesses espaços. Se algo for movido para fora do
lugar, isso pode representar um risco de queda para alguém com
Parkinson.
Como Melhorar o Equilíbrio e Prevenir Quedas
com Parkinson
Felizmente, existem várias maneiras de melhorar o
equilíbrio e prevenir quedas quando se vive com a doença de
Parkinson.
Fale com o seu médico
Converse com seu
médico sobre suas experiências. As pessoas podem sentir vergonha ou
constrangimento em relação às quedas, mas é importante conversar
com seu médico sobre quaisquer quedas. Sua equipe médica pode
encontrar maneiras de prevenir esses problemas e reduzir sua chance
de lesões.
Seu médico pode avaliar seus medicamentos,
bem como suas dosagens e efeitos colaterais. Eles também podem
encaminhá-lo a um fisioterapeuta ou a programas de exercícios para
melhorar o equilíbrio. Seu médico terá seus melhores interesses em
mente. É benéfico contar a eles a história completa dos sintomas
do seu Parkinson para que possam ajudá-lo.
Exercício
Foi
descoberto que os programas de exercícios e atividades físicas
melhoram o equilíbrio e a marcha (o padrão de mover os braços e as
pernas ao caminhar) em pessoas com doença de Parkinson. Um estudo
descobriu que as pessoas com Parkinson melhoraram a postura e o
equilíbrio ao caminhar após 24 sessões de uma hora de exercícios
de alta intensidade em uma esteira, em comparação com pessoas que
fizeram exercícios de baixa intensidade com técnicas de equilíbrio
e alongamento.
Uma meta-análise que examinou 25 ensaios
clínicos randomizados encontrou efeitos positivos gerais no
equilíbrio, marcha e taxa de queda de diferentes intervenções de
exercícios. Os melhores programas de exercícios para pessoas com
Parkinson são aqueles que combinam o foco cognitivo e o movimento
intencional para ajudar a melhorar o equilíbrio e a qualidade de
vida.
Alguns exercícios adequados para pessoas com
Parkinson incluem:
Dança
Tai chi (um exercício que
incorpora movimento e meditação)
Andar
Qi gong (uma
prática que incorpora posturas e movimentos corporais, respiração
e meditação)
“Tenho praticado tai chi há dois anos e meio,
desde o meu diagnóstico”, escreveu um membro do MyParkinsonsTeam.
“Meu equilíbrio ainda é excelente. Na minha opinião, o tai chi é
ótimo para o equilíbrio e a atividade meditativa, e eu não
desistiria por nada.”
Sempre converse com seu médico ou
outro profissional de saúde antes de iniciar qualquer novo regime de
exercícios, incluindo exercícios em casa. Sua equipe médica também
pode orientá-lo quanto ao tipo de exercício mais adequado às suas
habilidades.
Experimente fisioterapia
Trabalhar com
um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional pode ser uma ótima
maneira de melhorar o equilíbrio e a marcha em um ambiente com
suporte. Os fisioterapeutas podem avaliar seu risco de quedas e
trabalhar para melhorar sua caminhada, postura e equilíbrio por meio
de vários exercícios. A fisioterapia pode ajudar em qualquer
estágio da doença de Parkinson, quer você tenha quedas regulares
ou queira evitá-las.
Um membro da equipe MyParkinsons
disse: “Meu equilíbrio foi ajudado pela fisioterapia.”
Pratique
técnicas de melhoria do equilíbrio
Muitas técnicas e
exercícios para melhorar o equilíbrio podem ser feitos em casa.
Diferentes exercícios são mais adequados para pessoas com
diferentes níveis de Parkinson, então você deve conversar com seu
médico ou fisioterapeuta antes de tentar qualquer nova técnica de
equilíbrio.
Algumas técnicas recomendadas por um
fisioterapeuta da Rede de Reabilitação Johns Hopkins
incluem:
Exercício sentar-se para ficar de pé - um
exercício em que você pratica repetidamente sentar-se em uma
cadeira e ficar de pé (tenha um suporte resistente como uma bancada
ou mesa à sua frente que você possa alcançar para se
apoiar)
Exercício de equilíbrio - um exercício em que você
pratica andar de um lado para o outro ao lado de uma mesa (tenha
alguém com você no caso de você perder o equilíbrio, e também
tenha um suporte resistente à sua frente que você pode usar para se
equilibrar)
Você também pode fazer pequenas alterações
enquanto se move para evitar quedas. As dicas para ajudá-lo a
superar a perda de equilíbrio e o congelamento ao caminhar
incluem:
Pratique balançar os dois braços enquanto
caminha para manter o equilíbrio
Caminhe em uma batida regular,
como uma música ou um metrônomo, para evitar o congelamento
Levante
conscientemente os pés e imagine-se pisando em um laser enquanto
caminha
Ao fazer curvas, use uma técnica “U”. Imagine andar
em forma de U em vez de girar bruscamente.
Concentre-se em uma
tarefa de cada vez
Mova-se lentamente ao se levantar, sentar ou
mudar de posição. Tente contar até 15 segundos entre cada
movimento.
Outros métodos
Existem várias outras maneiras
de melhorar o equilíbrio e evitar quedas com a doença de Parkinson.
Um auxílio para caminhar, como uma bengala ou andador, pode ajudá-lo
a manter a estabilidade e o equilíbrio ao caminhar.
“Eu
simplesmente cedi ao uso de um andador. Estou muito animado com a
diferença que isso fez para mim. Minhas quedas diminuíram e posso
caminhar distâncias muito maiores”, disse um membro do
MyParkinsonsTeam.
Fazer modificações na casa também
pode ajudar a prevenir quedas. As adaptações caseiras incluem a
remoção de riscos de tropeço, como tapetes, adição de barras de
apoio no banheiro, garantia de iluminação forte em toda a casa,
adição de fita adesiva brilhante na borda dos degraus e eliminação
da desordem de trilhas para caminhada.
Fale com outras
pessoas que entendem
Uma ótima ferramenta para lidar com a
perda de equilíbrio é conectar-se com outras pessoas -
especialmente aquelas que podem entender o que você está
passando.
MyParkinsonsTeam é a rede social para pessoas
com Parkinson e seus entes queridos. No MyParkinsonsTeam, mais de
79.000 membros se reúnem para fazer perguntas, dar conselhos e
compartilhar suas histórias com outras pessoas que entendem a vida
com Parkinson.
Você tem Parkinson e tem problemas de
equilíbrio e queda? Compartilhe sua experiência nos comentários
abaixo ou inicie uma conversa postando em sua página de Atividades.
Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: My
Parkinson Team.
Melhorar os
problemas de equilíbrio e prevenir quedas na doença de
Parkinson
November 15, 2021 - Conforme as pessoas envelhecem, o
risco de queda aumenta. No entanto, as pessoas com doença de
Parkinson apresentam o dobro do risco de cair em comparação com
seus pares, com cerca de 60 por cento das pessoas com doença de
Parkinson caindo todos os anos. Existem diferentes sintomas motores e
não motores da doença de Parkinson que contribuem para uma perda de
equilíbrio e um aumento do risco de queda.
Como um membro
do MyParkinsonsTeam escreveu: “Eu caí pelo menos uma dúzia de
vezes e, felizmente, não quebrei nada”. “Um bom dia é aquele
sem quedas”, disse outro membro.
Conforme a doença de
Parkinson progride, também aumenta a possibilidade - e o medo - de
cair. No entanto, nem todas as pessoas com Parkinson sofrerão
quedas. Embora os indivíduos com Parkinson corram um risco maior de
cair, existem muitos métodos para prevenir esses acidentes e seus
ferimentos resultantes.
Como Parkinson causa problemas de
equilíbrio e quedas
Existem várias razões pelas quais as
pessoas com doença de Parkinson são mais propensas a problemas de
equilíbrio e quedas em comparação com seus pares.
