June 6, 2023 - Parkinson’s Risk Estimation Using Digital Diagnosis Codes and Treatments
Objetivo: atualização nos dispositivos de “Deep Brain Stimulation” aplicáveis ao parkinson. Abordamos critérios de elegibilidade (devo ou não devo fazer? qual a época adequada?) e inovações como DBS adaptativo (aDBS). Atenção: a partir de maio/20 fui impedido arbitrariamente de compartilhar postagens com o facebook. Com isto este presente blog substituirá o doencadeparkinson PONTO blogspot.com, abrangendo a doença de forma geral.
quarta-feira, 7 de junho de 2023
Estimativa de risco de Parkinson usando códigos de diagnóstico e tratamentos digitais
Progesterona pode ser usada no combate ao Parkinson
Jun 6 2023 - A progesterona demonstrou em um estudo ter um efeito protetor nas células nervosas do intestino. Essas descobertas aumentam as esperanças de que o hormônio possa ser usado na luta contra a doença de Parkinson.
As
células nervosas do trato gastrointestinal se comunicam com as do
cérebro e da medula espinhal. Isso sugere que o sistema nervoso do
trato digestivo pode influenciar os processos no cérebro que levam
ao Parkinson. Paula Neufeld e Lennart Stegemann, doutorandos em
medicina no Departamento de Citologia da Faculdade de Medicina da
Ruhr University Bochum, na Alemanha, foram os primeiros a detectar
receptores de progesterona nas células nervosas do trato
gastrointestinal e mostraram que a progesterona protege as células.
Suas descobertas abrem perspectivas para o desenvolvimento de novas
abordagens terapêuticas neuroprotetoras para combater doenças como
Parkinson e Alzheimer. O estudo foi publicado na revista Cells em 21
de abril de 2023.
O segundo cérebro
O sistema nervoso
entérico (SNE) é uma rede complexa que se estende ao longo de todo
o trato gastrointestinal. É composto por cerca de 100 milhões de
células nervosas, controla autonomamente os processos digestivos e é
muitas vezes referido como o segundo cérebro dos humanos. Mas sua
função é muito mais do que a digestão: pesquisas recentes
mostraram que o SNE se comunica intimamente com o sistema nervoso
central (SNC), ou seja, o cérebro e a medula espinhal.
A
comunicação entre o SNE e o SNC está atualmente associada à
patogênese de várias doenças neurológicas, como a doença de
Parkinson e a doença de Alzheimer, além da depressão”.
Professor
Carsten Theiβ, Chefe do Departamento de Citologia da Ruhr University
Bochum
O eixo intestino-cérebro não é uma via de mão
única; ambos os sistemas nervosos influenciam-se mutuamente.
A
dieta de uma pessoa tem um impacto direto no microbioma intestinal,
que por sua vez interage com o SNE. Estudos mostram que a composição
do microbioma também pode afetar o SNC por meio do eixo
intestino-cérebro, especialmente por meio do nervo vago, e promover
doenças como o Parkinson. Uma dieta balanceada pode, portanto, não
apenas contribuir para a preservação das células nervosas no
intestino, mas também pode retardar a doença de Parkinson por
muitos anos ou até evitá-la completamente.
O efeito protetor
da progesterona
Os estudantes de doutorado em medicina Paula
Neufeld e Lennart Stegemann demonstraram agora com sucesso um efeito
protetor do hormônio esteróide natural progesterona nas células
nervosas do SNE. Em uma série de experimentos, a dupla cultivou
células nervosas do SNE durante várias semanas e as tratou com uma
toxina celular para simular condições nocivas semelhantes à doença
de Parkinson. Eles descobriram que as células nervosas que foram
tratadas adicionalmente com progesterona morreram significativamente
com menos frequência do que as células não tratadas.
Paula
Neufeld destaca a importância de sua descoberta: "Nossa
pesquisa fornece informações importantes para completar nosso
conhecimento básico sobre o papel dos receptores de progesterona no
sistema nervoso entérico. Isso abre caminhos completamente novos
para o estudo dos mecanismos neuroprotetores de ação da
progesterona dentro e fora do trato intestinal”. Lennart Stegemann
acrescenta que "este estudo poderia abrir caminho para novas
abordagens terapêuticas baseadas em hormônios esteróides. Também
há esperança de que as abordagens terapêuticas baseadas em
esteróides possam ajudar a desacelerar ou mesmo interromper doenças
neurodegenerativas".
Parceiros de cooperação
O
artigo é o resultado da colaboração e pesquisa translacional bem
estabelecida entre o Departamento de Citologia liderado pelo
Professor Carsten Theiβ no Ruhr University Bochum Medical Campus e o
Professor Matthias Vorgerd, consultor sênior da Clinic for Neurology
no BG University Hospital Bergmannsheil em Bochum. Original em
inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: News Medical.
