Imbé, 29 de abril, 2a feira, de 2024.
Chove aos cântaros lá fora. Hoje completo 68 anos e em março de 1998, aos 42 anos, recebi o diagnóstico de Parkinson. São 26 anos com os sintomas variando e a cada dia que passa se agravando. Atualmente os que mais estão incomodando são a dificuldade para caminhar, a apraxia de abertura dos olhos, a bradicinesia, a hipotensão ortostática e a disartria. Uso os termos difíceis para dourar as pílulas do meu coquetel, sejam de antidepressivo, agonista dopaminérgico, memantina ou fludrocortisona.
Apesar disso tenho caido no chão repetitivamente, estando com as pernas machucadas..., enfim, estou perdendo a batalha, apesar de tentar resistir, bravamente penso eu. Em janeiro assumi o antidepressivo, que tem me feito bem, afinal reduziu um pouco a apatia.
O maior problema é o futuro, obscuro, ante a perspectiva de tratamentos, a curto e médio prazos mais eficazes no tratamento objetivo do Parkinson, que o eliminem ou tornem mais lenta sua evolução. Mas vamos tentando viver um dia depois do outro da melhor maneira possivel, mesmo que seja aos trancos e barrancos.
É a velha história: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
E viva a M_C_NH_! Minha "táuba" de salvação, se não física, que seja pelo menos mental...
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