Sintomas
motores
Sintomas motores específicos da doença de Parkinson
podem contribuir para a perda de equilíbrio e risco de queda de uma
pessoa. Alguns desses sintomas incluem:
Rigidez axial
(rigidez e perda de flexibilidade no pescoço e tronco)
Congelamento
(incapacidade repentina e temporária de se mover)
Bradicinesia
(tempo de reação retardado e movimentos lentos)
Mudanças na
postura (como inclinar-se) ou instabilidade postural
Mudanças
no centro de gravidade
Comprometimento dos reflexos que ajudam
no equilíbrio
Mudanças na visão, como visão embaçada ou
dupla
Problemas de equilíbrio e sintomas motores que levam a
dificuldades de equilíbrio ao levantar, caminhar e virar são as
principais fontes de quedas na doença de Parkinson. A progressão da
doença de Parkinson e seus sintomas variam de pessoa para pessoa,
portanto, as pessoas podem experimentar diferentes níveis de perda
de equilíbrio.
Os membros do MyParkinsonsTeam geralmente
discutem as alterações com equilíbrio. Um membro escreveu: “Meu
maior desafio tem sido o equilíbrio geral”. Outro disse: “Eu
perco o equilíbrio com muita facilidade”.
Sintomas não
motores
Alguns sintomas não motores da doença de Parkinson
também apresentam fatores de risco para perda de equilíbrio e
queda. Esses sintomas incluem:
Pressão arterial baixa ou
hipotensão, que pode causar tontura e tontura ao levantar-se e
caminhar
Constipação, que pode causar quedas no
banheiro
Fadiga
Estresse
Declínios na função
executiva e cognição, o que pode levar à incapacidade de organizar
informações e distração ao levantar ou caminhar
Um membro do
MyParkinsonsTeam comentou: “Estou tonto. Às vezes dura algumas
horas, às vezes dura dias. ” Outro escreveu: “Acontece quando
estou sentado ou deitado - quando me levanto para ficar de pé, as
tonturas acontecem. Eu tenho que ficar parado e segurar algo por
alguns minutos antes que eles vão embora.”
Medicamentos
e outras causas
Problemas de equilíbrio no Parkinson podem
ocorrer devido a medicamentos ou dosagens de medicamentos. Alguns
efeitos colaterais dos medicamentos para Parkinson podem afetar a
pressão arterial, tontura e equilíbrio. Doses mais altas de Duopa
(levodopa / carbidopa), por exemplo, foram associadas a quedas
aumentadas. Os medicamentos usados para tratar outras doenças,
como a pressão arterial, também podem causar tonturas e problemas
de equilíbrio.
“Estou tonto com os remédios. Alguém
mais tem problemas com carbidopa / levodopa? ” perguntou um membro
do MyParkinsonsTeam.
Pessoas com doença de Parkinson
também podem perder o equilíbrio e cair se houver itens como móveis
fora do lugar ou se sua casa não tiver sido adaptada para atender às
suas necessidades de mobilidade. As pessoas se acostumam com a
disposição dos utensílios domésticos e se sentem confortáveis
movendo-se nesses espaços. Se algo for movido para fora do
lugar, isso pode representar um risco de queda para alguém com
Parkinson.
Como Melhorar o Equilíbrio e Prevenir Quedas
com Parkinson
Felizmente, existem várias maneiras de melhorar o
equilíbrio e prevenir quedas quando se vive com a doença de
Parkinson.
Fale com o seu médico
Converse com seu
médico sobre suas experiências. As pessoas podem sentir vergonha ou
constrangimento em relação às quedas, mas é importante conversar
com seu médico sobre quaisquer quedas. Sua equipe médica pode
encontrar maneiras de prevenir esses problemas e reduzir sua chance
de lesões.
Seu médico pode avaliar seus medicamentos,
bem como suas dosagens e efeitos colaterais. Eles também podem
encaminhá-lo a um fisioterapeuta ou a programas de exercícios para
melhorar o equilíbrio. Seu médico terá seus melhores interesses em
mente. É benéfico contar a eles a história completa dos sintomas
do seu Parkinson para que possam ajudá-lo.
Exercício
Foi
descoberto que os programas de exercícios e atividades físicas
melhoram o equilíbrio e a marcha (o padrão de mover os braços e as
pernas ao caminhar) em pessoas com doença de Parkinson. Um estudo
descobriu que as pessoas com Parkinson melhoraram a postura e o
equilíbrio ao caminhar após 24 sessões de uma hora de exercícios
de alta intensidade em uma esteira, em comparação com pessoas que
fizeram exercícios de baixa intensidade com técnicas de equilíbrio
e alongamento.
Uma meta-análise que examinou 25 ensaios
clínicos randomizados encontrou efeitos positivos gerais no
equilíbrio, marcha e taxa de queda de diferentes intervenções de
exercícios. Os melhores programas de exercícios para pessoas com
Parkinson são aqueles que combinam o foco cognitivo e o movimento
intencional para ajudar a melhorar o equilíbrio e a qualidade de
vida.
Alguns exercícios adequados para pessoas com
Parkinson incluem:
Dança
Tai chi (um exercício que
incorpora movimento e meditação)
Andar
Qi gong (uma
prática que incorpora posturas e movimentos corporais, respiração
e meditação)
“Tenho praticado tai chi há dois anos e meio,
desde o meu diagnóstico”, escreveu um membro do MyParkinsonsTeam.
“Meu equilíbrio ainda é excelente. Na minha opinião, o tai chi é
ótimo para o equilíbrio e a atividade meditativa, e eu não
desistiria por nada.”
Sempre converse com seu médico ou
outro profissional de saúde antes de iniciar qualquer novo regime de
exercícios, incluindo exercícios em casa. Sua equipe médica também
pode orientá-lo quanto ao tipo de exercício mais adequado às suas
habilidades.
Experimente fisioterapia
Trabalhar com
um fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional pode ser uma ótima
maneira de melhorar o equilíbrio e a marcha em um ambiente com
suporte. Os fisioterapeutas podem avaliar seu risco de quedas e
trabalhar para melhorar sua caminhada, postura e equilíbrio por meio
de vários exercícios. A fisioterapia pode ajudar em qualquer
estágio da doença de Parkinson, quer você tenha quedas regulares
ou queira evitá-las.
Um membro da equipe MyParkinsons
disse: “Meu equilíbrio foi ajudado pela fisioterapia.”
Pratique
técnicas de melhoria do equilíbrio
Muitas técnicas e
exercícios para melhorar o equilíbrio podem ser feitos em casa.
Diferentes exercícios são mais adequados para pessoas com
diferentes níveis de Parkinson, então você deve conversar com seu
médico ou fisioterapeuta antes de tentar qualquer nova técnica de
equilíbrio.
Algumas técnicas recomendadas por um
fisioterapeuta da Rede de Reabilitação Johns Hopkins
incluem:
Exercício sentar-se para ficar de pé - um
exercício em que você pratica repetidamente sentar-se em uma
cadeira e ficar de pé (tenha um suporte resistente como uma bancada
ou mesa à sua frente que você possa alcançar para se
apoiar)
Exercício de equilíbrio - um exercício em que você
pratica andar de um lado para o outro ao lado de uma mesa (tenha
alguém com você no caso de você perder o equilíbrio, e também
tenha um suporte resistente à sua frente que você pode usar para se
equilibrar)
Você também pode fazer pequenas alterações
enquanto se move para evitar quedas. As dicas para ajudá-lo a
superar a perda de equilíbrio e o congelamento ao caminhar
incluem:
Pratique balançar os dois braços enquanto
caminha para manter o equilíbrio
Caminhe em uma batida regular,
como uma música ou um metrônomo, para evitar o congelamento
Levante
conscientemente os pés e imagine-se pisando em um laser enquanto
caminha
Ao fazer curvas, use uma técnica “U”. Imagine andar
em forma de U em vez de girar bruscamente.
Concentre-se em uma
tarefa de cada vez
Mova-se lentamente ao se levantar, sentar ou
mudar de posição. Tente contar até 15 segundos entre cada
movimento.
Outros métodos
Existem várias outras maneiras
de melhorar o equilíbrio e evitar quedas com a doença de Parkinson.
Um auxílio para caminhar, como uma bengala ou andador, pode ajudá-lo
a manter a estabilidade e o equilíbrio ao caminhar.