Como a Inteligência Artificial pode estimular novos tratamentos
Os pacientes com essa doença enfrentam, entre outras, complicações relacionadas à fala; é aí que entra a IA
6/6/2023 - A doença de Parkinson é um dos principais desafios da medicina. Relaciona-se ao sistema nervoso, é progressiva, afeta o movimento e é neurodegenerativa.
Os pacientes com essa condição enfrentam, entre outros problemas, várias complicações relacionadas à fala, incluindo disartria (perda ou dificuldade de articular palavras devido a problemas nos músculos que ajudam a falar) e distúrbios de linguagem.
Por isso, a ciência continua em busca de respostas para diagnosticar rapidamente e permitir um tratamento precoce da doença.
Com essa expectativa, a Inteligência Artificial (IA) entre em campo. Um grupo de pesquisadores avaliou características de fala entre pacientes com Parkinson.
A tecnologia de Processamento de Linguagem Natural (NLP) é um ramo da IA, que se concentra em permitir que os computadores entendam e interpretem grandes quantidades de dados da linguagem humana, utilizando modelos estatísticos para identificar padrões.
Como os pacientes com Parkinson sofrem com inúmeros problemas relacionados à fala, incluindo produção e uso prejudicado da linguagem, o grupo usou a PNL para analisar diferenças detectáveis em padrões com base em 37 características, usando textos artesanais.
A análise concluiu que os pacientes usaram menos nomes comuns e próprios e menos conectores de texto. Por outro lado, eles utilizaram uma porcentagem maior de verbos por frase.
Katsunori Yokoi, diretor do estudo e pesquisador da Escola de Medicina da Universidade de Nagoya, no Japão, disse: “Quando solicitado a falar sobre seu dia pela manhã, uma paciente com Parkinson pode dizer algo como o seguinte, por exemplo: ‘Acordei às 4h50. Achei um pouco cedo, mas levantei. Levei cerca de meia hora para ir ao banheiro. Então, me lavei e me vesti por volta das 5h30. Meu marido fez o café da manhã. Tomei café da manhã após às 6. Depois, escovei os dentes e me preparei para sair’”.
Yokoi prosseguiu: “Enquanto alguém no grupo de controle saudável pode dizer algo assim: ‘Bem, de manhã, acordei às 6 horas, me vesti e, sim, lavei o rosto. Então, alimentei meu gato e meu cachorro. Minha filha fez uma refeição, mas eu disse a ela que não podia comer e, hum, eu bebi um pouco de água’”.
O pesquisador, reunindo as informações dos dois casos, concluiu: “Apesar de serem exemplos que criamos de conversas que refletem as características de pessoas com Parkinson versus pessoas que não têm a doença, o que se pode notar é que a duração total é semelhante. No entanto, aqueles que lidam com a doença falam em frases mais curtas do que os indivíduos do grupo de controle, resultando em mais verbos na análise de aprendizado de máquina. O público saudável também usa mais conectores, como ‘bom’ ou ‘hum’, para encadear frases”.
De acordo com o diretor do estudo, o aspecto mais promissor da pesquisa é que a equipe realizou o trabalho em pacientes que ainda não apresentavam um grau avançado de comprometimento cognitivo relacionado ao Parkinson. Portanto, suas descobertas oferecem um meio potencial de detecção precoce para distinguir pacientes com a doença.
“Nossos resultados sugerem que, mesmo na ausência de comprometimento cognitivo, as conversas dos pacientes com a patologia diferiam das de pessoas saudáveis”, destacou Masahisa Katsuno, outro diretor do estudo.
“Quando tentamos identificar pacientes doentes ou controles saudáveis, com base nessas mudanças na conversa, conseguimos identificar os primeiros com mais de 80% de precisão. Este resultado sugere a possibilidade de uma análise de linguagem usando processamento natural para diagnosticar a doença de Parkinson”, acrescentou Katsuno.
Patologia é frequente e está relacionada à idade
A doença de Parkinson é considerada uma das patologias neurodegenerativas mais frequentes, relacionada com a idade. Afeta 1% das pessoas maiores de 60 anos e 0,3% da população em geral, segundo informações da Escola de Medicina da Universidade do Texas (EUA).
