domingo, 26 de fevereiro de 2017

Parkinson’s 360: Looking Ahead with Parkinson’s Disease

Assista aos seguintes vídeos:

Looking Ahead with Parkinson’s Disease (Lisette, 79);
Paving a Path with Parkinson’s Disease (Jimmy, 40);
Getting to Know Parkinson’s Disease (Michael, 43).
(Todos com legendas traduzidas por áudio)

De alto custo, marca-passo estimula cérebro e atenua Parkinson

A cirurgia, que dura quatro horas e custa R$ 150 mil, foi exibida hoje em hospital

25/02/2017 - Telemedicina de estimulação cerebral profunda. O procedimento cirúrgico de alto custo, grande nome e avanço da tecnologia, realizado de forma inédita neste sábado (dia 25) no hospital da Cassems, tem uma simples tradução para Paulina Escobar da Costa, 76 anos.

“O bom é que consigo caminhar bem, não caio mais e consigo pegar o neto no colo. Meu neto mais velho de 12 anos disse que ficava muito triste porque não pegava ele no colo”, diz, com a voz pausada, sobre a cirurgia que amenizou os efeitos do Parkinson. Ela fez o procedimento há três anos.

Hoje, a cirurgia que coloca marca-passo para levar estímulos elétricos ao cérebro é apresentada em telões no auditório do hospital da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. O paciente é um homem de 45 anos. O marca-passo é colocado no tórax, perto da clavícula; enquanto um eletrodo, com espessura de uma agulha e oito centímetros de comprimento, vai no cérebro.

De acordo com o médico neuroclínico Renato Ferraz, a recomendação do procedimento é para paciente que tenha mais de cinco anos da doença. A cirurgia também é indicada quando os efeitos colaterais se sobrepõem ao combate do problema. Contudo, o médico destaca que toda cirurgia tem risco e é preciso analisar caso a caso.

Em média, o procedimento é recomendado para 8% das pessoas diagnosticadas com Parkinson. “À vezes, paciente quer fazer cirurgia e não é recomendado. Sendo melhor manter a medicação” diz o médico.

A cirurgia dura quatro horas e custa R$ 150 mil. Segundo Renato, o procedimento é feito por planos de saúde, particular e quando há ordem judicial para o SUS (Sistema Único de Saúde). A cada cinco ano, a bateria deve ser trocada, ao custo de R$ 70 mil.

A Cassems não oferece o procedimento pelo plano de saúde, mas a estrutura do hospital pode ser utilizada para cirurgia particular. Sobre o procedimento de hoje, o médico afirma que é uma oportunidade para criar vínculo entre neurocirurgiões e clínicos.

“E saberem a possibilidade de tratamento e indicações”. Campo Grande tem 50 neurologistas, sendo, em média, 20 neurocirurgiões. Antes da cirurgia, houve palestra do médico Jony Soares Ramos, que atua em Cuiabá (Mato Grosso).

Melhora – Paulina tem Parkinson há 21 anos. Christiane Escobar, 46 anos, conta que a mãe não tomava banho sozinha, tinha dificuldade de locomoção e para se alimentar. “Além da qualidade de vida, agora só toma um tipo de medicação. Antes, eram três tipos de medicamentos”, diz.

Os principais benefícios são melhora da qualidade de vida, diminuição dos impactos da doença e da medicação, aumento do tempo de efeitos dos medicamentos e melhora dos principais sintomas da doença, como tremores, rigidez e o excesso de movimentos involuntários. O Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. Fonte: Campo Grande News.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Hospital Cassems de Campo Grande transmite cirurgia de Parkinson

Cirurgia será transmitida no auditório da Cassems para 40 médicos

Sexta, 24 de Fevereiro de 2017 - O Hospital Cassems de Campo Grande realizará nesse sábado (25), a primeira cirurgia de Telemedicina de Estimulação Cerebral Profunda – Parkinson no Hospital Cassems de Campo Grande.

A cirurgia será transmitida no auditório do Hospital Cassems para um grupo de 40 médicos e será comandada pelos médicos Luís Henrique Tobaru Kanashiro, Renato Lima Ferraz, Halisson Yoshinorim , Felipe Gauardini e Jony Soares Ramos. A telemedicina trata do uso das modernas tecnologias de informação e telecomunicações para o fornecimento de informação e atenção médica à pacientes e outros profissionais de saúde localizados à distância.

De acordo com o neurocirurgião, Luís Henrique Tobaru Kanashiro, a cirurgia é de alta complexidade e será realizada pela primeira vez no hospital da Cassems de Campo Grande. “O procedimento comtempla alta tecnologia e de grande benefício para os pacientes que possuem Parkinson. A estrutura do hospital Cassems nos permitirá compartilhar esse tipo experiência com os outros especialistas que, normalmente, não estão presentes dentro do centro cirúrgico”, explicou Kanashiro.

O procedimento, que em inglês é conhecido como Deep Brain Stimulation (DBS), consiste na implantação de uma espécie de marca-passo no cérebro. Similar ao aparelho usado em cirurgias cardíacas, a técnica oferece alívio imediato ao paciente a partir de uma estimulação elétrica de alta frequência no cérebro.