“Eu
simplesmente cedi ao uso de um andador. Estou muito animado com a
diferença que isso fez para mim. Minhas quedas diminuíram e posso
caminhar distâncias muito maiores”, disse um membro do
MyParkinsonsTeam.
Fazer modificações na casa também
pode ajudar a prevenir quedas. As adaptações caseiras incluem a
remoção de riscos de tropeço, como tapetes, adição de barras de
apoio no banheiro, garantia de iluminação forte em toda a casa,
adição de fita adesiva brilhante na borda dos degraus e eliminação
da desordem de trilhas para caminhada.
Fale com outras
pessoas que entendem
Uma ótima ferramenta para lidar com a
perda de equilíbrio é conectar-se com outras pessoas -
especialmente aquelas que podem entender o que você está
passando.
MyParkinsonsTeam é a rede social para pessoas
com Parkinson e seus entes queridos. No MyParkinsonsTeam, mais de
79.000 membros se reúnem para fazer perguntas, dar conselhos e
compartilhar suas histórias com outras pessoas que entendem a vida
com Parkinson.
Você tem Parkinson e tem problemas de
equilíbrio e queda? Compartilhe sua experiência nos comentários
abaixo ou inicie uma conversa postando em sua página de Atividades.
Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: MyParkinsons Team.
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
Café, fumo e aspirina influenciam o início da doença de Parkinson
November 24, 2021 - Beber café, usar aspirina e fumar influenciam a idade de início e a extensão dos sintomas clínicos em pacientes com doença de Parkinson (DP), sugerem as primeiras pesquisas.
A
avaliação abrangente envolveu um total de 35.963 pacientes nos
Estados Unidos com DP idiopática, a forma mais comum da condição
neurodegenerativa, que prejudica a capacidade do cérebro de
controlar os movimentos.
"Vistos nossos próprios
dados e os efeitos protetores publicados anteriormente do fumo,
cafeína, anti-inflamatórios e os efeitos prejudiciais da exposição
a pesticidas no risco de DP, decidimos investigar esses fatores em
detalhes", a investigadora do estudo Joanne Trinh, PhD, o líder
do grupo, Instituto de Neurogenética da Universidade de Lübeck, na
Alemanha, disse ao Medscape Medical News.
Ela observou que
"é importante compreender os fatores externos que podem ajudar
a atrasar o início e a progressão".
A pesquisa foi
publicada online em 9 de novembro no medRxiv e não foi revisada por
pares.
Incidência crescente
O segundo distúrbio
neurodegenerativo mais comum e a doença neurológica de crescimento
mais rápido, a DP afeta atualmente mais de sete milhões de
pacientes em todo o mundo.
Acredita-se que fatores
genéticos e ambientais desempenham um papel na variável idade de
início. Embora já se soubesse que o uso do tabaco e o fumo conferem
benefícios de proteção, havia dados menos abrangentes focados
especificamente na idade de início, observam os pesquisadores.
Os
participantes do Fox Insight Study - financiado pela Fundação
Michael J. Fox para a Pesquisa de Parkinson - responderam a
questionários de saúde e estilo de vida. Com base em suas
respostas, os investigadores compararam a idade mediana de início
entre diferentes grupos e encontraram uma associação exploratória
entre comportamentos de estilo de vida e DP idiopática.
A
duração do tabagismo, o consumo de cafeína e a ingestão de
aspirina foram estimados com base na idade em que os pacientes
começaram a usar qualquer uma das substâncias subtraídas da idade
no momento do término. Se os pacientes parassem de consumir após
sua idade de início, a idade em que começaram era deduzida da idade
de início.
Os investigadores classificaram os indivíduos
como usuários de tabaco se fumaram mais de 100 cigarros na vida,
fumaram pelo menos um cigarro por dia por um período mínimo de 6
meses ou usaram tabaco sem fumaça pelo menos uma vez por dia por
mais de 6 meses.
Aqueles que relataram uso de tabaco
tiveram uma mediana de idade de início posterior - 63,5 anos - em
comparação com 60,8 anos para os não usuários. O número de
cigarros por dia também foi relacionado à idade posterior de
início, apesar de fazer apenas uma pequena diferença. Da mesma
forma, uma maior duração do tabagismo resultou em uma correlação
positiva com a idade de início, mas também com um pequeno tamanho
do efeito.
No entanto, o tabagismo foi associado a
sintomas motores mais graves. Os fumantes também relataram
ansiedade, depressão e outros sintomas não motores, como dores
inexplicáveis e problemas de memória em relação aos não
fumantes.
Os participantes
foram considerados bebedores de café se consumissem regularmente
café com cafeína no mínimo uma vez por semana durante um período
de pelo menos 6 meses. A mesma classificação se aplica ao chá
preto com cafeína.
Os pacientes que consumiam café
regularmente tinham uma idade mais avançada no início da DP - 61,9
anos em comparação com 59,4 anos para aqueles que não bebiam café.
Também houve um pequeno efeito da dosagem de café possível a
partir do número de xícaras consumidas por semana, bem como uma
correlação positiva com o maior tempo de consumo do café. Além
disso, o consumo de café foi associado a escores motores menos
graves.
Ao avaliar o efeito da medicação
antiinflamatória na idade de início da DP, a aspirina mostrou a
diferença mais significativa. Indivíduos foram considerados
usuários de aspirina se tomaram pelo menos dois comprimidos por
semana durante um mínimo de 6 meses.
Aqueles que
relataram o uso de aspirina tiveram uma idade de início 5 anos mais
tarde - 64,0 anos em comparação com 59,1 anos para pacientes que
não tomaram aspirina. No entanto, o efeito da aspirina diminuiu como
um preditor independente do início da DP após considerar as
comorbidades de doença cardíaca e artrite.
Trinh disse
que o projeto "ajuda a melhorar a compreensão da DP e pode ter
um impacto na terapêutica projetada para retardar o início da
doença e ajustes adicionais para o resultado do tratamento no
futuro."
Mecanismos permanecem um mistério
Comentando
sobre as descobertas para o Medscape Medical News, Clemens Scherzer,
MD, professor de neurologia da Harvard Medical School em Boston,
disse: "sabemos há algum tempo que beber e fumar café estão
fortemente associados ao risco reduzido de desenvolver DP, embora o
mecanismos exatos e os produtos químicos exatos em jogo permanecem
misteriosos. "
No geral, "os dados não fornecem
uma resposta clara" sobre os possíveis efeitos da aspirina,
disse Scherzer, que também é diretor do Centro de Pesquisa Avançada
da Associação Americana de Doença de Parkinson no Brigham &
Women's Hospital, atribuindo a incerteza ao tipo de análise,
variáveis de confusão e o desenho retrospectivo do
estudo.
"Em vez disso", acrescentou ele, "os
resultados sugerem que esta pode ser uma pista digna de investigação
e esclarecimento adicionais."
Embora observando que
as observações do estudo são exploratórias e preliminares,
Scherzer, que não esteve envolvido na pesquisa, observou que "os
amantes do café, no entanto, podem se sentir bem com este estudo. O
risco é reduzido e a doença de Parkinson pode começar mais tarde
em pessoas que bebem café."
Também comentando sobre
a pesquisa, Andrew Siderowf, MD, professor de neurologia da Escola de
Medicina Perelman, da Universidade da Pensilvânia, Filadélfia, que
não esteve envolvido no estudo, pediu cautela na interpretação dos
resultados.
"O efeito protetor do fumo sugerido por
esses resultados não está comprovado, e os efeitos prejudiciais à
saúde do fumo superam em muito qualquer benefício potencial para a
doença de Parkinson", disse Siderowf. "Eu desencorajo
fortemente meus pacientes de Parkinson de começarem a fumar."
Os
pesquisadores Scherzer e Sidrowf não relatam divulgações
relevantes. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo.
Fonte: Medscape.
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
Uso de cannabis medicinal cresce na pandemia; idosos já representam 23% do mercado
22 de novembro de 2021 - SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A importação de produtos à base de Cannabis medicinal que já vinha numa escalada desde 2015 explodiu durante a pandemia de Covid-19, segundo dados inéditos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O número de autorizações de importação desses produtos passou de 8.522 em 2019, pulou para 19.120 em 2020 e chegou a 33.793 até o último dia 11 de novembro.