O estudo foi liderado por Masahisa Katsuno e Katsunori Yokoi, da Escola de Medicina da Universidade de Nagoya, em colaboração com a Aichi Prefectural University e a Toyohashi University of Technology no Japão. Também participaram da investigação Yurie Iribe, Norihide Kitaoka, Maki Sato e Akihiro Hori. Os resultados do estudo foram publicados na revista Parkinsonism & Related Disorders, de acordo com o site Infobae. Fonte: Revista Forum.
terça-feira, 6 de junho de 2023
Diagnosticado com doença de Parkinson, Michael J. Fox cai em evento
6 jun 2023 - O ator, de 61 anos, esteve no Centro de Congressos da Pensilvânia, na Filadélfia, quando tropeçou e caiu no sofá.
Diagnosticado com doença de Parkinson, Michael J. Fox cai em evento
Michael J. Fox pregou, intencionalmente, um susto a todos os que estavam presentes no Centro de Congressos da Pensilvânia, na Filadélfia, para falar de 'Back to the Future' ('De Volta Para o Futuro').
O ator, de 61 anos, que foi diagnosticado com a doença de Parkinson em 1991 (quando tinha 29 anos), estava a subir ao palco quando tropeçou e caiu no sofá.
Felizmente, tudo acabou bem e sem ninguém se magoar, tendo conseguido estar ao lado dos colegas de elenco Christopher Lloyd e Tom Wilson.
Veja o vídeo abaixo:
Michael J. Fox sofre uma queda feia enquanto sofre da doença de Parkinson na Filadélfia, PA
Este encontro aconteceu semanas depois de o ator ter confessado no 'CBS Sunday Morning' que a batalha contra a doença de Parkinson se tornou "mais difícil". "Cada dia é mais difícil", desabafou no final de abril, recorda o Page Six. "Mas é mesmo assim", acrescentou. Fonte: Sapo.
Veja também:
05 JUNHO 2023 - SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ator Michael J. Fox deu um susto nos fãs da franquia "De Volta Para o Futuro", durante um evento neste domingo (4), nos Estados Unidos. Ao entrar no palco do Centro de Convenções da Pensilvânia, na Filadélfia, o artista tropeçou e caiu em um sofá colocado no espaço para que ele respondesse perguntas sobre a série de filmes ao lado de Christopher Lloyd e Tom Wilson. As imagens foram divulgadas pelo site PageSix.
O artista, que está com 61 anos, foi diagnosticado com Parkinson em 1991, aos 29 anos. No dia 30 de abril, Fox já havia informado, em entrevista ao CBS Sunday Morning, o quanto estava "mais difícil" a batalha contra a doença.
Na mesma entrevista ao programa norte-americano, ele relatou que quebrou os braços, uma mão e alguns ossos por quedas. "[Cair] é um grande assassino com Parkinson", afirmou Fox. "Assim como quedas, comida e pneumonia são outras coisas sutis que 'pegam' as pessoas. Você não morre de Parkinson. Você morre com Parkinson."
No último dia 12 de maio, a Apple TV+ lançou o documentário "Still: A Michael J. Fox Movie", que narra sua história por meio de entrevistas, assim como a luta contra o Parkinson. Fonte: Sapo.
Mantido veto parcial à política de atenção integral à pessoa com doença de Parkinson
05/06/2023 - Projeto Parkinson
Projeto cria política de atenção a pessoas com Parkinson
Na sessão ordinária desta segunda-feira (05/06), a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou veto parcial ao projeto de lei de autoria do vereador Alvoni Medina (Republicanos), que institui a política de atenção integral à pessoa com doença de Parkinson no município de Porto Alegre.
O veto parcial refere-se ao inciso V do art. 2º, em que consta que a política instituída pela Lei terá como um dos objetivos "garantir o direito à medicação e às demais formas de tratamento que visem a minimizar efeitos, de modo a não limitar a qualidade de vida do parkinsoniano". De acordo com a justificativa do Executivo, é papel da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a definição dos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Sistema Único de Saúde (SUS), portanto, não há como ser garantido por Lei Municipal, incorrendo em vício de iniciativa em relação à competência da União.
O outro ponto do veto parcial refere-se ao inciso VI do art. 3º do projeto, que determina a "qualificação e ampliação da rede de profissionais e de unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que realizam o atendimento ao parkinsoniano"; e ao o inciso IX do art. 3º, que prevê a "implantação de espaços destinados à prestação de atendimento especializado e multidisciplinar". Segundo a justificativa, pode-se depreender da proposição legislativa que haverá geração de custo ao Poder Executivo Municipal em decorrência da aplicação dos dispositivos elencados. Isto posto, verifica-se que o texto do referido projeto de lei não se ocupa de definir fontes específicas de despesa, mas, tão somente, remete de forma genérica que as despesas orçamentárias decorrentes da execução da política de atenção integral à pessoa com doença de Parkinson deverão correr por conta de dotações orçamentárias próprias.