​Os principais benefícios são: melhora da qualidade de vida, diminuição dos impactos da doença e da medicação, aumento do tempo de efeitos dos medicamentos e melhora dos principais sintomas da doença, como tremores, rigidez e o excesso de movimentos involuntários. Fonte: Diario Digital.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O que é o "DBS Plus".

Extraído do artigo Fonte, linkado ao final.

O sistema nervoso central - que é composto do cérebro e medula espinhal - é incapaz de se curar após lesão ou doença. No entanto, os nervos periféricos do resto do corpo são capazes de se regenerar.

"Nosso estudo é projetado para testar se tomar uma pequena parte do tecido nervoso periférico e colocá-lo no cérebro seria um prompt para cura nas áreas do sistema nervoso central danificado pelo Parkinson", disse ele.

No DBS Plus, pegam um pequeno pedaço de tecido nervoso do tornozelo do paciente e implantam no cérebro. Como o tecido é do próprio corpo do paciente, não há preocupações com a rejeição e porque o tratamento experimental é aplicado durante um procedimento que foi declarado seguro e eficaz pela Food and Drug Administration (FDA) há quase duas décadas, o DBS Plus é considerado Relativamente seguro, com apenas um mínimo de risco adicional.

Espera-se até depois que um paciente se qualifica para o DBS básico antes de lhes contar sobre o estudo". "Não queremos que os pacientes optem por fazer DBS só porque querem DBS Plus."

A imagem mostra um implante DBS.
Descreve-se uma reconstrução de eletrodos de DBS bihemisféricos que foram colocados cirurgicamente na estrutura alvo mais comum para o tratamento da doença de Parkinson, o núcleo subtalâmico (laranja). Outras estruturas subcorticais incluem o núcleo vermelho (verde), a substância negra (amarelo), o pálido interno (ciano) e externo (azul) eo estriado (vermelho). Um volume de estimulação é modelado pela aplicação de 2V (a uma impedância de 1000Ω) ao segundo contato mais alto do eletrodo esquerdo. As fibras estruturais atravessando este volume são visualizadas e as regiões corticais que conectam com o volume de estimulação são selecionadas a partir de um atlas de marcação anatômica automática e visualizadas. NeuroscienceNews.com imagem é creditada a Andreashorn e é apenas para fins ilustrativos.
Até o momento, 34 pacientes participaram do estudo DBS Plus com resultados encorajadores. Dos 17 pacientes que estão 12 meses fora de seu procedimento, 65 por cento deles mostraram uma melhoria clinicamente importante no desempenho motor como resultado do enxerto.

Van Horne é rápido para apontar que o estudo precisa ser testado em um tamanho de amostra maior em muitos outros centros médicos em todo o país antes que possa ser considerado um tratamento viável. Além disso, ele adverte, enquanto os resultados de 12 meses são promissores, é importante avaliar a eficácia em um prazo mais longo. Mas supondo que tudo vai tão bem como tem até agora, DBS Plus mostra promessa como um meio de retardar o processo da doença.

Adiciona apenas uma fração do custo para a cirurgia DBS que já está coberto pela maioria dos planos de seguro. O DBS Plus não é uma cura para seu Parkinson, mas está encantado por ter um pouco mais de tempo para desfrutar da vida. Fonte: Experimental Treatment for Parkinson’s Symptoms Shows Early Promise.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Impacto da localização de eletrodos de estimulação cerebral profunda nos resultados motores e neurocomportamentais na doença de Parkinson

06/02/2017 - A estimulação cerebral profunda (DBS) do núcleo subtalâmico (STN) representa um tratamento bem estabelecido na doença de Parkinson avançada (PD) para sinais motores, mas ainda é discutido sobre efeitos psiquiátricos. Exploração da relação entre a posição dos contatos do eletrodo ativo e a alteração neuropsicológica e motora após o procedimento STN DBS para DP. Uma coorte de 34 pacientes submetidos à STN DBS foi acompanhada por 6 meses. As avaliações pré-operatória e pós-operatória incluíram avaliação do humor (depressão e mania) e estado motor. Identificou-se a localização de contato ativo em relação à posição na STN (4 grupos: IN significava que os contatos eram IN-IN IN-BORDER, OUT: OUT-OUT ou OUT-BORDER, BORDER-BORDER, IN-OUT: IN-OUT) e comparados com os desfechos clínicos. O STN DBS melhorou significativamente os escores motores e reduziu a medicação dopaminérgica quando comparado com os grupos de referência e ativo: o melhor resultado foi observado com o grupo IN. Aos 3 e 6 meses após a cirurgia, a depressão e os escores maníacos não diferem significativamente em comparação com a linha de base e entre os grupos de eletrodos. Concentrando-se nos domínios dos sintomas e comparados com a linha de base, observou-se uma perda significativa de apetite para o grupo IN em M3 e um aumento significativo no apetite desde a linha de base foi observado em M3 para o grupo OUT. As representações gráficas ilustram que os parâmetros de evolução pós-cirúrgica em M3 ou M6 são variáveis ​​discriminantes muito boas e bem diferenciam todos os grupos líderes. A estimulação da zona incerta pode influenciar o apetite e o ganho de peso. Nossos resultados clínicos parecem apoiar uma terapia de Parkinson personalizada dirigida por DBS, incluindo parâmetros motores e não motores individuais. Original em inglês, tradução Google, revisão Hugo. Fonte: PubPharm.