O crescimento do mercado vem acompanhado também do aumento da demanda pelos idosos. Em quatro anos, quase quadruplicou a participação das pessoas acima de 65 anos nos pedidos de importação do CBD (Canabidiol, substância terapêutica derivada da Cannabis, sem efeito psicoativo)
Em 2015, o público respondia por 6,8% do total das autorizações da Anvisa. Em 2019, essa fatia saltou para 23,6%.
Crianças até dez anos, que antes representam 50% dessas autorizações, agora respondem por 21%. O restante está distribuído nas demais faixas etárias.
Os dados são BRCANN, associação das indústrias de canabinoides com base em dados da Anvisa, obtidos via Lei de Acesso à Informação.
Desde dezembro de 2019, sete produtos já foram aprovados pela Anvisa para a comercialização em farmácias e drogarias sob prescrição médica, mas a estimativa do setor é que grande parte dos pacientes ainda busque os produtos importados.
Segundo Tarso Araújo, que dirige a BRCANN, mais médicos estão buscando capacitação para a prescrição da Cannabis. Os cursos são oferecidos, majoritariamente, pelas indústrias de canabinoides.
“Ainda há muito preconceito, desinformação e até intimidação social em torno da prescrição de Cannabis. Mas as decisões da Anvisa acabaram legitimando a demanda de Cannabis como um produto de saúde e dando mais segurança jurídica para um médico prescrever.”
Isso ocorre a despeito de uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) de 2014 que só permite que neurologistas e psiquiatras façam a prescrição de Cannabis medicinal a crianças com epilepsias refratárias ao tratamento convencional.
Segundo o relatório do setor, essas especialidades respondem por apenas um terço das prescrições. O restante se divide entre clínicos gerais, geriatras, ortopedistas, além de uma parcela que omitiu nos pedidos de autorização a especialidade.
Procurado pela Folha de S.Paulo, o CFM não respondeu aos questionamentos sobre o fato de os médicos estarem prescrevendo Cannabis fora da chancela do conselho e se há planos de expandir as indicações dos produtos para outras doenças.
Segundo médicos prescritores, durante a pandemia houve aumento dos casos de ansiedade, depressão e dor crônica, e a procura pela Cannabis medicinal para esses fins cresceu muito entre o público adulto.
O psiquiatra Mauro Aranha, ex-presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), diz que a experiência clínica com o canabidiol tem se mostrado positiva para alguns quadros de ansiedade e sintomas depressivos, para quais os tratamentos convencionais não funcionam a contento.
“Não há trabalhos científicos mais apurados [duplo cego e randomizados] que atestem esse benefício, mas como é uma droga que não tem riscos significativos, por que não tentar? Temos autorização [de importação] da Anvisa para isso”, diz. A formulação autorizada para esse fim é de canabidiol com até 0,2% de THC (Tetrahidrocanabidiol, substância com efeito psicoativo) .
O clínico-geral José Roberto Lazzarini afirma que o canabidiol, por ter ação neuroprotetora e anti-inflamatória, tem funcionado muito bem na tríade dor crônica, ansiedade e problemas de sono, além de casos de doenças Alzheimer e Parkinson. Não há fortes evidências para essas indicações.
“Os idosos sofrem desses sintomas. No Alzheimer e Parkinson, a Cannabis não altera a evolução da doença, mas melhora muito a qualidade de vida e o bem-estar. Eles começam a dormir melhor, diminui a agitação, ansiedade.”
A jornalista Adília Belotti, 67, foi uma das que aderiram ao uso do canabidiol para aliviar a dor que sentia devido à artrose que tem nos dois joelhos. “Mesmo assim, sempre tive uma vida ativa, sempre gostei muito de caminhar. Mas nos primeiros meses da pandemia parei tudo, não saía de casa. No quarto, deu uma pane nos joelhos, não conseguia mais caminhar. Entrei num looping infinito de dor, corticoide e medo”, diz ela.
Medo porque, devido a um problema anterior no fêmur, uma necrose asséptica, foi orientada a não usar corticoide. Em outubro passado, ela começou a usar o canabidiol por sugestão do clínico-geral.
Segundo Tarso Araújo, o estado da evidência da Cannabis varia muito de acordo com a indicação e com o tempo. “As pesquisas estão a todo o vapor. Todos os anos estão saindo pesquisas fase 3 [mais robustas], estudos de revisão. Existem diferentes graus de evidência científica, os médicos podem trabalhar com qualquer grau.”
Araújo diz que acontece muito de o médico prescrever a Cannabis para doenças que ainda não têm um forte grau de evidência, mas que a experiência clínica se mostra favorável.
A geriatra Maisa Kairalla, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), afirma que tem sido grande a pressão dos pacientes e das empresas de Cannabis para a prescrição. “Para o uso em idosos, nos faltam evidência. As pessoas estão usando off label, muitas vezes associam a Cannabis à medicação alopática para demência, por exemplo.”
Segundo ela, essa associação pode trazer riscos de queda aos idosos, por exemplo. “Dependendo da concentração, pode ser um psicotrópico. Eu não sou contra, desde que tenha evidências.”
CRESCE JUDICIALIZAÇÃO EM SP
Ao mesmo tempo que o mercado de Cannabis medicinal cresce, a judicialização no SUS por esses produtos também está em alta. Em estados como Paraná e o Rio Grande do Sul, eles já aparecem entre os mais demandados.
Em São Paulo, levantamento da Secretaria de Estado da Saúde mostra que até meados de novembro foram 154 ações judiciais determinando que o governo paulista ofereça esses produtos. Em 2019, foram 122 demandas e, no ano passado todo, 158. Por ano, a média de gastos públicos foi de R$ 4 milhões.
A maioria dessas ações pede tratamentos para epilepsia, autismo infantil, transtornos globais do desenvolvimento, paralisia cerebral, doença de Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla, depressão grave, artrites reumatoides, enxaqueca, entre outras.
Segundo a secretaria, além de não existir comprovação de segurança e eficácia ou especificações em bula para uso para muitos desses produtos, os gastos impactam o orçamento da saúde pública, privilegiando direitos individuais em detrimento das políticas públicas estabelecidas no SUS.
“Obrigam o Estado a fornecer produtos sem registro na Anvisa, delimitação de dose de segurança, evidência de eficácia, indicação terapêutica ou controle clínico do uso.”
Em 2019, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que ações referentes a produtos sem registro na Anvisa deveriam ser judicializadas exclusivamente contra a União. Mas, desde então, 355 ações foram distribuídas ao Estado de São Paulo, gerando gastos de R$ 456,9 mil em três anos.
Segundo a juíza Ana Carolina Morozowski, da 3ª Vara Federal de Curitiba (PR), a judicialização da Cannabis deve aumentar ainda mais devido a recentes decisões judiciais que entenderam que, caso haja autorização da Anvisa para a importação do canabidiol, tanto o SUS quanto as operadoras de saúde têm que custeá-lo.
Morozowski reforça que as evidências para o uso da Cannabis são muito fracas para a maioria das indicações clínicas. “Talvez um dia ainda se comprove que ela tem benefícios para muitas patologias, que é maravilhosa mesmo, mas, para hoje, a única evidência científica forte é para epilepsia refratária. Eu sou zero conservadora, mas existe um viés ideológico por trás disso. Defender a Cannabis para muitas coisas que não tem evidência, é como defender a cloroquina.” Fonte: Mixvale.
A juíza citada profere uma pérola ao se autodeclarar zero conservadora. Declara existir viés ideológico por traz da defesa da cannabis, que equipara à cloroquina. Já foi mais do que comprovada a cloroquina como ineficaz. Ao contrário, os estudos sobre a cannabis, provam sua eficácia. E atesto: maconha é ineficaz para zero conservadores. Só espere não precisar de maconha um dia... e esperar por conservadores se tornarem progressistas é muito difícil, pois é ideológica conservadora, infelizmente, a postura de dita juíza.
domingo, 21 de novembro de 2021
Brasil autoriza uso de medicamento derivado de maconha importado da Colômbia
Brasil. Incluiu Cannabis sativa (maconha) em sua lista de plantas medicinais em 2017.