Ainda conforme o texto do veto parcial, tal imposição ao município, caso sancionada, acabaria por ferir o princípio da separação dos Poderes (independência e harmonia entre Poderes), o qual veda a imposição, por parte de um Poder, a condutas específicas a serem realizadas por outro Poder. Fonte: Camarapoa.
É o velho jogo do empurra.
Entendo, que paralelamente ao veto do executivo, além da independência e harmonia entre poderes, "seja vedado impositivamente, que as pessoas tenham parkinson (sic)", pois não há como evitar ou prevenir, no máximo cuidados paliativos. Enfim, estamos largados à própria sorte.
Prefeito Sebastião: que o senhor não venha a sofrer deste mal!
segunda-feira, 5 de junho de 2023
Exoesqueleto testado por Mara Gabrilli será usado em São Paulo
Equipamento permite às pessoas com paralisia ficarem de pé e se moverem
04/06/2023 - A Rede Lucy Montoro, centro público de referência em atendimento a pessoas com deficiência e doenças incapacitantes, vai começar a utilizar o exoesqueleto testado nos Estados Unidos pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). A máquina permite às pessoas com paralisia ficarem de pé e se moverem multidirecionalmente com braços livres.
Segundo a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, que gere a rede de atendimento, foram adquiridas duas unidades pelo valor de 200 mil dólares (cerca de R$ 1 milhão), que devem estar disponíveis a partir de julho.
No mês passado, o governo paulista firmou parceria, por meio da Rede Lucy Montoro com a empresa francesa Wandercraft, que produz o equipamento, para pesquisa científica e tecnológica com exoesqueletos robóticos. O acordo vai permitir o desenvolvimento de estudos e avaliações do uso da tecnologia para auxiliar a movimentação de pacientes em reabilitação.
– Imagine: a pessoa vai vir para cá para ter a experiência de caminhar novamente. Ela estará trabalhando o corpo que vai começar a funcionar melhor, trabalhando o cérebro e a autoestima – afirmou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), no evento em que anunciou a aquisição, na comemoração dos 15 anos de funcionamento da Rede Lucy Montoro.
Com o equipamento, pacientes com paraplegia ou em processo de reabilitação após acidente vascular cerebral (AVC) poderão se movimentar com auxílio de robô acoplado ao corpo. Conforme o governo, o exoesqueleto tem um sistema que controla o centro de gravidade do usuário para oferecer mais equilíbrio e pode ser programado de acordo com os objetivos, como sentar, levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir e descer degraus.
– Essa busca de devolver a condição de marcha para pessoas com lesões medulares, com AVC, com Parkinson, com paralisia cerebral é muito antiga. E agora esses equipamentos vêm surgindo como alternativa – afirmou Linamara Rizzo Battistella, presidente do conselho diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo ela, no início da parceria, o robô será destinado, especialmente, ao treinamento de pacientes com lesão medular, Parkinson e AVC na Rede Lucy Montoro.
– Não é que eu tiro o indivíduo da lesão e já coloco no robô, ele precisa passar por um grande processo de readequação física. É o estágio final, a coroação.
Segundo a médica, uma das vantagens do equipamento em relação a outros que já existem no mercado é a capacidade de ser adaptado para diferentes perfis de pacientes. Ele é mais leve e se adapta a diferentes alturas e pesos.
Diferentemente do Atalante, os exoesqueletos que existem hoje no Brasil não são modulares, por isso, não podem ser ajustados para todos os tipos de pacientes. Pelo alto custo, ficam restritos a centros especializados e focados nos trabalhos de reabilitação, que não é contínuo.
Mara Gabrilli testou o exoesqueleto em abril
A senadora conheceu o exoesqueleto, chamado Atalante, em viagem para os Estados Unidos. Na ocasião, demonstrou otimismo em trazer a tecnologia ao Brasil. Em vídeo publicado nas redes sociais, ela apareceu testando a novidade.
Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento – escreveu.
A máquina foi desenvolvida pela startup francesa Wandercraf. Ela funciona como um exoesqueleto robótico, isto é, um esqueleto artificial que é utilizado externamente, colado ao corpo da pessoa, para dar suporte e permitir que ela consiga reproduzir movimentos. A principal inovação é que ele dispensa o uso de andadores: tem um sistema de controle de equilíbrio que permite maior estabilidade.
Mara Gabrilli testou o equipamento Foto: Reprodução/Vídeo do Instagram
Mara Gabrilli, de 55 anos, é tetraplégica desde 1994, quando sofreu um acidente de carro. Ficou conhecida por defender os direitos das pessoas com deficiência e dar visibilidade a esse grupo. Fonte: Pleno News. Veja mais aqui: Mara Gabrilli sobre exoesqueleto: '1ª vez que ando com tanta autonomia'.