Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Algumas verdades submersas acerca do dbs
Primeiramente informo que em virtude da situação da bateria de meu neuroestimulador Medtronic Activa PC, com voltagem que entendo baixa (2,74 volts), em que pese o monitor do doente não apresentar nenhuma mensagem padrão de fim de vida da bateria, seja ERI (Elective Replacement Indicator) ou EOS (End Of Service), o sentimento que tenho é de que o mesmo não atua mais profilaticamente, está morto. Tenho todos os sintomas clássicos acrecidos da impossibilidade de caminhar quando no “off” da medicação.
Segundo o médico, e as orientações do fabricante do gerador de pulsos (gpi), o mesmo só pode ser trocado quando a voltagem baixar de 2,4 volts. Mesmo não tendo chegado a este liminar, como não atua, tive que aumentar a dosagem de l-dopa (Prolopa 200 + 50 mg), 3 metades diárias para 6 ou 7 conforme o dia, e hoje, para tentar diminuir esta dosagem passei a tomar Stalevo 100 / 25 / 200 mg. Minha urina já está escura, efeito do Stalevo.
Questiono o critério dos 2,4 volts. No meu caso onde utilizo parâmetros de estimulação do tipo “interleaving”, no qual um campo eletrostático sobre o núcleo subtalâmico do lado direito do cérebro, é gerado pela superposição de dois campos. A voltagem atual, mesmo que acima do limite mínimo, não estimula adequadamente. Com isto não alivia os clássicos sintomas do parkinson. Creio que este critério da voltagem deva ser revisto caso a caso, mais ainda a considerar quando da programação “interleaving”. Este tipo de programação 'é adequado aos casos em que há pequenos deslocamento dos eletrodos em relação aos alvos.
Afora este aspecto, ainda tenho como obstáculo o meu plano de saúde privado (Unimed Porto Alegre) que sondada informalmente, parece não querer conceder o neuroestimulador Activa RC (recarregável), cuja troca se dá a cada 9 anos aproximadamente, e é cerca de 30% mais caro, em substituição ao modelo atual (troca a cada 4 anos aproximadamente). Do ponto de vista econômico, numa simples e prosaica análise atuarial, observa-se haver prejuízo na adoção do modelo não recarregável, que é mais barato. Mas eles parecem querer gastar mais nas duas ou três trocas a serem efetuadas com o descartável durante o período de vida útil de 9 anos do gerador recarregável. Vá entender?
Entrar na justiça implica em pressões subliminares por parte da Unimed contra o médico conveniado. Ou seja, estou bem arrumado.
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