21 de Noviembre de 2021 - As autoridades sanitárias
brasileiras autorizaram a importação da Colômbia de um medicamento
à base de canabidiol, um dos princípios ativos da maconha, que é
prescrito para os casos de epilepsia e que pode ser vendido
exclusivamente em farmácias e mediante receita médica.
A
autorização para a comercialização e uso do medicamento no Brasil
está prevista em resolução da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa, órgão regulador) publicada no Diário Oficial
da União.
O medicamento, solução para uso oral à base
de canabidiol (CBD), é o quarto com esse princípio ativo de uso
autorizado no Brasil.
O produto autorizado tem
concentração de 50 miligramas por mililitro com até 0,2% de
tetrahidrocanabidiol (THC) e deverá ser importado já embalado e
pronto para distribuição exclusiva em farmácias e drogarias, de
acordo com a resolução.
Os interessados só podem
solicitá-lo com prescrição específica e restrita "quando já
se esgotaram as demais opções terapêuticas disponíveis no mercado
brasileiro", esclareceu o órgão.
Segundo a
autoridade sanitária, a licença para importar o medicamento tem
prazo inicial de 24 meses e a sua prescrição e utilização ficarão
a cargo do médico prescritor, que terá de avisar ao doente que o
produto é à base de canabidiol.
A Anvisa aprovou a
regulamentação dos produtos à base de cannabis em dezembro de 2019
e até agora havia autorizado apenas o uso de outros três
medicamentos com esse princípio ativo no país.
Os
brasileiros com doenças tratadas com esses medicamentos só podem
importá-los, pois sua comercialização e produção ainda são
proibidas no país.
Em janeiro do ano passado, diante do
aumento da demanda por esses medicamentos e das dificuldades de
acesso relatadas pelos pacientes, a Anvisa flexibilizou as regras de
seu uso e os limitou à prescrição médica, para não prejudicar os
tratamentos.
Medicamentos que utilizam princípios ativos
da maconha, como canabidiol ou tetrahidrocanabidiol (THC), são
recomendados no Brasil para tratamentos de doenças como epilepsia,
esclerose múltipla, autismo, dor crônica e Parkinson. Original em
espanhol, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Laprensagrafica.
“A medicina canabinoide é uma revolução”, diz a psiquiatra Ana Hounie
Maconha medicinal pode ser empregada com sucesso no tratamento de demências, hipertensão e outras doenças
21/11/2021 - A psiquiatra Ana Gabriela Hounie tem doutorado e pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Também é especialista em Síndrome de Tourette e transtorno obsessivo compulsivo. O efeito devastador dessas doenças a levou a se interessar, na década de 1990, pela utilização da Cannabis sativa como método terapêutico. No entanto, teve que esperar até 2015, quando a prescrição da maconha medicinal foi liberada pela Anvisa. De lá para cá, já atendeu a mais de 400 pacientes que fazem uso desse tipo de medicação, mas não parou por aí. Diante dos resultados positivos, começou a dar cursos para outros médicos se tornarem prescritores – cerca de 500 até agora, segundo sua estimativa.
“A medicina canabinoide tem um amplo espectro de utilização em patologias neurodegenerativas, como demências, Parkinson, esclerose múltipla ou paralisia supranuclear progressiva. Apesar disso, a medicina tradicional só segue o que é publicado em periódicos científicos ou foi aprovado pelo FDA (Food and Drug Administration, o equivalente à Anvisa nos EUA). Ainda há poucos estudos publicados e nenhum interesse por parte da indústria farmacêutica, porque seu objetivo é sintetizar novas drogas e ganhar milhões com a patente, mas as famílias testemunham as mudanças dos pacientes: pessoas com demência que voltam a reconhecer os filhos e a se alimentar sozinhos. É uma revolução”, afirma, antecipando que está finalizando, juntamente com 100 colegas, entre médicos e outros profissionais, um tratado sobre a Cannabis medicinal, livro que será lançado em breve.
A psiquiatra Ana Gabriela Hounie: “a medicina canabinoide tem um amplo espectro de utilização em patologias neurodegenerativas, como demências, Parkinson e esclerose múltipla” — Foto: Divulgação
E como a maconha se torna um medicamento tão promissor? Nosso cérebro tem receptores (CB1 e CB2) que são estimulados por canabinoides que, por serem produzidos pelo organismo, são chamados de endocanabinoides, responsáveis por uma extensa lista de funções, incluindo ansiedade e humor. A maconha, por sua vez, tem centenas de compostos químicos, entre eles o CBD (canabidiol) e o THC (tetrahidrocanabinol) – mais recentemente, outros começaram a ser estudados, como o canabigerol. Tais compostos são fitocanabinoides, isto é, também são canabinoides e, por este motivo, conseguem estimular os receptores humanos com eficiência. Resumindo: podemos nos valer dos medicamentos derivados da maconha para reparar nosso circuito interno.
“O organismo sofre ataques contínuos que vão se acumulando e o CBD é anti-inflamatório. O mecanismo da Doença de Alzheimer é o de uma neuroinflamação, e o THC consegue dissolver placas amiloides que vão se depositando, restabelecendo a comunicação neuronal. Eles abaixam a pressão, diminuem a resistência à insulina, melhoram a função da tireoide, ou seja, levam à desprescrição de medicamentos como antihipertenstivos e metforminas”, explicou a psiquiatra, acrescentando que foi somente nos anos de 1990 que a ciência passou a descrever o sistema endocanabinoide. Nos EUA, o medicamento dronabinol, produzido à base de THC, era receitado para pacientes oncológicos, submetidos à quimioterapia, ou com HIV, para estimular o apetite. Ao ser usado em casas de repouso em idosos portadores de demência com dificuldades para se alimentar, o resultado foi duplamente positivo: melhorou o apetite e diminuiu a agressividade dos doentes. Hoje há quase 60 milhões de pessoas com demência no mundo e esse número deve triplicar até 2050. Está na hora de espanar o mofo das ideias. Fonte: G1 Globo.
Por que os pesquisadores estão recorrendo à música como um possível tratamento para derrame cerebral, lesões cerebrais e até mesmo Parkinson
November 21, 2021 - Brighton (Reino Unido): Você provavelmente não percebe quando está ouvindo sua música favorita, mas a música tem um efeito incrivelmente poderoso no cérebro humano.
Cantar, tocar um instrumento ou ouvir música
demonstrou ativar várias áreas do cérebro que controlam a fala, o
movimento e a cognição, a memória e a emoção, muitas vezes, tudo
ao mesmo tempo. Surpreendentemente, a pesquisa também sugere que a
música pode aumentar fisicamente a massa cerebral, o que poderia
ajudar o cérebro a se reparar.
Mais intrigante é o
impacto que a música pode ter, mesmo nos casos em que o cérebro
pode não estar funcionando como deveria. Por exemplo, estudos
mostram que para pessoas com Alzheimer, a música muitas vezes pode
desencadear uma reação, ajudando os pacientes a acessar memórias
que antes eram perdidas. Também há evidências de pacientes que
sofreram danos cerebrais e perderam a capacidade de falar que ainda
conseguem cantar quando a música é tocada.
Dado o
poderoso efeito que a música tem no cérebro, os pesquisadores estão
investigando se ela pode ser usada para tratar muitas condições
neurológicas diferentes, como acidente vascular cerebral, doença de
Parkinson ou lesão cerebral. Um desses tratamentos atualmente sendo
investigado para uso é a musicoterapia neurológica.
A
musicoterapia neurológica funciona um pouco como a fisioterapia ou a
fonoaudiologia, pois visa ajudar os pacientes a controlar os sintomas
e a funcionar melhor em sua vida diária. As sessões de terapia usam
exercícios musicais ou rítmicos para ajudar os pacientes a
recuperar as habilidades funcionais. Por exemplo, pacientes que
reaprendem a andar após um acidente ou trauma podem caminhar ao
ritmo da música durante uma sessão de terapia.
Falando,
caminhando, pensando
Até agora, esse tipo de terapia tem se
mostrado promissor em ajudar os sobreviventes de derrame a recuperar
a linguagem, melhorar a caminhada e os movimentos físicos melhor do
que outras terapias convencionais.
Os pesquisadores também
investigaram se a musicoterapia neurológica pode tratar outros
distúrbios do movimento, como a doença de Parkinson. A maioria dos
estudos nesta área tem usado uma técnica chamada exercícios de
arrastamento rítmico, que usa a capacidade do cérebro de
sincronizar inconscientemente com uma batida, como ter que caminhar a
uma velocidade específica da música ou batida.
Em
comparação com a terapia sem música, a musicoterapia neurológica
demonstrou melhorar a caminhada e reduzir os momentos de congelamento
(uma incapacidade temporária e involuntária de se mover) em
pacientes com Parkinson.
Estudos também investigaram se
este tipo de terapia pode tratar problemas cognitivos em pessoas que
sofreram lesão cerebral traumática ou têm doença de
Huntington.
Para esses tipos de condições, a
musicoterapia neurológica se concentra na ativação e estimulação
de áreas do cérebro que podem ter sido danificadas, como o córtex
pré-frontal, uma área do cérebro responsável pelo planejamento,
tomada de decisão, resolução de problemas e autocontrole. Isso
pode envolver a alternância do paciente entre tocar dois tipos de
instrumentos musicais quando ouve uma mudança na música que está
tocando (como o andamento se tornando mais rápido ou mais
lento).
Um estudo de pesquisa descobriu que esses tipos de
atividades melhoram a concentração e a atenção de pacientes com
lesão cerebral traumática. Isso, por sua vez, teve um impacto
positivo em seu bem-estar e diminuiu os sentimentos de depressão ou
ansiedade.
Música e o cérebro
Pensa-se que a razão
pela qual a musicoterapia neurológica funciona é porque a música
pode ativar e simular muitas partes diferentes do cérebro
simultaneamente. Para pacientes com doenças neurológicas, muitas
vezes são as conexões no cérebro que estão causando os problemas,
ao invés de uma área específica em si.
Pesquisas
mostram que a música pode formar novas conexões no cérebro de
maneira única. Ouvir música também melhora a reparação dos
neurônios melhor do que outras atividades, como ouvir um audiolivro,
o que pode significar que o cérebro funciona melhor e constrói
novas conexões.
Acredita-se que a música também tenha
efeitos duradouros no cérebro. Tanto é verdade que o cérebro de um
músico está realmente melhor conectado do que as pessoas que nunca
tocaram música. Isso pode ser importante para pessoas com problemas
neurológicos, já que a música pode ajudar a reparar conexões
danificadas ao longo do tempo.
Essa ativação de
múltiplas áreas do cérebro pode ser a razão pela qual a
musicoterapia neurológica é mais bem-sucedida do que outras
terapias padrão sozinhas. Dado que muitas condições neurológicas
afetam as conexões no cérebro, a capacidade da música de ativar
várias áreas simultaneamente pode ajudar a contornar essas conexões
problemáticas e construir novas, permitindo que as pessoas superem
certos sintomas, ou gerenciem-nos melhor.
Embora mais pesquisas ainda precisem ser feitas antes que a musicoterapia neurológica seja amplamente usada nos sistemas de saúde, os primeiros resultados dos estudos mostram o quanto essa terapia pode ser promissora. A pesquisa também está em andamento para ver se ele pode ser usado para ajudar pessoas com doenças relacionadas à idade, como demência ou Alzheimer. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: EastMojo. Veja também aqui: Por qué los investigadores están recurriendo a la música como posible tratamiento para los accidentes cerebrovasculares, las lesiones cerebrales e incluso el Parkinson.
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
A estimulação cerebral bilateral profunda é o procedimento a ser superado para a doença de Parkinson avançada: uma análise de limiar meta-analítica e econômica para ultrassom focalizado
Neuroimunidade e disbiose intestinal geram dor induzida pela doença de Parkinson
18 November 2021 | A doença de Parkinson (DP) é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, afetando 1–2% da população com 65 anos ou mais. Além disso, sintomas não motores, como dor e desregulação gastrointestinal, também são comuns na DP. Essas deficiências podem resultar de uma desregulação no eixo intestino-cérebro que altera a imunidade e o estado inflamatório e, subsequentemente, leva à neurodegeneração. Há cada vez mais evidências ligando a disbiose intestinal à gravidade dos sintomas motores da DP, bem como às hipersensibilidades somatossensoriais. Ao todo, essas características interdependentes destacam a urgência de revisar as ligações entre o início dos sintomas não motores da DP e a imunidade intestinal e se tais interações conduzem a progressão da DP. Esta revisão irá lançar luz sobre a neuro-imunidade mal-adaptada no contexto da disbiose intestinal e irá postular que tais interações deletérias levam a hipersensibilidade à dor induzida por DP.
Dor
A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a uma lesão real ou potencial (1). Fisiologicamente, a dor funciona como um mecanismo de proteção, alertando o hospedeiro para o perigo ambiental. A sensação resulta da integração de sistemas neurobiológicos complexos que detectam, integram e coordenam respostas protetoras a estímulos nocivos que ameaçam a homeostase e a sobrevivência do hospedeiro (2).
Os nociceptores expressam vários receptores de canais iônicos especializados em responder a ameaças representadas por patógenos, alérgenos e poluentes. A nocicepção é então iniciada ao sentir esses estímulos nocivos por neurônios de primeira ordem que, uma vez ativados por seus ligantes cognatos, permitem o influxo de cátions (Na +, Ca2 +) levando à geração de um potencial de ação. Esses sinais elétricos são então propagados através do comprimento de pequenas fibras C amielínicas ou Aδ mielinizadas até a medula espinhal, onde fazem sinapses com neurônios de segunda ordem (3). Esses sinais elétricos são então modulados - amplificados ou embotados - por células imunológicas locais ou neurônios descendentes.
As vias descendentes originam-se de estruturas supraespinhais, como a medula ventromedial rostral (RVM), o tegmento pontomesencefálico dorsolateral e a substância cinzenta periaquedutal (PAG). As vias descendentes inibem a dor ao liberar monoaminas, como dopamina, norepinefrina e serotonina no corno dorsal. Além disso, os opioides endógenos exercem inibição descendente da nocicepção (4).
Uma vez modulado na medula espinhal, o sinal nociceptivo é processado na região supraespinhal e reconhecido como dor. O sistema de dor lateral compreende o trato espinotalâmico, que se projeta através do tálamo lateral e em direção às áreas corticais sensoriais, e está principalmente envolvido no processamento da discriminação sensorial, localização e intensidade da dor. Em contraste, o sistema de dor medial processa os aspectos motivacionais-afetivos e cognitivo-avaliativos da dor (por exemplo, desagrado, sofrimento) e se projeta através dos núcleos talâmicos mediais em direção ao córtex cingulado anterior (5).
Dor crônica
A dor crônica afeta aproximadamente 20% da população geral e indivíduos de qualquer idade. Tem um impacto negativo na qualidade de vida do paciente e também está associado a distúrbios do humor e do sono. É considerado o principal sintoma debilitante de uma variedade de doenças, que vão do câncer à esclerose múltipla (6–8). Enquanto a dor aguda tem um propósito fisiológico, a dor crônica raramente se resolve e permanece resistente ao tratamento farmacológico (9). Essa dor pode ser percebida de forma mais intensa, um fenômeno conhecido como hiperalgesia, ou pode ser gerada por estímulos não nocivos, uma condição conhecida como alodinia.
A dor crônica resulta de estímulos persistentes e repetidos que podem levar à sensibilização periférica e / ou central dos neurônios nociceptores. Especificamente, a sensibilização central é caracterizada pela hiperexcitabilidade persistente dos circuitos do sistema nervoso central (SNC) desencadeada por atividade neuronal excessiva resultante de inflamação do tecido periférico ou lesão neuropática. A sensibilização central pode resultar de i) modificações dos receptores glutamatérgicos; ii) a regulação positiva de proteínas envolvidas na manutenção da força sináptica; iii) germinação do neurônio Aβ; iv) diminuição do controle inibitório por interneurônios GABAérgicos; ev) expressão aumentada do canal de íon ativador ou receptores de neuropeptídeo (10).
Secundárias às ações das citocinas pró-inflamatórias liberadas pela microglia e astrócitos, essas modificações aumentam a atividade sináptica entre os neurônios de primeira e segunda ordem, alterando as propriedades biofísicas dos receptores de canais iônicos detectores de perigo e promovendo o tráfego desses receptores para a membrana sináptica. Funcionalmente, a sensibilização é refletida por uma potencialização de longo prazo da transmissão sináptica entre os neurônios sensoriais primários e de segunda ordem, tornando o SNC hipersensível a entradas normais (ou anteriormente inócuas). Clinicamente, esse nível mais alto de excitabilidade mantém a dor crônica (10–12). (...)
Conclusão
Junto com a constipação, a hipersensibilidade sensorial precede o início dos sintomas motores na DP. Estas alterações fisiológicas são acompanhadas por disbiose intestinal, alteração da imunidade periférica e central e aumento do conteúdo local (isto é, intestino) e sistêmico de citocinas, bem como aumento da barreira intestinal-cérebro e permeabilidade BBB. Postulamos que a disbiose intestinal leva à inflamação sistêmica, que leva à hipersensibilidade sensorial (Figura 4). Por meio de loops pró-inflamatórios locais, esses neurônios nociceptores hipersensibilizados provavelmente amplificam as respostas imunológicas e aceleram a neurodegeneração central. Aliviar a constipação, resgatar a microbiota por meio de transplante de matéria fecal, bloquear a atividade dos leucócitos e a ação das citocinas nos neurônios usando anticorpos direcionados e limitar a hiperpermeabilidade do intestino e BBB, todos constituem formas potenciais de prevenir interações neuroimunes e micróbio-neurônio e subsequente hipersensibilidade à dor. Novos estudos devem investigar como os neurônios nociceptores aumentam a atividade, modulando, por sua vez, a disbiose e a neurodegeneração central. Caso a dor constitua um impulsionador precoce da fisiopatologia da DP, monitorar e aliviar esse sintoma pode constituir um novo biomarcador e alvo terapêutico para retardar a progressão da DP.
Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Neuro-Immunity and Gut Dysbiosis Drive Parkinson’s Disease-Induced Pain.
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
FDA aprova cirurgia por onda sonora para aliviar os sintomas de Parkinson
17/11/2021 - A Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, anunciou a aprovação de uma espécie de cirurgia não incisiva, realizada com ondas sonoras, para tratar alguns sintomas avançados do Parkinson.
A autorização saiu depois que a agência analisou testes da Escola de Medicina da Universidade da Virgínia que mostraram o sucesso do tratamento. A cirurgia em questão usa um aparelho de ultrassom focalizado para tratar problemas de mobilidade, rigidez e movimentos involuntários conhecidos como discinesias.
A aprovação do novo tratamento foi considerada uma vitória, pois os tratamentos envolviam o uso de medicamentos que não surtiam efeito em muitos pacientes ou cirurgias cerebrais extremamente invasivas.
O uso de ultrassom não requer incisões no crânio, o dispositivo concentra as ondas sonoras dentro do cérebro para interromper circuitos cerebrais defeituosos. Os médicos realizam o procedimento com o auxílio da ressonância magnética para garantir que as alterações reflitam em um bom resultado.
O FDA aprova a cirurgia por ondas sonoras para aliviar os sintomas de Parkinson. Imagem: Jne Valokuvaus / Shutterstock
"Embora este procedimento não forneça uma cura para a doença de Parkinson, agora existe uma opção menos invasiva para pacientes que sofrem de discinesia induzida por drogas ou déficits motores graves", disse o neurocirurgião Jeff Elias, encarregado de testar o novo dispositivo.
"Esta aprovação do FDA para palidotomia por ultrassom focalizado permite mais opções de tratamento se os medicamentos se tornarem ineficazes ou causarem efeitos colaterais incapacitantes", acrescentou o médico.
Elias afirmou ainda que o procedimento ainda se encontra numa fase inicial, mas destacou que a experiência e os avanços tecnológicos vão aumentar ainda mais a segurança e eficácia do tratamento. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Olhar Digital.
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Mobilização em defesa da Cannabis Medicinal ocorrerá em Brasília
"Nosso objetivo é abastecer o parlamento com informações técnico-científicas para que eles preparados para votar o PL 399/2015 que regulamenta a Cannabis para fins medicinais e o cânhamo industrial" diz Manuela Borges, uma das organizadoras do evento
Manuela Borges, Jornalista do portal Informacann e uma das organizadoras do movimento, diz que a mobilização é uma forma de reunir pacientes, associações, ativistas, apoiadores da causa e legisladores como o Dep. João Carlos Bacelar (Pode-BA), Dep. Paulo Texeira (PT-SP), Dep. Alex Manente (líder do Cidadania na Câmara) e Leandro Grass (Dep. Distrital pela REDE), que já confirmaram presença no evento.
Segundo Manuela, a ideia é fazer um mutirão de conscientização sobre o uso terapêutico da planta em mais de 30 diferentes patologias, além de desmistificar ideias e preconceitos em torno do tema.
“Ainda estamos mobilizando parceiros do cânhamo industrial para que façam contas dos produtos feitos da fibra da Cannabis aos parlamentares que ainda desconhecem o assunto. Nosso objetivo é abastecer o parlamento com informações técnico-científicas para que eles recolhidos preparados para votar o PL 399/2015 que regulamenta a Cannabis para fins medicinais e o cânhamo industrial”, reforça a jornalista.
Para ela, seria uma honra contar com a participação de todos os envolvidos na causa, ajudando assim a democratizar o acesso a informação em diferentes frentes de atuação. Fonte: Sechat.
EMA (Agência Europeia de Medicamentos) diz não (de novo) a Nouryant (nome comercial Nourianz) para a doença de Parkinson
November 16, 2021 - EMA (European Medicines Agency) Says No (Again) to Nouryant (tradename Nourianz) for Parkinson's Disease.
A istradefilina, um antagonista seletivo do receptor de adenosina A2A, é aprovado nos Estados Unidos (nome comercial Nourianz) como tratamento complementar para levodopa / carbidopa em adultos com DP apresentando episódios "off".
Qual é a expectativa de vida das pessoas com Parkinson?
March 29, 2021 - A doença de Parkinson é uma doença progressiva do sistema nervoso. Afeta os movimentos e a capacidade mental de uma pessoa, com os sintomas piorando com o tempo.
Hoje, a maioria das pessoas com
doença de Parkinson viverá tanto ou quase tanto quanto aqueles sem
a doença. Medicamentos e outros tratamentos podem ajudar a tornar os
sintomas administráveis e melhorar a qualidade de vida de uma
pessoa.
Neste artigo, discutimos a expectativa de vida de
alguém com Parkinson, bem como os estágios da doença e as
complicações potenciais.
A maioria das pessoas com doença de Parkinson tem uma expectativa de vida normal ou quase normal.
Medicamentos e
tratamentos modernos significam que as pessoas podem controlar seus
sintomas e reduzir a ocorrência ou gravidade de complicações, que
de outra forma poderiam ser fatais.
Vários fatores podem
influenciar a expectativa de vida de um indivíduo, incluindo o tipo
de doença de Parkinson, a idade de início e o acesso de uma pessoa
aos cuidados de saúde.
Um estudo de 2018 na revista
Neurology indica que a sobrevivência entre aqueles com doença de
Parkinson é altamente dependente do tipo e das características do
distúrbio.
Os pesquisadores relatam que aqueles com
doença de Parkinson e função cognitiva normal parecem ter "uma
expectativa de vida bastante normal."
Pesquisas
envolvendo mais de 12.000 pessoas indicam que a doença de Parkinson
pode reduzir a expectativa de vida se uma pessoa receber um
diagnóstico antes dos 70 anos.
Um estudo de 2015 com 206
participantes descobriu que a etnia era um fator importante, com
pessoas não brancas - incluindo negros e asiáticos - tendo um risco
aumentado de morte precoce.
Em seu artigo, os autores
sugerem que esse achado reflete diferenças socioculturais e
econômicas, que podem impedir que algumas pessoas tenham acesso a
atendimento médico especializado.
É fatal?
A doença
de Parkinson em si não é fatal. No entanto, embora as pessoas não
morram de doença de Parkinson, elas podem morrer de complicações
da doença.
A doença pode colocar o corpo sob estresse, o
que aumenta a probabilidade de as pessoas desenvolverem infecções
graves e fatais.
Por exemplo, pesquisas sobre a morte de
219 pessoas com doença de Parkinson idiopática relataram que 45%
desses indivíduos pareciam ter morrido de pneumonia. Idiopática
significa que a doença não teve uma causa clara ou conhecida.
A
American Parkinson Disease Association também cita as quedas como
uma causa comum de morte. Pessoas com Parkinson têm maior
probabilidade do que outras de cair e se machucar. Quedas graves e
complicações decorrentes de cirurgia para tratar as lesões podem
ser fatais.
Estágios de Parkinson e expectativa de
vida
Existem cinco estágios da doença de Parkinson:
Estágio
1
Durante este estágio, os sintomas são leves e não afetam o
funcionamento do dia-a-dia ou a expectativa de vida. Os primeiros
sinais da doença podem incluir tremores ou sacudidelas e mudanças
na postura, no andar e nas expressões faciais.
Saiba mais
sobre os primeiros sinais da doença de Parkinson.
Estágio
2
Os sintomas do estágio 2 são moderados e tornam-se mais
perceptíveis do que os do estágio 1. Eles podem começar a afetar a
vida diária e as tarefas, mas é improvável que afetem a
expectativa de vida. Os sintomas nesta fase incluem:
dificuldade
em caminhar
rigidez muscular
mudanças perceptíveis na
postura
dificuldades de fala
A progressão para este
estágio pode levar meses ou anos.
Estágio 3
Nesse
estágio, as pessoas têm maior dificuldade de equilíbrio e
movimento. Eles ainda são independentes, mas as tarefas diárias
podem ser desafiadoras. As quedas são mais comuns quando as pessoas
atingem o estágio 3.
Embora os sintomas no estágio 3
ainda não afetem a expectativa de vida, uma queda grave pode causar
lesões e outras complicações.
Estágio 4
Os
sintomas do estágio 4 são graves e limitantes, e as pessoas neste
estágio são incapazes de viver sozinhas devido a questões de
segurança. Embora possam conseguir ficar de pé sem ajuda, eles
precisarão de ajuda para se mover e realizar outras
tarefas.
Complicações que surgem no estágio 4,
particularmente aquelas resultantes do aumento do risco de queda,
podem afetar a qualidade de vida de uma pessoa.
Estágio
5
Os sintomas neste estágio avançado são debilitantes. Uma
pessoa pode não conseguir ficar em pé ou andar e pode precisar de
uma cadeira de rodas. Aqueles no estágio 5 requerem assistência em
todos os momentos e para todas as atividades.
Alucinações
e delírios são comuns e afetam de 20 a 40% das pessoas com a
doença. Esse número aumenta com a progressão da doença.
No
estágio 5, as pessoas podem estar mais sujeitas a lesões e
infecções, que podem causar complicações ou ser fatais. No
entanto, a maioria das pessoas ainda terá uma expectativa de vida
normal ou quase normal.
Opções de tratamento para cada estágio
Não há cura para a doença de Parkinson, mas os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária. Mudanças no estilo de vida também podem ajudar, especialmente nos estágios iniciais.
Estágio 1
Os tratamentos no estágio 1 podem incluir fisioterapia para melhorar o equilíbrio e tratar a rigidez muscular. O exercício regular também pode ser importante para melhorar a força, flexibilidade e equilíbrio.
Comer uma dieta balanceada pode reduzir alguns dos sintomas do Parkinson que podem se apresentar no estágio 1 ou nos estágios posteriores. Por exemplo, beber muita água e comer fibras suficientes pode reduzir a constipação.
Outros nutrientes que uma dieta balanceada inclui, como gorduras ômega-3 e magnésio, podem impulsionar a cognição, ajudar com a ansiedade e muito mais.
Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos, mas apenas se os benefícios nesta fase superarem os potenciais efeitos colaterais. Um exemplo é a amantadina (Gocovri), que fornece alívio de curto prazo dos sintomas leves de Parkinson em estágio inicial.
Estágio 2
Os exercícios e a fisioterapia ainda podem ser benéficos neste estágio. Também pode ser útil para uma pessoa trabalhar com um fonoaudiólogo para tratar de problemas de fala.
Aqueles que estão tendo dificuldade em realizar as tarefas diárias podem se beneficiar do trabalho com um terapeuta ocupacional. Este tipo de terapia ajuda as pessoas a aprenderem novas maneiras de realizar tarefas como comer, vestir-se e movimentar-se.
Certos medicamentos podem ajudar a minimizar problemas de movimento e tremores. As opções incluem:
Carbidopa-levodopa (Sinemet): Este medicamento está disponível na forma oral ou inalada e é o medicamento mais eficaz para Parkinson. O corpo converte esta droga na molécula neurotransmissora dopamina no cérebro para compensar os baixos níveis de dopamina que ocorrem no Parkinson.
Agonistas da dopamina: imitam os efeitos da dopamina e incluem pramipexol (Mirapex), ropinirol (Requip) e rotigotina (Neupro).
Inibidores da MAO-B: incluem rasagilina (Azilect), safinamida (Xadago) e selegilina (Eldepryl). Eles interrompem a degradação da dopamina no cérebro.
Outros medicamentos: medicamentos como os inibidores da catecol-O-metiltransferase (COMT) previnem a degradação da dopamina, enquanto os anticolinérgicos podem tratar tremores e a amantadina pode ajudar a controlar os efeitos colaterais da carbidopa-levodopa.
Algumas pessoas com Parkinson podem desejar usar terapias alternativas para controlar o estresse e a ansiedade e melhorar o bem-estar geral. Isso pode incluir:
ioga
tai chi
meditação
massagem terapêutica
terapia musical
Arte terapia
Estágio 3
Os tratamentos e remédios dos estágios iniciais ainda podem ser benéficos para aqueles no estágio 3. Eles incluem:
exercício
uma dieta balanceada
fisioterapia
terapia da fala-linguagem
terapia ocupacional
medicamentos
Terapias alternativas
Conforme a doença progride, os benefícios de alguns medicamentos, como a carbidopa-levodopa, podem diminuir.
Estágios 4 e 5
Nos estágios avançados de Parkinson, alguns tratamentos podem se tornar menos eficazes. No entanto, se eles fornecerem até mesmo pequenos benefícios, pode valer a pena continuar com eles.
Em alguns casos, os médicos podem alterar a administração de alguns medicamentos. Por exemplo, aqueles com Parkinson mais avançado podem receber uma infusão de carbidopa-levodopa em vez de uma dose oral. A infusão contínua mantém os níveis sanguíneos dos medicamentos constantes.
Nessas fases, as pessoas podem ser submetidas a procedimentos cirúrgicos, como estimulação cerebral profunda (DBS). O DBS envolve o implante de eletrodos no cérebro para emitir pulsos elétricos que ajudam a reduzir os sintomas.
Resumo
A doença de Parkinson não é fatal, pois a condição em si não causa a morte.
No entanto, algumas complicações que surgem do Parkinson, incluindo infecções e quedas, podem ser fatais.
Os tratamentos e as mudanças no estilo de vida podem ajudar as pessoas a controlar os sintomas e reduzir o risco de complicações.
É importante lembrar que, devido aos modernos tratamentos e serviços de saúde, a maioria das pessoas que vivem com a doença de Parkinson agora vive tanto ou quase tanto quanto aqueles sem essa condição. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: Medical News Today.